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Re: EUA
Já não se pode fumar umas cenas e apanhar um buba na companhia desses grandes apreciadores de vodka que são os Russos e o pessoal começa logo a dizer mal... dasssssssssssss!
- Wingate
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Re: EUA
Imaginando a cena, os dois, já chapados, a postos em frente ao painel de controle dos mísseis:hades767676 escreveu:Dois oficiais dos EUA responsáveis por mísseis nucleares acusados de posse de droga
Dois oficiais norte-americanos responsáveis por decidir o eventual lançamento de mísseis balísticos intercontinentais a partir de uma base em Montana foram acusados de posse de droga e suspensos dos lugares até que a situação seja esclarecida, informou a Força Aérea dos Estados Unidos.
De acordo com as informações dadas à NBC News, os dois oficiais estavam destacados na base aérea de Malmstrom, no noroeste do país, e tinham nas suas mãos a decisão final sobre três mísseis nucleares de alcance intercontinental em caso de guerra. Por isso, e perante a acusação, por questões de segurança foram afastados do cargo. Aliás, lembra a AFP, a equipa desta mesma base falhou no Verão passado uma inspecção relacionada com segurança.
Os postos dos dois oficiais não foram avançados, mas é na base de Malmstrom que se encontram cerca de 150 mísseis intercontinentais (ICBM) — cerca de um terço do total do armamento deste tipo dos Estados Unidos. À AFP, uma porta-voz da Força Aérea, Ann Stefanek, limitou-se a confirmar a abertura de um inquérito por posse de droga, mas escusou-se a avançar informações sobre as quantidades e tipo de droga envolvida.
As acusações de posse de droga surgiram na mesma altura em que o secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hagel, estava a visitar uma outra base, em Wyoming, na qual fez um discurso sobre a importância da missão de armas nucleares dos Estados Unidos, envolta em críticas.
Este não é o primeiro incidente a causar embaraço nos últimos tempos na Força Aérea. Em Dezembro, o major-general Michael Carey, responsável por todos os mísseis balísticos intercontinentais do país, tinha sido também sido despedido por comportamento inapropriado e consumo excessivo de bebidas alcoólicas durante uma visita à Rússia. O incidente aconteceu pouco depois de um dos principais responsáveis da Stratcom ter sido afastado por suspeita de falsificações relacionadas com jogo.
Já em Outubro, outros quatro oficiais em dois sítios distintos tinham protagonizado mais incidentes que levaram a mais críticas e desconfiança sobre a segurança destas missões, ao terem deixado aberta uma porta para o local de lançamento de uma bomba atómica.
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Re: EUA
Mais do mesmo
Oficiais da USAF suspensos por copiarem em exame
A Força Aérea dos EUA suspendeu 34 oficiais encarregados de lançar mísseis nucleares intercontinentais (ICBM), em caso de guerra, por terem copiado num exame de rotina, anunciou hoje fonte daquele ramo das Forças Armadas.
Os 34 militares, destacados na base de mísseis de Malmstrom, no Estado do Montana, EUA, foram acusados de trocarem respostas num exame mensal.
O seu número corresponde a 20% dos oficiais encarregados de gerir e potencialmente disparar os 150 mísseis nucleares que têm a cargo, afirmou a secretária para a Força Aérea, Deborah Lee James, durante uma conferência de imprensa.
Poder aéreo
Oficiais da USAF suspensos por copiarem em exame
A Força Aérea dos EUA suspendeu 34 oficiais encarregados de lançar mísseis nucleares intercontinentais (ICBM), em caso de guerra, por terem copiado num exame de rotina, anunciou hoje fonte daquele ramo das Forças Armadas.
Os 34 militares, destacados na base de mísseis de Malmstrom, no Estado do Montana, EUA, foram acusados de trocarem respostas num exame mensal.
O seu número corresponde a 20% dos oficiais encarregados de gerir e potencialmente disparar os 150 mísseis nucleares que têm a cargo, afirmou a secretária para a Força Aérea, Deborah Lee James, durante uma conferência de imprensa.
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Re: EUA
Só falta agora picharem os mísseis com tinta aerosol...hades767676 escreveu:Mais do mesmo
Oficiais da USAF suspensos por copiarem em exame
A Força Aérea dos EUA suspendeu 34 oficiais encarregados de lançar mísseis nucleares intercontinentais (ICBM), em caso de guerra, por terem copiado num exame de rotina, anunciou hoje fonte daquele ramo das Forças Armadas.
Os 34 militares, destacados na base de mísseis de Malmstrom, no Estado do Montana, EUA, foram acusados de trocarem respostas num exame mensal.
O seu número corresponde a 20% dos oficiais encarregados de gerir e potencialmente disparar os 150 mísseis nucleares que têm a cargo, afirmou a secretária para a Força Aérea, Deborah Lee James, durante uma conferência de imprensa.
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Re: EUA
Depois de sucessivos escândalos, secretário de defesa dos EUA passa um pente fino nas forças nucleares do país
US defence chief Chuck Hagel calls for nuclear review
http://www.bbc.co.uk/news/world-us-canada-25872320
US defence chief Chuck Hagel calls for nuclear review
http://www.bbc.co.uk/news/world-us-canada-25872320
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Re: EUA
Os 50 anos de profecia que não se cumpriu
Há exatos 50 anos, o mundo assistia a uma guerra nuclear entre EUA e URSS, com ogivas espocando no céu na forma de monstruosos cogumelos atômicos. O holocausto global do início de 1964 foi, claro, no universo da ficção: era a cena final de Dr. Fantástico, que projetava pela primeira vez nas telas de cinema o apocalipse com a trilha sonora de We'll meet again, na doce voz de Vera Lynn.
Uma curiosa ironia está marcando o cinquentenário da estreia do clássico de Stanley Kubrick, em que a guerra total é deflagrada involuntariamente após um general americano ("Jack D. Ripper", interpretado por Sterling Hayden) entrar em um surto psicótico anticomunista. Os EUA de Barack Obama estão às voltas com uma série de trapalhadas envolvendo a segurança de seu arsenal de mísseis nucleares, escândalo que tem recebido pouca atenção da imprensa estrangeira, embora possa ter grandes implicações globais.
Os problemas nucleares na versão 2014 começaram a vir à tona após uma investigação do Pentágono sobre consumo de drogas em bases da Força Aérea americana que abrigam Mísseis Balísticos Intercontinentais (ICBMs, na sigla em inglês), capazes de transportar ogivas nucleares ao redor do globo. O inquérito concluiu que era frequente não só o uso de entorpecentes, como também sexo dentro das bases e trapaças em provas de segurança para operar as armas de destruição em massa.
Esta última suspeita atingiria 20% dos oficiais responsáveis pela força balística dos EUA em terra. Na base aérea de Malstorm, em Montana, que guarda 150 ICBMs Minuteman 3, metade dos 183 soldados cuja missão é apertar o botão vermelho teria "colado" nas provas.
Antes, em dezembro, o brigadeiro Michael Carey - que comandava a força de 450 ICBMs dos EUA - foi afastado do cargo por "má conduta" em uma viagem à Rússia. Segundo um relatório secreto vazado para a imprensa, Carey teria passado a maior parte do tempo em Moscou bêbado, ofendido os anfitriões aos berros de "prendam Eric (sic) Snowden" e "se relacionado com mulheres estrangeiras" em uma boate de reputação duvidosa - uma "grave vulnerabilidade de segurança", de acordo com a investigação.
A secretária da Força Aérea, Deborah Lee James, nega que os desvios nas bases tenham colocado em perigo o arsenal dos EUA. Mas, sob pressão, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, ordenou uma nova investigação sobre a segurança dos ICBMs. A conclusão será divulgada em até 60 dias.
"Diante da série de escândalos que abalaram a estrutura do comando nuclear dos EUA, Hagel teve de agir. Mas temo que essa investigação recém-lançada não será abrangente o suficiente", disse ao Estado Joseph Cirincione, presidente do centro de pesquisas estratégicas Ploughshares Fund e um dos principais especialistas no poder nuclear americano.
"Se a revisão se limitar a mudar o treinamento de oficiais e endurecer a disciplina, ela será um mero band-aid para um problema muito maior. Esses soldados são altamente qualificadas e ficam dentro de silos de aço debaixo da terra, em lugares remotos dos EUA, treinando 24 horas como apertar um botão que eles sabem que nunca apertarão - ou, se o fizerem, aniquilarão milhões de vidas. É uma missão insana", afirma Cirincione. Para ele, passadas duas décadas do fim da Guerra Fria, chegou a hora de Washington abrir mão de todos os ICBMs, concentrando seu poder nuclear em submarinos e aviões bombardeiros.
O fim dos mísseis intercontinentais casaria com a decisão do governo Obama de reduzir o orçamento da Defesa, afirma o analista. Estima-se que os EUA tenham 450 ICBMs e cada unidade custa cerca de US$7 bilhões, sem contar custos de manutenção, proteção e treinamento nas instalações.
Olho de Moscou. Outra coincidência curiosa marcou os 50 anos de Dr. Fantástico. Na quinta-feira, o New York Times revelou que Moscou pode ter violado um histórico acordo firmado com Washington que proíbe o desenvolvimento de mísseis nucleares de médio alcance. Assinado em 1987 pelo presidente Ronald Reagan e pelo secretário-geral soviético Mikhail Gorbachev, o tratado é visto hoje por historiadores como um passo decisivo para a saída pacífica da Guerra Fria.
"Se Moscou tiver realmente violado o acordo, será muito difícil convencer funcionários do governo e congressistas americanos de que é possível confiar no presidente Vladimir Putin e acertar com ele compromissos de longo prazo", disse ao Estado Lawrence Korb, que foi secretário-assistente de Defesa no governo Reagan. "No mundo das armas nucleares, confiança é a moeda de troca. E não há margem para erros."
ESTADAO
Há exatos 50 anos, o mundo assistia a uma guerra nuclear entre EUA e URSS, com ogivas espocando no céu na forma de monstruosos cogumelos atômicos. O holocausto global do início de 1964 foi, claro, no universo da ficção: era a cena final de Dr. Fantástico, que projetava pela primeira vez nas telas de cinema o apocalipse com a trilha sonora de We'll meet again, na doce voz de Vera Lynn.
Uma curiosa ironia está marcando o cinquentenário da estreia do clássico de Stanley Kubrick, em que a guerra total é deflagrada involuntariamente após um general americano ("Jack D. Ripper", interpretado por Sterling Hayden) entrar em um surto psicótico anticomunista. Os EUA de Barack Obama estão às voltas com uma série de trapalhadas envolvendo a segurança de seu arsenal de mísseis nucleares, escândalo que tem recebido pouca atenção da imprensa estrangeira, embora possa ter grandes implicações globais.
Os problemas nucleares na versão 2014 começaram a vir à tona após uma investigação do Pentágono sobre consumo de drogas em bases da Força Aérea americana que abrigam Mísseis Balísticos Intercontinentais (ICBMs, na sigla em inglês), capazes de transportar ogivas nucleares ao redor do globo. O inquérito concluiu que era frequente não só o uso de entorpecentes, como também sexo dentro das bases e trapaças em provas de segurança para operar as armas de destruição em massa.
Esta última suspeita atingiria 20% dos oficiais responsáveis pela força balística dos EUA em terra. Na base aérea de Malstorm, em Montana, que guarda 150 ICBMs Minuteman 3, metade dos 183 soldados cuja missão é apertar o botão vermelho teria "colado" nas provas.
Antes, em dezembro, o brigadeiro Michael Carey - que comandava a força de 450 ICBMs dos EUA - foi afastado do cargo por "má conduta" em uma viagem à Rússia. Segundo um relatório secreto vazado para a imprensa, Carey teria passado a maior parte do tempo em Moscou bêbado, ofendido os anfitriões aos berros de "prendam Eric (sic) Snowden" e "se relacionado com mulheres estrangeiras" em uma boate de reputação duvidosa - uma "grave vulnerabilidade de segurança", de acordo com a investigação.
A secretária da Força Aérea, Deborah Lee James, nega que os desvios nas bases tenham colocado em perigo o arsenal dos EUA. Mas, sob pressão, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, ordenou uma nova investigação sobre a segurança dos ICBMs. A conclusão será divulgada em até 60 dias.
"Diante da série de escândalos que abalaram a estrutura do comando nuclear dos EUA, Hagel teve de agir. Mas temo que essa investigação recém-lançada não será abrangente o suficiente", disse ao Estado Joseph Cirincione, presidente do centro de pesquisas estratégicas Ploughshares Fund e um dos principais especialistas no poder nuclear americano.
"Se a revisão se limitar a mudar o treinamento de oficiais e endurecer a disciplina, ela será um mero band-aid para um problema muito maior. Esses soldados são altamente qualificadas e ficam dentro de silos de aço debaixo da terra, em lugares remotos dos EUA, treinando 24 horas como apertar um botão que eles sabem que nunca apertarão - ou, se o fizerem, aniquilarão milhões de vidas. É uma missão insana", afirma Cirincione. Para ele, passadas duas décadas do fim da Guerra Fria, chegou a hora de Washington abrir mão de todos os ICBMs, concentrando seu poder nuclear em submarinos e aviões bombardeiros.
O fim dos mísseis intercontinentais casaria com a decisão do governo Obama de reduzir o orçamento da Defesa, afirma o analista. Estima-se que os EUA tenham 450 ICBMs e cada unidade custa cerca de US$7 bilhões, sem contar custos de manutenção, proteção e treinamento nas instalações.
Olho de Moscou. Outra coincidência curiosa marcou os 50 anos de Dr. Fantástico. Na quinta-feira, o New York Times revelou que Moscou pode ter violado um histórico acordo firmado com Washington que proíbe o desenvolvimento de mísseis nucleares de médio alcance. Assinado em 1987 pelo presidente Ronald Reagan e pelo secretário-geral soviético Mikhail Gorbachev, o tratado é visto hoje por historiadores como um passo decisivo para a saída pacífica da Guerra Fria.
"Se Moscou tiver realmente violado o acordo, será muito difícil convencer funcionários do governo e congressistas americanos de que é possível confiar no presidente Vladimir Putin e acertar com ele compromissos de longo prazo", disse ao Estado Lawrence Korb, que foi secretário-assistente de Defesa no governo Reagan. "No mundo das armas nucleares, confiança é a moeda de troca. E não há margem para erros."
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Re: EUA
Ted Cruz: A Presidência Imperial de Barack Obama
Nova tradução de Cláudia Costa Chaves exclusiva para essa página. O texto é assinado pelo senador texano Ted Cruz e é uma análise importante sobre o estilo presidencial de Barack Obama, publicado originalmente no The Wall Street Journal em 28 de janeiro de 2014
De todos os aspectos preocupantes no mandato presidencial de Obama, nada é mais perigoso que o padrão contumaz de preferência que o presidente mostra pela ilegalidade, sua vontade de ignorar a lei escrita e em vez dela, impor as próprias posturas via decretos do poder executivo. Na segunda-feira, o sr. Obama agiu unilateralmente ao elevar o salário mínimo pago por contratos federais, a primeira de muitas ações executivas que a Casa Branca prometera ser um tema do discurso do Estado da União a ser pronunciado na terça-feira.
A preferência que o presidente demonstra pela ação unilateral de modo a driblar o Congresso precisa ser motivo de preocupação para todos os cidadãos, a despeito de partido ou ideologia. O grande filósofo político do século XVIII, Montesquieu, observou: “Não pode haver nenhuma liberdade onde os poderes Legislativo e Executivo estejam reunidos na mesma pessoa ou grupo de magistrados.” Os patronos da América levaram este aviso muito a sério e nós deveríamos fazer o mesmo.
Estado de direito não significa simplesmente que a sociedade tem leis; ditaduras são frequentemente caracterizadas por uma abundância de leis. Pelo contrário, estado de direito significa que somos uma nação governada por leis, não por homens. Que ninguém — e muito menos o Presidente — está acima da lei. Por esse motivo, a Constituição dos EUA impõe a todos os presidentes o dever expresso de “cuidar para que as leis sejam fielmente cumpridas.”
Ainda assim, em vez de honrar esta obrigação, o presidente Obama abertamente a desafiou ao repetidamente suspender, adiar e desprezar partes das leis que lhe cabia aplicar. Quando o sr. Obama discordou das leis federais de imigração, ele deu ordens ao Departamento de Justiça para parar de impor o cumprimento de tais leis. Ele fez a mesma coisa com a lei federal de assistência social, com as leis antinarcóticos e com a Lei Federal de Defesa do Casamento (DOMA).
Pessoas razoáveis podem discordar quanto a muitas dessas questões políticas. O sr. Obama pode ter razão no que tange a algumas dessas leis precisarem de alterações. Mas a forma tradicional de expressar essa discordância política, para os 43 presidentes anteriores, foi trabalhar junto com o Congresso para mudar a lei. Se o presidente não consegue convencer o Congresso, o passo seguinte é levar o caso ao povo americano. Como disse o presidente Reagan: “Se você não pode fazê-los ver a luz, faça-os sentir o calor” da prestação de contas eleitoral.
O presidente Obama usa uma abordagem diferente. Como disse recentemente ao descrever seus poderes executivos: “Eu tenho uma caneta, e eu tenho um telefone.” Nos termos da Constituição, não é assim que a lei federal deve funcionar.
O governo Obama tem sido tão descarado em suas tentativas de expandir o poder federal que a Corte Suprema rejeitou nove vezes por unanimidade os esforços do Departamento de Justiça para expandir o poder federal desde janeiro de 2012.
Não há qualquer exemplo mais flagrante de ilegalidade que a aplicação — ou não aplicação — da política de assinatura do Presidente, a Lei de Acessibilidade à Saúde. O s. Obama declarou repetidamente que “é a lei nacional”. ‘Ainda assim, ele violou repetidamente o arcabouço legal do ObamaCare.
A lei diz que empresas com 50 ou mais empregados em tempo integral serão obrigadas a aplicar o mandato do empregador em 1 de janeiro de 2014. O presidente Obama mudou isso, concedendo uma isenção de um ano para os empregadores. Como ele o fez? Ele não se dirigiu ao Congresso para alterar o texto da lei, mas o fez através da postagem de um secretário adjunto do Tesouro em um blog anunciando a mudança.
A lei diz que só os americanos que têm acesso a mercados de seguros administrados pelo estado estarão sujeitos a sanções de empregador e podem obter subsídios do ObamaCare Premium. Isso foi feito para incentivar os Estados a criar corretoras de seguros próprias. Mas quando 34 Estados decidiram não estabelecer corretoras de seguros estatais, o governo Obama anunciou que a letra da lei que reza “estabelecidas pelo Estado” também significa “estabelecidas pelo governo federal.”
A lei diz que a cobertura de saúde de membros do Congresso e funcionários tem de vir de um plano do seguro ObamaCare, o que os impediria de receber os atuais subsídios de seguro-saúde de funcionários federais, assim como milhões de americanos que não podem receber tais benefícios. Em nome dos Democratas do Senado, o governo Obama ofereceu, em substituição, uma isenção especial (declarando que planos “individuais” seriam planos de “grupo”) para membros do Congresso e suas equipes, que assim poderiam manter os subsídios de seguro-saúde pré-existentes.
Mais surpreendentemente ainda, quando mais de cinco milhões de americanos tiveram seus planos de seguro-saúde cancelados porque o ObamaCare tornou tais planos ilegais — apesar da promessa do presidente de que “se você gosta de seu seguro-saúde, você poderá mantê-lo” — o presidente Obama simplesmente deu uma entrevista coletiva em que ele mandou as corretoras de seguros particulares violar a lei e oferecer planos de saúde que o próprio ObamaCare nulificara.
Em outras palavras, em vez de ir ao Congresso e tentar aliviar milhões que estão sofrendo por causa do “desastre” do ObamaCare (como um senador democrata o classificou), o presidente instruiu empresas privadas a violar a lei e disse que lhes daria, efetivamente, um passe-livre liberando a ilegalidade por um ano e apenas um ano. Além disso, em um movimento que lembra o Mundo do Espelho de Lewis Carroll, o presidente Obama, ao mesmo tempo, lançou uma ameaça de veto se o Congresso aprovasse qualquer legislação que fizesse o mesmo que ele acabara de ordenar.
Em mais de dois séculos da história da nossa nação, não há qualquer precedente em que a Casa Branca, sem a menor vergonha, ignore a lei federal e peça a empresas privadas que façam o mesmo. Como o meu colega senador democrata Tom Harkin, de Iowa, perguntou: “Esta era a lei. Como podem eles mudar a lei?”
Da mesma forma, onze procuradores-gerais estaduais escreveram uma carta à Secretária de Saúde e Serviços Sociais, Kathleen Sebelius, dizendo que as constantes alterações ao ObamaCare são “totalmente ilegais pela lei federal constitucional e estatutária”. Os procuradores-gerais corretamente observaram que “a única maneira de corrigir esta lei tão eivada de problemas é promulgar alterações de forma lícita: através da ação do Congresso.”
No passado, quando os presidentes republicanos exorbitavam do poder, muitos republicanos — e a imprensa — muito justamente os chamavam às falas. Hoje, muitos no Congresso — e a imprensa — optam por deixar o padrão de comportamento ilegal apresentado pelo presidente Obama passar em branco talvez deixando que lealdades partidárias ao homem substituam a fidelidade deles à lei.
Mas isso não deve ser uma questão partidária. No futuro, o país terá outro presidente de outro partido. Uma pergunta para todos aqueles que estão em silêncio agora: o que pensariam de um presidente republicano que anunciasse que iria ignorar a lei, ou unilateralmente alterá-la? Imaginem um futuro presidente que descarte as leis ambientais, ou as leis fiscais, ou as leis trabalhistas ou leis capengas com as quais ele ou ela não concorde.
Está errado! E o “precedente Obama” está abrindo a porta para futuras ilegalidades. Como sabia Montesquieu, uma presidência imperial ameaça a liberdade de todo cidadão. Pois quando um presidente pode escolher quais leis obedecerá e quais serão ignoradas, ele já não é um presidente.
Ted Cruz é senador republicano pelo estado do Texas e é dirigente da subcomitê da Comissão Judiciária do Senado que cuida da Constituição, dos Direitos Civis e dos Direitos Humanos.
http://reaconaria.org/colunas/alexandre ... ack-obama/
Nova tradução de Cláudia Costa Chaves exclusiva para essa página. O texto é assinado pelo senador texano Ted Cruz e é uma análise importante sobre o estilo presidencial de Barack Obama, publicado originalmente no The Wall Street Journal em 28 de janeiro de 2014
De todos os aspectos preocupantes no mandato presidencial de Obama, nada é mais perigoso que o padrão contumaz de preferência que o presidente mostra pela ilegalidade, sua vontade de ignorar a lei escrita e em vez dela, impor as próprias posturas via decretos do poder executivo. Na segunda-feira, o sr. Obama agiu unilateralmente ao elevar o salário mínimo pago por contratos federais, a primeira de muitas ações executivas que a Casa Branca prometera ser um tema do discurso do Estado da União a ser pronunciado na terça-feira.
A preferência que o presidente demonstra pela ação unilateral de modo a driblar o Congresso precisa ser motivo de preocupação para todos os cidadãos, a despeito de partido ou ideologia. O grande filósofo político do século XVIII, Montesquieu, observou: “Não pode haver nenhuma liberdade onde os poderes Legislativo e Executivo estejam reunidos na mesma pessoa ou grupo de magistrados.” Os patronos da América levaram este aviso muito a sério e nós deveríamos fazer o mesmo.
Estado de direito não significa simplesmente que a sociedade tem leis; ditaduras são frequentemente caracterizadas por uma abundância de leis. Pelo contrário, estado de direito significa que somos uma nação governada por leis, não por homens. Que ninguém — e muito menos o Presidente — está acima da lei. Por esse motivo, a Constituição dos EUA impõe a todos os presidentes o dever expresso de “cuidar para que as leis sejam fielmente cumpridas.”
Ainda assim, em vez de honrar esta obrigação, o presidente Obama abertamente a desafiou ao repetidamente suspender, adiar e desprezar partes das leis que lhe cabia aplicar. Quando o sr. Obama discordou das leis federais de imigração, ele deu ordens ao Departamento de Justiça para parar de impor o cumprimento de tais leis. Ele fez a mesma coisa com a lei federal de assistência social, com as leis antinarcóticos e com a Lei Federal de Defesa do Casamento (DOMA).
Pessoas razoáveis podem discordar quanto a muitas dessas questões políticas. O sr. Obama pode ter razão no que tange a algumas dessas leis precisarem de alterações. Mas a forma tradicional de expressar essa discordância política, para os 43 presidentes anteriores, foi trabalhar junto com o Congresso para mudar a lei. Se o presidente não consegue convencer o Congresso, o passo seguinte é levar o caso ao povo americano. Como disse o presidente Reagan: “Se você não pode fazê-los ver a luz, faça-os sentir o calor” da prestação de contas eleitoral.
O presidente Obama usa uma abordagem diferente. Como disse recentemente ao descrever seus poderes executivos: “Eu tenho uma caneta, e eu tenho um telefone.” Nos termos da Constituição, não é assim que a lei federal deve funcionar.
O governo Obama tem sido tão descarado em suas tentativas de expandir o poder federal que a Corte Suprema rejeitou nove vezes por unanimidade os esforços do Departamento de Justiça para expandir o poder federal desde janeiro de 2012.
Não há qualquer exemplo mais flagrante de ilegalidade que a aplicação — ou não aplicação — da política de assinatura do Presidente, a Lei de Acessibilidade à Saúde. O s. Obama declarou repetidamente que “é a lei nacional”. ‘Ainda assim, ele violou repetidamente o arcabouço legal do ObamaCare.
A lei diz que empresas com 50 ou mais empregados em tempo integral serão obrigadas a aplicar o mandato do empregador em 1 de janeiro de 2014. O presidente Obama mudou isso, concedendo uma isenção de um ano para os empregadores. Como ele o fez? Ele não se dirigiu ao Congresso para alterar o texto da lei, mas o fez através da postagem de um secretário adjunto do Tesouro em um blog anunciando a mudança.
A lei diz que só os americanos que têm acesso a mercados de seguros administrados pelo estado estarão sujeitos a sanções de empregador e podem obter subsídios do ObamaCare Premium. Isso foi feito para incentivar os Estados a criar corretoras de seguros próprias. Mas quando 34 Estados decidiram não estabelecer corretoras de seguros estatais, o governo Obama anunciou que a letra da lei que reza “estabelecidas pelo Estado” também significa “estabelecidas pelo governo federal.”
A lei diz que a cobertura de saúde de membros do Congresso e funcionários tem de vir de um plano do seguro ObamaCare, o que os impediria de receber os atuais subsídios de seguro-saúde de funcionários federais, assim como milhões de americanos que não podem receber tais benefícios. Em nome dos Democratas do Senado, o governo Obama ofereceu, em substituição, uma isenção especial (declarando que planos “individuais” seriam planos de “grupo”) para membros do Congresso e suas equipes, que assim poderiam manter os subsídios de seguro-saúde pré-existentes.
Mais surpreendentemente ainda, quando mais de cinco milhões de americanos tiveram seus planos de seguro-saúde cancelados porque o ObamaCare tornou tais planos ilegais — apesar da promessa do presidente de que “se você gosta de seu seguro-saúde, você poderá mantê-lo” — o presidente Obama simplesmente deu uma entrevista coletiva em que ele mandou as corretoras de seguros particulares violar a lei e oferecer planos de saúde que o próprio ObamaCare nulificara.
Em outras palavras, em vez de ir ao Congresso e tentar aliviar milhões que estão sofrendo por causa do “desastre” do ObamaCare (como um senador democrata o classificou), o presidente instruiu empresas privadas a violar a lei e disse que lhes daria, efetivamente, um passe-livre liberando a ilegalidade por um ano e apenas um ano. Além disso, em um movimento que lembra o Mundo do Espelho de Lewis Carroll, o presidente Obama, ao mesmo tempo, lançou uma ameaça de veto se o Congresso aprovasse qualquer legislação que fizesse o mesmo que ele acabara de ordenar.
Em mais de dois séculos da história da nossa nação, não há qualquer precedente em que a Casa Branca, sem a menor vergonha, ignore a lei federal e peça a empresas privadas que façam o mesmo. Como o meu colega senador democrata Tom Harkin, de Iowa, perguntou: “Esta era a lei. Como podem eles mudar a lei?”
Da mesma forma, onze procuradores-gerais estaduais escreveram uma carta à Secretária de Saúde e Serviços Sociais, Kathleen Sebelius, dizendo que as constantes alterações ao ObamaCare são “totalmente ilegais pela lei federal constitucional e estatutária”. Os procuradores-gerais corretamente observaram que “a única maneira de corrigir esta lei tão eivada de problemas é promulgar alterações de forma lícita: através da ação do Congresso.”
No passado, quando os presidentes republicanos exorbitavam do poder, muitos republicanos — e a imprensa — muito justamente os chamavam às falas. Hoje, muitos no Congresso — e a imprensa — optam por deixar o padrão de comportamento ilegal apresentado pelo presidente Obama passar em branco talvez deixando que lealdades partidárias ao homem substituam a fidelidade deles à lei.
Mas isso não deve ser uma questão partidária. No futuro, o país terá outro presidente de outro partido. Uma pergunta para todos aqueles que estão em silêncio agora: o que pensariam de um presidente republicano que anunciasse que iria ignorar a lei, ou unilateralmente alterá-la? Imaginem um futuro presidente que descarte as leis ambientais, ou as leis fiscais, ou as leis trabalhistas ou leis capengas com as quais ele ou ela não concorde.
Está errado! E o “precedente Obama” está abrindo a porta para futuras ilegalidades. Como sabia Montesquieu, uma presidência imperial ameaça a liberdade de todo cidadão. Pois quando um presidente pode escolher quais leis obedecerá e quais serão ignoradas, ele já não é um presidente.
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Re: EUA
Fuc... Obama
Agenda do presidente Obama neste fim de semana: ver Game of Thrones!
Uma das vantagens de ser o presidente de uma das mais imponentes nações do mundo é poder receber os episódios de Game of Thrones antes mesmo de eles irem ao ar na televisão. Segundo o New York Times, em uma conversa durante um evento de Estado na França, na última terça (11), o líder político dos Estados Unidos teria abordado o chefe-executivo da HBO, Richard Plepler, para lhe pedir o envio de novos episódios de Game of Thrones e de outra série estreante neste ano no canal, True Detective.Ao que tudo indica, o presidente dos EUA verá os esperados episódios da quarta temporada da série épica da HBO antes de nós, que teremos que esperar até 6 de abril, para conferir as cenas inéditas, que chegam ao Brasil e aos Estados Unidos no mesmo dia.
Segundo o jornal, o presidente, depois dessa conversa, ainda teria apontado para um de seus assistentes para que o executivo do canal soubesse a quem enviar os DVDs com os novos episódios das séries solicitadas.
Com a notícia, temos, de quebra, temos uma dica de boa série vindo direto da Casa Branca: True Detective traz Matthew McConaughey e Woody Harrelson como dois investigadores que caçam um serial killer que atua desde 1995. O enredo lida com múltiplos desdobramentos em tempos de narrativa diferentes, enquanto explora diversos flashbacks. A série estreou em janeiro no Brasil e nos Estados Unidos e, por aqui, passa à meia-noite, na virada de domingo para segunda, na HBO e HBO HD.
http://www.minhaserie.com.br/novidades/ ... of-thrones
Agenda do presidente Obama neste fim de semana: ver Game of Thrones!
Uma das vantagens de ser o presidente de uma das mais imponentes nações do mundo é poder receber os episódios de Game of Thrones antes mesmo de eles irem ao ar na televisão. Segundo o New York Times, em uma conversa durante um evento de Estado na França, na última terça (11), o líder político dos Estados Unidos teria abordado o chefe-executivo da HBO, Richard Plepler, para lhe pedir o envio de novos episódios de Game of Thrones e de outra série estreante neste ano no canal, True Detective.Ao que tudo indica, o presidente dos EUA verá os esperados episódios da quarta temporada da série épica da HBO antes de nós, que teremos que esperar até 6 de abril, para conferir as cenas inéditas, que chegam ao Brasil e aos Estados Unidos no mesmo dia.
Segundo o jornal, o presidente, depois dessa conversa, ainda teria apontado para um de seus assistentes para que o executivo do canal soubesse a quem enviar os DVDs com os novos episódios das séries solicitadas.
Com a notícia, temos, de quebra, temos uma dica de boa série vindo direto da Casa Branca: True Detective traz Matthew McConaughey e Woody Harrelson como dois investigadores que caçam um serial killer que atua desde 1995. O enredo lida com múltiplos desdobramentos em tempos de narrativa diferentes, enquanto explora diversos flashbacks. A série estreou em janeiro no Brasil e nos Estados Unidos e, por aqui, passa à meia-noite, na virada de domingo para segunda, na HBO e HBO HD.
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Re: EUA
A perigosa degradação do arsenal nuclear americano
Por MICHAEL AUSLIN
Tradução e edição de Nicholle Murmel
A guerra nuclear parece coisa do passado. A União Soviética desmoronou há quase 25 anos. A guerra disfarçada de contra-insurgência e contraterrorismo definiu uma nova geração de combate. Ainda assim, no começo deste mês o secretário de Defesa, Chuck Hegel, convocou a liderança militar dos Estados Unidos para uma reunião de emergência acerca da força nuclear do país. Escândalos envolvendo demissões, trapaças e falhas contínuas em inspeções resultaram em uma crise do que antes era o símbolo do poder dos EUA.
Um fato ainda mais preocupante – enquanto os guerreiros nucleares lutam para recuperar a confiança da liderança civil, nossos 20 anos de férias atômicas estão acabando. Ao contrário do sonho do presidente Obama de um futuro global sem armas nucleares, a tecnologia de destruição mais perigosa do mundo está se espalhando. O Pentágono precisa revitalizar suas forças estratégicas em face do risco de se tornar cada vez mais incapaz de responder a um mundo instável de potências nucleares.
Mesmo que as forças estratégicas americanas tenham ficando em segundo plano em relação ao fortalecimento interno e às guerras recentes no Oriente Médio, o equilíbrio atômico global mudou de forma permanente. Ainda que Washington se recuse a admitir, a Coreia do Norte se tronou um estado nuclear que também conta com mísseis balísticos de longo alcance. Apesar do tom apaziguador do governo Obama, o Irã garantiu para si um espaço para respirar enquanto negociações lhe permitem continuar seu programa nuclear relativamente a salvo da comunidade internacional.
Enquanto isso, a China acaba de testar uma plataforma balística móvel de longo alcance capaz de atingir alvos no território americano – o que é apenas uma parte da expansão nuclear chinesa. O país também começou a montar uma força de submarinos lançadores de mísseis balísticos. Índia e Paquistão continuam a fazer jus às previsões dos analistas de que a fronteira entre os dois países é o local mais provável para um embate atômico – cada uma das partes recentemente forneceu novos mísseis a suas forças. E acima de tudo isso, Vladimir Putin está modernizando os massivos arsenais atômicos da Rússia, à medida em que seu governo recupera influência na Europa e na Ásia.
Ao passo em que o mundo abraçou as armas nucleares, o poder dos Estados Unidos na área se degradou. Entre as potências atômicas declaradas, apenas os EUA e o Reino Unido não estão modernizando seus armamentos nem os veículos necessários. Os padrões organizacionais da força nuclear americana também decaíram. A Força Aérea passou por uma série de lapsos vergonhosos nos anos 2000 – por exemplo, transportar por engano armas atômicas operacionais dentro o território nacional e enviar dispositivos de disparo para Taiwan. O vice-comandante do Comando Estratégico, equivalente atual do Comando Aéreo Estratégico da Guerra-Fria, foi retirado de serviço em outubro de 2013 por usar fichas falsas de pôquer em um cassino, o que e crime federal. Uma semana depois, a Força Aérea demitiu publicamente um oficial-general de duas estrelas, encarregado do arsenal americano de 450 ICBMs, por comportamento inapropriado durante visita a Moscou. Em janeiro deste ano, notícias revelaram que diversas equipes de lançamento de ICBMs trapacearam em testes e inspeções.
Agora, o cenário dos Estados Unidos cercados por potências atômicas mais fortes está causando um mini-renascimento do esforço nuclear interno. Não há dúvidas de que os oficiais superiores encarregados do arsenal estão comprometidos com sua revitalização e com a “liderança exemplar e conduta pessoal inatacável” necessária para operar as armas mais perigosas que existem, conforme me disse recentemente o atual vice-comandante do Comando Estratégico americano, general James Kowalski. Ainda assim, o governo Obama precisa se movimentar mais rápido para planejar um futuro em que as armas atômicas provavelmente desempenharão um papel crescente na defesa nacional. Por mais difícil que seja admitir, o Dr. Strangelove está de volta.
A Força Aérea só agora está começando a desenvolver uma nova geração de bombardeiros para substituir os B-52 com 50 anos de serviço, os B-1s da década de 1980, e o efetivo minúsculo de B-2 dos anos 1990. Por mais que bombardeiros invoquem os tempos da Guerra-Fria, eles serão cada vez mais importantes nas próximas décadas. Diferente dos mísseis, as aeronaves podem ser reagrupadas, o que é vital para a resposta americana à proliferação nuclear de regimes dissidentes como o Irã. Os aviões também são um elemento dissuasório flexível contra potências atômicas maiores como a China. É necessário lembrar que não temos canal de contato direto ou outras formas de entendimento com Pequim como as que existiam entre Washington e Moscou mesmo nos dias negros da Crise dos Mísseis de Cuba.
A US Navy, por sua vez, está iniciando os trabalhos para um sucessor da classe Ohio de submarinos balísticos, que carregam em torno de metade do arsenal operacional de armas nucleares e são atualmente o elemento com maior capacidade de sobrevivência entre as os suportes desse tipo de armamento. Os futuros SSBN(X) precisarão de vida-útil de 40 anos, começando no ano de 2030, mas a um custo estimado entre seis e oito bilhões de dólares por unidade, o programa enfrentará batalhas duras. Cogita-se também a substituição dos mísseis baseados em terra, uma vez que o ICBM Minuteman III entrou em serviço em 1970, e teve sua produção encerrada em 1978. Nossas armas atômicas precisam, também, de atualização, já que nossas ogivas atuais foram projetadas e construídas entre as décadas de 1960 e 1980.
B-52
À medida em que esse renascimento nuclear ganha força, as verbas para a modernização e manutenção não devem ser reduzidas, apesar de os cortes orçamentários sistemáticos afetarem as Forças Armadas como um todo. É preciso que permaneça o compromisso total com o desenvolvimento do novo Bombardeiro de Ataque de Longo Alcance, dos SSBN(X), e particularmente com a extensão da vida útil das nossas ogivas. O custo da renovação atômica é estimado em 132 bilhões de dólares ao longo dos próximos dez anos – a cifra é assustadora em épocas de austeridade, mas a perspectiva de mais armas nucleares na mão de regimes instáveis ou agressivos ao redor do mundo é um lembrete de que segurança nunca é algo barato.
Juntamente com a modernização, enfatizar a importância do arsenal nuclear ajudará a combater o moral baixo e as irregularidades entre os militares encarregados desses armamentos. O engajamento intelectual mais forte também é necessário. Em dezembro do ano passado, o Comando Global de Ataque da Força Aérea realizou seus primeiros jogos de guerra tômica, batizados de Strategic Vigilance, em resposta ao novo ambiente de ameaças – essa é a abordagem correta. A medidas como essa, deve ser somado o encorajamento de uma nova geração de pesquisadores e intelectuais civis da área atômica, que trariam a visão dos fatores políticos e econômicos que podem ser considerados pelo Comando Estratégico e as unidades a ele submetidas.
Ainda que os dias do icônico Comando Aéreo Estratégico tenham acabado, a tríade nuclear certamente se tornará mais e mais relevante nos próximos 20 anos do que foi nos 20 anos passados. A instabilidade dramática que resultará da capacitação nuclear do Irã ou de uma arma atômica norte-coreana, bem como os temores de uma China nuclear mais forte e da Rússia, farão com que a segurança estratégica em casa volte a ocupar posição de destaque nos planos de Defesa. Lideranças políticas hoje precisam começar a pensar em como as armas nucleares se encaixam em um mosaico mais amplo dos planos de defesa dos Estados Unidos diante de um futuro cada vez mais incerto.
Michael Auslin é pesquisador do American Enterprise Institute em Washington
FONTE: Forbes.com (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)
Por MICHAEL AUSLIN
Tradução e edição de Nicholle Murmel
A guerra nuclear parece coisa do passado. A União Soviética desmoronou há quase 25 anos. A guerra disfarçada de contra-insurgência e contraterrorismo definiu uma nova geração de combate. Ainda assim, no começo deste mês o secretário de Defesa, Chuck Hegel, convocou a liderança militar dos Estados Unidos para uma reunião de emergência acerca da força nuclear do país. Escândalos envolvendo demissões, trapaças e falhas contínuas em inspeções resultaram em uma crise do que antes era o símbolo do poder dos EUA.
Um fato ainda mais preocupante – enquanto os guerreiros nucleares lutam para recuperar a confiança da liderança civil, nossos 20 anos de férias atômicas estão acabando. Ao contrário do sonho do presidente Obama de um futuro global sem armas nucleares, a tecnologia de destruição mais perigosa do mundo está se espalhando. O Pentágono precisa revitalizar suas forças estratégicas em face do risco de se tornar cada vez mais incapaz de responder a um mundo instável de potências nucleares.
Mesmo que as forças estratégicas americanas tenham ficando em segundo plano em relação ao fortalecimento interno e às guerras recentes no Oriente Médio, o equilíbrio atômico global mudou de forma permanente. Ainda que Washington se recuse a admitir, a Coreia do Norte se tronou um estado nuclear que também conta com mísseis balísticos de longo alcance. Apesar do tom apaziguador do governo Obama, o Irã garantiu para si um espaço para respirar enquanto negociações lhe permitem continuar seu programa nuclear relativamente a salvo da comunidade internacional.
Enquanto isso, a China acaba de testar uma plataforma balística móvel de longo alcance capaz de atingir alvos no território americano – o que é apenas uma parte da expansão nuclear chinesa. O país também começou a montar uma força de submarinos lançadores de mísseis balísticos. Índia e Paquistão continuam a fazer jus às previsões dos analistas de que a fronteira entre os dois países é o local mais provável para um embate atômico – cada uma das partes recentemente forneceu novos mísseis a suas forças. E acima de tudo isso, Vladimir Putin está modernizando os massivos arsenais atômicos da Rússia, à medida em que seu governo recupera influência na Europa e na Ásia.
Ao passo em que o mundo abraçou as armas nucleares, o poder dos Estados Unidos na área se degradou. Entre as potências atômicas declaradas, apenas os EUA e o Reino Unido não estão modernizando seus armamentos nem os veículos necessários. Os padrões organizacionais da força nuclear americana também decaíram. A Força Aérea passou por uma série de lapsos vergonhosos nos anos 2000 – por exemplo, transportar por engano armas atômicas operacionais dentro o território nacional e enviar dispositivos de disparo para Taiwan. O vice-comandante do Comando Estratégico, equivalente atual do Comando Aéreo Estratégico da Guerra-Fria, foi retirado de serviço em outubro de 2013 por usar fichas falsas de pôquer em um cassino, o que e crime federal. Uma semana depois, a Força Aérea demitiu publicamente um oficial-general de duas estrelas, encarregado do arsenal americano de 450 ICBMs, por comportamento inapropriado durante visita a Moscou. Em janeiro deste ano, notícias revelaram que diversas equipes de lançamento de ICBMs trapacearam em testes e inspeções.
Agora, o cenário dos Estados Unidos cercados por potências atômicas mais fortes está causando um mini-renascimento do esforço nuclear interno. Não há dúvidas de que os oficiais superiores encarregados do arsenal estão comprometidos com sua revitalização e com a “liderança exemplar e conduta pessoal inatacável” necessária para operar as armas mais perigosas que existem, conforme me disse recentemente o atual vice-comandante do Comando Estratégico americano, general James Kowalski. Ainda assim, o governo Obama precisa se movimentar mais rápido para planejar um futuro em que as armas atômicas provavelmente desempenharão um papel crescente na defesa nacional. Por mais difícil que seja admitir, o Dr. Strangelove está de volta.
A Força Aérea só agora está começando a desenvolver uma nova geração de bombardeiros para substituir os B-52 com 50 anos de serviço, os B-1s da década de 1980, e o efetivo minúsculo de B-2 dos anos 1990. Por mais que bombardeiros invoquem os tempos da Guerra-Fria, eles serão cada vez mais importantes nas próximas décadas. Diferente dos mísseis, as aeronaves podem ser reagrupadas, o que é vital para a resposta americana à proliferação nuclear de regimes dissidentes como o Irã. Os aviões também são um elemento dissuasório flexível contra potências atômicas maiores como a China. É necessário lembrar que não temos canal de contato direto ou outras formas de entendimento com Pequim como as que existiam entre Washington e Moscou mesmo nos dias negros da Crise dos Mísseis de Cuba.
A US Navy, por sua vez, está iniciando os trabalhos para um sucessor da classe Ohio de submarinos balísticos, que carregam em torno de metade do arsenal operacional de armas nucleares e são atualmente o elemento com maior capacidade de sobrevivência entre as os suportes desse tipo de armamento. Os futuros SSBN(X) precisarão de vida-útil de 40 anos, começando no ano de 2030, mas a um custo estimado entre seis e oito bilhões de dólares por unidade, o programa enfrentará batalhas duras. Cogita-se também a substituição dos mísseis baseados em terra, uma vez que o ICBM Minuteman III entrou em serviço em 1970, e teve sua produção encerrada em 1978. Nossas armas atômicas precisam, também, de atualização, já que nossas ogivas atuais foram projetadas e construídas entre as décadas de 1960 e 1980.
B-52
À medida em que esse renascimento nuclear ganha força, as verbas para a modernização e manutenção não devem ser reduzidas, apesar de os cortes orçamentários sistemáticos afetarem as Forças Armadas como um todo. É preciso que permaneça o compromisso total com o desenvolvimento do novo Bombardeiro de Ataque de Longo Alcance, dos SSBN(X), e particularmente com a extensão da vida útil das nossas ogivas. O custo da renovação atômica é estimado em 132 bilhões de dólares ao longo dos próximos dez anos – a cifra é assustadora em épocas de austeridade, mas a perspectiva de mais armas nucleares na mão de regimes instáveis ou agressivos ao redor do mundo é um lembrete de que segurança nunca é algo barato.
Juntamente com a modernização, enfatizar a importância do arsenal nuclear ajudará a combater o moral baixo e as irregularidades entre os militares encarregados desses armamentos. O engajamento intelectual mais forte também é necessário. Em dezembro do ano passado, o Comando Global de Ataque da Força Aérea realizou seus primeiros jogos de guerra tômica, batizados de Strategic Vigilance, em resposta ao novo ambiente de ameaças – essa é a abordagem correta. A medidas como essa, deve ser somado o encorajamento de uma nova geração de pesquisadores e intelectuais civis da área atômica, que trariam a visão dos fatores políticos e econômicos que podem ser considerados pelo Comando Estratégico e as unidades a ele submetidas.
Ainda que os dias do icônico Comando Aéreo Estratégico tenham acabado, a tríade nuclear certamente se tornará mais e mais relevante nos próximos 20 anos do que foi nos 20 anos passados. A instabilidade dramática que resultará da capacitação nuclear do Irã ou de uma arma atômica norte-coreana, bem como os temores de uma China nuclear mais forte e da Rússia, farão com que a segurança estratégica em casa volte a ocupar posição de destaque nos planos de Defesa. Lideranças políticas hoje precisam começar a pensar em como as armas nucleares se encaixam em um mosaico mais amplo dos planos de defesa dos Estados Unidos diante de um futuro cada vez mais incerto.
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FONTE: Forbes.com (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)
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Re: EUA
Dois prédios colapsam após forte explosão em Nova Iorque
Primeiro balanço da imprensa internacional aponta para 11 feridos. No local estão 169 bombeiros
Dois edifícios em Nova Iorque, no bairro de Harlem, estão em chamas. A notícia é avançada pela imprensa norte-americana.
Foi ouvida uma grande explosão e depois os prédio colapsaram. Há também indicação de danos materiais em vários edifícios e em algumas viaturas próximas do local.
O canal de televisão CNN refere que já há registo de 11 feridos, estando as vítimas a ser atendidas em dois hospitais.
Fontes ouvidas pela estação norte-americana referem que, ao que tudo indica, não se trata de um acto de terrorismo, mas sim um problema relacionado com o abastecimento de gás natural.
A circulação ferroviária nesta residencial e comercial zona foi suspensa.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=141836
Primeiro balanço da imprensa internacional aponta para 11 feridos. No local estão 169 bombeiros
Dois edifícios em Nova Iorque, no bairro de Harlem, estão em chamas. A notícia é avançada pela imprensa norte-americana.
Foi ouvida uma grande explosão e depois os prédio colapsaram. Há também indicação de danos materiais em vários edifícios e em algumas viaturas próximas do local.
O canal de televisão CNN refere que já há registo de 11 feridos, estando as vítimas a ser atendidas em dois hospitais.
Fontes ouvidas pela estação norte-americana referem que, ao que tudo indica, não se trata de um acto de terrorismo, mas sim um problema relacionado com o abastecimento de gás natural.
A circulação ferroviária nesta residencial e comercial zona foi suspensa.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=141836
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Re: EUA
Lirolfuti escreveu:Fuc... Obama
Agenda do presidente Obama neste fim de semana: ver Game of Thrones!
(...)
http://www.minhaserie.com.br/novidades/ ... of-thrones
Tem outras em que o obama participa.
Nova versão de "Cosmos" estreia no Brasil
É o relançamento da série Cosmos do Carl Sagan. Não só instrutivo em relação as informações técnicas sobre o universos, mas principalmente como o homem é insignificante em relação ao cosmos.A série, popularizada por Carl Sagan, ganha a apresentação de Neil deGrasse Tyson - e abertura de Obama
10/03/2014 - 12H03/ atualizado 12H0303 / por Luciana Galastri
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia ... rasil.html
A América é uma nação de exploradores destemidos - espírito que Carl Sagan capturou na versão original de Cosmos. Hoje, queremos trazer a mesma noção de possibilidade para gerações mais novas", com essas palavras que Obama abriu a nova edição da série "Cosmos". A primeira versão, apresentada por Carl Sagan, foi ao ar originalmente em 1980 e ganhou fama ao desmistificar o conhecimento sobre o espaço - que, antes, parecia inacessível.
A série volta com a apresentação do famoso astrônomo Neil deGrasse Tyson e estreará no Brasil nesta quinta feira, dia 13 de março, no canal National Geographic, às 22h30.
Durante o primeiro episódio, deGrasse lembra os momentos clássicos da série original além de contar como conheceu Carl Sagan. Pode esperar o famoso calendário cósmico (no qual são listados momentos da história espacial desde o BigBang) e a linguagem poética característica da versão de Sagan nessa volta.
Já reservei o meu na Loja do Paulo Coelho. Lá tem uma quantidade de títulos infinita, entregam em casa e não cobram nada.
- Sterrius
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Re: EUA
Um feito simbólico essa abertura do obama mas respeito bastante essa forcinha que ele deu de gastar 10 minutos pra gravar esses 30 segundos. Isso chama muita atenção a um programa que merece ganhar muita audiência.
- P44
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Re: EUA
Serviços secretos têm centenas de relatórios sobre Merkel
Por Redação
A- A A+
São mais de 300 os relatórios que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos fez sobre a chanceler alemã, Angela Merkel.
A informação é avançada pela revista alemã Der Spiegel, citando dados fornecidos pelo antigo funcionário da NSA, Edward Snowden.
Merkel está numa lista de líderes políticos que, em maio de 2009, eram vigiados, pode ler-se na edição digital daquela publicação. Ao todo a lista era composta por 122 nomes, incluindo alguns chefes de Estado.
O caso estará a ser analisado pela justiça alemã, havendo a possibilidade de ser aberto um inquérito judicial por suspeita de espionagem.
17:32 - 29-03-2014
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=468910
Por Redação
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São mais de 300 os relatórios que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos fez sobre a chanceler alemã, Angela Merkel.
A informação é avançada pela revista alemã Der Spiegel, citando dados fornecidos pelo antigo funcionário da NSA, Edward Snowden.
Merkel está numa lista de líderes políticos que, em maio de 2009, eram vigiados, pode ler-se na edição digital daquela publicação. Ao todo a lista era composta por 122 nomes, incluindo alguns chefes de Estado.
O caso estará a ser analisado pela justiça alemã, havendo a possibilidade de ser aberto um inquérito judicial por suspeita de espionagem.
17:32 - 29-03-2014
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=468910
Triste sina ter nascido português