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- Lucas Lasota
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Muito obrigado a todos que trouxeram essas interessantíssimas informações!
- denilson
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Artigo muito bom!!! vale a pena ler, encontrei mais essa característica do Saber m60, ele tem a capacidade de distinguir entre asa "dura" e rotativa, até ai a já era conhecido. Mas ele também pode classificar qual é o modelo do helicóptero, muito importante, principalmente se o inimigo utilizar um helicóptero diferente dos nossos!!!denilson escreveu:Sobre nossos radares, encontrei esse artigo.
http://sd-2.archive-host.com/membres/up ... 90/6_5.pdf
"Pode-se destacar uma qualidade da CWT é sua capacidade de detectar descontinuidades uma vez que ela decompõe o sinal em blocos elementares que estão bem separáveis tanto no tempo quanto na freqüência. Esta característica é utilizada para encontrar o flashes das reflexões das pás dos helicópteros que são a usadas na classificação entre aeronaves de asa fixa e rotativa e, entre os helicópteros, quais os modelos mais prováveis".
Abraço.
- FCarvalho
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Tem-se que ver até onde e sob quais condições estes radares teriam, ou não, a capacidade de serem 'navalizados', o que creio não deve ser um processo exatamente fácil.
Mas se ao menos já dispomos das condições primárias para o desenvolvimento de tecnologias AESA, com certeza o passo a seguir poderá ser dado com relativa segurança.
Falta na verdade é saber se o mercado interno justifica, ou não, este investimento, tendo em vista que não temos o costume de realizar investimentos de longo prazo em navios militares, e menos ainda em outros vetores menos chamativos na seara militar.
O processo de descontinuidade neste caso deve ser evitado a qualquer preço, sob o perigo de incorrermos nos mesmos erros passados e provarmos também a descontinuidade e a perda não só dos produtos, como do conhecimento e da mão-de-obra especializada formada neste tempo.
E para isso, não tem PAC que dê jeito.
Tomara não fiquemos apenas nestas 4 undes inciais, como ocorreu com as Inhaúma.
Vamos torcer para isso não se repetir. Seria frustante por demais, para dizer o mínimo.
abs.
Mas se ao menos já dispomos das condições primárias para o desenvolvimento de tecnologias AESA, com certeza o passo a seguir poderá ser dado com relativa segurança.
Falta na verdade é saber se o mercado interno justifica, ou não, este investimento, tendo em vista que não temos o costume de realizar investimentos de longo prazo em navios militares, e menos ainda em outros vetores menos chamativos na seara militar.
O processo de descontinuidade neste caso deve ser evitado a qualquer preço, sob o perigo de incorrermos nos mesmos erros passados e provarmos também a descontinuidade e a perda não só dos produtos, como do conhecimento e da mão-de-obra especializada formada neste tempo.
E para isso, não tem PAC que dê jeito.
Tomara não fiquemos apenas nestas 4 undes inciais, como ocorreu com as Inhaúma.
Vamos torcer para isso não se repetir. Seria frustante por demais, para dizer o mínimo.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Excelente o artigo sobre o M60, e ótimas perspectivas para o M200. Obrigadodenilson escreveu:Artigo muito bom!!! vale a pena ler, encontrei mais essa característica do Saber m60, ele tem a capacidade de distinguir entre asa "dura" e rotativa, até ai a já era conhecido. Mas ele também pode classificar qual é o modelo do helicóptero, muito importante, principalmente se o inimigo utilizar um helicóptero diferente dos nossos!!!denilson escreveu:Sobre nossos radares, encontrei esse artigo.
http://sd-2.archive-host.com/membres/up ... 90/6_5.pdf
"Pode-se destacar uma qualidade da CWT é sua capacidade de detectar descontinuidades uma vez que ela decompõe o sinal em blocos elementares que estão bem separáveis tanto no tempo quanto na freqüência. Esta característica é utilizada para encontrar o flashes das reflexões das pás dos helicópteros que são a usadas na classificação entre aeronaves de asa fixa e rotativa e, entre os helicópteros, quais os modelos mais prováveis".
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- denilson
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Entendo que a tecnologia é a mesma, claro que a navalização seria algo como troteção para as condições de mar e integração aos sistemas (PROVAVELMENTE TEREMOS UMA TORRE COM MAIS SISTEMAS), mas o radar em si, deve ser o mesmo (+/-) que o terrestre, assim, não teremos apenas 4 radares navais, provavelmente teremos mais os terrestres com grande comunalidade de componentes.FCarvalho escreveu:Tem-se que ver até onde e sob quais condições estes radares teriam, ou não, a capacidade de serem 'navalizados', o que creio não deve ser um processo exatamente fácil.
Mas se ao menos já dispomos das condições primárias para o desenvolvimento de tecnologias AESA, com certeza o passo a seguir poderá ser dado com relativa segurança.
Falta na verdade é saber se o mercado interno justifica, ou não, este investimento, tendo em vista que não temos o costume de realizar investimentos de longo prazo em navios militares, e menos ainda em outros vetores menos chamativos na seara militar.
O processo de descontinuidade neste caso deve ser evitado a qualquer preço, sob o perigo de incorrermos nos mesmos erros passados e provarmos também a descontinuidade e a perda não só dos produtos, como do conhecimento e da mão-de-obra especializada formada neste tempo.
E para isso, não tem PAC que dê jeito.
Tomara não fiquemos apenas nestas 4 undes inciais, como ocorreu com as Inhaúma.
Vamos torcer para isso não se repetir. Seria frustante por demais, para dizer o mínimo.
abs.
- FCarvalho
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Pois é Denilson, mas a questão que falo é que mesmo essa comunalidade não se justificará se as quantidades encomendadas não consigam dar um mínimo suporte ao contínuo desenvolvimento destes radares. E não vamos conseguir isso comprando algumas poucas unidades de um e de outro.
Sem um planejamento de médio/longo prazo que possa indicar a industria a nossa intenção em continuar investindo no sistema, é pouco provável que qualquer um queira se dar o luxo, ainda mais no Brasil, de colocar dinheiro no mesmo sem ter razoável visão do que lhe espera mais ali na frente, e se isso irá compensar os investimentos feitos agora.
Já vimos este filme lá atrás, e sabemos no que deu. Agora é a hora de não repetirmos tais erros.
Se vamos avançar nesta questão, é preciso que o Estado esteja ciente de que a industria só fará a sua parte, se houver comprometimento real e concreto da parte daquele. Sem isso, é apenas mais do mesmo.
Vamos produzir o suficiente para bancar a publicidade, os apertos de mão e falsos sorrisos... e só.
Tomara, como disse, que não fiquemos apenas nestas 4 corvetas. Temos demanda para, pelo menos, mais 5, podendo ir um pouco mais além. E se tudo der certo, um segundo lote das escoltas do Prosuper poderá inclusive vir a somar a demanda por estes radares.
Mas isso, só se nós fizermos o nosso dever de casa. Estamos fazendo?
abs.
Sem um planejamento de médio/longo prazo que possa indicar a industria a nossa intenção em continuar investindo no sistema, é pouco provável que qualquer um queira se dar o luxo, ainda mais no Brasil, de colocar dinheiro no mesmo sem ter razoável visão do que lhe espera mais ali na frente, e se isso irá compensar os investimentos feitos agora.
Já vimos este filme lá atrás, e sabemos no que deu. Agora é a hora de não repetirmos tais erros.
Se vamos avançar nesta questão, é preciso que o Estado esteja ciente de que a industria só fará a sua parte, se houver comprometimento real e concreto da parte daquele. Sem isso, é apenas mais do mesmo.
Vamos produzir o suficiente para bancar a publicidade, os apertos de mão e falsos sorrisos... e só.
Tomara, como disse, que não fiquemos apenas nestas 4 corvetas. Temos demanda para, pelo menos, mais 5, podendo ir um pouco mais além. E se tudo der certo, um segundo lote das escoltas do Prosuper poderá inclusive vir a somar a demanda por estes radares.
Mas isso, só se nós fizermos o nosso dever de casa. Estamos fazendo?
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Carpe Diem
- denilson
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Assim espero! Agora, tenho outra duvida, o SABER M200 como indicado nas propagandas, é um radar de guiagem de misseis, mas e ai, qual míssil????? Sera que temos algo escondido por ai?FCarvalho escreveu:Pois é Denilson, mas a questão que falo é que mesmo essa comunalidade não se justificará se as quantidades encomendadas não consigam dar um mínimo suporte ao contínuo desenvolvimento destes radares. E não vamos conseguir isso comprando algumas poucas unidades de um e de outro.
Sem um planejamento de médio/longo prazo que possa indicar a industria a nossa intenção em continuar investindo no sistema, é pouco provável que qualquer um queira se dar o luxo, ainda mais no Brasil, de colocar dinheiro no mesmo sem ter razoável visão do que lhe espera mais ali na frente, e se isso irá compensar os investimentos feitos agora.
Já vimos este filme lá atrás, e sabemos no que deu. Agora é a hora de não repetirmos tais erros.
Se vamos avançar nesta questão, é preciso que o Estado esteja ciente de que a industria só fará a sua parte, se houver comprometimento real e concreto da parte daquele. Sem isso, é apenas mais do mesmo.
Vamos produzir o suficiente para bancar a publicidade, os apertos de mão e falsos sorrisos... e só.
Tomara, como disse, que não fiquemos apenas nestas 4 corvetas. Temos demanda para, pelo menos, mais 5, podendo ir um pouco mais além. E se tudo der certo, um segundo lote das escoltas do Prosuper poderá inclusive vir a somar a demanda por estes radares.
Mas isso, só se nós fizermos o nosso dever de casa. Estamos fazendo?
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Pois é, poderia ser o tal Paraná?denilson escreveu:Assim espero! Agora, tenho outra duvida, o SABER M200 como indicado nas propagandas, é um radar de guiagem de misseis, mas e ai, qual míssil????? Sera que temos algo escondido por ai?
Um míssil AAe de médio alcance (digamos até 100 km) orientado por este radar daria um produto razoável a nível internacional, dependendo é claro do custo e das capacidades, com boas possibilidades de exportação (sem falar nas nossas próprias necessidades locais tanto da MB quanto do EB - e talvez até da FAB).
Seria o tipo de desenvolvimento sinérgico, que alavancaria a venda dos dois sistemas e beneficiaria ambas as empresas envolvidas (a responsável pelo míssil e a responsável pelo radar em si).
Ai, ai, sonho meu... .
Leandro G. Card
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Eu tenho uma grande dúvida sobre o Saber-200, quando o definem como "radar secundário".
Isto, na linguagem militar, significa IFF.
Alguém pode ajudar?
O Saber-200 é um radar primário com alcance de 200 km, ou um radar secundário, um IFF?
Isto, na linguagem militar, significa IFF.
Alguém pode ajudar?
O Saber-200 é um radar primário com alcance de 200 km, ou um radar secundário, um IFF?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Olá Marino,Marino escreveu:Eu tenho uma grande dúvida sobre o Saber-200, quando o definem como "radar secundário".
Isto, na linguagem militar, significa IFF.
Alguém pode ajudar?
O Saber-200 é um radar primário com alcance de 200 km, ou um radar secundário, um IFF?
Não entendo muito de radares, mas pelo que entendi do post do Denilson ele está certo, o sistema será composto por DOIS radares de características diferentes, daí as designações primário e secundário. O primeiro (designado como "secundário") seria de busca e alerta, com maior alcance, varredura mecânica e quase com certeza recursos IFF, e teria como função "pintar um quadro" do cenário em torno do sistema mostrando todos os objetos aéreos que entrarem no alcance de detecção (pelo texto, 370km). Já o segundo (o "primário") seria AESA, com alta resolução e capacidade de discriminação e acompanhamento de múltiplos alvos, assim como orientação de sistemas AAe dentro do seu alcance (200Km). Sua função seria coordenar os sistemas AAe a ele integrados no combate aos alvos encontrados pelo primeiro radar.
Assim, seria melhor se referir ao M-200 não como um radar, mas sim um sistema de detecção, rastreamento e combate baseado em radares.
Acho que é isso que está abaixo:
Grande abraço,denilson escreveu: Pelo que pude entender, o radar primário do SABER-M200 é AESA "feixes de emissões independentes", e o radar secundário é de varredura mecânica com alcance de 370 Km!!!
Nas figuras aparecem de vez em quando é isso que da p entender também.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Obrigado.
O EB tem que adotar a nomenclatura usada na MB e na FAB, que usam radares há décadas.
Por isso a confusão.
O EB tem que adotar a nomenclatura usada na MB e na FAB, que usam radares há décadas.
Por isso a confusão.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
A nomenclatura que estou utilizando é das publicações da Orbisat/Bradar.Marino escreveu:Obrigado.
O EB tem que adotar a nomenclatura usada na MB e na FAB, que usam radares há décadas.
Por isso a confusão.
Abraço
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Penso eu, que já que este sistema é oferecido, também, para a designação de mísseis AAe, potencialmente ele também deve dispor de uma alta capacidade de integração a qualquer tipo de armamento neste campo, ou pelo menos, facilidades para isto.
Do contrário, ele entra naquela seara de sistemas fechados e caríssimos para clientes que tem condições para pagar por algo tão complexo quanto um sistema combinado míssil-radar.
No mais, seja este suposto "Paraná", ou um Umkhonto AAe nacional da vida, ele deve possuir uma arquitetura aberta para adaptar-se ao que vamos dispor nos anos que virão, e que até o momento, tanto na cena terrestre quanto na naval, está variando entre sistemas tão díspares quanto nada comuns como mísseis russos, europeus, americanos, israelenses, sul-africanos e suecos.
Tá bom pra ti Leandro.
abs.
Do contrário, ele entra naquela seara de sistemas fechados e caríssimos para clientes que tem condições para pagar por algo tão complexo quanto um sistema combinado míssil-radar.
No mais, seja este suposto "Paraná", ou um Umkhonto AAe nacional da vida, ele deve possuir uma arquitetura aberta para adaptar-se ao que vamos dispor nos anos que virão, e que até o momento, tanto na cena terrestre quanto na naval, está variando entre sistemas tão díspares quanto nada comuns como mísseis russos, europeus, americanos, israelenses, sul-africanos e suecos.
Tá bom pra ti Leandro.
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- Penguin
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Muito interessante essa configuração do M200.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- denilson
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Agora tentem imaginar isso no alto de uma torre nas novas corvetas....Penguin escreveu:
Muito interessante essa configuração do M200.