GTE - Grupo de Transporte Especial
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Sei, ela gastou o dinheiro dela... claro, e usou o cartão corporativo pra isso né...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- FCarvalho
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- FCarvalho
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- Luís Henrique
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Os 767 comum possuem alcance na faixa de 6 a 7 mil km.FCarvalho escreveu:Se fores na direção leste, sim. Se seguires na direção oeste, não.
Quanto a versão VVIP, qualquer aeronave de porte nesse tipo de missão pode receber tanques extras de combustível para aumentar o seu alcance, assim como fizeram no nosso A-319 e nos E-190PR.
Um 767 em configuração comercial, com um alcance nominal de pouco mais de 12 mil kms, pode muito bem ter o seu alcance estendido para uns 15 a 18 mil kms se necessário for, a depender do gosto e das necessidades do cliente.
Penso que a nova aeronave presidencial, ao ser escolhida, tem de nos dar a possibilidade/capacidade invariavelmente de podermos realizar uma viagem sem escalas entre Brasília e todas as capitais dos BRICS. O que significa, necessariamente, uma aeronave com um alcance na faixa dos 17/18 mil kms.
Um 767 configurado para VVIP consegue fazer isso sem problemas. Tem que se ver no entanto, se os custos para tal configuração valem mais apena do que se comprar uma aeronave nova de fábrica já com esta capacidade instalada. E que tem hoje no Boeing 777-200LR, e futuramente no 777-8, seus únicos vetores de referência nesta categoria de alcance.
abs.
Os de versão de longo alcance chegam a 10 a 11 mil km.
Uma versão VIP postada aqui que diz ter 12 mil km de alcance.
Para chegarmos na casa dos 18 mil ainda falta muito.
O 747-8 e o A-380 possuem alcance superior a 15.000 na versão padrão.
Estes sim, em uma versão VIP chegariam facilmente em mais de 18.000 km de alcance.
O ideal seria 20.000 km de alcance, pois ninguém vai realizar uma viagem para o Japão, ou China, sem escala tendo a capacidade MÁXIMA muito próxima da distância. É preciso uma margem a mais. Ninguém vai chegar com o tanque praticamente vazio.
Portanto, precisamos de um avião com cerca de 20.000 km de alcance, na minha opinião.
E que corrobora com a sua opinião, de poder visitar Índia, China e Rússia sem escalas.
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Simplesmente um GRANDE caça.
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- FCarvalho
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Luis, dando uma olhada neste site da Airbus que coloque, retifico uma informação no meu último post.
As versões do A340-500 VIP e do A350-900 VIP dispõem, segundo consta, alcances de cerca de 18.500 kms. Mais que o suficiente para chegar nas capitais desejadas.
Em temos de voos de longuíssima distância, isso pode significar uma capacidade extra para estes aviões.
Salvo engano, o 777-200LR já fez viagens maiores que o seu alcance nominal, que é atualmente de pouco mais de 17 mil kms, mas isso em condições ideias propostas.
Não seu se estou certo, e se algum colega puder corroborar ou não, mas, os voos presidenciais nem sempre são necessariamente obrigados a seguir as aerovias internacionais regulares.
Como se tratam de voos especiais, eles teriam algumas 'regalias' quanto a esta questão, no sentido de poder "encurtar os caminhos" sempre que possível e necessário.
Se isto é verdade, é provável que um voo, por exemplo, entre Brasilia e Pequim possa ser encurtado algumas milhas se usarmos, digamos, um caminho mais curto para chagar lá. E neste sentido, a capacidade de alcance nominal das aeronaves não seriam postas em risco.
No mais, o site da Boeing informa que o alcance do 767-3ER comercial está na faixa dos 12 mil kms nominais; a depender, claro, das configurações escolhidas pelo cliente.
Apesar de todas estas opções, para mim, a principal questão a se responder agora quanto a este novo VC-X é: a relação custos x benefícios de uma adaptação de um ou dois 767-3ER usados para a função VIP, padronizados e somados aos KC-767 da FAB, compensa a aquisição de uma aeronave nova dedicada para a função?
abs.
As versões do A340-500 VIP e do A350-900 VIP dispõem, segundo consta, alcances de cerca de 18.500 kms. Mais que o suficiente para chegar nas capitais desejadas.
Em temos de voos de longuíssima distância, isso pode significar uma capacidade extra para estes aviões.
Salvo engano, o 777-200LR já fez viagens maiores que o seu alcance nominal, que é atualmente de pouco mais de 17 mil kms, mas isso em condições ideias propostas.
Não seu se estou certo, e se algum colega puder corroborar ou não, mas, os voos presidenciais nem sempre são necessariamente obrigados a seguir as aerovias internacionais regulares.
Como se tratam de voos especiais, eles teriam algumas 'regalias' quanto a esta questão, no sentido de poder "encurtar os caminhos" sempre que possível e necessário.
Se isto é verdade, é provável que um voo, por exemplo, entre Brasilia e Pequim possa ser encurtado algumas milhas se usarmos, digamos, um caminho mais curto para chagar lá. E neste sentido, a capacidade de alcance nominal das aeronaves não seriam postas em risco.
No mais, o site da Boeing informa que o alcance do 767-3ER comercial está na faixa dos 12 mil kms nominais; a depender, claro, das configurações escolhidas pelo cliente.
Apesar de todas estas opções, para mim, a principal questão a se responder agora quanto a este novo VC-X é: a relação custos x benefícios de uma adaptação de um ou dois 767-3ER usados para a função VIP, padronizados e somados aos KC-767 da FAB, compensa a aquisição de uma aeronave nova dedicada para a função?
abs.
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- FCarvalho
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Melhorando a questão: hoje para nós, valeria mais apena gastar entre US350 a 500 milhões de dólares, em uma única aeronave VVIP para voo presidenciais, do que utilizar-se estes mesmos valores, ou quem sabe até a metade deles, a depender do caso, e fazer a mesma coisa com 2, talvez até 3, Boeing 767-3ER usados, no padrão solicitado pela FAB, tal qual os KC-767-300?
Porque para mim, no meu entendimento atual, e até prova em contrário, se o GF pode gastar meio milhão bilhão de dólares para comprar um 747-8 ou um A340-500 VIP, só para a presidenta se sentir mais "segura" vendo 4 turbinas ali embaixo dela, também pode fazer um investimento melhor, e comprar com o mesmo dinheiro, ou metade dele, talvez, +2/3 B767 no padrão da FAB e dispor da mesma capacidade de voos transcontinentais daqueles aviões, e ainda colaborar com o erário público ao padronizar a logística e os custos de apoio para toda a frota de aeronaves pesadas da FAB.
Com certeza este mísero e zeloso pagador de seus impostos ficaria muito agradecido, com a sapiência de tal investimento.
abs.
Porque para mim, no meu entendimento atual, e até prova em contrário, se o GF pode gastar meio milhão bilhão de dólares para comprar um 747-8 ou um A340-500 VIP, só para a presidenta se sentir mais "segura" vendo 4 turbinas ali embaixo dela, também pode fazer um investimento melhor, e comprar com o mesmo dinheiro, ou metade dele, talvez, +2/3 B767 no padrão da FAB e dispor da mesma capacidade de voos transcontinentais daqueles aviões, e ainda colaborar com o erário público ao padronizar a logística e os custos de apoio para toda a frota de aeronaves pesadas da FAB.
Com certeza este mísero e zeloso pagador de seus impostos ficaria muito agradecido, com a sapiência de tal investimento.
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Passagem de um A330-200, da Força Aérea francesa, pela BANT. O referido avião fez vários pousos e arremetidas, como se estivesse em uma instrução (ou demonstração).
spotterbrasilrn.blogspot.com.br/2014/02/airbus-a330-200-f-rarf-no-augusto-severo.html?m=1
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- FCarvalho
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Interessante. Com tantos A330-200 das TAM, dentre outras empresas, por aqui dando sopa, porque a Airbus se daria o trabalho de trazer o avião presidencial francês para fazer "demonstrações" aqui?
Ou mesmo se tratando de simples instrução, caso a idéia disso seja colher informações sobre os aeroportos, se apenas uma consulta a ANAC/INFRAERO e eles teriam todos os dados a disposição para conferir quais as condições de uso de todos os aeroportos brasileiros capazes de operar com tal aeronave?
Ou então, isso é algo referente a força aérea francesa, que deve estar, sei lá, as voltas com treinamento de seus pilotos por aqui. O que acho menos provável.
De qualquer forma, em relação a isso, se a Airbus quiser demonstrar algo para Brasília, é mais interessante pegar um dos A330 mais novos da TAM e fazer um tour com ele pelo Brasil. Mais simples e mais barato, caso queiram mostrar alguma coisa mesmo.
Em todo caso, estes ano, para VVIP, nem Airbus e nem Boeing. O planalto tem voos maiores com que se preocupar.
abs.
Ou mesmo se tratando de simples instrução, caso a idéia disso seja colher informações sobre os aeroportos, se apenas uma consulta a ANAC/INFRAERO e eles teriam todos os dados a disposição para conferir quais as condições de uso de todos os aeroportos brasileiros capazes de operar com tal aeronave?
Ou então, isso é algo referente a força aérea francesa, que deve estar, sei lá, as voltas com treinamento de seus pilotos por aqui. O que acho menos provável.
De qualquer forma, em relação a isso, se a Airbus quiser demonstrar algo para Brasília, é mais interessante pegar um dos A330 mais novos da TAM e fazer um tour com ele pelo Brasil. Mais simples e mais barato, caso queiram mostrar alguma coisa mesmo.
Em todo caso, estes ano, para VVIP, nem Airbus e nem Boeing. O planalto tem voos maiores com que se preocupar.
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Nem com A380 há companhias aéreas a voar entre Londres e Sydney na Austrália direto. Na Qantas há sempre escala, antigamente era em Singapura agora acho que é no Dubai.
Depois, nenhum avião voa em linha reta. São 17000km entre Londres e Sydney, mas o avião voa muito mais que isso, porque tem que cumprir rotas internacionais, regras sobre atravessamento de grandes superficies de água etc.
Logo, dificilmente haverá num futuro previsível, um avião que permita voar do Brasil à China sem uma escala.
Cumprimentos
Depois, nenhum avião voa em linha reta. São 17000km entre Londres e Sydney, mas o avião voa muito mais que isso, porque tem que cumprir rotas internacionais, regras sobre atravessamento de grandes superficies de água etc.
Logo, dificilmente haverá num futuro previsível, um avião que permita voar do Brasil à China sem uma escala.
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Tecnicamente a solução é simples, é só levar menos carga e mais combustível.pt escreveu:Logo, dificilmente haverá num futuro previsível, um avião que permita voar do Brasil à China sem uma escala.
Mas quem é que vai querer isso? Quem vai querer ficar em um avião por 24h sem escalas? Quem é que vai querer carregar toda a comida e combustível extra? O número de passageiros nesse voo ao menos lotaria o avião?
É muito mais econômico e prático fazer escalas.
Em relação ao avião presidencial, mesmo que alguém ache que vale a pena voos tão longos, e se o destino não for tão distante assim, o que faz? Paga o custo de por um avião gigantesco no ar só para levar o presidente?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Vôo comercial é uma coisa.
O custo é o quesito principal para as companhias aéreas, pois obviamente visam o MÁXIMO de lucro.
Já um avião presidencial é totalmente diferente. A segurança do presidente e demais representantes daquele país é muito mais importante. Imagina o mico que seria morrer o presidente do Brasil (seja quem for pois o avião dura muitos anos, não será só da Dilma) e mais dezenas ou centenas de empresários brasileiros???
Outra coisa, uma reunião super importante na Rússia, uma reunião de BRIC ou na China, e ai o presidente do Brasil atrasa ou tem algum tipo de problema porque teve que fazer 2 escalas......
O custo é o quesito principal para as companhias aéreas, pois obviamente visam o MÁXIMO de lucro.
Já um avião presidencial é totalmente diferente. A segurança do presidente e demais representantes daquele país é muito mais importante. Imagina o mico que seria morrer o presidente do Brasil (seja quem for pois o avião dura muitos anos, não será só da Dilma) e mais dezenas ou centenas de empresários brasileiros???
Outra coisa, uma reunião super importante na Rússia, uma reunião de BRIC ou na China, e ai o presidente do Brasil atrasa ou tem algum tipo de problema porque teve que fazer 2 escalas......
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Bom, se o problema da Pres. DR for a quantidade de turbinas, só para ela se sentir mais "segura" tem A340 em versão VIP por aí dando sopa para quem quiser.
Ontem dando uma olhada por aí na rede, tem modelos de 1997 a 2010 disponíveis para venda e/ou leasing. Ou então o 747, que também dá conta do recado, mas tem menos oferta no mercado, além de ser mais caro.
Agora se o problema for a manutenção de uma relação ótima entre custos e benefícios, observando-se o bom uso do erário público, o 767-3ER selecionado para o KC-X da FAB mais que resolve o problema de um avião VVIP para a presidência.
E todos eles fazem o serviço, com as adaptações necessárias.
Vamos ver qual das soluções o ego presidencial se permite.
abs.
Ontem dando uma olhada por aí na rede, tem modelos de 1997 a 2010 disponíveis para venda e/ou leasing. Ou então o 747, que também dá conta do recado, mas tem menos oferta no mercado, além de ser mais caro.
Agora se o problema for a manutenção de uma relação ótima entre custos e benefícios, observando-se o bom uso do erário público, o 767-3ER selecionado para o KC-X da FAB mais que resolve o problema de um avião VVIP para a presidência.
E todos eles fazem o serviço, com as adaptações necessárias.
Vamos ver qual das soluções o ego presidencial se permite.
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
A questão é que para um país que quer um avião presidencial para levar a presidente, mas também (como é normal nestes casos) para levar uma comitiva de técnicos, ministros ou empresários, o voo presidencial passa a ser muito parecido com o voo comercial.
É preciso o combustível, é preciso levar algumas dezenas senão centenas de passageiros, esses passageiros podem levar mais que os 20kg regulamentares das empresas aéreas.
O próprio séquito mais proximo do presidente vai levar mais que 20kg por pessoa.
Depois a viagem é longa e vai ser preciso transportar várias refeições para toda a gente.
Dependendo de onde é a viagem e do tipo de Catering, pode ser necessário levar comida pré-preparada para servir na viagem de volta.
A comida é transportada em containers especiais e precisam de ser suficientes para transportar toda a comida.
Em suma:
Não há uma diferença assim tão grande entre um voo comercial e o voo de um avião presidencial numa visita de estado com uma comitiva que acompanha a/o chefe de estado.
Até o Obama faz escalas. Quando viaja para a Ásia ele pára no Hawaii ou em Guam
É preciso o combustível, é preciso levar algumas dezenas senão centenas de passageiros, esses passageiros podem levar mais que os 20kg regulamentares das empresas aéreas.
O próprio séquito mais proximo do presidente vai levar mais que 20kg por pessoa.
Depois a viagem é longa e vai ser preciso transportar várias refeições para toda a gente.
Dependendo de onde é a viagem e do tipo de Catering, pode ser necessário levar comida pré-preparada para servir na viagem de volta.
A comida é transportada em containers especiais e precisam de ser suficientes para transportar toda a comida.
Em suma:
Não há uma diferença assim tão grande entre um voo comercial e o voo de um avião presidencial numa visita de estado com uma comitiva que acompanha a/o chefe de estado.
Até o Obama faz escalas. Quando viaja para a Ásia ele pára no Hawaii ou em Guam
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Por isso que eu digo que os B767-3ER podem realizar, e bem, o serviço e já está de bom tamanho. Ninguém sai por aí fazendo voos de de mais de 15 horas hoje em dia.
Eu tive essa experiencia duas vezes em 2010, ao ir e voltar de Israel non stop, e posso garantir que depois de um certo tempo, ela se torna claustrofóbica, para dizer o mínimo, e mesmo se tratando de em um 777.
Neste sentido, como a maioria das viagens são para a Europa e Américas, ou de vez em quado para o Oriente Médio e África, e muito raramente para o Ásia oriental, não só não precisa de um avião maior que os 767, que por si só já cumprem rotas normalmente para aquelas primeiras regiões, como com algumas modificações no padrão VVIP, chegariam sem problemas até India, fosse o caso, em voos non stop. E para o extremo oriente, com um bom planejamento diplomático-comercial, faz-se uma única parada técnica que pode muito bem ser aproveitada para marcar presença e fazer negócios nos países selecionados para tal.
Enfim, os critérios podem até ser parecidos entre um voo comercial e um VVIP, mas o que irá determinar a seleção da aeronave passa um pouco mais além do que meras questões econômico-financeiras. Que mesmo assim não deixam de ser um importante objeto de consideração na hora da escolha.
E a nossa presidenta seria considerada sábia nos meios aeronáuticos tupiniquins se decidisse engolir as suas neuras, e comprasse mais alguns B7673ER, além dos 2(+1) que se espera, para a FAB recompor e manutenir em níveis seguros e qualitativos a sua operacionalidade tanto quanto em relação aos voos presidenciais, como aos estratégicos militares, necessários à atuação da força, como se deseja e espera dela.
abs.
Eu tive essa experiencia duas vezes em 2010, ao ir e voltar de Israel non stop, e posso garantir que depois de um certo tempo, ela se torna claustrofóbica, para dizer o mínimo, e mesmo se tratando de em um 777.
Neste sentido, como a maioria das viagens são para a Europa e Américas, ou de vez em quado para o Oriente Médio e África, e muito raramente para o Ásia oriental, não só não precisa de um avião maior que os 767, que por si só já cumprem rotas normalmente para aquelas primeiras regiões, como com algumas modificações no padrão VVIP, chegariam sem problemas até India, fosse o caso, em voos non stop. E para o extremo oriente, com um bom planejamento diplomático-comercial, faz-se uma única parada técnica que pode muito bem ser aproveitada para marcar presença e fazer negócios nos países selecionados para tal.
Enfim, os critérios podem até ser parecidos entre um voo comercial e um VVIP, mas o que irá determinar a seleção da aeronave passa um pouco mais além do que meras questões econômico-financeiras. Que mesmo assim não deixam de ser um importante objeto de consideração na hora da escolha.
E a nossa presidenta seria considerada sábia nos meios aeronáuticos tupiniquins se decidisse engolir as suas neuras, e comprasse mais alguns B7673ER, além dos 2(+1) que se espera, para a FAB recompor e manutenir em níveis seguros e qualitativos a sua operacionalidade tanto quanto em relação aos voos presidenciais, como aos estratégicos militares, necessários à atuação da força, como se deseja e espera dela.
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Re: Programa VC-X Avião Presidencial
Meus amigos, vocês esquecem que não é simplesmente uma escala. O avião não faz simplesmente uma parada no aeroporto, todo mundo desce e faz uma boquinha no restaurante!
Lula já havia dado a letra! O problema não é só da comitiva, há muitos problemas com os países que fazem parte da escala também. Uma vez ele disse que teve que fazer uma viagem com 2 escalas, ai os países autorizaram as escalas e pediram para o Lula se reunir com seus governantes, ou seja de meras escalas se tornaram viagens oficiais, tendo a comitiva que refazer todos os planos, cancelar compromissos e ainda correr o risco de chegar ao destino principal atrasado.
Lula já havia dado a letra! O problema não é só da comitiva, há muitos problemas com os países que fazem parte da escala também. Uma vez ele disse que teve que fazer uma viagem com 2 escalas, ai os países autorizaram as escalas e pediram para o Lula se reunir com seus governantes, ou seja de meras escalas se tornaram viagens oficiais, tendo a comitiva que refazer todos os planos, cancelar compromissos e ainda correr o risco de chegar ao destino principal atrasado.