Programa de Reaparelhamento da Marinha
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- irlan
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pensava que a nossa parceria era com os Franceses e Suecos.
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
irlan escreveu:Pensava que a nossa parceria era com os Franceses e Suecos.
Olá camarada, parceria é uma coisa , laços históricos e doutrinários é outra coisa; lembre-se que antes da criação do MD, os navios basicamente vinham de três países: Inglaterra, EUA e Alemanha
ADSUMUS
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Abuldog, esqueça os americanos para qualquer coisa de relevo em termos de projeto para a defesa, pelo menos, até o fim desta década.
Quanto aos ingleses, nem sempre a tradição lhes favorece. E eles vão precisar mais que isso para emplacar seus produtos aqui em algum dos projetos da MB, além dos NaPaOc, que é um cao a parte por tratar-se de compra de oportunidade,
Para ganhar algum dos projetos do PAEMB, eles vão ter que se rebolar bem mais do que estão acostumados, E principalmente, não cometer os mesmos erros dos franceses por aqui.
A Alemanha já tem o seu quinhão por aqui, e tem se mostrado adequados aos nossos negócios. Bem, são alemães...
abs.
Quanto aos ingleses, nem sempre a tradição lhes favorece. E eles vão precisar mais que isso para emplacar seus produtos aqui em algum dos projetos da MB, além dos NaPaOc, que é um cao a parte por tratar-se de compra de oportunidade,
Para ganhar algum dos projetos do PAEMB, eles vão ter que se rebolar bem mais do que estão acostumados, E principalmente, não cometer os mesmos erros dos franceses por aqui.
A Alemanha já tem o seu quinhão por aqui, e tem se mostrado adequados aos nossos negócios. Bem, são alemães...
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- Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marino já sabe se é F-124 com APAR e Smart-L ???
Outra coisa, os armamentos já foram definidos na proposta?
É ESSM e SM-2 + RAM ou partiremos para Aster-30 + Sea Ceptor?
Obrigado.
Outra coisa, os armamentos já foram definidos na proposta?
É ESSM e SM-2 + RAM ou partiremos para Aster-30 + Sea Ceptor?
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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
APAR e SMART-L : sim.
ASTER- 30 para as versões AAe e Aster-15 para as outras.
Sea Ceptor: uma possibilidade. Veremos o que será definido com as fravetas.
ASTER- 30 para as versões AAe e Aster-15 para as outras.
Sea Ceptor: uma possibilidade. Veremos o que será definido com as fravetas.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Aster 15 e Sea Ceptor não são da mesma categoria?
abs
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- LeandroGCard
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sim e não.FCarvalho escreveu:Aster 15 e Sea Ceptor não são da mesma categoria?
abs
O Aster-15 tem alcance algo superior e é ligeiramente mais rápido, e certamente carrega uma ogiva maior. Mas para alcançar isso é bem maior, pesa mais de 3 vezes o peso do Sea Ceptor no lançamento e muito provavelmente custa bem mais caro. E na prática ambos tem utilidade basicamente para defesa contra mísseis e munições guiadas, com capacidade apenas marginal contra aeronaves lançadoras já que estas em princípio jamais se aproximarão o suficiente para entrar no alcance de nenhum dos dois mísseis.
Por estes motivos não gosto da ideia de se adotar o Aster-15, mas pode ser que não se chegue a um acordo com relação ao Sea Ceptor, e não reste outra alternativa.
Leandro G. Card
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Bom dia a todos
Uma pergunta sobre os NaPaOcs, que pelo que se tem comentado aqui e em outros Fóruns, devem ser da Classe Amazonas: o calibre do canhão principal será padronizado com os das classes Macaé e Grajaú (40 mm) ou será um calibre maior (76 mm)?
Grato
Uma pergunta sobre os NaPaOcs, que pelo que se tem comentado aqui e em outros Fóruns, devem ser da Classe Amazonas: o calibre do canhão principal será padronizado com os das classes Macaé e Grajaú (40 mm) ou será um calibre maior (76 mm)?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Estava previsto o 76 mm.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O SIM do Leandro é pq ambos sao mísseis de defesa de ponto.LeandroGCard escreveu:Sim e não.FCarvalho escreveu:Aster 15 e Sea Ceptor não são da mesma categoria?
abs
O Aster-15 tem alcance algo superior e é ligeiramente mais rápido, e certamente carrega uma ogiva maior. Mas para alcançar isso é bem maior, pesa mais de 3 vezes o peso do Sea Ceptor no lançamento e muito provavelmente custa bem mais caro. E na prática ambos tem utilidade basicamente para defesa contra mísseis e munições guiadas, com capacidade apenas marginal contra aeronaves lançadoras já que estas em princípio jamais se aproximarão o suficiente para entrar no alcance de nenhum dos dois mísseis.
Por estes motivos não gosto da ideia de se adotar o Aster-15, mas pode ser que não se chegue a um acordo com relação ao Sea Ceptor, e não reste outra alternativa.
Leandro G. Card
As diferenças foram brilhantemente explicadas.
Aguardemos.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Grato pelos esclarecimentos Leandro e Marino.
Bom, em sendo assim, espero que a MB chegue a um bom termo em relação ao Sea Ceptor, que me parece ser, pelo que apurei sobre o mesmo, mais adequado a função de defesa de ponto do que o Aster 15. Um misto de Sea Ceptor e Aster 30 não seria de todo mal nas escoltas do Prosuper, assim como, caso seja selecionado para as CV-3, proporcionar-nos um certo ganho de escala tendo em vista a sua utilização também nas 5 fragatas do Prosuper. Seriam ao menos 9 navios para serem equipados com tal sistema.
Melhor do que tentar negociar 'meia duzia' de coisas como costumeiramente se faz por aqui.
Só ainda não estou plenamente convencido sobre o porque de o Umkhonto ter sido desclassificado neste processo das CV-3. A meu ver era a melhor escolha, trazendo um certo equilíbrio entre operacionalidade e tot's como reza a tal da END. Enfim, quem sabe mais pra frente saibamos de alguma coisa mais concreta.
abs.
Bom, em sendo assim, espero que a MB chegue a um bom termo em relação ao Sea Ceptor, que me parece ser, pelo que apurei sobre o mesmo, mais adequado a função de defesa de ponto do que o Aster 15. Um misto de Sea Ceptor e Aster 30 não seria de todo mal nas escoltas do Prosuper, assim como, caso seja selecionado para as CV-3, proporcionar-nos um certo ganho de escala tendo em vista a sua utilização também nas 5 fragatas do Prosuper. Seriam ao menos 9 navios para serem equipados com tal sistema.
Melhor do que tentar negociar 'meia duzia' de coisas como costumeiramente se faz por aqui.
Só ainda não estou plenamente convencido sobre o porque de o Umkhonto ter sido desclassificado neste processo das CV-3. A meu ver era a melhor escolha, trazendo um certo equilíbrio entre operacionalidade e tot's como reza a tal da END. Enfim, quem sabe mais pra frente saibamos de alguma coisa mais concreta.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Seria isso aqui?Marino escreveu:Estava previsto o 76 mm.
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- Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marino escreveu:APAR e SMART-L : sim.
ASTER- 30 para as versões AAe e Aster-15 para as outras.
Sea Ceptor: uma possibilidade. Veremos o que será definido com as fravetas.
Muito Obrigado Marino.
Fico muito feliz pela combinação APAR e SMART-L.
Fico satisfeito também com o Aster 30.
Só espero que dê certo um acordo com o Sea Ceptor, pois não acho que vale à pena o Aster-15 nesta função.
É muito caro e ocupa o mesmo espaço que um Aster-30.
O Sea Ceptor pode ser armazenado 4 por célula.
Também não entendo esta diferença de versão AAE e versão geral.
Em minha opinião todas deveriam ter a capacidade de levar o Aster-30 e seriam todas multimissão.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
De fato, considerando os conceitos atuais, parece uma idiossincrasia.Luís Henrique escreveu:Também não entendo esta diferença de versão AAE e versão geral.
Em minha opinião todas deveriam ter a capacidade de levar o Aster-30 e seriam todas multimissão.
Mas devemos considerar que a MB não tem nenhuma experiência com a defesa AAe de área, e de certa forma é natural que a considere uma tarefa totalmente distinta a ser realizada apenas por embarcações especializadas, e não uma capacidade que toda escolta a partir de um certo porte precise possuir. Isso era assim até não muito tempo atrás.
Hoje faria mais sentido que todas as escoltas maiores que as CV3 portassem mísseis AAe de curto e longo alcance, como a combinação Sea Ceptor/Aster-30, mesmo que as proporções fosse diferentes em diferentes modelos/classes de navios. E todos alojados em lançadores de múltiplo emprego, que permitiriam qualquer combinação desejada entre os mísseis. O que realmente diferenciaria as escoltas de aplicação geral das especializadas em guerra AAe seria principalmente o tipo e a capacidade dos sensores instalados, e talvez a dotação de helicópteros.
Leandro G. Card
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Para atender aos requisitos de defesa de ponto antimíssil é bem provável que o Umkhonto exigisse muitas alterações com relação ao modelo corrente, com os custos, os prazos e principalmente os riscos associados. E não está claro se a África do Sul estaria disposta a tomar para si a responsabilidade de realizar estes desenvolvimentos, podendo ficar eles na dependência do Brasil, o que traria todos os problemas que já conhecemos.FCarvalho escreveu:Só ainda não estou plenamente convencido sobre o porque de o Umkhonto ter sido desclassificado neste processo das CV-3. A meu ver era a melhor escolha, trazendo um certo equilíbrio entre operacionalidade e tot's como reza a tal da END. Enfim, quem sabe mais pra frente saibamos de alguma coisa mais concreta.
abs.
Já o Sea Ceptor está praticamente pronto, e os custos pagos. Seria só comprar e instalar. E muito provavelmente o custo para eventualmente se adquirir o direito de produção deste míssil seria inferior ao que se teria que gastar no desenvolvimento de uma nova versão do Umkhonto. Só se perderia na questão das Tot's, mas por tudo que tenho visto por aí a defesa AAe em si tem baixíssima prioridade mesmo no contexto de nossas FA's (e nem falemos do governo), então Tot's nesta área parecem ser um requisito bem pouco importante.
Leandro G. Card