NOTÍCIAS

[FCarvalho]

Aí eu fico pensando aqui com os meus botões. E se fosse um sequestro? E em plena Copa do Mundo? O que a gente faz? Derruba o avião no meio da amazônia para ninguém ver? E avisa uma uma semana depois que ele foi encontrado e "caiu" pro problemas técnicos?

Não sei se estamos preparados para isso mesmo. Ainda mais em se tratando de uma aeronave americana. Ou de qualquer outra nacionalidade.

abs.

[henriquejr]

Aí eu fico pensando aqui com os meus botões. E se fosse um sequestro? E em plena Copa do Mundo? O que a gente faz? Derruba o avião no meio da amazônia para ninguém ver? E avisa uma uma semana depois que ele foi encontrado e "caiu" pro problemas técnicos?

Não sei se estamos preparados para isso mesmo. Ainda mais em se tratando de uma aeronave americana. Ou de qualquer outra nacionalidade.

abs.

Carvalho, existem procedimentos internacionais que deverão ser seguidas a risca, e estes procedimentos são realizadas o de acordo com o nivel fe ameaça da crise. No nosso país existem profissionais especializados em Gerenciamento de Crises, que com o advento dos grandes eventos e das novas ameaças que vem sendo identificadas pelo mundo afora, vem aperfeiçoando suas técnicas rotineiramente.

[FCarvalho]

Henrique, na teoria, militarmente, somos até muito bons. Meu receio é que nós não temos experiência prática em lidar com situações de crise como as que se vê por aí afora.
Não estou colocando em questão a qualidade de nossos militares, mas a realidade geral em que vivemos para saber lidar com celeridade e parcimônia este tipo de questão.
Se as autoridades constituídas do nosso país mal e porcamente conseguem lidar com o problema da segurança pública e com o crime organizado nacional, imagines ter de lidar com uma esfera de terrorismo com a qual nunca antes na história deste país tivemos de lidar?
Enfim, só espero e desejo que na hora em que o bicho pegar, toda essa nossa teoria seja mais que suficiente para mostrar serviço.
Munique foi um bom exemplo do despreparo, em todos os sentidos, de um país em termos de segurança para sediar um evento tão grande quanto uma copa e/ou olimpíada.
Sorte pra nós. E que não tenhamos que derrubar ninguém... a não ser nos tatames.

abs.

[kirk]

Falso alerta de sequestro a avião mobiliza caça F-5 da Aeronáutica
FABIO BRISOLLA
DO RIO

03/02/2014 17h27

Um equivocado sinal de emergência emitido na noite de ontem por uma aeronave da American Airlines mobilizou a Força Aérea Brasileira em torno de uma suposta tentativa de sequestro em pleno voo. Com o alerta acionado, um caça F-5 da FAB foi destacado para localizar e escoltar o avião da companhia americana, que fazia a rota Rio de Janeiro - Miami.

O F-5 acompanhou o Boeing 767 da American Airlines até o pouso, à 0h04 desta segunda (3), no Aeroporto Internacional de Manaus, uma escala não prevista no roteiro.

Em solo, uma equipe da Polícia Federal ficou de prontidão, à espera da aeronave. Na incursão pelos corredores do Boeing, no entanto, os agentes constataram que não havia ameaça alguma.

O tal sinal de emergência fora acionado sem razão aparente.

Em nota, o Comando da Aeronáutica informou que o sistema de controle do tráfego aéreo identificou no radar que o voo 904 da American Airlines havia acionado o código relativo à "interferência ilícita". Esta classificação está associada ao sequestro de aeronave.

Diante deste tipo de alerta, a orientação é encaminhar o avião para uma aterrissagem em uma zona segura mais próxima.

"Por razões óbvias, em uma situação como esta, não é possível confirmar com o piloto, via rádio, se está tudo bem. O procedimento é acionar um caça para a escolta até o local do pouso", explicou à Folha um funcionário do Comando da Aeronáutica.

As causas que levaram à emissão do sinal de emergência ainda são desconhecidas, segundo a Força Aérea Brasileira.

O avião da American Airlines - que havia decolado às 22h do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio - pousou às 9h32 (no horário de Brasília) em Miami.

Em nota, a American Airlines não forneceu detalhes sobre o problema. Informou apenas que "lamenta por qualquer inconveniente e esclarece que a segurança dos passageiros e da tripulação é a prioridade da companhia".

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... tica.shtml

[FCarvalho]

Essas conversas de que isso e aquilo foi acionado "acidentalmente" ou "sem motivos aparente" é meio que conversa pra boi dormir.
Acho que tem gente querendo testar a nossa paciência. E outras coisas mais, também.

abs.

[gabriel219]

Ouvir agora na Globo News que a FAB já está negociando caças Gripen C/D com a Suécia e que o número poderia ser 24 aeronaves. Talvez também possam contar com eles já na Copa do Mundo.

Está tendo uma balada eletrônica aqui e não consegui ouvir o que ele falou sobre o treinamento dos pilotos, mas acho que ouvi ele dizendo que está adiantado.

[kirk]

Jornal das 10 - GLOBO NEWS - Sobre os Gripens C/D :

http://globotv.globo.com/globo-news/jor ... n/3123093/

abs
kirk

[FCarvalho]

Talvez este número de 24 caças, se for isso mesmo, possa ser o indicativo de um referencial previdenciário, já de olho na aposentadoria dos F-5M da FAB em 2017, de acordo com o cronograma original deste programa, haja visto que supostamente os primeiros caças a serem modernizados ainda em 2001, já estariam praticamente no osso, e sua operação continuada após aquela data poderia expor os pilotos a questões de segurança indesejáveis ou não aceitáveis.

Passamos 5 anos com o GDA operando 12 M-2000B/C e ninguém ficou triste por causa disso. Neste sentido, quando os primeiros NG começarem a chegar, se chegarem, em 2018, a FAB terá um espaço de manobra coerente entre o início da aposentadoria dos F-5M 1o GAvCa e sua substituição/remanejamento por parte daqueles Gripen C/D e a introdução dos NG no GDA, até que todos aqueles novos caças tenham sido recebidos.

Vai ser interessante ver a FAB operando um misto de 60 Gripens C/D e E/F ao mesmo tempo que ainda disporá dos últimos F-5M, já em menor quantidade e os A-1M refitados, no início da próxima década. Aí sim vamos poder dizer que nunca antes na história deste país estivemos tão bem em termos de caças. E com sérias possibilidades de ficar melhor ainda.

Tomara.

abs.

[Thor]

Aí eu fico pensando aqui com os meus botões. E se fosse um sequestro? E em plena Copa do Mundo? O que a gente faz? Derruba o avião no meio da amazônia para ninguém ver? E avisa uma uma semana depois que ele foi encontrado e "caiu" pro problemas técnicos?

Não sei se estamos preparados para isso mesmo. Ainda mais em se tratando de uma aeronave americana. Ou de qualquer outra nacionalidade.
abs.

Essas conversas de que isso e aquilo foi acionado "acidentalmente" ou "sem motivos aparente" é meio que conversa pra boi dormir.
Acho que tem gente querendo testar a nossa paciência. E outras coisas mais, também.

abs.

Em atenção aos dois posts, imagino que no primeiro caso, essa hipótese de derrubar a aeronave não seria aplicável, de acordo com nossa legislação nacional. O que cabe à FAB é vigiar e conduzir a aeronave para o pouso. No solo, um gabinete de crise é constituído por várias esferas governamentais e as decisões são tomadas por quem de direito, com ou sem uso da força, a depender do desenrolar da ação.
Voltando o que compete à FAB, duvido que alguma autoridade comandaria o Tiro de Destruição sacramentando a morte de centenas de pessoas inocentes. O Decreto 5144 diz respeito a rotas e aeronaves envolvidas com ilícitos/tráfico de drogas...
Atentado contra a segurança nacional??
No SISDABRA tudo é perfeitamente seguido a risca, gravado, documentado e analisado para melhorias futuras ou para julgamentos ou punições aplicáveis. Isso de esconder fatos é cena de filme de teoria da conspiração... O assunto pode ser sigiloso, mas jamais adulterado. A cadeia hierárquica sempre é seguida, desde o piloto, controlador, autoridades de defesa aeroespacial de serviço, comandante de aeronáutica, MD e Presidente. Esse mesmo foi um exemplo que deve ter movimentado algumas dessas pessoas e outras tantas na madrugada do domingo, haja vista a possível repercussão que o desenrolar da situação poderia gerar.
Quanto ao teste, analisando rapidamente, não consigo imaginar uma empresa renomada, com centenas de passageiros em voo internacional, fazer isso para teste ou por outro motivo intencional, sabendo que as consequências são extremamente danosas para si, haja vista o prejuízo com escala não programada, refeições extras, tumultos, processo investigativo a que terá que realizar para determinar a causa, descontentamento dos clientes, imagem denegrida, atrasos e problemas da próxima saída da aeronave; enfim, muita $ que um simples código inadvertido causou. Eu tenho pena deste piloto se isso for comprovado que foi por negligência...
Abraços

[Penguin]

Ouvir agora na Globo News que a FAB já está negociando caças Gripen C/D com a Suécia e que o número poderia ser 24 aeronaves. Talvez também possam contar com eles já na Copa do Mundo.

Está tendo uma balada eletrônica aqui e não consegui ouvir o que ele falou sobre o treinamento dos pilotos, mas acho que ouvi ele dizendo que está adiantado.

De repente esse leasing possui opção de compra.
E no futuro, esses Gripen C/D possam ser convertidos para E/F, elevando a frota da FAB para 36+24 E/F, sem maiores "dramas".

[Thor]

Pelo que entendi da notícia, são entre 8 e 10 Gripen C/D.
Talvez o "tuc-tuc" da balada e os "goles a mais" alegraram nosso amigo que queria escutar que fosse um número maior de aeronaves. Quem nos dera!
Abraços

[FCarvalho]

Aí eu fico pensando aqui com os meus botões. E se fosse um sequestro? E em plena Copa do Mundo? O que a gente faz? Derruba o avião no meio da amazônia para ninguém ver? E avisa uma uma semana depois que ele foi encontrado e "caiu" pro problemas técnicos?
Não sei se estamos preparados para isso mesmo. Ainda mais em se tratando de uma aeronave americana. Ou de qualquer outra nacionalidade.
abs.

Essas conversas de que isso e aquilo foi acionado "acidentalmente" ou "sem motivos aparente" é meio que conversa pra boi dormir.
Acho que tem gente querendo testar a nossa paciência. E outras coisas mais, também.
abs.

Em atenção aos dois posts, imagino que no primeiro caso, essa hipótese de derrubar a aeronave não seria aplicável, de acordo com nossa legislação nacional. O que cabe à FAB é vigiar e conduzir a aeronave para o pouso. No solo, um gabinete de crise é constituído por várias esferas governamentais e as decisões são tomadas por quem de direito, com ou sem uso da força, a depender do desenrolar da ação.
Voltando o que compete à FAB, duvido que alguma autoridade comandaria o Tiro de Destruição sacramentando a morte de centenas de pessoas inocentes. O Decreto 5144 diz respeito a rotas e aeronaves envolvidas com ilícitos/tráfico de drogas...
Atentado contra a segurança nacional??
No SISDABRA tudo é perfeitamente seguido a risca, gravado, documentado e analisado para melhorias futuras ou para julgamentos ou punições aplicáveis. Isso de esconder fatos é cena de filme de teoria da conspiração... O assunto pode ser sigiloso, mas jamais adulterado. A cadeia hierárquica sempre é seguida, desde o piloto, controlador, autoridades de defesa aeroespacial de serviço, comandante de aeronáutica, MD e Presidente. Esse mesmo foi um exemplo que deve ter movimentado algumas dessas pessoas e outras tantas na madrugada do domingo, haja vista a possível repercussão que o desenrolar da situação poderia gerar.
Quanto ao teste, analisando rapidamente, não consigo imaginar uma empresa renomada, com centenas de passageiros em voo internacional, fazer isso para teste ou por outro motivo intencional, sabendo que as consequências são extremamente danosas para si, haja vista o prejuízo com escala não programada, refeições extras, tumultos, processo investigativo a que terá que realizar para determinar a causa, descontentamento dos clientes, imagem denegrida, atrasos e problemas da próxima saída da aeronave; enfim, muita $ que um simples código inadvertido causou. Eu tenho pena deste piloto se isso for comprovado que foi por negligência...
Abraços

Grato pelas colocações Thor.
Imagino que tudo nem sempre funcione a contento no COMDABRA, mas que ele está entre os melhores sistemas, sem dúvidas está. E a sua melhoria contínua é nossa garantia de que fatos como estes sejam encaminhados da melhor forma possível para todos.
Quanto a este meu último pensamento, até eu acredito que a AA não seria tão "descuidada" de agir de forma tão passional. Mas para mim é muito estranho que um sistema tão importante como esse, do nada venha a ser ativado, posto que sabemos que os americanos são praticamente paranoicos com esta questão de segurança aérea.
Não sei se tem haver com a questão, mas esse não é o primeiro problema com este tipo de avião(767) da AA aqui no Brasil. Nos últimos dias tem sido recorrentes reclamações quanto a problemas de diversos tipos apresentados por estes aparelhos em uso nas rotas para o Brasil.
Um caso 'estranho' que soube, foi que nesta semana, um 767 da AA não conseguiu pousar em Porto Alegre porque a pista estaria "muito quente".
Bem, se em PA a pista esquenta de tal forma que essa, e por lógica outras aeronaves não possam pousar, o que dizer então de Manaus, Belém, Campo Grande, Porto Velho....

obs: não foi relato no dia nenhum outro problema de pouso naquela cidade a não ser este da AA.

abs.

[Justin Case]

Em atenção aos dois posts, imagino que no primeiro caso, essa hipótese de derrubar a aeronave não seria aplicável, de acordo com nossa legislação nacional. O que cabe à FAB é vigiar e conduzir a aeronave para o pouso. No solo, um gabinete de crise é constituído por várias esferas governamentais e as decisões são tomadas por quem de direito, com ou sem uso da força, a depender do desenrolar da ação.
Voltando o que compete à FAB, duvido que alguma autoridade comandaria o Tiro de Destruição sacramentando a morte de centenas de pessoas inocentes. O Decreto 5144 diz respeito a rotas e aeronaves envolvidas com ilícitos/tráfico de drogas...
Atentado contra a segurança nacional??
No SISDABRA tudo é perfeitamente seguido a risca, gravado, documentado e analisado para melhorias futuras ou para julgamentos ou punições aplicáveis. Isso de esconder fatos é cena de filme de teoria da conspiração... O assunto pode ser sigiloso, mas jamais adulterado. A cadeia hierárquica sempre é seguida, desde o piloto, controlador, autoridades de defesa aeroespacial de serviço, comandante de aeronáutica, MD e Presidente. Esse mesmo foi um exemplo que deve ter movimentado algumas dessas pessoas e outras tantas na madrugada do domingo, haja vista a possível repercussão que o desenrolar da situação poderia gerar.
Quanto ao teste, analisando rapidamente, não consigo imaginar uma empresa renomada, com centenas de passageiros em voo internacional, fazer isso para teste ou por outro motivo intencional, sabendo que as consequências são extremamente danosas para si, haja vista o prejuízo com escala não programada, refeições extras, tumultos, processo investigativo a que terá que realizar para determinar a causa, descontentamento dos clientes, imagem denegrida, atrasos e problemas da próxima saída da aeronave; enfim, muita $ que um simples código inadvertido causou. Eu tenho pena deste piloto se isso for comprovado que foi por negligência...
Abraços

Grato pelas colocações Thor.
Imagino que tudo nem sempre funcione a contento no COMDABRA, mas que ele está entre os melhores sistemas, sem dúvidas está. E a sua melhoria contínua é nossa garantia de que fatos como estes sejam encaminhados da melhor forma possível para todos.
Quanto a este meu último pensamento, até eu acredito que a AA não seria tão "descuidada" de agir de forma tão passional. Mas para mim é muito estranho que um sistema tão importante como esse, do nada venha a ser ativado, posto que sabemos que os americanos são praticamente paranoicos com esta questão de segurança aérea.
Não sei se tem haver com a questão, mas esse não é o primeiro problema com este tipo de avião(767) da AA aqui no Brasil. Nos últimos dias tem sido recorrentes reclamações quanto a problemas de diversos tipos apresentados por estes aparelhos em uso nas rotas para o Brasil.
Um caso 'estranho' que soube, foi que nesta semana, um 767 da AA não conseguiu pousar em Porto Alegre porque a pista estaria "muito quente".
Bem, se em PA a pista esquenta de tal forma que essa, e por lógica outras aeronaves não possam pousar, o que dizer então de Manaus, Belém, Campo Grande, Porto Velho....

obs: não foi relato no dia nenhum outro problema de pouso naquela cidade a não ser este da AA.

abs.

FCarvalho, boa noite.

Realmente, deixar de pousar em Porto Alegre por causa da temperatura não faz sentido.
No entanto, podem ter decidido não pousar lá porque não poderiam decolar em seguida com o peso previsto para seguir para os Estados Unidos. Talvez tenham preferido deixar a prestação de serviço em segundo plano, evitando atrasar a programação de voos para a aeronave. "Depois se pensa em um solução para os passageiros" .
Abraço,

Justin

[kirk]

Aviador naval brasileiro voa o Gripen D em Linköping

Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=HdB7MYqldkU

Neste vídeo, trazemos para nossos leitores, um pouco do que foi a experiência do aviador naval Rômulo Sobral “Sobra”, em Linköping, na fábrica da SAAB.

O piloto passou por um simulador ao lado do piloto sueco que o acompanhou no voo do JAS 39 Gripen D. O propósito deste voo era verificar as qualidades da aeronave através de aproximações semelhantes as feitas para pouso a bordo do NAe São Paulo.

O caça será uma opção para a Marinha do Brasil, caso venha a se concretizar a fabricação do Sea Gripen pela SAAB.

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=36926

[arcanjo]

¿Qué está pasando con la Fábrica Argentina de Aviones?
MARTES 04 DE FEBRERO DE 2014 10:16



(defensa.com) Con un llamativo silencio y en medio de sospechas muy fundadas de mala utilización de las cuentas públicas, la antigua conducción de la Fábrica Argentina de Aviones (FADEA) que estaba corporizada por el mediático Raúl Argañaraz, fue sustituida por jóvenes funcionarios.Tras constatar una serie de inconsistencias en las cuentas de la fábrica que mostraban notorios retrasos en los pagos a proveedores externos de Israel, Alemania, EEUU y Canadá y otros interrogantes financieros, el superior gobierno decidió apartar al polémico contador del mando de la planta, lo mismo que a otros jerárquicos que lo acompañaban en el proyecto.

Ahora, con una nueva conducción, que asumió muy discretamente, y con una clara juventud en sus cuadros políticos aunque con cierta experiencia en Fabricaciones Militares anteriormente, tiene una nueva oportunidad para engrandecer a la empresa.

Aunque durante meses hubo rumores respecto a que venía un cambio en FADEA debido a la mala relación que tenía la conducción de la Fábrica con el Ministerio de Defensa, los funcionarios cordobeses hicieron una publicitada campaña de anuncios sobre supuestos éxitos de gestión, como la modernización de los elementos de producción con nuevas máquinas-herramientas (lo que es real), el mantenimiento de aeronaves de la Fuerza Aérea, aunque tardando tiempos excesivos para una simple reparación ó inspección, la remotorización a ritmo de tortuga de la flota de IA63 Pampa con propulsores Honeywell de mayor potencia y la producción de nuevos jets de entrenamiento, (aunque todavía no se entregó ninguno de los que había anunciado un par de años atrás el ex ministro de Defensa Puricelli en su discurso del 8 de septiembre de 2011) y hasta la creación de un sindicato afín al Gobierno aprovechando que buena parte de los obreros de la planta conformaban la masa de los afiliados del gremio aeronáutico contrario.



A esto se suma la presión hacia los empleados que consistió en responder cuestionarios con preguntas de contenido político y gremial, violando las normas regulatorias y sindicales lo que motivó que el mismo Argañaraz tuviera que responder al Ministerio de trabajo, hasta una ridícula conferencia que brindó una actriz de televisión –afín al gobierno obviamente- que motivó ingentes gastos de honorarios y hospedaje en un hotel de cinco estrellas para dar una charla (con asistencia obligatoria) de pobre nivel ó enviar cartas documentos a periodistas que mencionaron las diferentes problemáticas internas.

Allegados a Argañaraz desmienten estas informaciones y explican que no existen deudas pendientes con proveedores, sino las denominadas “ obligaciones contingentes “ vinculadas al nuevo contrato para la producción del nuevo Pampa, que tienen casi todos sus componentes importados.

Otros ex miembros del directorio de la empresa y que ahora buscan seguir en la política y la función pública, desestiman que hayan ocurrido irregularidades financieras en el pago a proveedores. Mientras el país pasa un tórrido verano con muchos cortes de luz, los trascendidos de la interna política, indican que el ex director de FADEA seguirá como asesor de diputados nacionales de la bancada oficial, cosas de la política…..

Estas famosas deudas u “obligaciones contingentes“ serían unos cinco millones de dólares con la firma estadounidense Honeywell -productora de los motores del Pampa-, otros once millones a la israelí IAI y quince a Elbit, mientras que la germana Grob espera los trece millones en danza y hasta la misma Martin Baker reclama unos seiscientos mil dólares.

También se comenta que habría una importante factura pendiente con Turbomeca al igual que con la proveedora Derco a la cual se le debería un monto menor. Todas estas reales ó supuestas deudas dificultan la operación de producción y mantenimiento de las líneas de trabajo, ejemplificado claramente en lo antes expresado sobre los Pampa de nueva serie ó en los extendidos tiempos para reparar un modesto Pucará ó un transporte C-130 Hercules.



Las autoridades dicen que todos los problemas son comprensibles, ya que la reestatización de la antigua Fábrica Militar de Aviones, que había sido entregada a la Lockheed Martin por el gobierno de Carlos Menem, en los noventa y que ahora vuelve al Estado Nacional implica un tiempo de recuperación de las instalaciones, medios de producción y personal… la herencia de los fatídicos años noventa todavía con sus sombras.

Lo cierto es que esta antigua planta de aviones sigue siendo un problema para todos los gobiernos, sea cual fuere su matiz político. Proyectos grandilocuentes, planes de expansión nunca realizados pero siempre anunciados ,planteles de personal más parecidos a un gran productor internacional y el contínuo apelar a un pasado de gloria, que está muy atrás en el tiempo parece ser la imagen a la cual nos tienen acostumbrados los funcionarios de turno.

Mientras el Ministro de Defensa dice que todo se va a resolver positivamente y que no es para tanto, seguimos soñando con ver una línea de producción que entregue los tan prometidos cuarenta jets Pampa, un noble y capaz avión de entrenamiento que tiene su nicho de mercado – si lo supieran vender -, deseamos la tan anunciada modernización y remotorización de los veteranos IA-58 Pucará, inmejorable aeronave para tareas COIN, caza-helicópteros y antinarcóticos y en la consolidación de una línea de mantenimiento aéreo y de motores civil y militar que es un gran negocio, que podría traer divisas fuertes tan necesarias.

Imaginamos una FADEA que sea el polo tecnológico nacional aeronáutico, que pueda expandir sus servicios al mundo aéreo privado y sea escuela de formación de los técnicos especialistas que tanto requiere el mercado. Pedimos una empresa estatal con ambiciones moderadas y creíbles, que cumpla con los planes ya anunciados y bajar a tierra sueños utópicos que nunca se realizarán, ¿es tan difícil conseguir esto?. (Luis Piñeiro, corresponsal en Argentina)





Fotografías:

·FADEA debe ser una empresa de importancia como polo industrial nacional.
·El anterior Ministro de Defensa Arturo Puricelli prometio pero poco se cumplio.
·El Pucara es un avion valioso y modernizable espera una oportunidad.
·El Unasur para entrenamiento basico podria ser comun a varias naciones.
·El Z-11 un helicoptero liviano chino que se pretende ensamblar en la planta.

http://www.defensa.com/index.php?option ... Itemid=163


abraços


arcanjo