Ucrânia
Moderador: Conselho de Moderação
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37914
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5727 vezes
- Agradeceram: 3265 vezes
Re: Ucrânia
Pergunta meio despretensiosa: onde está o exército ucraniano desde que essa confusão toda começou?
abs.
abs.
Carpe Diem
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Ucrânia
Em alerta total.
Isto é, contribuindo para manter o país unido e em posições defensivas.
Não tem muito mais do que fazer.
Isto é, contribuindo para manter o país unido e em posições defensivas.
Não tem muito mais do que fazer.
- romeo
- Sênior
- Mensagens: 869
- Registrado em: Ter Fev 12, 2008 12:46 am
- Agradeceu: 55 vezes
- Agradeceram: 81 vezes
Re: Ucrânia
Boa hora para a China tomar posse das contestadas ilhas japonesas no Mar da China.
Aí teriamos a Russia e a China sob sanções; e com isso acontecendo (hipoteticamente) mais um bom passo no sentido de se rasgar o Dolar como moeda internacional.
Enquanto os EUA puderem imprimir a moeda do mundo, continuarão achando-se o dono do planeta.
Como diz o samba :
- " SONHAAAR NÃO CUSTA NAAADA..."
Aí teriamos a Russia e a China sob sanções; e com isso acontecendo (hipoteticamente) mais um bom passo no sentido de se rasgar o Dolar como moeda internacional.
Enquanto os EUA puderem imprimir a moeda do mundo, continuarão achando-se o dono do planeta.
Como diz o samba :
- " SONHAAAR NÃO CUSTA NAAADA..."
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37914
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5727 vezes
- Agradeceram: 3265 vezes
Re: Ucrânia
Mantendo unido como, se não se tem sequer notícias sobre suas movimentações dentro do próprio país? Aparentemente ninguém sabe, ninguém viu o exército ucraniano em lugar nenhum da Ucrânia.Bourne escreveu:Em alerta total.
Isto é, contribuindo para manter o país unido e em posições defensivas.
Não tem muito mais do que fazer.
E se estiver guardando posições defensivas, só se for dentro de seus próprios quartéis. Algo um tanto que problemático, pois o país está prestes a implodir em diversas revoltas regionais, cujas forças policiais e locais de uma forma ou de outra estão comprometidas direta ou indiretamente com os manifestantes, com russos a passear pelas fronteiras e partes do país simplesmente querendo tomar seu próprio rumo... sei não se tais posições defensivas não seriam mais adequadas se estivesses mais à vista de seu povo. Sem que isso queira dizer, obviamente, sair por aí peitando e falando grosso com vizinho ao lado.
Mas, o contrário disso, talvez, possa significar no curto/médio prazo, que o exercito ucraniano não ter sequer um país para defender.
abs.
Carpe Diem
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18734
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1959 vezes
- Agradeceram: 2486 vezes
Re: Ucrânia
O negócio lá vai ficar mais quente...
da AFP
da AFP
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... a-Ucrania/Geopolítica
Carcóvia prepara referendo para se separar da Ucrânia
O governador da região convocou uma reunião extraordinária com os responsáveis pela segurança e pediu que os moradores evitem as reuniões sobre a votação
A tensão aumentou ainda mais no leste da Ucrânia nesta sexta-feira, com o anúncio feito por militantes pró-Rússia da cidade de Carcóvia de que no domingo um referendo também será realizado concomitantemente com o da Crimeia.
Os simpatizantes de Moscou estão no mesmo embalo do "premiê" separatista pró-Rússia da península ucraniana da Crimeia, Serguei Axionov. Ele acaba de convidar lideranças russófonas do leste a organizar referendos nos moldes do que será realizado neste domingo na Crimeia, que tratará da adesão à Rússia.
A petição feita pelo movimento pró-russo de Carcóvia, que anuncia também uma série de reuniões neste sábado nesta cidade, em Lugansk, Donetsk, Mariupol e Odessa, propõe uma votação inspirada na que ocorrerá na Crimeia, com duas opções: maior autonomia ou adesão à Rússia.
Os signatários do documento anunciam a instalação de 100 a 200 urnas em Carcóvia e se propõem também a "assumir o poder" e "pedir a ajuda da Rússia".
A iniciativa preocupou o governador da região, Igor Baluta, que convocou uma reunião extraordinária com os responsáveis pela segurança e lançou um apelo aos moradores para que evitem as reuniões, alertando para "possíveis atos terroristas".
No final da tarde (horário local) o tribunal administrativo de Carcóvia, tomado pelo Conselho Municipal, proibiu a realização das reuniões neste domingo.
Um dos principais líderes da coalizão que está no poder atualmente, o ex-lutador de boxe Vitali Klitschko, pediu para que os serviços de segurança interviessem na organização destes "referendos", chamando a atenção para possíveis provocações russas.
Após a morte de um manifestante na cidade de Donestk nesta quinta-feira, 13, as iniciativas de votação preocupam Kiev. Situada no leste, a proteção da cidade de Donestk já foi garantida pela Rússia, pronta a zelar por seus "cidadãos e compatriotas".
Antes da declaração feita pelo ministério das Relações Exteriores russo, acompanhada de manobras militares na região da fronteira com a Ucrânia, muitos ucranianos se questionam se as demonstrações de poder russas vão se restringir apenas à fronteira com a Crimeia.
A partir de agora, a ameaça se tornou mais clara. Do lado ucraniano, a primeira reação consistiu em fazer o possível para evitar separatistas pró-Rússia e simpatizantes da unidade do país.
Em Donestk, maior cidade industrial do leste - onde um manifestante de 22 anos morreu após ser agredido na noite de quinta-feira durante confrontos entre os dois lados - o prefeito, Olexandre Lukiantchenko, pediu aos moradores que fiquem em casa durante o final de semana.
Apesar de alguns grupos de apoio a Kiev terem reforçado o pedido de Lukiantchenko, outros mantiveram de pé a intenção de manifestar.
O homem mais rico da Ucrânia, Rinat Akhmetov, cujo império industrial tem sede em Donbass - região cuja capital é Donestk - fez um apelo a todos os habitantes da região para que "se abstenham de acertar suas contas nas ruas" e "não cedam às emoções".
"Nós somos a família unida de Donbass e devemos permanecer assim, família unida de Donbass numa Ucrânia unida e inteira", lembrou.
Em Kiev, a oposição parlamentar pró-Rússia propôs uma solução para a crise. O partido da região do presidente destituído Viktor Yanukovytch - que se distanciou após sua queda e sua fuga para a Rússia - pediu para que o russo vire a segunda língua oficial da Ucrânia e que as regiões pró-russas tenham mais autonomia.
- pt
- Sênior
- Mensagens: 3131
- Registrado em: Qua Out 01, 2003 6:42 pm
- Localização: Setubal - Portugal
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 161 vezes
- Contato:
Re: Ucrânia
Na verdade não se tem mexido muito.Bourne escreveu:Em alerta total.
Isto é, contribuindo para manter o país unido e em posições defensivas.
Não tem muito mais do que fazer.
Há forças a sul que assumiram posições defensivas na região de Kherson, com unidades de defesa anti-aérea com mísseis do sistema S300 que se espalharam em volta da cidade.
No norte, a mais poderosa brigada blindada da Ucrânia, começou a fazer exercicios. Eles estão equipados (segundo os dados disponíveis) com a versão modernizada do T-64. Esta versão é na realidade mais avançada que o T-80 com motor a Diesel que os ucranianos têm ao serviço.
Há notícias de movimentações de unidades de infantaria mecanizada, que na sua maioria estão equipadas com BTR-80, armadas com metralhadora pesada de 14.5mm.
Sabe-se também que os russos que estão próximo à fronteira da Ucrânia oriental, têm sido vistos a fazer exercicios com armamento anti-tanque.
A Ucrânia é muito grande, pelo que os russos sabem que fazer avançar tropas pesadas pelo país pode ser contraproducente.
As movimentações em caso de conflito serão feitas utilizandoviaturas do tipo BTR-80.
Os russos já fizeram movimentar para a fronteira porta-morteiros mecânizados do tipo 2S23 Nona,.
Os ucranianos tem também mostrado em exercicios os seus sistemas anti-aéreos. Eles possuem como os russos material relativamente antiquado, mas ao contrário dos russos, eles não têm um núcleo de forças armadas com sistemas modernos.
E todos sabemos que a tecnologia conta muito nestas coisas.
A Ucrânia fabrica sistemas de radar bastante capazes (dentro da realidade russa/soviética), mas o presidente pró-russo Yanukovich, roubou muito do dinheiro que poderia ter sido utilizado para modernizar as forças armadas.
Ele também cortou fornecimentos, cancelou programas de desenvolvimento (proibiu o desenvolvimento do tanque Yatagan, um tanque T-80 que dispara munição NATO), em suma, sucateou tudo o que lhe foi possível.
Depois fugiu para a Russia ...
- romeo
- Sênior
- Mensagens: 869
- Registrado em: Ter Fev 12, 2008 12:46 am
- Agradeceu: 55 vezes
- Agradeceram: 81 vezes
Re: Ucrânia
Manifestantes pró-Kremlin atacaram um edifício de serviços de segurança na cidade ucraniana de Donetsk leste, exigindo a libertação de sua auto-nomeado "governador" e seu próprio direito de votar sobre a adesão da Rússia.
Apoiantes pró-russos gritam slogans durante uma manifestação em Sevastopol na região Crimeia de Ukaine. (AFP / Viktor Drachev)
Donetsk, da Ucrânia: manifestantes pró-Kremlin no sábado atacaram um edifício de serviços de segurança na cidade ucraniana de Donetsk, exigindo a libertação de seu auto-nomeado "governador" e seu próprio direito de votar sobre a adesão da Rússia.
A manifestação veio na véspera de um referendo na Criméia, no qual é quase certo fazer divisão da península da Ucrânia e da sua entrada na Federação Russa.
"Referendo, Referendo," a multidão de pelo menos 5.000 cantava na Praça Lenin de Donetsk sobre a polícia de choque que casualmente olhava, antes de os manifestantes marcharem sobre a sede local da agência de inteligência SBU.
Dois jovens subiram em cima da entrada do edifício, derrubaram a bandeira ucraniana e substituiu-a por uma russa estampada com as palavras "República Donetsk".
O protesto ocorre três semanas após uma revolta popular derrubou o presidente pró-russo da Ucrânia Viktor Yanukovich e as forças leais a Moscou assumirem o controle da península da Criméia.
Ele também ilustra a corda bamba que as novas autoridades de tendência ocidental em Kiev tem que pisar no leste, principalmente de língua russa.
Em Donetsk, a multidão exigiu a libertação de Pavel Gubarev, auto-declarado "governador do povo" da região, a quem as autoridades ucranianas prenderam em 6 de março e estão investigando quanto ao separatismo.
"As pessoas estão com raiva da polícia e do governo, que estão reprimindo as nossas manifestantes", disse Robert Donia, que se descreve como vice de Gubarev.
"Eles libertaram os manifestantes Maidan (pró-europeus que derrubaram Yanukovych), mas mantiveram o nosso em prisões. Porque é que as suas leis só funcionam para eles?" disse à AFP antes de liderar um grito de "Referendo, Referendo!"
A tenso impasse se seguiu com alguns manifestantes passando através do cordão policial e quebrando alguns painéis de vidro.
Donia porém acalmou a situação, declarando que ele tinha negociado um acordo para a liberação de Gubarev no domingo.
"Se eles não o libertarem amanhã, estaremos de volta com o dobro de pessoas", disse ele à multidão.
Os manifestantes insistiram que estavam apenas exercendo o seu direito de se manifestar da mesma forma que seus rivais pró-europeus fizeram em Kiev, quando forçaram a sair Yanukovych.
"O objetivo desta reunião é demonstrar que Donbass (região de Donetsk) não suporta a revolução que aconteceu em Kiev", disse Viktor Levandovski, a 32-year-old engenheiro químico.
"Nós não queremos viver sob fascistas. Queremos autodeterminação", disse à AFP.
Um historiador que apenas se identificou como Natalis concordou, dizendo que o povo do leste da Ucrânia tinham o mesmo direito de protestar, como aqueles no oeste.
"Esta parte do país tem os seus próprios valores, os seus próprios heróis, opiniões próprias, próprios bandidos, e sua própria história de desenvolvimento sob o império russo", disse ela.
David Gorman, diretor da Eurásia no Centro com sede em Genebra para o Diálogo Humanitário, que medeia conflitos, disse que as novas autoridades da Ucrânia estavam sendo forçadas a "andar na corda bamba" em áreas povoadas (por pessoas) da Rússia.
Os líderes interinos do país "tem de encontrar um equilíbrio entre garantir a lei ea ordem e liderando os esforços de conciliação", ele disse quando ele terminou uma turnê no leste da Ucrânia rebelde.
"Mas as posições (antagônicas) são tão grandes agora que é muito difícil vê-los remendar as coisas em breve."
- AFP / fl
Apoiantes pró-russos gritam slogans durante uma manifestação em Sevastopol na região Crimeia de Ukaine. (AFP / Viktor Drachev)
Donetsk, da Ucrânia: manifestantes pró-Kremlin no sábado atacaram um edifício de serviços de segurança na cidade ucraniana de Donetsk, exigindo a libertação de seu auto-nomeado "governador" e seu próprio direito de votar sobre a adesão da Rússia.
A manifestação veio na véspera de um referendo na Criméia, no qual é quase certo fazer divisão da península da Ucrânia e da sua entrada na Federação Russa.
"Referendo, Referendo," a multidão de pelo menos 5.000 cantava na Praça Lenin de Donetsk sobre a polícia de choque que casualmente olhava, antes de os manifestantes marcharem sobre a sede local da agência de inteligência SBU.
Dois jovens subiram em cima da entrada do edifício, derrubaram a bandeira ucraniana e substituiu-a por uma russa estampada com as palavras "República Donetsk".
O protesto ocorre três semanas após uma revolta popular derrubou o presidente pró-russo da Ucrânia Viktor Yanukovich e as forças leais a Moscou assumirem o controle da península da Criméia.
Ele também ilustra a corda bamba que as novas autoridades de tendência ocidental em Kiev tem que pisar no leste, principalmente de língua russa.
Em Donetsk, a multidão exigiu a libertação de Pavel Gubarev, auto-declarado "governador do povo" da região, a quem as autoridades ucranianas prenderam em 6 de março e estão investigando quanto ao separatismo.
"As pessoas estão com raiva da polícia e do governo, que estão reprimindo as nossas manifestantes", disse Robert Donia, que se descreve como vice de Gubarev.
"Eles libertaram os manifestantes Maidan (pró-europeus que derrubaram Yanukovych), mas mantiveram o nosso em prisões. Porque é que as suas leis só funcionam para eles?" disse à AFP antes de liderar um grito de "Referendo, Referendo!"
A tenso impasse se seguiu com alguns manifestantes passando através do cordão policial e quebrando alguns painéis de vidro.
Donia porém acalmou a situação, declarando que ele tinha negociado um acordo para a liberação de Gubarev no domingo.
"Se eles não o libertarem amanhã, estaremos de volta com o dobro de pessoas", disse ele à multidão.
Os manifestantes insistiram que estavam apenas exercendo o seu direito de se manifestar da mesma forma que seus rivais pró-europeus fizeram em Kiev, quando forçaram a sair Yanukovych.
"O objetivo desta reunião é demonstrar que Donbass (região de Donetsk) não suporta a revolução que aconteceu em Kiev", disse Viktor Levandovski, a 32-year-old engenheiro químico.
"Nós não queremos viver sob fascistas. Queremos autodeterminação", disse à AFP.
Um historiador que apenas se identificou como Natalis concordou, dizendo que o povo do leste da Ucrânia tinham o mesmo direito de protestar, como aqueles no oeste.
"Esta parte do país tem os seus próprios valores, os seus próprios heróis, opiniões próprias, próprios bandidos, e sua própria história de desenvolvimento sob o império russo", disse ela.
David Gorman, diretor da Eurásia no Centro com sede em Genebra para o Diálogo Humanitário, que medeia conflitos, disse que as novas autoridades da Ucrânia estavam sendo forçadas a "andar na corda bamba" em áreas povoadas (por pessoas) da Rússia.
Os líderes interinos do país "tem de encontrar um equilíbrio entre garantir a lei ea ordem e liderando os esforços de conciliação", ele disse quando ele terminou uma turnê no leste da Ucrânia rebelde.
"Mas as posições (antagônicas) são tão grandes agora que é muito difícil vê-los remendar as coisas em breve."
- AFP / fl
- romeo
- Sênior
- Mensagens: 869
- Registrado em: Ter Fev 12, 2008 12:46 am
- Agradeceu: 55 vezes
- Agradeceram: 81 vezes
Re: Ucrânia
Não estão de todo parados não...FCarvalho escreveu:Pergunta meio despretensiosa: onde está o exército ucraniano desde que essa confusão toda começou?
abs.
Comboio de tanques ucranianos ontem em Lugansky...
- EDSON
- Sênior
- Mensagens: 7303
- Registrado em: Sex Fev 16, 2007 4:12 pm
- Localização: CURITIBA/PR
- Agradeceu: 65 vezes
- Agradeceram: 335 vezes
Re: Ucrânia
O mundo não entende porque tantos querem votar pra Rússia?
Na Globo News da pena dos caras tentarem desmerecer com imagens e comentários sem nenhum senso de conhecimento, voltado apenas para maior parte da população leiga.
Na Globo News da pena dos caras tentarem desmerecer com imagens e comentários sem nenhum senso de conhecimento, voltado apenas para maior parte da população leiga.
-
- Júnior
- Mensagens: 29
- Registrado em: Qua Set 18, 2013 7:04 pm
- Agradeceram: 3 vezes
Re: Ucrânia
Ucrânia e Rússia concordam com trégua na Crimeia até 21 de março
Informação foi divulgada pelo ministro interino da Defesa da Ucrânia.
Região de maioria russa na Ucrânia fez referendo sobre anexação à Rússia.
Os governos da Rússia e Ucrânia concordaram com uma trégua na região separatista da Crimeia até o dia 21 de março, informou o ministro interino da Defesa da Ucrânia, Ihor Tenyukh. O território ucraniano realiza neste domingo (21) um referendo sobre uma possível anexação à Rússia - apesar de todos os protestos e das tentativas das potências ocidentais de impedir a votação. "Nenhuma medida será tomada contra nossas unidades militares na Crimeia durante esse tempo", disse Tenyukh, segundo a agência de notícias Reuters.
Informação foi divulgada pelo ministro interino da Defesa da Ucrânia.
Região de maioria russa na Ucrânia fez referendo sobre anexação à Rússia.
Os governos da Rússia e Ucrânia concordaram com uma trégua na região separatista da Crimeia até o dia 21 de março, informou o ministro interino da Defesa da Ucrânia, Ihor Tenyukh. O território ucraniano realiza neste domingo (21) um referendo sobre uma possível anexação à Rússia - apesar de todos os protestos e das tentativas das potências ocidentais de impedir a votação. "Nenhuma medida será tomada contra nossas unidades militares na Crimeia durante esse tempo", disse Tenyukh, segundo a agência de notícias Reuters.
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: Ucrânia
Rússia é isolada em votação sobre a Crimeia na ONU
BBC, Atualizado em 15 de março, 2014 - 16:14 (Brasília) 19:14 GMT
Decisão da China de se abster em votação de esboço de resolução isola Ríssia na ONU
Moscou vetou um rascunho de resolução da ONU criticando a realização de um referendo na Crimeia, sul da Ucrânia, neste domingo. A Rússia foi o único membro do Conselho de Segurança a votar contra o documento. Enquanto isso, Kiev acusou os russos de invadirem um vilarejo ao norte da Crimeia.
A China, considerada uma aliada da Rússia no assunto, se absteve na votação da resolução.
As potências ocidentais criticaram o veto russo ao referendo, que perguntará aos cidadãos da Crimeia neste domingo se querem que sua região seja anexada à Rússia.
Nas Nações Unidas, 13 membros do Conselho de Segurança apoiaram uma resolução que solicitava a todos os países que respeitem a integridade territorial da Ucrânia classificando o referendo como ilegal.
A abstenção da China isolou a Rússia. Segundo o correspondente da BBC em Nova York Nick Bryant, a China e a Rússia normalmente votam em conjunto no Conselho de Segurança.
Mas Pequim é sensível a assuntos de integridade territorial, pois teme que ao apoiar a Rússia poderia enviar uma mensagem às suas próprias regiões rebeldes do Tibet e Xinjiang.
O referendo foi convocado pelo Parlamento da Crimeia depois que os parlamentares apoiaram de forma massiva a anexação pela Rússia.
Na manhã deste sábado, o Parlamento da capital ucraniana, Kiev, decidiu que a consulta é inconstitucional e votou para dissolver o Parlamento da Crimeia.
Nova invasão
Enquanto as pontências travavam embates diplomáticos na ONU, a o governo de Kiev acusou forças russas de invadirem uma nova região da Ucrânia - um vilarejo ao norte da península da Crimeia.
A chancelaria da Ucrânia disse que 80 militares tomaram a vila de Strilkove com o apoio de quatro helicópteros de ataque e três blindados.
Um oficial russo que não revelou seu nome disse ao jornal ucraniano Pravda-Ukraine que a ação teria como objetico proteger uma estação de distribuição de gás contra "ataques terroristas".
Kiev exigiu a retirada imediata das tropas da região e disse que se reserva o direito de usar os meios necessários para impedir a continuidade da incursão.
Não foi possível obter uma confirmação imparcial sobre a possível nova invasão. Moscou não comentou as acusações.
Intervenção
A Rússia realizou uma intervenção na península da Crimeia após a queda do presidente ucraniano Viktor Yanukovych em 22 de fevereiro. Ele adotava uma atitude pró-Moscou.
Yanukovych provocou meses de protestos populares na Ucrânia após rejeitar um acordo que aproximaria o país da União Europeia e depois tomou medidas que colocaram o país ainda mais na área de influência da Rússia.
A Crimeia era parte da Rússia até 1954 e muitos de seus residentes são russos étnicos – muitos dos quais preferem ser governados por Moscou e não por Kiev.
A esquadra russa do Mar Negro também permanece baseada na Crimeia e sria uma das razões estratégicas para a intervenção do Kremlen na Ucrânia.
BBC, Atualizado em 15 de março, 2014 - 16:14 (Brasília) 19:14 GMT
Decisão da China de se abster em votação de esboço de resolução isola Ríssia na ONU
Moscou vetou um rascunho de resolução da ONU criticando a realização de um referendo na Crimeia, sul da Ucrânia, neste domingo. A Rússia foi o único membro do Conselho de Segurança a votar contra o documento. Enquanto isso, Kiev acusou os russos de invadirem um vilarejo ao norte da Crimeia.
A China, considerada uma aliada da Rússia no assunto, se absteve na votação da resolução.
As potências ocidentais criticaram o veto russo ao referendo, que perguntará aos cidadãos da Crimeia neste domingo se querem que sua região seja anexada à Rússia.
Nas Nações Unidas, 13 membros do Conselho de Segurança apoiaram uma resolução que solicitava a todos os países que respeitem a integridade territorial da Ucrânia classificando o referendo como ilegal.
A abstenção da China isolou a Rússia. Segundo o correspondente da BBC em Nova York Nick Bryant, a China e a Rússia normalmente votam em conjunto no Conselho de Segurança.
Mas Pequim é sensível a assuntos de integridade territorial, pois teme que ao apoiar a Rússia poderia enviar uma mensagem às suas próprias regiões rebeldes do Tibet e Xinjiang.
O referendo foi convocado pelo Parlamento da Crimeia depois que os parlamentares apoiaram de forma massiva a anexação pela Rússia.
Na manhã deste sábado, o Parlamento da capital ucraniana, Kiev, decidiu que a consulta é inconstitucional e votou para dissolver o Parlamento da Crimeia.
Nova invasão
Enquanto as pontências travavam embates diplomáticos na ONU, a o governo de Kiev acusou forças russas de invadirem uma nova região da Ucrânia - um vilarejo ao norte da península da Crimeia.
A chancelaria da Ucrânia disse que 80 militares tomaram a vila de Strilkove com o apoio de quatro helicópteros de ataque e três blindados.
Um oficial russo que não revelou seu nome disse ao jornal ucraniano Pravda-Ukraine que a ação teria como objetico proteger uma estação de distribuição de gás contra "ataques terroristas".
Kiev exigiu a retirada imediata das tropas da região e disse que se reserva o direito de usar os meios necessários para impedir a continuidade da incursão.
Não foi possível obter uma confirmação imparcial sobre a possível nova invasão. Moscou não comentou as acusações.
Intervenção
A Rússia realizou uma intervenção na península da Crimeia após a queda do presidente ucraniano Viktor Yanukovych em 22 de fevereiro. Ele adotava uma atitude pró-Moscou.
Yanukovych provocou meses de protestos populares na Ucrânia após rejeitar um acordo que aproximaria o país da União Europeia e depois tomou medidas que colocaram o país ainda mais na área de influência da Rússia.
A Crimeia era parte da Rússia até 1954 e muitos de seus residentes são russos étnicos – muitos dos quais preferem ser governados por Moscou e não por Kiev.
A esquadra russa do Mar Negro também permanece baseada na Crimeia e sria uma das razões estratégicas para a intervenção do Kremlen na Ucrânia.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
-
- Sênior
- Mensagens: 910
- Registrado em: Dom Abr 06, 2008 1:29 am
- Localização: Brasil
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 85 vezes
Re: Ucrânia
É curioso alguém por a culpa do sucateamento das forças ucranianas em Yanukovich, sendo que desde 1991 NINGUÉM investe adequadamente nas forças de Kiev. Yanukovich seguiu a mesma linha de seus antecessores. Mais engraçado é que a Ucrânia anunciou trégua na Ucrânia, dizem que não farão nada até dia 21, mas o que podem fazer? Se forem lá serão massacrados tão como ocorreu com a Geórgia.
Esse isolamento na ONU é outra piada, os EUA frequentemente ficam isolados quando assunto é Israel no CS e ninguém faz estardalhaço por isso, claro toda mídia americana é controlada por judeus.
Esse isolamento na ONU é outra piada, os EUA frequentemente ficam isolados quando assunto é Israel no CS e ninguém faz estardalhaço por isso, claro toda mídia americana é controlada por judeus.
- pt
- Sênior
- Mensagens: 3131
- Registrado em: Qua Out 01, 2003 6:42 pm
- Localização: Setubal - Portugal
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 161 vezes
- Contato:
Re: Ucrânia
O que é ridiculo é ver a imprensa soviética tentar dar credibilidade à maior farsa eleitoral desde o referendo para o Anschluss da Áustria.EDSON escreveu:O mundo não entende porque tantos querem votar pra Rússia?
Na Globo News da pena dos caras tentarem desmerecer com imagens e comentários sem nenhum senso de conhecimento, voltado apenas para maior parte da população leiga.
A imprensa nazi, também dizia que os decadentes capitalistas não percebiam porque é que tantos austríacos queriam ser alemães.
Pelo menos, os nazistas alemães ainda davam a possibilidade de votar não...
Os fascistas russos nem isso ...
Mesmo assim, sabendo que o resultado é garantido, que a KGB/FSB e a Máfia já decidiram quem é que ganha, mesmo sabendo que os observadores internacionais são representantes de partidos nazis europeus, mesmo assim, os camaradas ainda têm gente a colocar vários boletins de voto nas urnas.
A outra coisa engraçada é que o voto não é secreto. A maior parte dos boletins não são sequer dobrados. Toda a gente vê quem vota em quem.
Eleição tipicamente russa. Primeiro decide-se o resultado e depois chama-se o povo para votar ...