FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#91 Mensagem por denilson » Qua Fev 12, 2014 9:17 am

LeandroGCard escreveu:
denilson escreveu:Se não estou muito enganado, essas tecnologias estão presentes no F-5M... no Super Tucano e no A-1M... e o Gripen possui outra ainda, como iscas rebocadas para misseis.
Até onde eu sei estas capacidades não estão disponíveis nem no tucano nem no ST, eles no máximo possuem a capacidade de transportar pods designadores laser externos (importados) que não estão ligados diretamente ao visor do capacete, o link BR de alcance e capacidade ECM limitados e transportam algum equipamento de guerra eletrônica básica. Eles sequer geram energia suficiente para acionar os interferidores que se encontram em um F-18 ou Rafale. Assim como o Gripen NG também não gerará.
Pods como esse aqui que tu esta falando? Isso nem o F-18 e o Rafale transportam internamente. a mira montada em capacete esta instalada no F-5M e serve mesmo para combate aéreo, no ataque ao solo é feito com o uso dos pods externos e através das telas no interior da cabine.
Sobre a geração de energia, não tenho conhecimento do projeto para poder opinar :wink: , mas sei que quando é realmente necessário, o F-18 transporta externamente pods de guerra eletrônica que geram sua própria energia com o deslocamento da aeronave (não recordo o nome :oops: )
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#92 Mensagem por LeandroGCard » Qua Fev 12, 2014 10:55 am

denilson escreveu:Pods como esse aqui que tu esta falando? Isso nem o F-18 e o Rafale transportam internamente. a mira montada em capacete esta instalada no F-5M e serve mesmo para combate aéreo, no ataque ao solo é feito com o uso dos pods externos e através das telas no interior da cabine.
Sobre a geração de energia, não tenho conhecimento do projeto para poder opinar :wink: , mas sei que quando é realmente necessário, o F-18 transporta externamente pods de guerra eletrônica que geram sua própria energia com o deslocamento da aeronave (não recordo o nome :oops: )

Abraço
No F-18 a designação de alvos no solo também é feita pelo visor no capacete, enquanto o piloto voa e observa o ambiente ao seu redor. Ele não precisa procurar alvos desviando os olhos para as telas internas. Foi uma das coisas que impressionou os pilotos da FAB que testaram o aparelho. No Rafale não sei se isso já está disponível. A questão da geração de energia é grave, sem isso não se pode operar radares e outros sensores mais potentes nem sistemas de guerra eletrônica mais abrangentes, e muito menos integrar tudo como é feito no Rafale com o SPECTRA (as últimas versões do F-18 devem ter coisas ainda mais avançada, a eletrônica é dita como o grande trunfo do avião, justamente para compensar suas características de vôo "menos que ideais"). E nas aeronaves F-18F Block-II os pods externos de guerra eletrônica foram substituídos por um conjunto interno ainda mais moderno.

Veja que na verdade até o Rafale tem restrições com relação à geração de potência, isso foi discutido quando os árabes solicitaram um incremento nas capacidades do radar para a função de ataque e a falta de potência disponível foi um dos entraves. E isso em um avião com dois motores cada um quase tão potentes quanto o único do Guipen e que possui mais volume interno e folga no peso para receber geradores auxiliares. Daí se percebe que em aviões de caça existem limitações físicas com relação às quais não há muito o que fazer a respeito, e em uma aeronave pequena estas limitações sempre são maiores.

Mas como já está na discussão com o nosso colega ABULDOG74, muitos destes recursos são de grande utilidade em missões ofensivas sobre território inimigo, mas não tem aplicação em missões de defesa, que será a aplicação básica dos nossos Gripen. Portanto não faz muita diferença se ele pode ou não incorporá-los.

Um grande abraço,


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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#93 Mensagem por Marino » Qua Fev 12, 2014 11:12 am

Esta é uma questão séria: só defesa.
Eu já escrevi em artigo e comentários que o Brasil tem uma estratégia defensiva, que significa abrir mão da via militar para resolver contendas, que o Poder Militar será usado se formos atacados.
Mas isto nao significa que, se atacados, vamos abrir mão de ações ofensivas contra o agressor.
Se fizéssemos isso, estaríamos fadados a somente nos defender, nunca obter a iniciativa das ações, sempre reagirmos, nunca agirmos e, por conseguinte, perdermos a guerra.
Repito: ações ofensivas contra um inimigo serão efetuadas em caso de agressão.
E, neste cenário, o "avião de defesa" é suficiente?




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#94 Mensagem por denilson » Qua Fev 12, 2014 11:27 am

LeandroGCard escreveu:
denilson escreveu:Pods como esse aqui que tu esta falando? Isso nem o F-18 e o Rafale transportam internamente. a mira montada em capacete esta instalada no F-5M e serve mesmo para combate aéreo, no ataque ao solo é feito com o uso dos pods externos e através das telas no interior da cabine.
Sobre a geração de energia, não tenho conhecimento do projeto para poder opinar :wink: , mas sei que quando é realmente necessário, o F-18 transporta externamente pods de guerra eletrônica que geram sua própria energia com o deslocamento da aeronave (não recordo o nome :oops: )

Abraço
No F-18 a designação de alvos no solo também é feita pelo visor no capacete, enquanto o piloto voa e observa o ambiente ao seu redor. Ele não precisa procurar alvos desviando os olhos para as telas internas. Foi uma das coisas que impressionou os pilotos da FAB que testaram o aparelho. No Rafale não sei se isso já está disponível. A questão da geração de energia é grave, sem isso não se pode operar radares e outros sensores mais potentes nem sistemas de guerra eletrônica mais abrangentes, e muito menos integrar tudo como é feito no Rafale com o SPECTRA (as últimas versões do F-18 devem ter coisas ainda mais avançada, a eletrônica é dita como o grande trunfo do avião, justamente para compensar suas características de vôo "menos que ideais"). E nas aeronaves F-18F Block-II os pods externos de guerra eletrônica foram substituídos por um conjunto interno ainda mais moderno.

Veja que na verdade até o Rafale tem restrições com relação à geração de potência, isso foi discutido quando os árabes solicitaram um incremento nas capacidades do radar para a função de ataque e a falta de potência disponível foi um dos entraves. E isso em um avião com dois motores cada um quase tão potentes quanto o único do Guipen e que possui mais volume interno e folga no peso para receber geradores auxiliares. Daí se percebe que em aviões de caça existem limitações físicas com relação às quais não há muito o que fazer a respeito, e em uma aeronave pequena estas limitações sempre são maiores.

Mas como já está na discussão com o nosso colega ABULDOG74, muitos destes recursos são de grande utilidade em missões ofensivas sobre território inimigo, mas não tem aplicação em missões de defesa, que será a aplicação básica dos nossos Gripen. Portanto não faz muita diferença se ele pode ou não incorporá-los.

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E essas características inovadoras do F-18 nos seriam vendidas? Teríamos acesso aos códigos delas? caso nos vendessem, entregariam? caso entregassem, seria 100%?




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#95 Mensagem por WalterGaudério » Qua Fev 12, 2014 11:28 am

Bem agora parece estar claro, vai ser desenvolvida a versão naval do Gripen E, seria a versão Gripen NE?




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#96 Mensagem por henriquejr » Qua Fev 12, 2014 11:46 am

Marino escreveu:Esta é uma questão séria: só defesa.
Eu já escrevi em artigo e comentários que o Brasil tem uma estratégia defensiva, que significa abrir mão da via militar para resolver contendas, que o Poder Militar será usado se formos atacados.
Mas isto nao significa que, se atacados, vamos abrir mão de ações ofensivas contra o agressor.
Se fizéssemos isso, estaríamos fadados a somente nos defender, nunca obter a iniciativa das ações, sempre reagirmos, nunca agirmos e, por conseguinte, perdermos a guerra.
Repito: ações ofensivas contra um inimigo serão efetuadas em caso de agressão.
E, neste cenário, o "avião de defesa" é suficiente?
Engraçado, mas este cenário se encaixa perfeitamente com a cultura brasileira de nunca agir, ou previnir, apenas reagir ou remediar.

Presenciamos isso claramente a cada fato trágico que ocorre no país, como alguns exemplos a baixo:

- Ocorre um incêndio numa boate, onde centenas de jovens morrem. No outro dia todas as boates do Brasil passam a sofrer fiscalizações que deveriam ser rotineiras;

- Ocorre um crime que cause grande repercussão pública ou uma crise de segurança pública. No outro dia aparece no Congresso Nacional dezenas de projetos que estavam engavetados, desde reforma de leis, até mudanças nas instituições. Depois que a poeira baixa, tudo volta a ser engavetado, até que outra crise ocorra....;

Isso sem falar dos casos de defesa civil, que ocorrem ANUALMENTE, nos mesmos locais de sempre, como inundações, deslizamento de morros, seca, etc...., que quando ocorrem, são noticiadas dezenas de projetos do governo, que só duram enquanto estiver ouvendo repercussão no ocorrido, no final praticamente nada é feito e, no ano seguinte, tudo voltará a se repetir!

Se as coisas são assim com situações rotineiras, imagine um caso que esta geração nunca vivenciou, como um conflito bélico!




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#97 Mensagem por Marino » Qua Fev 12, 2014 11:51 am

henriquejr escreveu:
Marino escreveu:Esta é uma questão séria: só defesa.
Eu já escrevi em artigo e comentários que o Brasil tem uma estratégia defensiva, que significa abrir mão da via militar para resolver contendas, que o Poder Militar será usado se formos atacados.
Mas isto nao significa que, se atacados, vamos abrir mão de ações ofensivas contra o agressor.
Se fizéssemos isso, estaríamos fadados a somente nos defender, nunca obter a iniciativa das ações, sempre reagirmos, nunca agirmos e, por conseguinte, perdermos a guerra.
Repito: ações ofensivas contra um inimigo serão efetuadas em caso de agressão.
E, neste cenário, o "avião de defesa" é suficiente?
Engraçado, mas este cenário se encaixa perfeitamente com a cultura brasileira de nunca agir, ou previnir, apenas reagir ou remediar.

Presenciamos isso claramente a cada fato trágico que ocorre no país, como alguns exemplos a baixo:

- Ocorre um incêndio numa boate, onde centenas de jovens morrem. No outro dia todas as boates do Brasil passam a sofrer fiscalizações que deveriam ser rotineiras;

- Ocorre um crime que cause grande repercussão pública ou uma crise de segurança pública. No outro dia aparece no Congresso Nacional dezenas de projetos que estavam engavetados, desde reforma de leis, até mudanças nas instituições. Depois que a poeira baixa, tudo volta a ser engavetado, até que outra crise ocorra....;

Isso sem falar dos casos de defesa civil, que ocorrem ANUALMENTE, nos mesmos locais de sempre, como inundações, deslizamento de morros, seca, etc...., que quando ocorrem, são noticiadas dezenas de projetos do governo, que só duram enquanto estiver ouvendo repercussão no ocorrido, no final praticamente nada é feito e, no ano seguinte, tudo voltará a se repetir!

Se as coisas são assim com situações rotineiras, imagine um caso que esta geração nunca vivenciou, como um conflito bélico!
Mas esta nao é, pelo menos nunca foi, a cultura no meio militar.
Por isso me espanta declarações como a do "não assusta".
É capaz de eu estar velho mesmo.




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#98 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 12, 2014 11:55 am

Bom, dizem que brasileiro só fecha a porta da frente de casa depois que é assaltado... :roll:

abs.




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#99 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 12, 2014 12:03 pm

Isso do "não assusta" Marino é jogar verde para colher maduro para mídia e a correlações politicamente corretas reinantes no país. Imagina se o governo iria admitir estar comprando um caça para "meter medo" nos vizinhos. :?

Alias, note-se isso na fala do presd da comissão de defesa da câmara em entrevista a Revista Forças de Defesa onde ele diz que "O Brasil não pode almejar ffaa's como instrumento de intiidação." (sic)

Bom, se nossas forças armadas não servem para intimidar(potenciais inimigos), elas servem para que então? :shock:

Seria bom lembrar ao nobre deputado, que no jargão militar, intimidar significa dissuadir, e dissuadir significa intimidar.

Mas eu acho que os dicionários da língua portuguesa no congresso e da defesa, por estes dias, devem não ser os mesmos.

abs.




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#100 Mensagem por LeandroGCard » Qua Fev 12, 2014 12:39 pm

denilson escreveu:E essas características inovadoras do F-18 nos seriam vendidas? Teríamos acesso aos códigos delas? caso nos vendessem, entregariam? caso entregassem, seria 100%?
Bom, aí já é outra história.

Eu pessoalmente duvido muito mesmo que o fossem de forma integral, mesmo que viessem haveria restrições e "falhas" de desempenho que colocariam nossos aviões em um patamar inferior ou dos operados pelos países de origem. Mas isso é achismo meu, não tenho como provar nada.

Marino escreveu:Esta é uma questão séria: só defesa.
Eu já escrevi em artigo e comentários que o Brasil tem uma estratégia defensiva, que significa abrir mão da via militar para resolver contendas, que o Poder Militar será usado se formos atacados.
Mas isto nao significa que, se atacados, vamos abrir mão de ações ofensivas contra o agressor.
Se fizéssemos isso, estaríamos fadados a somente nos defender, nunca obter a iniciativa das ações, sempre reagirmos, nunca agirmos e, por conseguinte, perdermos a guerra.
Repito: ações ofensivas contra um inimigo serão efetuadas em caso de agressão.
E, neste cenário, o "avião de defesa" é suficiente?
Concordo que é um ponto um pouco espinhoso, mas também não é necessariamente o fim do mundo. Senão vejamos:

Historicamente a posição política do Brasil sempre foi de não agressão e não intervenção, e disso ninguém discorda. Então em princípio é natural que nos preocupemos em operar aeronaves que tenham como missão principal as de cunho defensivo e não de ataque. No entanto, o Brasil jamais abriu mão da eventual capacidade de, caso agredido, levar a luta até o território inimigo, e a incorporação do AMX (uma aeronave de ataque) pela FAB é prova disso. E isso será sim possível com o Gripen NG, ninguém afirma que não, apenas ele não teria neste tipo de missão o mesmo desempenho de aeronaves maiores e mais versáteis como o Rafale e o F-18, desenvolvidas por nações que sabem que dificilmente seus aviões terão que lutar sobre seu próprio território, em princípio sempre estarão enfrentando o inimigo na casa dele. Mesmo com maiores limitações do que estas aeronaves maiores o Gripen NG daria para o gasto de qualquer forma, sem dúvida seria melhor do que qualquer coisa que já tivemos, principalmente no contexto da AL. E fora dela, se viermos a atuar contra alguma nação distante será no contexto de uma coalizão que certamente contará com aviões de maior capacidade de combate sobre território hostil, evitando que nossos Gripen tenham que se arriscar demais em missões muito difíceis para eles. A chance de termos que enfrentar sozinhos uma potência militar distante hoje são praticamente zero.

Por outro lado, com o Gripen temos a vantagem de preço de aquisição e custo de operação menores, e menos restrições nas capacidades do avião (coleira) do que teríamos com qualquer um dos outros candidatos do FX (não vamos nem falar sobre eventuais vantagens do ponto de vista industrial/tecnológico). Somando tudo isso, qual a melhor opção? Insistir no investimento em aeronaves mais caras e de "coleiras mais justas" para ter maior capacidade de ataque profundo em território inimigo bem defendido, algo que muito dificilmente o Brasil enfrentará, ou economizar no quesito caças comprando algo mais simples e barato que cumprirá muito bem as missões para nós mais importantes e permitirá a operação em maiores números ou o uso dos recursos economizados em outros itens igualmente ou até mais importantes para nossa defesa? Acho que esta foi a questão determinante na escolha do Gripen, e embora ele não fosse o candidato dos meus sonhos não considero que foi uma má escolha.

Abraços à todos,


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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#101 Mensagem por Marino » Qua Fev 12, 2014 1:32 pm

no contexto da AL. E fora dela, se viermos a atuar contra alguma nação distante será no contexto de uma coalizão que certamente contará com aviões de maior capacidade de combate sobre território hostil, evitando que nossos Gripen tenham que se arriscar demais em missões muito difíceis para eles. A chance de termos que enfrentar sozinhos uma potência militar distante hoje são praticamente zero
Leandro, o cenário que visualizo é um combate de alta intensidade nao sobre território inimigo, mas sobre o Atlântico.
Nele enfrentaríamos uma potência ou coalizão que decidiu pressionar militarmente o Brasil.




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#102 Mensagem por denilson » Qua Fev 12, 2014 3:40 pm

Marino escreveu:
no contexto da AL. E fora dela, se viermos a atuar contra alguma nação distante será no contexto de uma coalizão que certamente contará com aviões de maior capacidade de combate sobre território hostil, evitando que nossos Gripen tenham que se arriscar demais em missões muito difíceis para eles. A chance de termos que enfrentar sozinhos uma potência militar distante hoje são praticamente zero
Leandro, o cenário que visualizo é um combate de alta intensidade nao sobre território inimigo, mas sobre o Atlântico.
Nele enfrentaríamos uma potência ou coalizão que decidiu pressionar militarmente o Brasil.
Caso fosse contra os EUA, poderíamos apostar quanto tempo demorariam para afundar nosso PA, eu aposto em 2 dias....
Para esses casos confio mais nos Submarinos para negar o acesso ao nosso litoral.
Abraço




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#103 Mensagem por Marino » Qua Fev 12, 2014 4:41 pm

denilson escreveu:
Marino escreveu: Leandro, o cenário que visualizo é um combate de alta intensidade nao sobre território inimigo, mas sobre o Atlântico.
Nele enfrentaríamos uma potência ou coalizão que decidiu pressionar militarmente o Brasil.
Caso fosse contra os EUA, poderíamos apostar quanto tempo demorariam para afundar nosso PA, eu aposto em 2 dias....
Para esses casos confio mais nos Submarinos para negar o acesso ao nosso litoral.
Abraço
Mas é claro.
A questão é que quem faz negação do uso do mar está em flagrante inferioridade e cede o controle do mar, com todos seus benefícios, para a outra parte.
Mas, neste caso, seria o lógico a fazer, nao que o PA nao tivesse utilidade.
Mas nao vou dizer como.




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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#104 Mensagem por LeandroGCard » Qua Fev 12, 2014 5:30 pm

Marino escreveu:Leandro, o cenário que visualizo é um combate de alta intensidade nao sobre território inimigo, mas sobre o Atlântico.
Nele enfrentaríamos uma potência ou coalizão que decidiu pressionar militarmente o Brasil.
Na verdade sobre o mar a situação é menos complicada do que sobre território inimigo, as FT's não se dispersam tanto assim e por isso você em geral não precisa passar sobre as defesas adversárias para chegar ao alcance de lançamento das armas. Os sensores e as baterias AAe estão instaladas nos próprios alvos (os navios), e não espalhadas pelo teatro escondidas entre elevações, no meio das árvores ou misturadas com o tráfego normal nas estradas. Também não há radares instalados em morros e colinas com centenas de metros de altura, dando alcances de centenas de Km mesmo contra aeronaves voando baixo. Por tudo isso o mar não é exatamente território inimigo, mas sim neutro. Neste caso a diferença de capacidades entre um Gripen e um Rafale ou F-18 fica menos evidente, e a diferença no custo é ainda mais significativa.

De qualquer forma, se fosse uma coalizão sem os EUA dois PA's com 24 Gripen cada já seriam uma oposição razoável até para a França. Já contra os EUA, nem 3 vezes esta quantidade faria muita diferença, o simples peso dos números já iria pesar demais e a diferença de equipamento seria secundária. Neste caso nossos PA's e suas alas aéreas teriam como função principal não realmente enfrentar o inimigo e sim ludibriá-lo, atraindo-o para posições e situações onde outras "ferramentas" seriam empregadas para dar verdadeiramente combate a ele 8-] .


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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB

#105 Mensagem por Marino » Qua Fev 12, 2014 5:33 pm

Leandro:
1ro parágrafo: a questão é a distancia, dependendo da qual a MB vai lutar sozinha.
2do parágrafo: BZ!!!!!!!!




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