Ameaça REAL ao Brasil
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enquanto a política indigenista neste país for orientada por idiotas ideólogos de uma sociologia e antropologia tão purista quanto sofismática e politicamente correta, caminharemos céleres para a cada vez maior divisão da sociedade em pseudos classificações sociológicas, mais voltadas para a auto-emulação do que para a resolução dos problemas e questões da sociedade.
E pior, para uma cultura de enfrentamentos e divisão cada vez piores. E tudo isso resguardado pelo mais obtuso obscurantismo ideológico, mas pragmático, dos governos ditos de esquerda do Brasil.
A Funai há muito é um reduto de tipos medonhos e radicais que se pudessem, condenariam à fogueira da história toda a sociedade pelas injustiças praticadas contra as populações indígenas. É só ver as respostas na entrevista da servidora da Funai, para se demonstrar o que falo.
Só se esquecem convenientemente de dizer, que no Brasil a imensa maioria da população indígena está devida, e tranquilamente até, diria, "civilizada" e integrada a vida societária nacional. Independente da manutenção e/ou proteção de seus hábitos culturais.
Resta-nos no entanto, inquirir -e cobrar respostas - aos responsáveis por toda esta paródia de incitação à divisão e ao ódio entre irmãos pátrios, o que eles farão quando todo este esforço por "proteger" os "povos" indígenas, se tornar mais do que uma mera disputa por espaço vital, mas uma luta fraticida real. A quem eles esperam recorrer para angariar-se em um enfrentamento de tal magnitude entre brasileiros?
abs.
E pior, para uma cultura de enfrentamentos e divisão cada vez piores. E tudo isso resguardado pelo mais obtuso obscurantismo ideológico, mas pragmático, dos governos ditos de esquerda do Brasil.
A Funai há muito é um reduto de tipos medonhos e radicais que se pudessem, condenariam à fogueira da história toda a sociedade pelas injustiças praticadas contra as populações indígenas. É só ver as respostas na entrevista da servidora da Funai, para se demonstrar o que falo.
Só se esquecem convenientemente de dizer, que no Brasil a imensa maioria da população indígena está devida, e tranquilamente até, diria, "civilizada" e integrada a vida societária nacional. Independente da manutenção e/ou proteção de seus hábitos culturais.
Resta-nos no entanto, inquirir -e cobrar respostas - aos responsáveis por toda esta paródia de incitação à divisão e ao ódio entre irmãos pátrios, o que eles farão quando todo este esforço por "proteger" os "povos" indígenas, se tornar mais do que uma mera disputa por espaço vital, mas uma luta fraticida real. A quem eles esperam recorrer para angariar-se em um enfrentamento de tal magnitude entre brasileiros?
abs.
Carpe Diem
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
04/01/2014 - 03h00
Dois pesos e duas medidas
A situação está se tornando insuportável. Quando se trata da questão indígena, a lei só vale para alguns. Os direitos humanos são afirmados e contrariados ao mesmo tempo, como se o Brasil fosse obrigado a conviver com a arbitrariedade da Funai, de membros do Ministério Público Federal, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e de ONGs.
Imaginem o que aconteceria se agricultores decidissem cobrar pedágio em uma rodovia? Haveria uma gritaria ecoando em todos os meios de comunicação e a Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Federal ou estaduais, acionadas pelo Ministério Público, logo entrariam em cena. A rodovia seria liberada, e os autores do crime, responsabilizados e punidos.
Seria, de fato, o Estado de Direito funcionando, pois nenhum cidadão pode impedir os outros de ir e vir.
Ora, o que acontece com a rodovia federal que passa pela terra indígena Tenharim, no Amazonas? Desde 2006, os indígenas cobram pedágio dos cidadãos que a utilizam. O valor pode chegar a R$ 100.
As pessoas são oneradas simplesmente porque alguns indígenas assim decidiram. Acostumaram-se com a impunidade e com o acobertamento dado pela Funai. Criam uma enorme tensão social.
O que fazem os órgãos policiais federais? Nada! O Estado de Direito, lá, nada vale.
Agora, nesta mesma região, temos o desaparecimento de três pessoas -foram, segundo informações, provavelmente sequestradas por esses indígenas. Teriam sido vistas pela última vez sendo conduzidas à força para a aldeia.
Corre a notícia de que tudo isso se deu em represália à morte de um cacique que sofreu um acidente de moto, embriagado. Como assim? Pessoas podem ser sequestradas em represália? De um acidente de moto, segundo a própria polícia? Onde está a lei?
Situação análoga ocorre com os processos de desintrusão (retirada de não índios) de terras indígenas, e de reintegração de posse (retirada dos índios invasores). Novamente dois pesos e duas medidas! A universalidade da lei é pisoteada.
Em Mato Grosso do Sul, com as tensões se exacerbando sem nenhum controle, as invasões indígenas têm se multiplicado, em aberta violação ao direito de propriedade e às decisões judiciais.
Quando a força policial federal intervém, é para consolidar o absurdo. Os proprietários rurais são expulsos de suas terras, sendo eles detentores de títulos de propriedade que remontam há décadas.
As reintegrações de posse não são cumpridas, como se o Estado de Direito não valesse quando se trata de ações indígenas que contrariam abertamente a lei.
Aí entram em consideração questões "humanitárias", como se a humanidade tivesse apenas um vetor: vale apenas para alguns.
A Funai, por sua vez, sempre alega falta de condições para intervir, quando se trata de reintegração de posse. No entanto, encontra tais condições quando se trata da desintrusão de terras indígenas, como aconteceu recentemente em Mato Grosso.
Na fazenda Suiá-Missú (MT), 1.800 famílias de pequenos agricultores familiares foram jogadas ao vento, ou melhor, à maior das intempéries. O próprio ouvidor nacional dos direitos humanos da Secretaria de Direitos Humanos reconheceu, em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, que o lá ocorrido não deveria jamais se repetir. No entanto, a repetição está ocorrendo no Maranhão.
No caso maranhense da terra Awá-Guajá, 96% dos produtores lá instalados são da agricultura familiar e serão obrigados a deixar a área. Os órgãos federais encarregados de aplicar a lei serão impiedosos.
Não há nenhum projeto efetivo de reassentamento dessas famílias, senão declarações vãs e hipócritas. Vão jogá-las na estrada tal como aconteceu com os agricultores de Suiá-Missú?
Até quando a Funai vai continuar atuando como um Estado dentro do Estado, fazendo arbitrariamente suas próprias leis como se não devesse prestar contas a ninguém? O Ministro da Justiça tem se comportado como se sua pasta fosse a da Injustiça. Que Brasil é este?
Kátia Abreu é senadora (PSD-TO) e a principal líder da bancada ruralista no Congresso. Formada em psicologia, preside a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Escreve aos sábados no caderno 'Mercado'.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ka ... idas.shtml
Dois pesos e duas medidas
A situação está se tornando insuportável. Quando se trata da questão indígena, a lei só vale para alguns. Os direitos humanos são afirmados e contrariados ao mesmo tempo, como se o Brasil fosse obrigado a conviver com a arbitrariedade da Funai, de membros do Ministério Público Federal, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e de ONGs.
Imaginem o que aconteceria se agricultores decidissem cobrar pedágio em uma rodovia? Haveria uma gritaria ecoando em todos os meios de comunicação e a Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Federal ou estaduais, acionadas pelo Ministério Público, logo entrariam em cena. A rodovia seria liberada, e os autores do crime, responsabilizados e punidos.
Seria, de fato, o Estado de Direito funcionando, pois nenhum cidadão pode impedir os outros de ir e vir.
Ora, o que acontece com a rodovia federal que passa pela terra indígena Tenharim, no Amazonas? Desde 2006, os indígenas cobram pedágio dos cidadãos que a utilizam. O valor pode chegar a R$ 100.
As pessoas são oneradas simplesmente porque alguns indígenas assim decidiram. Acostumaram-se com a impunidade e com o acobertamento dado pela Funai. Criam uma enorme tensão social.
O que fazem os órgãos policiais federais? Nada! O Estado de Direito, lá, nada vale.
Agora, nesta mesma região, temos o desaparecimento de três pessoas -foram, segundo informações, provavelmente sequestradas por esses indígenas. Teriam sido vistas pela última vez sendo conduzidas à força para a aldeia.
Corre a notícia de que tudo isso se deu em represália à morte de um cacique que sofreu um acidente de moto, embriagado. Como assim? Pessoas podem ser sequestradas em represália? De um acidente de moto, segundo a própria polícia? Onde está a lei?
Situação análoga ocorre com os processos de desintrusão (retirada de não índios) de terras indígenas, e de reintegração de posse (retirada dos índios invasores). Novamente dois pesos e duas medidas! A universalidade da lei é pisoteada.
Em Mato Grosso do Sul, com as tensões se exacerbando sem nenhum controle, as invasões indígenas têm se multiplicado, em aberta violação ao direito de propriedade e às decisões judiciais.
Quando a força policial federal intervém, é para consolidar o absurdo. Os proprietários rurais são expulsos de suas terras, sendo eles detentores de títulos de propriedade que remontam há décadas.
As reintegrações de posse não são cumpridas, como se o Estado de Direito não valesse quando se trata de ações indígenas que contrariam abertamente a lei.
Aí entram em consideração questões "humanitárias", como se a humanidade tivesse apenas um vetor: vale apenas para alguns.
A Funai, por sua vez, sempre alega falta de condições para intervir, quando se trata de reintegração de posse. No entanto, encontra tais condições quando se trata da desintrusão de terras indígenas, como aconteceu recentemente em Mato Grosso.
Na fazenda Suiá-Missú (MT), 1.800 famílias de pequenos agricultores familiares foram jogadas ao vento, ou melhor, à maior das intempéries. O próprio ouvidor nacional dos direitos humanos da Secretaria de Direitos Humanos reconheceu, em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, que o lá ocorrido não deveria jamais se repetir. No entanto, a repetição está ocorrendo no Maranhão.
No caso maranhense da terra Awá-Guajá, 96% dos produtores lá instalados são da agricultura familiar e serão obrigados a deixar a área. Os órgãos federais encarregados de aplicar a lei serão impiedosos.
Não há nenhum projeto efetivo de reassentamento dessas famílias, senão declarações vãs e hipócritas. Vão jogá-las na estrada tal como aconteceu com os agricultores de Suiá-Missú?
Até quando a Funai vai continuar atuando como um Estado dentro do Estado, fazendo arbitrariamente suas próprias leis como se não devesse prestar contas a ninguém? O Ministro da Justiça tem se comportado como se sua pasta fosse a da Injustiça. Que Brasil é este?
Kátia Abreu é senadora (PSD-TO) e a principal líder da bancada ruralista no Congresso. Formada em psicologia, preside a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Escreve aos sábados no caderno 'Mercado'.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Até hoje não entendi o porquê de se tratar o índio como um ser distinto do resto dos mortais.Rodrigoiano escreveu:Pior é o histórico "receio" em ter que "enfrentar" os índios, mesmo quando ignoram a CF (que vale para eles!!!! obviamente!!!!), independente de qual governo seja, e sob vistas grossas de mp, judiciário e até de legislação mais clara dos parlamentares.
==================
Sumiço de três homens no AM abre discussão sobre pedágios indígenas
(...)
Fonte: Jornal Nacional/Rede Globo/G1
http://g1.globo.com/jornal-nacional/vid ... s/3057238/
Os índios não são SERES HUMANOS? E nesse caso, são seres humanos nascidos no BRASIL. Assim, por que não podem ter os mesmos direitos e deveres de todos os brasileiros?
Isto só leva a abusos e arbitrariedades, a conflitos cada vez mais inevitáveis...
Wingate
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Conspiração, teoria e prática
18/01/2014 03h00
"Teoria da conspiração" tornou-se uma espécie de mantra para banir qualquer avaliação mais profunda da conjuntura política. O termo é invocado mesmo quando já se está diante não de uma tese, mas da própria prática conspirativa.
Os fatos estão aí: há um projeto em curso, que pretende restringir e relativizar a propriedade privada e a economia de mercado. Em suma, o Estado democrático de Direito. O setor rural é o mais visado.
Usa-se o pretexto da crise social para invasões criminosas a propriedades produtivas: sem-terra, quilombolas e índios têm sido a massa de manobra, incentivada por ativistas, que, no entanto, não querem banir a pobreza.
Servem-se dela para combater a livre iniciativa e estatizar a produção rural. Espalham terror nas fazendas e, por meio de propaganda, acolhida pela mídia nacional, transformam a vítima em vilão. Nos meios acadêmicos, tem-se o produtor rural como personagem vil, egoísta, escravagista, predador ambiental, despojado de qualquer resquício humanitário ou mesmo civilizatório.
No entanto, é esse "monstro" que garante há anos à população o melhor e mais barato alimento do mundo, o superavit da balança comercial e a geração de emprego e renda no campo.
Nada menos que um terço dos empregos formais do país está no meio rural, que, não tenham dúvida, prepara uma nova geração de brasileiros, apta a graduar o desenvolvimento nacional.
Enfrenta, no entanto, a ação conspirativa desestabilizadora, que infunde medo e insegurança jurídica, reduzindo investimentos e gerando violência, que expõe não os ativistas, mas sua massa de manobra, os inocentes úteis já mencionados.
Vejamos a questão indígena: alega-se que os índios precisam de mais terras. Ocorre que eles -cerca de 800 mil, sendo 500 mil aldeados- dispõem de mais território que os demais 200 milhões de compatriotas. Enquanto estes habitam 11% do território, os índios dispõem de 13%. Não significa que estejam bem, mas que carecem não de terras, e sim de assistência do Estado, que lhes permita ascender socialmente, como qualquer ser humano.
Mas os antropólogos que dirigem a Funai não estão interessados no índio como cidadão, e sim como figura simbólica. Há o índio real e o da Funai, em nome do qual os antropólogos erguem bandeiras anacrônicas, querendo que, no presente, imponham-se compensações por atos de três, quatro séculos atrás.
O brasileiro índio do tempo de Pedro Álvares Cabral não é o de hoje, que, mesmo em aldeias, não se sente exclusivamente um ente da floresta, mas também um homem do seu tempo, com as mesmas aspirações dos demais brasileiros.
Imagine-se se os franceses de ascendência normanda fossem obrigados pelos de descendência gaulesa a deixar o país, para compensar invasões ocorridas na Idade Média. Ou os descendentes de mouros fossem obrigados a deixar a Península Ibérica, que invadiram e dominaram por oito séculos.
A história humana foi marcada por embates, invasões e violência. O processo civilizatório consiste em superar esses estágios primitivos pela integração. O Brasil é um caudal de raças e culturas, em que o índio, o negro e o europeu formam um DNA comum, ao lado de imigrantes mais tardios, como os japoneses.
Querer racializar o processo social, mais que uma heresia, é um disparate; é como cortar o rabo do cachorro e afirmar que o rabo é uma coisa e o cachorro outra.
A sociedade brasileira está sendo artificialmente desunida e segmentada em negros, índios, feministas, gays, ambientalistas e assim por diante. Em torno de cada um desses grupos aglutinam-se milhares de ONGs, semeando o sentimento de que cada qual padece de injustiças, que têm que ser cobradas do conjunto da sociedade.
Que país pretendem construir? Não tenham dúvida: um país em que o Estado, com seu poder de coerção, seja a única instância capaz de deter os conflitos que ele mesmo produz; um Estado arbitrário, na contramão dos fundamentos da democracia. Não é teoria da conspiração. É o que está aí.
Kátia Abreu é senadora (PSD-TO) e a principal líder da bancada ruralista no Congresso. Formada em psicologia, preside a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Escreve aos sábados no caderno 'Mercado'.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ka ... tica.shtml
18/01/2014 03h00
"Teoria da conspiração" tornou-se uma espécie de mantra para banir qualquer avaliação mais profunda da conjuntura política. O termo é invocado mesmo quando já se está diante não de uma tese, mas da própria prática conspirativa.
Os fatos estão aí: há um projeto em curso, que pretende restringir e relativizar a propriedade privada e a economia de mercado. Em suma, o Estado democrático de Direito. O setor rural é o mais visado.
Usa-se o pretexto da crise social para invasões criminosas a propriedades produtivas: sem-terra, quilombolas e índios têm sido a massa de manobra, incentivada por ativistas, que, no entanto, não querem banir a pobreza.
Servem-se dela para combater a livre iniciativa e estatizar a produção rural. Espalham terror nas fazendas e, por meio de propaganda, acolhida pela mídia nacional, transformam a vítima em vilão. Nos meios acadêmicos, tem-se o produtor rural como personagem vil, egoísta, escravagista, predador ambiental, despojado de qualquer resquício humanitário ou mesmo civilizatório.
No entanto, é esse "monstro" que garante há anos à população o melhor e mais barato alimento do mundo, o superavit da balança comercial e a geração de emprego e renda no campo.
Nada menos que um terço dos empregos formais do país está no meio rural, que, não tenham dúvida, prepara uma nova geração de brasileiros, apta a graduar o desenvolvimento nacional.
Enfrenta, no entanto, a ação conspirativa desestabilizadora, que infunde medo e insegurança jurídica, reduzindo investimentos e gerando violência, que expõe não os ativistas, mas sua massa de manobra, os inocentes úteis já mencionados.
Vejamos a questão indígena: alega-se que os índios precisam de mais terras. Ocorre que eles -cerca de 800 mil, sendo 500 mil aldeados- dispõem de mais território que os demais 200 milhões de compatriotas. Enquanto estes habitam 11% do território, os índios dispõem de 13%. Não significa que estejam bem, mas que carecem não de terras, e sim de assistência do Estado, que lhes permita ascender socialmente, como qualquer ser humano.
Mas os antropólogos que dirigem a Funai não estão interessados no índio como cidadão, e sim como figura simbólica. Há o índio real e o da Funai, em nome do qual os antropólogos erguem bandeiras anacrônicas, querendo que, no presente, imponham-se compensações por atos de três, quatro séculos atrás.
O brasileiro índio do tempo de Pedro Álvares Cabral não é o de hoje, que, mesmo em aldeias, não se sente exclusivamente um ente da floresta, mas também um homem do seu tempo, com as mesmas aspirações dos demais brasileiros.
Imagine-se se os franceses de ascendência normanda fossem obrigados pelos de descendência gaulesa a deixar o país, para compensar invasões ocorridas na Idade Média. Ou os descendentes de mouros fossem obrigados a deixar a Península Ibérica, que invadiram e dominaram por oito séculos.
A história humana foi marcada por embates, invasões e violência. O processo civilizatório consiste em superar esses estágios primitivos pela integração. O Brasil é um caudal de raças e culturas, em que o índio, o negro e o europeu formam um DNA comum, ao lado de imigrantes mais tardios, como os japoneses.
Querer racializar o processo social, mais que uma heresia, é um disparate; é como cortar o rabo do cachorro e afirmar que o rabo é uma coisa e o cachorro outra.
A sociedade brasileira está sendo artificialmente desunida e segmentada em negros, índios, feministas, gays, ambientalistas e assim por diante. Em torno de cada um desses grupos aglutinam-se milhares de ONGs, semeando o sentimento de que cada qual padece de injustiças, que têm que ser cobradas do conjunto da sociedade.
Que país pretendem construir? Não tenham dúvida: um país em que o Estado, com seu poder de coerção, seja a única instância capaz de deter os conflitos que ele mesmo produz; um Estado arbitrário, na contramão dos fundamentos da democracia. Não é teoria da conspiração. É o que está aí.
Kátia Abreu é senadora (PSD-TO) e a principal líder da bancada ruralista no Congresso. Formada em psicologia, preside a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Escreve aos sábados no caderno 'Mercado'.
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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Pode isto? Quem vai fiscalizar? Precisamos disto?
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... irma-site/
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... irma-site/
- rodrigo
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Se está sendo contratado, é necessário.luisabs escreveu:Pode isto? Quem vai fiscalizar? Precisamos disto?
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... irma-site/
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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sossega e depois desinquieta.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Tomara que equipes multidisciplinares do nosso país participem e tenham acesso à integralidade dos dados coletados.
- J.Ricardo
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Há claro, nós contratamos o serviços deles e eles não entregaram os resultados...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
- Clermont
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Em nome da democracia.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat - 1º de março de 2014.
A esquizofrenia tornou-se a marca do governo Dilma Roussef. São duas caras – e a pior assume frequentemente a cena principal. A presidente – a cara menos assustadora – já se manifestou diversas vezes contra a violência em manifestações públicas.
Não obstante, o seu próprio governo empenha-se não apenas em estimulá-la, por meio de seu ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, como em financiá-la.
Senão, vejamos. Há duas semanas, o MST, entidade que não possui personalidade jurídica – é o que se chama de “marca de fantasia” - e opera por meio de ONGs, levou 15 mil pessoas a Brasília. Providenciou uniformes, bandeiras, alimentação, hospedagem, fretou ônibus etc. Tudo, enfim, o que tal iniciativa exige em termos de logística e estrutura.
Não é pouco. Ao contrário, é muito.
A pergunta óbvia, que não tardou em ser decifrada, é: quem bancou tudo isso? Claro, o próprio governo. Caixa Econômica e BNDES entraram com R$ 550 mil; a Petrobras com R$ 650 mil. O dinheiro foi repassado a ONGs, sem licitação. Detalhes, detalhes.
Os manifestantes não se limitaram a pedir reforma agrária e a protestar contra o latifúndio, temas recorrentes e que poucos dos que ali estavam sabem exatamente de que consistem.
Fizeram mais: tentaram simplesmente invadir a sede do Supremo Tribunal Federal (o mesmo que acaba de dizer que roubar em conjunto não configura crime de quadrilha).
Ao barrá-los, seu dever institucional elementar, a Polícia Militar viu-se confrontada. Não se tratava de amadores, mas de gente treinada e equipada para esse tipo de conflito, de que resultaram 30 soldados feridos, oito em estado grave. O escândalo não parou aí.
Em vez de represália ou prisões, os manifestantes foram brindados com a visita do ministro Gilberto Carvalho, que os convidou para um encontro em Palácio com a Presidente da República. Ali, foram recebidos com pompa e circunstância e saudados como representantes legítimos dos trabalhadores rurais.
Dilma, que em seus pronunciamentos diz abominar a violência, prometeu-lhes examinar as postulações e, na medida do possível, atendê-las. De certa forma, já estavam parcialmente atendidas, por meio dos financiamentos estatais, cuja prestação de contas não é da conta de ninguém. E os PMs feridos? Bem, não representam ninguém, nem fazem parte da população. Hospital neles.
Gilberto Carvalho, o interlocutor do governo junto aos movimentos sociais (ou seria o contrário?), acha legítimo que o governo use o dinheiro público – do qual não é dono, mas apenas gestor – para financiar uma entidade sem personalidade jurídica, que promove invasões e depredações de terras produtivas, prende e agride seus proprietários e tenta invadir a sede do Poder Judiciário.
Vejam o que diz:
Ele não explica o bem que uma organização-fantasma, que invade terras produtivas e destrói o que encontra pela frente, proporciona à sociedade; nem muito menos que bem faria se tivesse conseguido invadir a sede do Poder Judiciário.
Acha que tudo isso faz parte da democracia e que deve ser estimulado. Ele também acha que expulsar pequenos agricultores de terras das quais dependem para sobreviver e entregá-las aos índios, que já possuem 13% do território nacional (os outros 200 milhões de brasileiros vivem em 11%), é justo e democrático. Justiça social só com grife: MST, índios, quilombolas etc.
Pobre sem grife é “intruso”. Daí as desintrusões – termo recente e de uso corrente na Funai para designar as expulsões de pequenos agricultores no norte do país.
Carvalho reagiu com irritação à ideia de que, ao financiar a manifestação do MST em Brasília, o governo estaria bancando a bagunça. De modo algum. Ouçamo-lo de novo:
Ou seja, o confronto não foi responsabilidade dos que o buscaram, mas ocorreu por razões que Carvalho não quis ali comentar. Quem sabe em algum outro lugar as comente. Por ora, prefere lançar tudo às largas costas da democracia, habituada ao flagelo e ao insulto por parte dos que juram amá-la. Como Carvalho.
Ruy Fabiano - Blog do Noblat - 1º de março de 2014.
A esquizofrenia tornou-se a marca do governo Dilma Roussef. São duas caras – e a pior assume frequentemente a cena principal. A presidente – a cara menos assustadora – já se manifestou diversas vezes contra a violência em manifestações públicas.
Não obstante, o seu próprio governo empenha-se não apenas em estimulá-la, por meio de seu ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, como em financiá-la.
Senão, vejamos. Há duas semanas, o MST, entidade que não possui personalidade jurídica – é o que se chama de “marca de fantasia” - e opera por meio de ONGs, levou 15 mil pessoas a Brasília. Providenciou uniformes, bandeiras, alimentação, hospedagem, fretou ônibus etc. Tudo, enfim, o que tal iniciativa exige em termos de logística e estrutura.
Não é pouco. Ao contrário, é muito.
A pergunta óbvia, que não tardou em ser decifrada, é: quem bancou tudo isso? Claro, o próprio governo. Caixa Econômica e BNDES entraram com R$ 550 mil; a Petrobras com R$ 650 mil. O dinheiro foi repassado a ONGs, sem licitação. Detalhes, detalhes.
Os manifestantes não se limitaram a pedir reforma agrária e a protestar contra o latifúndio, temas recorrentes e que poucos dos que ali estavam sabem exatamente de que consistem.
Fizeram mais: tentaram simplesmente invadir a sede do Supremo Tribunal Federal (o mesmo que acaba de dizer que roubar em conjunto não configura crime de quadrilha).
Ao barrá-los, seu dever institucional elementar, a Polícia Militar viu-se confrontada. Não se tratava de amadores, mas de gente treinada e equipada para esse tipo de conflito, de que resultaram 30 soldados feridos, oito em estado grave. O escândalo não parou aí.
Em vez de represália ou prisões, os manifestantes foram brindados com a visita do ministro Gilberto Carvalho, que os convidou para um encontro em Palácio com a Presidente da República. Ali, foram recebidos com pompa e circunstância e saudados como representantes legítimos dos trabalhadores rurais.
Dilma, que em seus pronunciamentos diz abominar a violência, prometeu-lhes examinar as postulações e, na medida do possível, atendê-las. De certa forma, já estavam parcialmente atendidas, por meio dos financiamentos estatais, cuja prestação de contas não é da conta de ninguém. E os PMs feridos? Bem, não representam ninguém, nem fazem parte da população. Hospital neles.
Gilberto Carvalho, o interlocutor do governo junto aos movimentos sociais (ou seria o contrário?), acha legítimo que o governo use o dinheiro público – do qual não é dono, mas apenas gestor – para financiar uma entidade sem personalidade jurídica, que promove invasões e depredações de terras produtivas, prende e agride seus proprietários e tenta invadir a sede do Poder Judiciário.
Vejam o que diz:
“O dinheiro público pode e deve ser utilizado para estimular todas as formas de organização de cidadania e de produção. Seguiremos financiando. É próprio de um governo democrático financiar iniciativas que convirjam para o bem da sociedade”.
Ele não explica o bem que uma organização-fantasma, que invade terras produtivas e destrói o que encontra pela frente, proporciona à sociedade; nem muito menos que bem faria se tivesse conseguido invadir a sede do Poder Judiciário.
Acha que tudo isso faz parte da democracia e que deve ser estimulado. Ele também acha que expulsar pequenos agricultores de terras das quais dependem para sobreviver e entregá-las aos índios, que já possuem 13% do território nacional (os outros 200 milhões de brasileiros vivem em 11%), é justo e democrático. Justiça social só com grife: MST, índios, quilombolas etc.
Pobre sem grife é “intruso”. Daí as desintrusões – termo recente e de uso corrente na Funai para designar as expulsões de pequenos agricultores no norte do país.
Carvalho reagiu com irritação à ideia de que, ao financiar a manifestação do MST em Brasília, o governo estaria bancando a bagunça. De modo algum. Ouçamo-lo de novo:
“Nós repelimos qualquer tentativa de dizer que nós estamos financiando a baderna e a violência. A violência que acabou ocorrendo aqui na Praça dos Três Poderes não foi provocada por lideranças do MST que, pelo contrário, tiveram uma atuação importante para diminuir o impacto do confronto que acabou ocorrendo por razões que eu não quero aqui comentar”.
Ou seja, o confronto não foi responsabilidade dos que o buscaram, mas ocorreu por razões que Carvalho não quis ali comentar. Quem sabe em algum outro lugar as comente. Por ora, prefere lançar tudo às largas costas da democracia, habituada ao flagelo e ao insulto por parte dos que juram amá-la. Como Carvalho.
- Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Marino escreveu:Marino escreveu:
Este é um tremendo aviso ao Brasil e suas questões indígenas/amazônicas.
Nossa hora vai chegar e como estaremos?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
será que esta afirmação serve para os separatistas do Texas???
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- Wingate
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
J.Ricardo escreveu:será que esta afirmação serve para os separatistas do Texas???
E do outro lado do oceano tem a Catalunha, os Bascos (nos territórios das atuais Espanha e França), a Irlanda do Norte, etc...etc...
Wingate
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Mão serve porque os donos da terra são a maior potencia militar do planeta. É obvio que só os fracos estão sujeitos a diversas interpretações do direito internacionalJ.Ricardo escreveu:será que esta afirmação serve para os separatistas do Texas???
- FCarvalho
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Re: Ameaça REAL ao Brasil
pois é. em casa de ferreiro, espeto de pau...
ponham as barbas de molho senhores. a Russia já mostrou de forma inequívoca neste entrevero pela Criméia que os valores, e as opiniões, dos países, são tão hipócritas e lenientes quanto seus interesses.
somente a 'abestalhação' ideológica em que este país está mergulhado é que não percebe ou não quer perceber isso. preferindo ficar agarrada as suas próprias idiossincrasias e sonhos adolescente.
o mundo mudou, mas certas coisas por aqui insistem em não sair de moda. a petulância e cegueira ideológica governamental e social no Brasil ainda levam este país à falência institucional.
a diplomacia brasileira e sua política externa são hoje um arremedo sem graça e patético do que fora há décadas atrás. e tudo isso porque submetida às conveniências de um grupelho ideológico que se ainda se crê ser a melhor, quiçá a única, alternativa de governo que este país já viu. Para eles e seis interesses peesoais, obviamente.
mas neste quadro fica a pergunta: temos outra(s) alternativas viáveis para uma real mudança de direção sob este aspecto? até agora, só vi mais do mesmo. apenas trocam-se as letras e os acentos.
abs.
ponham as barbas de molho senhores. a Russia já mostrou de forma inequívoca neste entrevero pela Criméia que os valores, e as opiniões, dos países, são tão hipócritas e lenientes quanto seus interesses.
somente a 'abestalhação' ideológica em que este país está mergulhado é que não percebe ou não quer perceber isso. preferindo ficar agarrada as suas próprias idiossincrasias e sonhos adolescente.
o mundo mudou, mas certas coisas por aqui insistem em não sair de moda. a petulância e cegueira ideológica governamental e social no Brasil ainda levam este país à falência institucional.
a diplomacia brasileira e sua política externa são hoje um arremedo sem graça e patético do que fora há décadas atrás. e tudo isso porque submetida às conveniências de um grupelho ideológico que se ainda se crê ser a melhor, quiçá a única, alternativa de governo que este país já viu. Para eles e seis interesses peesoais, obviamente.
mas neste quadro fica a pergunta: temos outra(s) alternativas viáveis para uma real mudança de direção sob este aspecto? até agora, só vi mais do mesmo. apenas trocam-se as letras e os acentos.
abs.
Carpe Diem