terraplenando a síria, ganhariam uma base provisória avançada no leste de Síria para atacar o Irã.rodrigo escreveu:A situação síria pode ser mudada em 48 horas de ataques aéreos. Os israelenses querem mesmo é o Irã.
SYRIA
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Re: SYRIA
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Re: SYRIA
O risco é o Irã, percebendo isso, entrar na luta também não apenas fornecendo armas mas também tropas para lutar ao lado dos partidários de Assad contra a invasão israelense. Neste caso os ataques aéreos de Israel teriam pouco efeito, como foi mostrado no Líbano em 2006.Sobrevivente escreveu:Terraplenando a síria, ganhariam uma base provisória avançada no leste de Síria para atacar o Irã.rodrigo escreveu:A situação síria pode ser mudada em 48 horas de ataques aéreos. Os israelenses querem mesmo é o Irã.
A situação aí ficaria explosiva, e muito complicada para Israel. O Irã está perfeitamente preparado para lutar uma longa guerra de desgaste em território Sírio, por anos e anos seguidos e praticamente sem apoio externo se necessário (embora duvido muito que neste caso deixasse de receber algum apoio da Rússia), como já fez antes contra o Iraque. E Israel, está?
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Re: SYRIA
Perfeito Leandro. Você é um dos estrategistas do DB.LeandroGCard escreveu:O risco é o Irã, percebendo isso, entrar na luta também não apenas fornecendo armas mas também tropas para lutar ao lado dos partidários de Assad contra a invasão israelense. Neste caso os ataques aéreos de Israel teriam pouco efeito, como foi mostrado no Líbano em 2006.Sobrevivente escreveu: Terraplenando a síria, ganhariam uma base provisória avançada no leste de Síria para atacar o Irã.
A situação aí ficaria explosiva, e muito complicada para Israel. O Irã está perfeitamente preparado para lutar uma longa guerra de desgaste em território Sírio, por anos e anos seguidos e praticamente sem apoio externo se necessário (embora duvido muito que neste caso deixasse de receber algum apoio da Rússia), como já fez antes contra o Iraque. E Israel, está?
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Re: SYRIA
Mas o Irã está na guerra desde o início, com tropas, equipamentos, inteligência e ponte dos russos. É anunciar o que já acontece hoje.LeandroGCard escreveu:O risco é o Irã, percebendo isso, entrar na luta também não apenas fornecendo armas mas também tropas para lutar ao lado dos partidários de Assad contra a invasão israelense. Neste caso os ataques aéreos de Israel teriam pouco efeito, como foi mostrado no Líbano em 2006.Sobrevivente escreveu: Terraplenando a síria, ganhariam uma base provisória avançada no leste de Síria para atacar o Irã.
A situação aí ficaria explosiva, e muito complicada para Israel. O Irã está perfeitamente preparado para lutar uma longa guerra de desgaste em território Sírio, por anos e anos seguidos e praticamente sem apoio externo se necessário (embora duvido muito que neste caso deixasse de receber algum apoio da Rússia), como já fez antes contra o Iraque. E Israel, está?
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Re: SYRIA
O envolvimento do Irã ainda é relativamente pequeno, não maior do que o das forças estrangeiras apoiadas pela Arábia Saudita por exemplo. No máximo algumas unidades especiais dando orientação à milicianos do Hezbollah. Isto é uma coisa.rodrigo escreveu:Mas o Irã está na guerra desde o início, com tropas, equipamentos, inteligência e ponte dos russos. É anunciar o que já acontece hoje.
Agora, coloque os mais de cem mil soldados da ativa da guarda revolucionária islâmica, com os 300 mil reservistas do Basij como reserva, sem falar nas forças armadas regulares iranianas, todos infiltrados por todo o território sírio e partes do Líbano aplicando as táticas que tão bem desenvolveram com o próprio Hezbolah, isso sem contar com as forças sírias em si. E todo este povo lutando sem quartel, usando unidades pequenas e móveis equipadas com drones e mísseis móveis de vários tipos que o Irã já produz aos montes, e que manteriam a pressão constante sobre as forças israelenses. E se estas recuassem para a fronteira lançariam foguetes de alcance médio contra o próprio território de Israel, forçando as IDF a avançar novamente em território hostil e se meter em escaramuças infindáveis maiores e menores por meses ou anos à fio, drenando as reservas e os recursos israelenses (Israel tem 8 milhões de habitantes para mobilizar, o Irã perto de 10 vezes isso). Um tipo de guerra que o Irã já suportou contra o Iraque, mas que Israel jamais enfrentou.
É o mesmo que já acontece hoje?
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Re: SYRIA
Israel não tem, e nunca teve, interesse nenhum em guerras de atrito ou que se alongassem demais com seus vizinhos, porque sabe que suas reservas e limitações, humanas e material sempre foram poucas e limitadas, e não somente a si.
Para Israel, quanto mais seus vizinhos se ocuparem de matar-se uns aos outros, desvencilhando suas atenções do Estado judeu, mas sem que isso comprometa a estabilidade da região, ou faça prosperar algum governo mais radical anti-judeu, então qualquer solução para o conflito sírio passa necessariamente pela manutenção do equilíbrio de interesses e forças, contra e/ou se muito, neutras em relação a Israel e sua segurança.
Mas isso não será alcançado se Israel por qualquer motivo, além dos de praxe, sair por aí além fronteiras distribuindo bordoadas a esmo em quem bem entender. A dose, em má medida, pode até matar o paciente, ao invés de mantê-lo vivo e respirando.
abs.
Para Israel, quanto mais seus vizinhos se ocuparem de matar-se uns aos outros, desvencilhando suas atenções do Estado judeu, mas sem que isso comprometa a estabilidade da região, ou faça prosperar algum governo mais radical anti-judeu, então qualquer solução para o conflito sírio passa necessariamente pela manutenção do equilíbrio de interesses e forças, contra e/ou se muito, neutras em relação a Israel e sua segurança.
Mas isso não será alcançado se Israel por qualquer motivo, além dos de praxe, sair por aí além fronteiras distribuindo bordoadas a esmo em quem bem entender. A dose, em má medida, pode até matar o paciente, ao invés de mantê-lo vivo e respirando.
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Re: SYRIA
Sem força aérea, pode colocar 1 milhão de iranianos no solo sírio. Já vimos esse filme antes. É só perguntar aos egípcios.Agora, coloque os mais de cem mil soldados da ativa da guarda revolucionária islâmica, com os 300 mil reservistas do Basij como reserva, sem falar nas forças armadas regulares iranianas, todos infiltrados por todo o território sírio e partes do Líbano aplicando as táticas que tão bem desenvolveram com o próprio Hezbolah, isso sem contar com as forças sírias em si. E todo este povo lutando sem quartel, usando unidades pequenas e móveis equipadas com drones e mísseis móveis de vários tipos que o Irã já produz aos montes, e que manteriam a pressão constante sobre as forças israelenses. E se estas recuassem para a fronteira lançariam foguetes de alcance médio contra o próprio território de Israel, forçando as IDF a avançar novamente em território hostil e se meter em escaramuças infindáveis maiores e menores por meses ou anos à fio, drenando as reservas e os recursos israelenses (Israel tem 8 milhões de habitantes para mobilizar, o Irã perto de 10 vezes isso). Um tipo de guerra que o Irã já suportou contra o Iraque, mas que Israel jamais enfrentou.
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Re: SYRIA
Mas os egípcios lutaram uma guerra convencional, na qual os israelenses são excelentes, mesmo embora tenham sofrido muito no Sinai, em 1973.rodrigo escreveu:Sem força aérea, pode colocar 1 milhão de iranianos no solo sírio. Já vimos esse filme antes. É só perguntar aos egípcios.
O que LeandroGCard fala é uma campanha de desgaste, não-convencional. E, nisso, a superioridade aérea, por si só, é incapaz de dar uma resposta. Já vimos esse filme antes. É só perguntar ao Hezbollah, em 2006... (ou aos insurgentes iraquianos, ou aos mujahedeen afegãos, ou ao...)
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Re: SYRIA
Estados artificiais não podem lutar guerras por décadas, são bons no tiro curto, mas a distância a coisa é bem diferente.
A poderosa nação sionista deveria entrar na síria e resolver logo essa questão, o mundo tá por um fio, uma guerra a mais ou a menso nem será percebida no dito mundo civilizado......
Saudações
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Re: SYRIA
Desculpem, mas 100 ou 300 mil comandos, nem os EUA e a Rússia juntos tem essa capacidade. Qualquer escalada da participação iraniana na Síria depende da logística, suprimento de armamento, munição, combustível e transporte do pessoal. Isso tudo é vigiado por satélites, e nem Síria nem Irã tem a mínima capacidade de deter a operação aérea israelense. Sobre o apoio russo, do outro lado da balança tem o apoio norte americano, nada desprezível. O diferencial a favor do governo Assad são as forças convencionais, a possibilidade usar carros de combate, aviões e helicópteros no combate, tanto que a ameaça de decretação da zona de exclusão aérea aterrorizou Assad e obrigou a firme intervenção russa no episódio.
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Re: SYRIA
Concordo. Israel sempre usou sabiamente em seu proveito as dissenções entre seus inimigos que são também inimigos irreconciliáveis entre si...FCarvalho escreveu:Israel não tem, e nunca teve, interesse nenhum em guerras de atrito ou que se alongassem demais com seus vizinhos, porque sabe que suas reservas e limitações, humanas e material sempre foram poucas e limitadas, e não somente a si.
Para Israel, quanto mais seus vizinhos se ocuparem de matar-se uns aos outros, desvencilhando suas atenções do Estado judeu, mas sem que isso comprometa a estabilidade da região, ou faça prosperar algum governo mais radical anti-judeu, então qualquer solução para o conflito sírio passa necessariamente pela manutenção do equilíbrio de interesses e forças, contra e/ou se muito, neutras em relação a Israel e sua segurança.
Mas isso não será alcançado se Israel por qualquer motivo, além dos de praxe, sair por aí além fronteiras distribuindo bordoadas a esmo em quem bem entender. A dose, em má medida, pode até matar o paciente, ao invés de mantê-lo vivo e respirando.
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É só deixar devorarem-se uns aos outros e morrerem de indigestão. Se o mundo árabe fosse realmente unido, a geografia da região seria outra, para o bem ou para o mal...
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Re: SYRIA
Tem um filme bem mais novo, o do Líbano em 2006.rodrigo escreveu:Sem força aérea, pode colocar 1 milhão de iranianos no solo sírio. Já vimos esse filme antes. É só perguntar aos egípcios.
Israel mandou todas as bombas que quis primeiro tentando atingir o próprio Hezbolah e depois, como isso deu em nada, sobre a infra-estrutura do Líbano (aliás, como também ocorreu na Sérvia, onde a OTAN desistiu dos ataques infrutíferos contra as forças sérvias e passou a se concentrar na infra-estrutura). Mas não adiantou nada, os israelenses não apenas tiveram que desistir e recuar como continuaram recebendo foguetes no mesmo ritmo até o momento do cessar fogo. Ao que parece a lição dos egípcios foi aprendida (principalmente o ponto "não brinque de guerra em um deserto plano e sem proteção").
E no cenário de um eventual enfrentamento entre Israel e o Irã em território sírio a opção de Israel passar a atacar a infra-estrutura não adiantaria nada, pois a infra-estrutura a ser atacada seria a do Irã e Israel não tem uma força aérea que possa realmente afetá-la de forma séria, mesmo que consiga fazer alguns estragos. Só uma interferência direta americana poderia mudar o aspecto de um conflito assim (e assim mesmo só se a Rússia não se metesse entregando ao Irã sistemas AAe mais parrudos).
Leandro G. Card
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Re: SYRIA
Os iranianos já mantiveram tropas muito mais numerosas do que isso durante muito mais tempo durante a guerra contra o Iraque, para eles não seria nenhuma novidade. Por isso existem coisas como a guarda revolucionária e as unidades Basij. Não são exatamente comandos, são simplesmente unidades leves de infantaria, que não tem a necessidade de todo o suporte logístico de forças regulares que possuem artilharia, comunicações, defesa AAe, hospitais de campanha e etc... . Seria extremamente difícil para qualquer um impedir que estas forças atravessassem o Iraque e se infiltrassem no território Sírio. Os israelenses até poderiam interceptar um ou outro grupo, mas não múltiplos deslocamentos simultâneos, a única chance seria tentar convencer os iraquianos a impedir sua passagem. Mas é bem provável que muitos iraquianos da maioria sunita acabassem é por se juntar a eles, sem falar nas forças simpáticas à Al Qaida no Iraque (até mesmo algumas das forças que agora lutam contra Assad provavelmente se voltariam contra os israelenses se estes pusessem os pés na Síria).rodrigo escreveu:Desculpem, mas 100 ou 300 mil comandos, nem os EUA e a Rússia juntos tem essa capacidade. Qualquer escalada da participação iraniana na Síria depende da logística, suprimento de armamento, munição, combustível e transporte do pessoal. Isso tudo é vigiado por satélites, e nem Síria nem Irã tem a mínima capacidade de deter a operação aérea israelense. Sobre o apoio russo, do outro lado da balança tem o apoio norte americano, nada desprezível.
Com relação ao apoio das grandes potências, o que ele faria basicamente seria aumentar a chance da duração do conflito se estender. Aí adivinha quem iria ter mais vantagens com isso?
Este é o diferencial de Assad contra os rebeldes sírios, mas estamos discutindo o caso de uma eventual intervenção maciça israelense na Síria. Se isso acontecesse o exército regular sírio de fato viraria alvo fácil, mas todo mundo sabe que em um duelo direto entre Israel e Síria os judeus levariam amplíssima vantagem, nenhuma novidade aqui. Por isso a Síria mantinha suas armas químicas.O diferencial a favor do governo Assad são as forças convencionais, a possibilidade usar carros de combate, aviões e helicópteros no combate, tanto que a ameaça de decretação da zona de exclusão aérea aterrorizou Assad e obrigou a firme intervenção russa no episódio.
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Re: SYRIA
Não sei se vocês perceberam, mas o Assad quase venceu a guerra civil. No meio do caminho o país foi destruído, mas foi um efeito colateral.
O segundo ponto é que já pensaram que Assad não quer estrangeiros em seu território. Não tem motivos para permitir ou pedir 100 mil iranianos na síria. Não ser legal ter uma força estrangeira lutando seu território, mas por serem incontroláveis. E mais simples, rápido e seguro contratar mercenários com apoio de insumos estrangeiros. Exatamente o que o governo de Assad fez com os russos. Nesse contexto, o Hesbollah é muito mais útil.
O terceiro é que Israel tem uma força defensiva. Não tem condições e nem a intenção de invadir ou criar uma grande guerra com os vizinhos. A filosofia deles é brigar, mandar tudo que tem para acabar com a força do atacante para em seguida tomar posição defensiva. Nisso eles sempre foram bons em relação aos vizinhos. Israel é muito pequeno e sem recursos humanos para ocupar ou travar uma guerra de desgaste. Nem sentido teria. Não tem nada a ganhar com isso.
O quarto é que a Síria se tornou uma disputa para a expansão da influencia das monarquias árabes com apoio ocidental. Não são simpáticos a Israel e nem a Turquia. Qualquer um dos dois não por que se meter na Síria. O máximo que farão é seguir a filosofia "não mexam comigo que não mexo com vocês". Por exemplo, a Turquia só estabeleceu um perímetro de segurança quando teve o território ameaça. Nem cogitou atacar de fato a Síria.
Israel fica quieta por que qualquer lado que ganhos não seria simpático. Seria a escolha entre Assad ou uma eventual monarquia árabe. Está última com dinheiro, poder militar e pretensões de potencia regional. Se um dia saírem do controle Israel está no topo da lista de possíveis alvos a serem neutralizados, junto com Irã.
O quinto e mais importante é que o Irã tem uma força militar defensiva com capacidade de suportar ataques diversos de potencias estrangeiras, favorecido pelo tamanho, população e terreno. Os iranianos não tem aliados desde 1979 e sabem que são difíceis de serem atacados. Não tem por que se meterem a fazer operações ofensivas na síria onde seria alvo fácil para defender um governo que nem simpático a eles é. Além de dar corda a possíveis ataque aéreos e intervenção da OTAN em seu território com apoio saudita. O problema deles é a Arabia Saudita que pressiona a OTAN para sufocar o Irã.
O segundo ponto é que já pensaram que Assad não quer estrangeiros em seu território. Não tem motivos para permitir ou pedir 100 mil iranianos na síria. Não ser legal ter uma força estrangeira lutando seu território, mas por serem incontroláveis. E mais simples, rápido e seguro contratar mercenários com apoio de insumos estrangeiros. Exatamente o que o governo de Assad fez com os russos. Nesse contexto, o Hesbollah é muito mais útil.
O terceiro é que Israel tem uma força defensiva. Não tem condições e nem a intenção de invadir ou criar uma grande guerra com os vizinhos. A filosofia deles é brigar, mandar tudo que tem para acabar com a força do atacante para em seguida tomar posição defensiva. Nisso eles sempre foram bons em relação aos vizinhos. Israel é muito pequeno e sem recursos humanos para ocupar ou travar uma guerra de desgaste. Nem sentido teria. Não tem nada a ganhar com isso.
O quarto é que a Síria se tornou uma disputa para a expansão da influencia das monarquias árabes com apoio ocidental. Não são simpáticos a Israel e nem a Turquia. Qualquer um dos dois não por que se meter na Síria. O máximo que farão é seguir a filosofia "não mexam comigo que não mexo com vocês". Por exemplo, a Turquia só estabeleceu um perímetro de segurança quando teve o território ameaça. Nem cogitou atacar de fato a Síria.
Israel fica quieta por que qualquer lado que ganhos não seria simpático. Seria a escolha entre Assad ou uma eventual monarquia árabe. Está última com dinheiro, poder militar e pretensões de potencia regional. Se um dia saírem do controle Israel está no topo da lista de possíveis alvos a serem neutralizados, junto com Irã.
O quinto e mais importante é que o Irã tem uma força militar defensiva com capacidade de suportar ataques diversos de potencias estrangeiras, favorecido pelo tamanho, população e terreno. Os iranianos não tem aliados desde 1979 e sabem que são difíceis de serem atacados. Não tem por que se meterem a fazer operações ofensivas na síria onde seria alvo fácil para defender um governo que nem simpático a eles é. Além de dar corda a possíveis ataque aéreos e intervenção da OTAN em seu território com apoio saudita. O problema deles é a Arabia Saudita que pressiona a OTAN para sufocar o Irã.