ascensão das tensões na Europa
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Re: ascensão das tensões na Europa
Se não me engano, ainda tem tropas da ONU espalhadas por praticamente todo o território da ex-Iuguslávia. E da Otan também. Desde as fronteiras ao norte entre Servia e Croácia, até o sul no Kosovo.
Enfim, o país é um retalho irretratável entre seus habitantes, e não se pode deixar de constatar que a UE ajudou bastante com a sua política equivocada para a região dos bálcãs de apoio incondicional sobre as reivindicações nacionalistas dos diversos povos daquela parte do mundo.
E isto não é apenas uma colcha de retalhos específica, pelo contrário, ela se espalha por todo o leste europeu até as fronteiras russas.
Tem muitas situações mal resolvidas naquela região, desde o fim do império austro-húngaro.
E uma hora desses, essas tensões todas acabam por romper-se em conflitos diretos, como aconteceu com a Iuguslávia.
Mas esperemos que desta vez os europeus tenham aprendido com os erros de sua própria história.
abs.
Enfim, o país é um retalho irretratável entre seus habitantes, e não se pode deixar de constatar que a UE ajudou bastante com a sua política equivocada para a região dos bálcãs de apoio incondicional sobre as reivindicações nacionalistas dos diversos povos daquela parte do mundo.
E isto não é apenas uma colcha de retalhos específica, pelo contrário, ela se espalha por todo o leste europeu até as fronteiras russas.
Tem muitas situações mal resolvidas naquela região, desde o fim do império austro-húngaro.
E uma hora desses, essas tensões todas acabam por romper-se em conflitos diretos, como aconteceu com a Iuguslávia.
Mas esperemos que desta vez os europeus tenham aprendido com os erros de sua própria história.
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Re: ascensão das tensões na Europa
20 de Fevereiro, 2014
DRESDEN RELEMBRA BOMBARDEIO ALIADO DE 1945
Pela primeira vez em anos, cerimônia não foi acompanhada por marchas de neonazistas, que insistem em desviar o sentido da data para fins ideológicos próprios. Corrente humana foram ponto alto da celebração.
Em 13 de fevereiro de 1945, a poucos meses do fim da Segunda Guerra Mundial, a primeira carga de bombas da forças aliadas atingiu Dresdem, capital do estado da Saxônia, no lado leste da Alemanha.
No dia seguinte, o centro da cidade estava em ruínas, com cerca de 25mil mortos.
Desde então, todos os anos as vítimas do bombardeio são recordadas. na cerimônia desta quinta-feira, no cemitério municipal Heidefriedhof, a prefeita Helma Orosz alertou contra o esquecimento.
"Não podemos deixar que apague a lembrança de que as bombas sobre Dresden, como em outros locais do solo alemão, atingiram tanto vítimas inocentes quanto criminosos." Por outro lado, prosseguiu a política democrata-cristã, não se deve esquecer "que foi a Alemanha nazista a força r outros povos e Estados a uma luta de vida ou mostre". Reação contra instrumentalização neonazistas.
Há anos os neonazistas alemães tentam desvirtuar o jubileu para os seus fins ideológicos. No entanto, a manifestação que estava anunciada para esta quinta-feira foi inesperadamente cancelada, e a celebração oficial transcorreu de forma pacífica.
Em contrapartida, a noite anterioir, pela primeira vez em anos, cerca de 200 neonazistas conseguiram realizar uma passeata à tuz de tochas pelo centro histórico de Dresden, sob protestos veementes de cidadãos e adversários políticos. Até então, a marcha vinha sendo impedida.
O governo da Saxônia, Stanislaw Tillic, comentou com rigor os acontecimentos: " A tentativa dos extremistas de direita de instrumentalizar o bombardeio de Dresden e a guerra para os seus fins, apagando a ditadura de terror nacional-socialista, é esquálida e intolerável", afirmou.
"Estamos todos conclamados a nos empenharmos, para além deste dia, pela paz, tolerância e contra o ódio, violência e racismo." Um dos pontos altos da celebração é uma corrente humana no centro da cidade, um gesto também contra a extrema direita.
Todos os anos, às 21h45min, hola do primeiro ataque dos aliados, todos os sinos de Dresden tocam.
http://www.defesanet.com.br/ecos/notici ... o-de-1945/
DRESDEN RELEMBRA BOMBARDEIO ALIADO DE 1945
Pela primeira vez em anos, cerimônia não foi acompanhada por marchas de neonazistas, que insistem em desviar o sentido da data para fins ideológicos próprios. Corrente humana foram ponto alto da celebração.
Em 13 de fevereiro de 1945, a poucos meses do fim da Segunda Guerra Mundial, a primeira carga de bombas da forças aliadas atingiu Dresdem, capital do estado da Saxônia, no lado leste da Alemanha.
No dia seguinte, o centro da cidade estava em ruínas, com cerca de 25mil mortos.
Desde então, todos os anos as vítimas do bombardeio são recordadas. na cerimônia desta quinta-feira, no cemitério municipal Heidefriedhof, a prefeita Helma Orosz alertou contra o esquecimento.
"Não podemos deixar que apague a lembrança de que as bombas sobre Dresden, como em outros locais do solo alemão, atingiram tanto vítimas inocentes quanto criminosos." Por outro lado, prosseguiu a política democrata-cristã, não se deve esquecer "que foi a Alemanha nazista a força r outros povos e Estados a uma luta de vida ou mostre". Reação contra instrumentalização neonazistas.
Há anos os neonazistas alemães tentam desvirtuar o jubileu para os seus fins ideológicos. No entanto, a manifestação que estava anunciada para esta quinta-feira foi inesperadamente cancelada, e a celebração oficial transcorreu de forma pacífica.
Em contrapartida, a noite anterioir, pela primeira vez em anos, cerca de 200 neonazistas conseguiram realizar uma passeata à tuz de tochas pelo centro histórico de Dresden, sob protestos veementes de cidadãos e adversários políticos. Até então, a marcha vinha sendo impedida.
O governo da Saxônia, Stanislaw Tillic, comentou com rigor os acontecimentos: " A tentativa dos extremistas de direita de instrumentalizar o bombardeio de Dresden e a guerra para os seus fins, apagando a ditadura de terror nacional-socialista, é esquálida e intolerável", afirmou.
"Estamos todos conclamados a nos empenharmos, para além deste dia, pela paz, tolerância e contra o ódio, violência e racismo." Um dos pontos altos da celebração é uma corrente humana no centro da cidade, um gesto também contra a extrema direita.
Todos os anos, às 21h45min, hola do primeiro ataque dos aliados, todos os sinos de Dresden tocam.
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Re: ascensão das tensões na Europa
FCarvalho escreveu:
Mas esperemos que desta vez os europeus tenham aprendido com os erros de sua própria história.
abs.
boa piada
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Re: ascensão das tensões na Europa
Na verdade o problema entra proundamente em território russo e provavelmente só acaba na fronteira com o império celestial.E isto não é apenas uma colcha de retalhos específica, pelo contrário, ela se espalha por todo o leste europeu até as fronteiras russas.
Tem muitas situações mal resolvidas naquela região, desde o fim do império austro-húngaro.
A guerra na Chechénia, foi a mais cruel e nojenta das guerras civis dos últimos 50 anos, mas os crimes cometidos foram na maioria ocultados, porque a Europa não queria a dissolução da Rússia.
Ainda hoje os russos brincam com o fato de terem resolvido o problema da Chechénia, matando todos os chechenos que pensavam de forma diferente.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Bem, com relação a isso nada muito diferente do que portugueses e espanhóis fizeram por aqui, e nem ingleses, franceses, holandeses, italianos e alemães, além de austro-húngaros fizeram Europa e mundo afora em seus idos tempos coloniais.pt escreveu:Na verdade o problema entra proundamente em território russo e provavelmente só acaba na fronteira com o império celestial.E isto não é apenas uma colcha de retalhos específica, pelo contrário, ela se espalha por todo o leste europeu até as fronteiras russas.
Tem muitas situações mal resolvidas naquela região, desde o fim do império austro-húngaro.
A guerra na Chechénia, foi a mais cruel e nojenta das guerras civis dos últimos 50 anos, mas os crimes cometidos foram na maioria ocultados, porque a Europa não queria a dissolução da Rússia.
Ainda hoje os russos brincam com o fato de terem resolvido o problema da Chechénia, matando todos os chechenos que pensavam de forma diferente.
Em termos de resolução de problemas, este sempre foi o expediente predileto e mais requisitado de todos os impérios ao longo da história.
Os americanos estão se tornando expert nisso nos últimos 70 anos.
abs.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Deixe-me ser um pouco provocador ...
É diferente do que os impérios e civilizações sul americanas fizeram uns aos outros, porque nesses casos eles chegaram ao mais completo ponto de extreminio, como aconteceu entre outras com a civilização Maia e com a civilização Olmeq.
E nenhuma das civilizações sul americanas tinha tido contato com os europeus até 1492, por isso não podemos acusar os europeus pela extinção dos Maias (como às vezes vemos nestes fórums).
Na América do Sul o que existe hoje, são sociedades europeias. Tipicamente europeias e latinas, com diferenças de pormenor.
Portanto, a violência é uma característica da raça humana, não é apanagio de europeus ou do maldito império dos cowboys raivosos e malvados.
É no entanto verdade que os problemas na Europa, resultam da aglomeração de inumeros ducados, principados, grã-ducados, reinos, em estados modernos desde que começou a expansão europeia.
A leste, na Moscóvia, ocorreu também um processo de expansão colonial que levou a Russia a expandir-se para oriente, enquanto que os países do outro extremo (Portugal, Castela, Inglaterra, Holanda) se expandiam através do mar para ocidente e também para o indico e pacífico.
No centro e leste da Europa tudo chegou a ficar na mão de quatro impérios. Império Otomano, Russo, Austro-hungaro e Alemão.
Desdes impérios, dois foram desmembrados, o Austro-Hungaro e o Otomano. Os outros dois perderam porções consideráveis do seu território. A Alemanha perdeu a sua matriz prussiana (a Prussia hoje está quase toda na Polónia e na Russia), perdeu a Silésia, disse adeus à Alsácia. O império russo perdeu muitos territórios da Finlandia à Ucrânia, mas continua a ser o mais extenso e mais multi-étnico de todos esses grandes impérios da Europa central e de leste.
O problema na Jugoslávia, foi resultado de uma divisão mal feita do império austro-hungaro. O problema na Chechénia, foi resultado do inicio de um processo de tentativa de dissolução da Federação Russa, que os europeus não apoiaram por razões estratégicas.
Cumprimentos
É diferente do que os impérios e civilizações sul americanas fizeram uns aos outros, porque nesses casos eles chegaram ao mais completo ponto de extreminio, como aconteceu entre outras com a civilização Maia e com a civilização Olmeq.
E nenhuma das civilizações sul americanas tinha tido contato com os europeus até 1492, por isso não podemos acusar os europeus pela extinção dos Maias (como às vezes vemos nestes fórums).
Na América do Sul o que existe hoje, são sociedades europeias. Tipicamente europeias e latinas, com diferenças de pormenor.
Portanto, a violência é uma característica da raça humana, não é apanagio de europeus ou do maldito império dos cowboys raivosos e malvados.
É no entanto verdade que os problemas na Europa, resultam da aglomeração de inumeros ducados, principados, grã-ducados, reinos, em estados modernos desde que começou a expansão europeia.
A leste, na Moscóvia, ocorreu também um processo de expansão colonial que levou a Russia a expandir-se para oriente, enquanto que os países do outro extremo (Portugal, Castela, Inglaterra, Holanda) se expandiam através do mar para ocidente e também para o indico e pacífico.
No centro e leste da Europa tudo chegou a ficar na mão de quatro impérios. Império Otomano, Russo, Austro-hungaro e Alemão.
Desdes impérios, dois foram desmembrados, o Austro-Hungaro e o Otomano. Os outros dois perderam porções consideráveis do seu território. A Alemanha perdeu a sua matriz prussiana (a Prussia hoje está quase toda na Polónia e na Russia), perdeu a Silésia, disse adeus à Alsácia. O império russo perdeu muitos territórios da Finlandia à Ucrânia, mas continua a ser o mais extenso e mais multi-étnico de todos esses grandes impérios da Europa central e de leste.
O problema na Jugoslávia, foi resultado de uma divisão mal feita do império austro-hungaro. O problema na Chechénia, foi resultado do inicio de um processo de tentativa de dissolução da Federação Russa, que os europeus não apoiaram por razões estratégicas.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Poucos (títulos de )tópicos foram tão adequados ao momento como este.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: ascensão das tensões na Europa
Gasolina no fogo europeu!
http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_03_ ... cito-0344/
Pandora foi aberta e o que sairá ninguém pode prever, mas certamente não será algo benéfico....
Saudações
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Por favor não deixem nenhum arquiduque visitar a Ucrânia nestes tempos bicudos...já foi provado que dá azar (estamos em 2014, decorridos 100 anos...)pt escreveu:Deixe-me ser um pouco provocador ...
É diferente do que os impérios e civilizações sul americanas fizeram uns aos outros, porque nesses casos eles chegaram ao mais completo ponto de extreminio, como aconteceu entre outras com a civilização Maia e com a civilização Olmeq.
E nenhuma das civilizações sul americanas tinha tido contato com os europeus até 1492, por isso não podemos acusar os europeus pela extinção dos Maias (como às vezes vemos nestes fórums).
Na América do Sul o que existe hoje, são sociedades europeias. Tipicamente europeias e latinas, com diferenças de pormenor.
Portanto, a violência é uma característica da raça humana, não é apanagio de europeus ou do maldito império dos cowboys raivosos e malvados.
É no entanto verdade que os problemas na Europa, resultam da aglomeração de inumeros ducados, principados, grã-ducados, reinos, em estados modernos desde que começou a expansão europeia.
A leste, na Moscóvia, ocorreu também um processo de expansão colonial que levou a Russia a expandir-se para oriente, enquanto que os países do outro extremo (Portugal, Castela, Inglaterra, Holanda) se expandiam através do mar para ocidente e também para o indico e pacífico.
No centro e leste da Europa tudo chegou a ficar na mão de quatro impérios. Império Otomano, Russo, Austro-hungaro e Alemão.
Desdes impérios, dois foram desmembrados, o Austro-Hungaro e o Otomano. Os outros dois perderam porções consideráveis do seu território. A Alemanha perdeu a sua matriz prussiana (a Prussia hoje está quase toda na Polónia e na Russia), perdeu a Silésia, disse adeus à Alsácia. O império russo perdeu muitos territórios da Finlandia à Ucrânia, mas continua a ser o mais extenso e mais multi-étnico de todos esses grandes impérios da Europa central e de leste.
O problema na Jugoslávia, foi resultado de uma divisão mal feita do império austro-hungaro. O problema na Chechénia, foi resultado do inicio de um processo de tentativa de dissolução da Federação Russa, que os europeus não apoiaram por razões estratégicas.
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Re: ascensão das tensões na Europa
É verdadePor favor não deixem nenhum arquiduque visitar a Ucrânia nestes tempos bicudos...já foi provado que dá azar (estamos em 2014, decorridos 100 anos...)
Wingate
Nem tinha pensado nisso.
E na I guerra mundial, os historiadores mais recentes dizem que o que realmente levou à guerra não foram os alemães mas sim por um lado os austriacos e por outro lado os russos.
Os líderes austriacos mentiram ao imperador dando a entender que os alemães apoiariam a Áustria.
Na verdade o Kaiser não queria entrar em guerra nenhuma.
O que levou o Kaiser a entrar na guerra, foi a rapidez com que a Russia decretou a mobilização geral e começou a entregar armas aos soldados.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Se essa moda pega (texto abaixo) a coisa vai desandar... só falta uma super-potência para apoiar.
A bagunça no mundo atual é culpa dos espanhóis, que ao contrário dos portugueses não souberam manter unificados os territórios que conquistaram no novo mundo.
------------------------
O chefe do governo regional da Catalunha está determinado a convocar o referendo sobre a independência da região.
Após mais de um ano de conflito aberto com o governo central de Madrid, o governador Artur Mas fixou, com o apoio da maioria no parlamento regional, a data de 09 de novembro de 2014 para a consulta.
Decidido a defender o projeto no exterior, Artur Mas enviou uma carta aos líderes dos países da União Europeia, na qual defende que a consulta poderia ser organizada de acordo com a Constituição, desde que Madrid mostre alguma vontade política.
O que pensa o presidente da Comissão Europeia:
“Se há um território de um país que pretende sair desse país é um outro Estado. E teria que pedir, se o desejasse, a adesão à União Europeia e outros países teriam que aceitá-lo para que ele seja membro”.
No entanto, o líder do governo espanhol conservador, Mariano Rajoy, respondeu imediatamente de Madrid que o voto é inconstitucional e não deverá acontecer.
A Catalunha, uma das mais ricas das 17 regiões autónomas de Espanha com uma forte cultura linguística entre os seus 7,5 milhões de habitantes, tem manifestado um forte impulso para a independência em grande parte como resultado da crise económica que tem alimentado o ressentimento contra o governo central.
http://pt.euronews.com/2014/01/16/catal ... pendencia/
A bagunça no mundo atual é culpa dos espanhóis, que ao contrário dos portugueses não souberam manter unificados os territórios que conquistaram no novo mundo.
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O chefe do governo regional da Catalunha está determinado a convocar o referendo sobre a independência da região.
Após mais de um ano de conflito aberto com o governo central de Madrid, o governador Artur Mas fixou, com o apoio da maioria no parlamento regional, a data de 09 de novembro de 2014 para a consulta.
Decidido a defender o projeto no exterior, Artur Mas enviou uma carta aos líderes dos países da União Europeia, na qual defende que a consulta poderia ser organizada de acordo com a Constituição, desde que Madrid mostre alguma vontade política.
O que pensa o presidente da Comissão Europeia:
“Se há um território de um país que pretende sair desse país é um outro Estado. E teria que pedir, se o desejasse, a adesão à União Europeia e outros países teriam que aceitá-lo para que ele seja membro”.
No entanto, o líder do governo espanhol conservador, Mariano Rajoy, respondeu imediatamente de Madrid que o voto é inconstitucional e não deverá acontecer.
A Catalunha, uma das mais ricas das 17 regiões autónomas de Espanha com uma forte cultura linguística entre os seus 7,5 milhões de habitantes, tem manifestado um forte impulso para a independência em grande parte como resultado da crise económica que tem alimentado o ressentimento contra o governo central.
http://pt.euronews.com/2014/01/16/catal ... pendencia/
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Re: ascensão das tensões na Europa
Não vai acontecer.
A União Europeia é vilipendiada por toda a gente, mas a verdade é que ninguém quer sair.
Os escoceses estão numa situação mais engraçada, porque se o Reino Unido fizer um referendo a favor de saír da União Europeia, então a Escócia poderia ocupar o lugar.
Ou seja, seria como se a Inglaterra, a Irlanda do Norte e o País de Gales declarassem a independência dos escoceses
Ninguém quer saír da proteção da UE.
Só malucos que gozam das vantagens mas não fazem mais nada que não ser criticar as desvantagens.
Para já, e enquanto a situação não ficar esclarecida, não haverá independências.
Todos os pequenos países percebem que não têm como sobreviver fora do para-chuva da UE e fora do para-chuva da NATO.
A União Europeia é vilipendiada por toda a gente, mas a verdade é que ninguém quer sair.
Os escoceses estão numa situação mais engraçada, porque se o Reino Unido fizer um referendo a favor de saír da União Europeia, então a Escócia poderia ocupar o lugar.
Ou seja, seria como se a Inglaterra, a Irlanda do Norte e o País de Gales declarassem a independência dos escoceses
Ninguém quer saír da proteção da UE.
Só malucos que gozam das vantagens mas não fazem mais nada que não ser criticar as desvantagens.
Para já, e enquanto a situação não ficar esclarecida, não haverá independências.
Todos os pequenos países percebem que não têm como sobreviver fora do para-chuva da UE e fora do para-chuva da NATO.
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Re: ascensão das tensões na Europa
A história sempre dá voltas.
Vamos ver se depois de cem anos os europeus aprenderam com a sua. E nós, com a nossa falta de memória.
abs.
Vamos ver se depois de cem anos os europeus aprenderam com a sua. E nós, com a nossa falta de memória.
abs.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Nos últimos cem anos, não haveria grande coisa para aprender porque não há uma equivalencia.
Hà 100 anos, havia pouco mais que uma duzia de países na Europa. E cinco deles controlavam os outros.
Reino Unido
França
Império Alemão
Império Austro-Hungaro
Império Russo
Suécia
Noruega
Suiça
Espanha
Portugal
Itália
Sérvia
Grécia
Romenia
Dinamarca
Hoje, esses países estão fragmentados. Do Império Austro-hungaro por exemplo surgiram uma quantidade de novos países.
Os países pequenos estavam na dependência dos maiores, mas de uma forma diferente que hoje estão dependentes de um directório europeu.
Hoje, a situação é muito diferente. As democracias europeias ganharam raizes e por muito que critiquemos as democracias, uma população educada tende a entender que não há outra opção.
O problema, é que mesmo uma democracia não funciona bem quando a população está de barriga vazia.
Mas os países que querem independências curiosamente, estão de barriga cheia. A Catalunha é uma região rica dentro da Espanha, os flamengos na Bélgica são mais ricos que os Valões e só os escoceses não estão acima da média, mas estão a pensar no petróleo que têm no mar do norte. Na Itália a Lega-Nord pede a independância da região mais rica do país.
Basicamente, são os mais ricos a dizer que podem viver sozinhos, debaixo do guarda chuva europeu, mas sem ter que pagar impostos aos governos centrais.
Quanto às américas, os problemas que existem nada têm a ver com os problemas europeus.
Há basicamente três culturas na America, originarias da colonização britânica, castelhana e portuguesa.
Não existem fricções entre estes três grupos.
No Brasil, havia a questão do Uruguai, que está encerrada, no norte, a questão do México e da California também não aparenta criar problemas.
Os problemas só podem advir de fricções nacionais entre os países de lingua castelhana.
Seriam por isso uma espécie de guerra civil.
É uma realidade muito diferente. Os conflitos nas américas podem resultar de questões fronteiriças mas não de questões étnicas ou linguísticas.
Hà 100 anos, havia pouco mais que uma duzia de países na Europa. E cinco deles controlavam os outros.
Reino Unido
França
Império Alemão
Império Austro-Hungaro
Império Russo
Suécia
Noruega
Suiça
Espanha
Portugal
Itália
Sérvia
Grécia
Romenia
Dinamarca
Hoje, esses países estão fragmentados. Do Império Austro-hungaro por exemplo surgiram uma quantidade de novos países.
Os países pequenos estavam na dependência dos maiores, mas de uma forma diferente que hoje estão dependentes de um directório europeu.
Hoje, a situação é muito diferente. As democracias europeias ganharam raizes e por muito que critiquemos as democracias, uma população educada tende a entender que não há outra opção.
O problema, é que mesmo uma democracia não funciona bem quando a população está de barriga vazia.
Mas os países que querem independências curiosamente, estão de barriga cheia. A Catalunha é uma região rica dentro da Espanha, os flamengos na Bélgica são mais ricos que os Valões e só os escoceses não estão acima da média, mas estão a pensar no petróleo que têm no mar do norte. Na Itália a Lega-Nord pede a independância da região mais rica do país.
Basicamente, são os mais ricos a dizer que podem viver sozinhos, debaixo do guarda chuva europeu, mas sem ter que pagar impostos aos governos centrais.
Quanto às américas, os problemas que existem nada têm a ver com os problemas europeus.
Há basicamente três culturas na America, originarias da colonização britânica, castelhana e portuguesa.
Não existem fricções entre estes três grupos.
No Brasil, havia a questão do Uruguai, que está encerrada, no norte, a questão do México e da California também não aparenta criar problemas.
Os problemas só podem advir de fricções nacionais entre os países de lingua castelhana.
Seriam por isso uma espécie de guerra civil.
É uma realidade muito diferente. Os conflitos nas américas podem resultar de questões fronteiriças mas não de questões étnicas ou linguísticas.