China...

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Re: China...

#466 Mensagem por akivrx78 » Qua Jan 22, 2014 4:31 am

Parentes de líderes chineses utilizaram paraíso fiscal
Agência O GloboPor O Globo | Agência O Globo – 7 horas atrás
DESTAQUES EM MUNDO

MADRI - Familiares de dirigentes do alto escalão do governo chinês - incluídos o atual presidente, Xi Jinping, e os ex-primeiros-ministros Wen Jiabao e Li Peng fazem uso maciço de um paraíso fiscal no Caribe. A informação foi revelada ontem por um grupo de meios de comunicação ("El País", "Guardian", BBC, "Le Monde", "Süddeutsche Zeitung" e "Asahi Shimbun"), com base em documentos fornecidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). Ao menos 13 parentes próximos da cúpula do governo chinês mantêm grande atividade nas Ilhas Virgens Britânicas, além de 15 grandes empresários e grandes companhias estatais.

Os registros foram descobertos a partir de mais de dois milhões de arquivos de duas administradoras (Portcullis TrustNet e Commonwealth Trust) que operam nas Ilhas Virgens Britânicas. A opção pelo arquipélago onde vivem apenas 27 mil habitantes, diz a reportagem publicada ontem pelos meios citados, não surpreende: as ilhas caribenhas eram o segundo investidor direto da China em 2010 - ano limite contemplado pelos documentos - atrás apenas de Hong Kong. As Ilhas Virgens Britânicas contam com mais de um milhão de sociedades inscritas, e 40% delas procedem de China, Hong Kong e Cingapura.

Conivência local

Os dados revelam como nos últimos anos a abertura da economia chinesa enriqueceu de forma imensurável um setor privilegiado da população, graças a sua proximidade do poder. Vários integrantes da elite comunista abriram sociedades offshore às custas das fortunas feitas à sombra do regime chinês.

Os familiares dos dirigentes comunistas, diz a reportagem, aproveitaram a conivência fiscal das Ilhas Virgens Britânicas para enviar dinheiro fora dos circuitos convencionais. Para isso, criavam empresas próprias ou usavam participações em empresas já constituídas.

O esquema permitia aos integrantes das mais altas linhagens comunistas ocultar bens e dinheiro do controle oficial e, inclusive, beneficiar-se dos privilégios fiscais de Pequim a investidores estrangeiros. Nos moldes da lei, a China limita o movimento de capital ao exterior em US$ 50 mil por habitante, por ano.

Os 13 parentes da cúpula do regime aparecem ligados a pelo menos 25 sociedades, seja como acionistas ou diretores. São familiares de dirigentes do alto escalão comunista na ativa, aposentados ou já falecidos. A lista inclui o cunhado do presidente Xi Jinping; o filho e o genro do anterior primeiro-ministro, Wen Jiabao; a filha de seu antecessor, Li Peng; um genro do falecido líder Deng Xiaoping; e o neto do lendário comandante militar na revolução Su Yu.

Autoridades não respondem

O caso do cunhado do presidente chinês, Deng Jiagui - marido da irmã mais velha de Xi, Qi Qiaoqiao - é um dos mais emblemáticos, cita a reportagem. Ao lado da mulher, ele construiu em 20 anos um império imobiliário em Hong Kong e Shenzhen. O filho do ex-primeiro-ministro Wen Jiabao, Wen Yunsong, por sua vez, criou a empresa Trend Gold Consultants no paraíso fiscal. A fortuna de sua família, segundo investigação do "New York Times" em 2012, ultrapassa os US$ 2,7 bilhões.

Já a filha do ex-primeiro-ministro Li Peng (que reprimiu fortemente as manifestações na Praça da Paz Celestial), Li Xiaolin, conhecida como "Power Queen" por controlar um dos monopólios elétricos da China, também figura na lista: a mulher que ostenta riqueza e influência recorreu ao paraíso fiscal.

A análise dos documentos mostra que parte significativa dos investimentos da elite chinesa nas empresas offshore caribenhas ocorreu durante o período em que os parentes poderosos exerciam diretamente o poder. O filho e o genro de Wen Jiabao, por exemplo, fundaram uma empresa quando o então premier era um dos nomes mais importantes da hierarquia do PC, entre 2003 e 2013, quando foi substituído na renovação empreendida sob Xi Jinping. O jornal espanhol "El País", um dos veículos que publicaram a denúncia, procurou as autoridades chinesas, mas não teve resposta.

Os documentos vazados pelo WikiLeaks em 2010 davam pista sobre o enriquecimento da elite política chinesa. Um informe secreto enviado aos EUA pelo consulado em Xangai dizia que, segundo uma fonte, a família de Wen era uma "notável dor de cabeça" para o então premier, e os negócios de pessoas de seu entorno causavam desgosto ao político.

Caso furem o bloqueio do governo à liberdade de imprensa, os documentos sobre as obscuras atividades da elite chinesa prometem servir de combustível para as tensões decorrentes da desigualdade social no país - o número de bilionários no país passou de zero para 315 em uma década, e 153 das mil pessoas mais ricas da China são deputados da Assembleia Popular ou integram seu órgão consultivo. Segundo o "El País", os 20 parlamentares mais ricos acumulavam em 2012 US$ 62,2 bilhões, ou 46 vezes o valor da soma do patrimônio dos 20 congressistas mais ricos dos EUA.

O mal-estar social ganha força quando se nota que a saída ilegal de capitais também reduz a arrecadação tributária. Segundo a ONG americana Global Financial Integrity, US$ 150 bilhões deixaram a China de forma irregular em 2011, último ano disponível da pesquisa.

ativistas julgados

As revelações ocorrem no mesmo dia em que começa em Pequim o julgamento de Xu Zhiyong, ativista famoso por pedir às autoridades que tornassem públicos seus rendimentos. Outros seis ativistas também comparecem às cortes até o fim desta semana. Xu é acusado de "unir uma multidão para provocar desordem pública". Com 40 anos, ele é um dos mais famosos ativistas da China e pode pegar até cinco anos de prisão. Encorajado pela campanha anticorrupção de Xi Jinping, ele criou o Novo Movimento Cidadão, para exigir transparência ao governo, mas as autoridades reprimiram seus integrantes. Cerca de 20 ativistas já foram presos.

http://br.noticias.yahoo.com/parentes-l ... 29769.html




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Re: China...

#467 Mensagem por akivrx78 » Qua Jan 22, 2014 5:56 am

China tentará limpar poluição atmosférica com "chuveiros gigantes"
Projeto de um ex-funcionário da Agência de Proteção Ambiental dos EUA quer irrigar as cidades para derrubar as partículas poluídas no chão.

Por Roberto Hammerschmidt em 20 de Janeiro de 2014
Imagem
China tentará limpar poluição atmosférica com Pequim no dia 16 de janeiro (Fonte da imagem: ChinaFotoPress)

A China está enfrentando um problema sério de poluição atmosférica nos dias atuais. Depois de décadas de crescimento econômico, sem se preocupar com as questões ambientais, o país agora se vê envolto por pesadas nuvens de fumaça ao redor de suas principais cidades.

O caso é tão grave que clínicas especializadas em problemas relativos à poluição estão sendo abertas por lá. Além disso, o governo está usando painéis eletrônicos gigantescos para exibir uma recriação digital do nascer do sol, que fica escondido sobre toda a fumaça densa.

Chuva artificial


Enquanto as autoridades do país estão buscando formas de “semear as nuvens” para tentar resolver o problema, Yu Shaocai, professor da Universidade de Zhejiang e um ex-funcionário da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, apareceu com uma ideia melhor: irrigar a cidade.

Shaocai é especialista em “Deposição”, um processo pelo qual as gotas de chuva ou flocos de neve limpam as partículas de aerossóis do ar. Em outras palavras, elas recolhem e depositam as partículas poluídas no chão.

Limpando os céus

Mas como isso funcionaria? Em um artigo publicado na edição de janeiro de Chemistry Letters Ambiental, Shaocai propõe instalar “chuveiros” gigantes presos no topo de arranha-céus de modo a pulverizar a atmosfera acima das cidades fortemente poluídas para limpar suas toxinas e gases.

Shocai deverá realizar testes com seus alunos nas universidades de Zhejiang e Hangzhou. A poluição urbana fica abaixo de 300 metros de altura, o que significa que as torres existentes oferecem a plataforma ideial para o experimento do professor.

http://www.tecmundo.com.br/ecologico-/4 ... antes-.htm




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Re: China...

#468 Mensagem por akivrx78 » Qui Jan 23, 2014 2:23 pm

China realiza teste de míssil nuclear de longo alcance

AFP - Agence France-Presse

Publicação: 23/01/2014 08:55 Atualização:

O exército chinês publicou nesta semana imagens de um míssil balístico intercontinental com capacidade suficiente para alcançar o território americano, num momento em que suas relações se mantêm tensas por disputas territoriais com seu vizinho japonês, aliado de Washington.

Estas imagens, nas quais é possível ver militares chineses realizando um lançamento de testes de seu míssil balístico Dongfeng-31, foram publicadas na terça-feira no site do Jornal do Exército Popular de Libertação (APL). Estes mísseis, dotados com ogivas nucleares, têm um alcance de 8.000 km, segundo especialistas.

Em outras imagens divulgadas pelo site de informação Sohu.com é possível ver soldados com máscaras e roupas de proteção, o que sugere que foi simulado o lançamento de um míssil com capacidade nuclear durante a operação.

O Japão mantém uma forte disputa com a China em torno da soberania do arquipélago desabitado no Mar da China Oriental, controlado por Tóquio sob o nome de Senkaku, e exigido pela China, que o chama de Diaoyu.

O conflito se complicou no fim do ano passado, com a decisão unilateral de Pequim de estabelecer uma zona de vigilância aérea sobre uma área do Mar da China Oriental, que inclui o arquipélago em litígio.

http://www.em.com.br/app/noticia/intern ... ance.shtml




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Re: China...

#469 Mensagem por akivrx78 » Qui Jan 23, 2014 2:27 pm

China. Governo diz que investigação censurada é "pouco convincente"

Por Sara Sanz Pinto
publicado em 23 Jan 2014 - 05:00

Segundo dados obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, a elite política do regime oculta milhões em paraísos fiscais

O governo chinês bloqueou ontem o acesso às edições online de vários jornais internacionais para evitar a difusão de uma investigação que revela que vários familiares de dirigentes comunistas (actuais e passados, e entre eles o cunhado do actual presidente, Xi Jinping), grandes magnatas, membros da assembleia popular e empresas estatais mantêm grande parte das suas fortunas em paraísos fiscais, nomeadamente as ilhas Virgem britânicas.

A censura do regime afectou os sites dos jornais "Le Monde", "The Guardian", "El País", "Süddeutsche Zeitung" ou do japonês "Asahi Shimbun", que divulgaram a investigação realizada a partir de informações obtidas pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação. Esta rede global juntou 2,5 milhões de documentos sobre cerca de 22 mil clientes de offshores com moradas na China continental e Hong Kong e 16 mil em Taiwan. Nesse grupo há pelo menos 13 famílias de líderes chineses.

A reacção de ontem desmente a política de transparência alegadamente adoptada pela nova presidência chinesa, que anunciou duras medidas contra o enriquecimento ilícito das suas elites. O bloqueio de sites internacionais de notícias é uma prática a que Pequim já tinha recorrido anteriormente perante investigações do "New York Times" ou da agência Bloomberg. Este tipo de acções de vigilância e censura, levadas a cabo pelo Ministério de Segurança Pública chinês, é oficialmente conhecido por Projecto Escudo Dourado e teve início em 2003.

"A China tornou-se o maior mercado para os paraísos fiscais", diz o relatório do Consórcio a que os jornais acima referidos tiveram acesso. "Todos os sectores da economia chinesa, do petróleo à energia renovável, da mineração ao comércio de armas, surgem na documentação", acrescenta.

A investigação vem a público numa altura crucial do debate em curso no país sobre o combate à corrupção no Partido Comunista. Xi Jinping, que se apresentou como o líder dessas reformas necessárias, vê-se agora numa posição pouco credível, depois de se saber que a sua família acumulou uma grande fortuna enquanto ocupou o cargo de vice--presidente (2008-13).

Confrontado com as notícias, o governo chinês considerou ontem o relatório "pouco convincente" e afirma que "muitos chineses e empresas usam entidades offshore para se envolverem em comportamentos ilícitos ou ilegais". Durante a conferência de imprensa diária do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, o porta-voz, Qin Gang, disse aos jornalistas que o presidente "está inocente". Se não estivesse, se houvesse qualquer ilegalidade, isso já teria sido descoberto, uma vez que as "más práticas não se podem ocultar".

Em dez anos, o número de multimilionários chineses passou de zero para 315 e, destes, 135 são membros da Assembleia Nacional, segundo um centro de informação de Washington citado pelo "El País". Em 2012, 20 destas pessoas que ocupavam altos cargos tinham um património avaliado em 62 200 milhões de dólares, 46 vezes mais que os 20 congressistas americanos mais ricos.

http://www.ionline.pt/artigos/mundo/chi ... nte/pag/-1




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Re: China...

#470 Mensagem por akivrx78 » Qui Jan 23, 2014 2:32 pm

China endureceu controlo sobre autores de Hong Kong e Taiwan

22 de Janeiro, 2014
As autoridades chinesa endureceram o controlo sobre publicações de autores de Hong Kong e Taiwan e editoras de ambos os territórios, diz hoje o diário de língua inglesa South China Morning Post, que se publica em Hong Kong.

A directiva, que endurece o controlo para aprovação de publicações desses autores e que procura censurar o conteúdo considerado "vulgar" ou "politicamente danoso", foi emitida em Dezembro, mas nunca foi tornada pública, explica o diário de Hong Kong que cita "fontes familiarizadas com a situação".

A medida foi publicada depois de vários peritos de Hong Kong nas artes do "feng shui" se terem queixado de que não conseguiram autorização para publicar os seus livros de previsões para o ano do cavalo, que terá início a 31 de Janeiro.

Ainda que as autoridades chinesas considerem oficialmente o "feng shui" algo de supersticioso e vulgar, as restrições não se limitam aos livros nessa matéria.

"A ordem não só abrange os livros de astrologia e 'feng shui' como todos os livros de autores de Hong Kong e Taiwan", referiu uma fonte de Pequim ao jornal.

As fontes dizem também que "cada há mais revelações de casos de corrupção e há acontecimentos inquietantes no que toca ao Japão e aos Estados Unidos e às suas políticas face à China e tudo isso contribui para o nervosismo das autoridades, razão porque endurecem o controlo".

O South China Morning Post publica esta informação um dia depois de revelar a prisão na China do editor de Hong Kong Yan Wentian, que trabalhava numa publicação de uma biografia do Presidente chinês, Xi Jinping, escrita por um dissidente.

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=97449




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Re: China...

#471 Mensagem por akivrx78 » Qui Jan 23, 2014 2:55 pm

Chinaleaks: elite comunista da China desmascarada
Investigação internacional desenvolvida por jornalistas vai revelar os 37 mil nomes de cidadãos relevantes com contas em paraísos fiscais
Por: Redacção / MTR | 2014-01-22 21:50

A International Consortium of Investigative Journalists (ICIJ) revelou, esta quarta-feira, que uma parte importante de familiares da elite comunista da China está fortemente ligada com a atividade de sociedades em paraísos fiscais. Entre os suspeitos está um cunhado do presidente Xi Jinping e o filho do primeiro-ministro Wen Jiabao, assim como empresários de sucesso e grandes companhias estatais.

A organização de jornalistas de investigação vai publicar esta quinta-feira os nomes dos 37 mil cidadãos chineses que têm ativos em paraísos fiscais, segundo o relatório divulgado. O texto do ICIJ, mostra ainda o papel de grande bancos e empresas ocidentais como mediadores no estabelecimento de empresas nesses paraísos.

Não sendo crime ter contas em paraísos fiscais, como lembrou o porta-voz das relações exteriores do Governo chinês, o que levanta dúvidas são as riquezas acumuladas pela elite chinesa no poder, assim como o facto do número de multimilionários chineses ter subido para 315, quando há 10 anos não existia nenhum.

Estas revelações sobre a ligação das elites chinesas a paraísos fiscais integram um dossiê mais extenso que começou a ser divulgado em abril de 2013. Contendo informação sobre 2,5 milhões de arquivos de três empresas prestadoras de serviços para offshores.

Após as divulgações destes dados os jornais El Pais, The Guardian, Le Monde e Süddeutsche Zeitung foram censurados pelo Governo chinês e o acesso online a estes jornais foi bloqueado.

A organização de jornalistas de investigação já publicou anteriormente informações sobre o uso de paraísos fiscais com base em mais de dois milhões de documentos de duas empresas de serviços financeiros nas Ilhas Virgens Britânicas, nas Caraíbas.

«Apesar de termos publicado pela primeira vez informações sobre paraísos fiscais em junho de 2013, decidimos não revelar os detalhes sobre a China, Hong Kong e Taiwan até terminarmos a investigação», refere o site do ICIJ.

Talvez o que mais espante seja a notícia de que quase metade dos multimilionários se sentem na Assembleia Nacional, com patrimónios avaliados em 62 milhões e 200 mil dólares. Uma ordem de grandeza que se percebe melhor na revelação feita por um centro de informação de Washington e que diz que a fortuna acumulada pelos deputados chineses é 46 vezes mais elevada do que a dos 200 congressistas americanos mais ricos.

http://www.tvi24.iol.pt/503/internacion ... -4073.html




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Re: China...

#472 Mensagem por akivrx78 » Seg Jan 27, 2014 8:19 am

Será que a China pode reconquistar Hong Kong?
Relação entre Pequim e Hong Kong está em seu ponto mais baixo desde o retorno da cidade à China
Por Martin Murphy 26.01 às 14:02
Última atualização: 26.01 às 14:02

Imagem
Um policial de Hong Kong orienta o público durante uma manifestação pró-democracia. Milhares marcharam em Hong Kong em 1º de janeiro pelo sufrágio universal na seleção da liderança regional, expressando medo de que a China limitará a tão esperada reforma política (Alex Ogle/AFP/Getty Images)

Não era para ser assim.


Dezesseis anos depois do retorno de Hong Kong à China, a cidade está atolada em impasse político, o sentimento anticontinente se infiltrou na vida cotidiana e as perspectivas pela democracia prometida enfrentam uma estrada pedregosa.

A reversão de Hong Kong ao governo chinês em 1997 foi anunciada como um dos vários atos que terminariam o “século de humilhação” da China. O ato final, a reunificação pacífica com Taiwan, continua a ser um sonho chinês.

Ironicamente, o primeiro-ministro chinês Deng Xiaoping inventou a fórmula cinquentenária de “um país, dois sistemas” que agora governa Hong Kong e como um modelo para Taiwan, prevendo a eventual reversão da ilha à soberania chinesa. Mas com os esforços desajeitados da China para ganhar os corações e mentes do povo de Hong Kong estão repletos de embaraços, e nem Hong Kong nem Taiwan se mostram impressionadas.

Inquietação crescente

Pequim e Hong Kong estão agora em rota de colisão sobre o futuro da cidade. Grupos pró-democracia e cidadãos comuns estão se preparando para “Ocupar o Centro”, uma manifestação civil em grande escala marcada para o final deste ano no distrito financeiro de Hong Kong, a menos que haja um plano aceitável para um sistema de ‘uma pessoa, um voto’ nas próximas eleições do chefe-executivo de Hong Kong em 2017.

Uma pesquisa recente mostrou que 62% das pessoas de Hong Kong querem participar desse plano e incluir o direito de indicar os candidatos, em vez de delegar essa função a um comitê de nomeação pequeno e não-representativo que poderia filtrar os candidatos “não-patrióticos”. Na ausência de um roteiro aceitável nos próximos seis a oito meses, Hong Kong enfrenta a perspectiva de desordem civil, prisões em massa e perda de confiança da comunidade internacional de negócios. Houve até menção na imprensa local da implantação do Exército da Libertação Popular (ELP) para reprimir os manifestantes, com o chefe local de propaganda de Pequim recentemente lembrando à cidade que o governo central tem o poder de impor um “estado de emergência”, se o governo de Hong Kong perder o controle.

Como Hong Kong agora se acalma para um período de consultas de cinco meses destinadas a reformar seu sistema de nomeação e eleição, pode ser um bom momento para pensar sobre Pequim apertar o botão de reset. Isso significaria uma nova estratégia de soft power e uma equipe fresca para supervisionar os assuntos de Hong Kong. Também exigiria que a China reorientasse seu quadro de “um país, dois sistemas” de volta em direção a uma maior acomodação das aspirações crescentes e de longa data de Hong Kong por um sistema mais democrático e representativo de governo.

Nos últimos 16 anos, o secreto Gabinete de Ligação do Governo Central de Pequim em Hong Kong tem monitorado a implementação do governo de Hong Kong da política de “um país, dois sistemas” e mostrado cada vez mais vontade de intervir nos assuntos exclusivamente locais que seriam de jurisdição do governo de Hong Kong.

O problema é que o Gabinete de Ligação de Pequim tem pouca experiência em relações exteriores ou em lidar com sociedades estrangeiras. E Hong Kong ainda é “estrangeira”, apesar de sua população predominantemente chinesa han. Como resultado, a sombra do governo de Pequim na cidade regularmente interpreta errado o que impulsiona os 7 milhões de residentes de Hong Kong, a maioria dos quais preza a liberdade, o estado de direito e um Judiciário independente.

Apertando o cerco


Então como é que as relações Hong Kong-Continente caíram para seu ponto mais baixo desde o retorno da cidade?

Observadores apontam vários erros de julgamento por parte da liderança chinesa, mas traçam as raízes das tensões a um evento crucial em 2003, quando 500 mil residentes de Hong Kong foram às ruas em protesto contra o Artigo 23, a agora infame ‘Lei de Segurança Interna’ que Pequim espera que Hong Kong implemente a fim de cumprir exigências da ‘Lei Básica’, a miniconstituição de Hong Kong. Os opositores argumentam que suas disposições vagas sobre traição, separatismo e certas atividades políticas reduziriam as liberdades políticas e pessoais de Hong Kong se o artigo for adotado.

O tamanho das manifestações pegou de surpresa os líderes chineses, e sua resposta semeou a possibilidade de uma mudança gradual mas significativa na atitude de governo de Pequim – uma ênfase no laissez-faire em “dois sistemas” para um foco mais aguçado no patriotismo de “um país”.

Mas a abordagem mais intervencionista da China tem produzido uma série de erros embaraçosos que têm destacado a falta geral de compreensão de grande parte do pensamento da cidade. Seu fracasso recente de impor a “educação nacional” é um exemplo disso. Qualquer pessoa familiarizada com Hong Kong poderia ter previsto que manifestações se seguiram contra o que foi amplamente percebido como um currículo propagandístico. Os críticos castigaram o livreto de ensino proposto pelo governo, “O modelo chinês”, por se referir ao regime do Partido Comunista na China como “progressista, altruísta e unido”, por criticar os sistemas multipartidários como desastrosos e por reescrever partes da história chinesa, como o massacre da Praça da Paz Celestial em 1989.

Outro episódio revelador ocorreu em outubro de 2012, depois que duas balsas colidiram no porto de Hong Kong. Quando funcionários do governo visitaram as vítimas num hospital local, o vice-diretor do Gabinete de Ligação falou com os jornalistas enquanto o chefe-executivo de Hong Kong permanecia de pé mansamente no fundo. Essas imagens aumentaram as preocupações de que o governo de Hong Kong já não dá as cartas, mesmo em questões exclusivamente locais.

Essas exposições não são novas. Em 2008, Pequim levantou as sobrancelhas com sua insensibilidade à separação de poderes no governo de Hong Kong, particularmente um Judiciário independente que é apreciado pela cidade.

Quando o então vice-presidente Xi Jinping visitou Hong Kong pouco antes das Olimpíadas de Pequim em 2008, ele disse a autoridades locais, legisladores e juízes que deve haver “solidariedade e cooperação sincera na equipe de governo”. Isso levou a uma imediata resposta crítica da Associação de Advogados de Hong Kong, o que lembrou Xi Jinping que o judiciário de Hong Kong era independe e não parte de qualquer “equipe de governo”. Os críticos também condenaram Xi Jinping por desrespeitar os princípios básicos de “um país, dois sistemas”.

Que as autoridades chinesas continuem a interpretar Hong Kong equivocadamente, com seu próprio dialeto cantonês e cultura “estrangeiros”, é agora uma realidade diária para a maioria dos cidadãos da cidade. Alguns têm sugerido que especialistas em relações estrangeiras mais experientes do continente devam supervisionar os assuntos de Hong Kong. Mas diplomatas da China também não estão ganhando os corações e mentes nos dias de hoje – especialmente em seu próprio quintal, onde o país está enfrenta crescente isolamento e uma corrida armamentista regional ganha fôlego.

No final do dia, uma mão mais leve em Hong Kong seria um sinal positivo de evolução do soft power da China, ainda ausente em grande parte da região, mas poucos aqui em Hong Kong contam com isso.

Nascido em Hong Kong, Martin Murphy é um ex-diplomata dos EUA e foi chefe da Seção Político-Econômica no consulado dos EUA em Hong Kong em 2009-2012. Ele tem contribuído para o Diário da Manhã do Sul da China, o Global Post e o Wing Chun Illustrated. Ele pode ser encontrado no www.hongkongreporting.com

http://www.epochtimes.com.br/sera-que-c ... r-hongkong




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Re: China...

#473 Mensagem por akivrx78 » Seg Jan 27, 2014 8:31 am

China quer ajuda internacional para eliminação da pobreza
2014-01-27 16:12:53

Apesar de ser a segunda maior economia do mundo, a China tem ainda uma população pobre de cerca de 100 milhões de pessoas, precisando e aplaudindo ajudas internacionais.

Em uma entrevista à imprensa realizada nesta segunda-feira (27), a responsável pela política do Gabinete para Eliminação da Pobreza do Conselho de Estado, Su Guoxia apontou que as cooperações internacionais são uma base para o combate à pobreza na China, e os êxitos obtidos na área resultam, em parte, de contribuições da comunidade internacional.

Segundo ela, conforme teorias e métodos internacionais, a China vem formando um grupo de profissionais para o combate à pobreza.

Su ainda disse que, a China vai reforçar cooperações com organizações internacionais para promover o trabalho de eliminação da pobreza no país.

http://portuguese.cri.cn/1721/2014/01/27/1s178990.htm




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Re: China...

#474 Mensagem por akivrx78 » Seg Jan 27, 2014 8:33 am

Ativista anticorrupção é condenado a 4 anos de reclusão na China
domingo, 26/01/2014 - 17:07

Agência ANSA

Roma – Um ativista chinês foi condenado a quatro anos de prisão acusado de “perturbação à ordem pública”. Xu Zhiyong milita principalmente contra a corrupção.

O ativista de 40 anos sustenta uma reforma do sistema judiciário e é fundador do Movimento dos Novos Cidadãos, uma rede de ativistas que está na mira das autoridades. Entre suas atividades, o grupo já promoveu alguns comícios e discussões públicas sobre temas relacionados à sociedade civil.

O caso provocou repercussão internacional. Os Estados Unidos declararam estarem “profundamente desapontados” com a condenação e pedem que o ativista e outros prisioneiros políticos sejam libertados.

http://www.jornaldamidia.com.br/2014/01 ... -na-china/




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Re: China...

#475 Mensagem por Fred » Qua Mar 05, 2014 7:58 am

China aumenta em 12,2 % seu Orçamento de Defesa para 2014

O governo chinês anunciou nesta quarta-feira um aumento de 12,2% em seu Orçamento de Defesa para 2014, até os 808,2 bilhões de iuanes (US$ 132 bilhões).

O aumento, de 1,5 ponto mais que o registrado em 2013, aparece nos orçamentos nacionais para 2014 divulgados hoje durante a inauguração do plenário anual da Assembleia Nacional Popular (ANP) - o principal órgão do Legislativo chinês - e deverá ser votado pela mesma no encerramento de suas reuniões no dia 13 de março.

saiba mais
Japão critica falta de transparência do Orçamento da China
O aumento, mais uma vez, é superior ao crescimento do PIB nacional chinês, que foi de 7,7% em 2013 e espera-se que ronde os 7,5% neste ano.

Potências rivais da China como Estados Unidos e Japão costumam ano após ano criticar o aumento orçamentário, que consideram excessivo, embora Pequim afirme que responde unicamente ao objetivo de modernizar Forças Armadas que durante décadas se centraram mais em quantidade de soldados que em avanços tecnológicos.

Neste sentido, o primeiro-ministro chinês Li Keqiang destacou no discurso de hoje que a China "alçará o estandarte da paz", mas também "salvaguardará sua soberania e a ordem internacional do pós-guerra", em referência aos seus atuais conflitos territoriais com nações como o Japão.

O exército chinês, com mais de dois milhões de soldados, é o maior do mundo em número de soldados, e segue conservando um grande poder político e inclusive econômico no regime comunista.

EFEEFE - Agencia EFE -



http://noticias.terra.com.br/mundo/asia ... aRCRD.html




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Re: China...

#476 Mensagem por Bourne » Qua Mar 05, 2014 9:09 am

The Krypton Temple

China's Surging Tech Start-Up Scene
By Bernhard Zand in Beijing

A decade ago, the tech scene in China was grim. But these days young start-ups are turning heads and attracting investors from overseas. As their products find success abroad, Chinese entrepreneurs are acting locally, but thinking globally.

It's a private party in The Basement, a club in Beijing's Sanlitun nightlife quarter: "We Will Rock You" blares from the speakers as about 100 young Chinese gyrate on the dance floor. The women are wearing glowing red, green and blue headbands. The men are filming them with their iPhones.

The Internet firm 36Kr is throwing the party for customers and employees to bid farewell to the year of the snake. The company's third year, and its most successful, is just coming to an end.

After three more songs, the band takes its first break. Several acts follow, including a fire-eater, a stripper and a can-can dance troupe. And then comes the climax of the Chinese new year's party: the raffle drawing. "Okay, everyone log in to Weixin," the MC says, "and shake your phones: three, two, one, now!"

Weixin, WeChat in English, is the most successful Chinese chat app and everyone in The Basement had it installed on their mobile devices. When the phone is shaken, the app displays a list of everyone nearby within just seconds. Those at the top of the moderator's Weixin list win the raffle: iPhones, paid vacation days, giant-screen televisions. One winner is so ecstatic that, new iPad in hand, he begins breakdancing on stage. Then the band returns for the next set.

Around midnight, welcomed by chants of "Laoban!", the boss (laoban) takes the stage. Liu Chengcheng is a slender young man wearing black, horn-rimmed glasses and a hooded sweatshirt, and looks a bit shy standing in front of so many people. The company that he started has also helped several other Chinese start-ups find their way to success: Twelve of the "30 Under 30" software and hardware companies from China singled out by Forbes were made famous by 36Kr, Liu says.

As a child, Liu was interested in comics, much to the chagrin of his mathematician mother. He particularly liked Superman, who comes from the planet Krypton. Krypton, of course, is a chemical element, a rare gas with the atomic number of 36. Hence the company's name, 36Kr, and the rather odd moniker with which Liu addresses his employees.

Investors Call Him

"Hello Kryptons," Liu says hesitantly into the microphone. "I hope the party has been fun. I'm sorry that some of you didn't win anything. Take a taxi home and keep the receipt. We'll reimburse you."

It is a spontaneous offer. Liu Chengcheng, who calls himself simply CC on the English side of his business cards, can afford to send his employees home in cabs. His website and shared work space have become key meeting places for computer experts from China's capital. His turnover and his staff are both growing; investors call him rather than vice versa.

And there are many of them, some overseas, who have become interested in the Chinese start-up scene. Akio Tanaka, a 43-year-old from Japan, is one of them. He is responsible for the second round of financing for 36Kr; his company, which is based in San Francisco and finances projects in Europe, Brazil and Russia, invested $5 million in Liu's firm.

"When I came to Beijing 10 years ago, China's Internet was so ugly," Tanaka says. "But now, the websites of some Chinese vendors are better than those in America." He said he had just ordered a batch of special batteries from the online shop Taobao and at any time he can use the website's chat function to find out where his package is and when it will arrive. Amazon, he says shaking his head, "still sends me emails."

Tanaka says that Beijing has developed from the "Wild West" he got to know in 2004 to become the most important start-up center outside of the US. "Here are the peole, here is the money, here is a market," he says. It is a realization that the more established online universe also now shares. In July, Yahoo head Marissa Mayer bought the Chinese start-up firm Ztelic, which collects and analyzes data from social networks and last September, Facebook executive Sheryl Sandberg came to Beijing to meet with leading IT officials.

American Internet giants like Microsoft and Oracle likewise operate research centers and incubators here. International venture capital funds like Intel Capital, Sequoia Capital and e.ventures have invested hundreds of millions of dollars in Chinese start-ups.

A Momentous Encounter

The history of the Kryptons begins in Liu's hometown of Yancheng, near Shanghai. When he was still in school, he began programming simple smartphone apps. Later, as a university student in Beijing, he wrote a tech blog in which he discussed new apps and gadgets he had heard and read about.

After four years, Liu Chengcheng transferred to the Chinese Academy of Sciences in the Zhongguancun university quarter of Beijing. The neighborhood, in the northwestern part of the city, is considered to be China's answer to Silicon Valley. Since the 1980s, a biotope has developed here where engineers, programmers and investors can easily find each other.

In Beijing alone, some 200,000 people receive university degrees each year, with the state standing by to help those who want to start companies. Some of the start-ups that got their start in Zhongguancun are now worth billions, such as the computer manufacturer Lenovo, which bought IBM's PC division and purchased the Motorola brand from Google. The search engine Baidu and the cellphone manufacturer Xiaomi are also based here.

By Christmas of 2010, 19 writers were regularly contributing to Liu's blog. It was then that Liu met Wang Xiao, one of the founders of Baidu, at a university alumni party. It turned out to be a momentous encounter: Wang offered to invest 300,000 yuan (€40,000; $54,500) in his blog. "I didn't even know why I needed an investor," Liu says. "What was I supposed to do with the money?" He brought these two questions with him when he returned home for the new year's festivities that year. His mother was ready with a warning: "Only a fool or a fraud would give you so much money. Don't do it," she told him.

He was still thinking about it on his way back to Beijing. He values his parents' advice, but, he says, "my mother didn't even know what Baidu is!" He took the money, discontinued his studies at the university and dove into China's start-up scene with three of his writers, presenting the most original ideas on his website. "In the beginning, we were working like journalists," Liu says. "But the more start-ups we presented on the site, the more investors got in touch with us. They wanted us to bring them all together."

It is a cold, smoggy winter Saturday a few streets north of the Forbidden City. It's no thanks to the climate that Beijing, and not the more consmopolitan Shanghai, attracts the most creative young Chinese. One blogger has called the city "the anti-lifestyle capital, the anti-San Francisco."

'Like a Flashmob'

Liu Chengcheng has long since left his student flat and now lives in a studio apartment. Which is to say, that is where he sleeps. He spends his days here in the Tech Temple, a former factory loft which has been modified into an incubator. It is a bright, modern, open-plan office, a bit like an Apple Store with a huge espresso bar. There are some 280 work stations where young entrepreneurs, talent scouts and investors from China, Europe and the US sit in front of their laptops. Fifty of them work for 36Kr.

One glass door displays the message: "If you have everything under control, you aren't moving fast enough." At a table behind the door sit 10 people who have collected for an "offline salon." Ren Ji, who works for a hotel booking service, would like to write a program which makes it easier to find people offering rooms. Victoria is looking for a platform where her company can market children's toys. The cloud-computing expert Zheng Guangwei wants to establish a database allowing doctors to discuss prescriptions. Everyone presents their ideas and a conversation quickly ensues.

"My plan was to enable such connections on my website," Liu says. "But many entrepreneurs wanted to present their projects at their own conferences." For his first "salon," he rented an Internet café in Zhongguancun, figuring that around 50 people would come. "Two thousand showed up," he says. "It was like a flashmob." He learned his lesson: "Online is fast, but cold. Offline is slow, but warmer." His website 36Kr became an agency for start-up conferences.

Business was good and further investors appeared on the scene, from abroad. The venture capital funds Matrix Partners and e.ventures, both from the US, invested a total of $6.5 million in 36Kr. Meanwhile, the 300,000 yuan that Baidu co-founder Wang once invested had multiplied -- 86 times, as Liu quickly calculated: "His share of 36Kr is currently worth 26,000,000 yuan," he says. The €40,000 initial investment has turned into more than €3 million.

The conditions for foreign investors, however, are not entirely comfortable. It continues to be "very painful" to bring money to China, Akio Tanaka says. The hermetic capital markets force him and other investors to create complicated constructs which generally require a shell company in the Cayman Islands or Virgin Islands. China's strict stock exchange rules have likewise meant that no country currently sends more start-ups to exchanges overseas than China does.

But the outlook is attractive. To be sure, Chinese entrepreneurs began by cloning Western ideas, Tanaka says. But they have been so adept at developing their own products that many of them have found success in other countries as well. Weixin/WeChat, which has been on the market for just three years, already has more than 100 million registered users outside of China. Momentcam, a free app developed in China which transforms photographs into caricatures, was temporarily the best-selling app in the App Store in 18 countries.

'Play Me a Sad Song'

The 1.3 billion Chinese, 84 percent of whom have cell phones and half of whom have mobile Internet access, are among the most active users of e-commerce, social networks and online gaming. As such, it is only a matter of time before they close the gap in the tech industry. The Internet giant Tencent, the parent company of WeChat, has bought into the gaming companies Epic Games and Riot Games. Its competitor Alibaba plans to take on market leader PayPal with its payment platform Alipay. By this summer, Alibaba will likely begin offering its stock on US exchanges; it is estimated that the company is worth $73 billion.

At the same time, China's Internet establishment itself is investing in Chinese start-ups. "When we arrived 10 years ago," says Tanaka, "not many Chinese wanted to do such a thing. Now, local funds are growing like mushrooms after rain. Even the government is buying into select start-ups."

Liu Chengcheng and Akia Tanaka both point out that only 10 out of 100 start-ups "are really successful." But, they agree, given the number of candidates, that is an appealing quota for the future of China's IT sector.

They are both quick to cite examples of successes that they themselves have contributed to. Liu unlocks his iPhone, launches the streaming app Jing.fm and says "I am sad, play me a sad song." Immediately, a heart-rending ballad by the American singer Clay Aiken comes on. The best, though, Liu says, is a taxi search app drivers can use to notify clients as soon as they arrive at their doors to pick them up. The fare is then paid via WeChat.

Tanaka says he isn't worried a bit about 36Kr. The platform, he says, is quickly developing into a kind of LinkedIn for Chinese start-ups where entrepreneurs can find everything they need: an investor, an office, the necessary cloud capacity, professional customer service -- and a lawyer if there is trouble.

Liu Chengcheng, who has just turned 25, is already nostalgic about the time "when I was still young." Over the course of the next year, he anticipates that the numbers of both his clients and employees will double. "And it will be increasingly difficult to find the right people to maintain our standards," he worries. It isn't easy being a businessman.

The time he has available for his private life is also shrinking, with trips to Shanghai, Chengdu, Boston and San Francisco. Still, he says, he did finally manage to find the time to get his driver's license.

What kind of car does he want to buy? "A blue one," he says. What brand? "A BMW, maybe a Lexus. Anything but a Mercedes. Only businesspeople drive those."

Translated from the German by Charles Hawley

URL:
http://www.spiegel.de/international/wor ... 53319.html




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Bourne
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Re: China...

#477 Mensagem por Bourne » Sex Mar 14, 2014 10:14 am

Of Course the PLA is Planning for a 'Short, Sharp War'
The “revelation” that China’s military is planning for a quick war with Japan should shock no one.

James-R-Holmes_q
By James R. Holmes

http://thediplomat.com/2014/03/of-cours ... sharp-war/

So Captain Jim Fanell, grand intel wizard for the U.S. Pacific Fleet, made headlines this year — again — at the WEST conference on maritime affairs out in San Diego, California. And again, the headlines come from speaking the plain truth in un-politically-correct language. Captain Fanell opines that China is preparing for a “short, sharp war” with Japan over the Senkaku Islands.

‘Zounds! Who’d've thought military forces prepare for armed conflict in peacetime? Or that they prefer to fight short, sharp wars rather than long, dull ones?

George Washington, call your office. Now parse Jim’s words. (The Naval Diplomat was sitting next to him when he uttered the unutterable, so I get to be familiar.) Enlightened opinion on this side of the Pacific Ocean evidently finds one of two things unfathomable: that Beijing is contemplating war, or that the People’s Liberation Army prefers to avoid a protracted test of arms should one prove unavoidable. Let’s take those possibilities in turn.

First, what else should PLA strategists do than plan for a war to uphold what the political leadership obviously considers an important national interest? I hate to sound sympathetic, as I have no truck with the purposes impelling China’s foreign policy vis-á-vis Japan. But that’s a quarrel with Chinese policy, not Chinese maritime strategy or its executors. Armed services exist to furnish their political masters options in times of trouble. Thinking about the unthinkable — and doing advance legwork should statesmen deem the unthinkable thinkable — is what they do.

Indeed, commanders commit malpractice if they fail at this basic function. Flip matters around and look at them from an American standpoint. It’s naïve to wonder, for instance, “who authorized preparations for war with China?” Well, the framers of the U.S. Constitution presumably didn’t expect the U.S. Army and Navy to be potted plants when they empowered Congress to raise land forces and maintain a navy and vested presidents with the authority to conduct foreign relations. That’s who.

The framers expected, and current officeholders expect, military commanders to gaze through a glass darkly into the future — and to prepare for the most consequential contingencies, the most probable contingencies, or both. Hence U.S. efforts to counter anti-access warfare and other Chinese innovations. It’s hard to improvise such countermeasures on the fly.

It’s also irresponsible for military leaders to game the strategy-making process, foreclosing certain options or pressing others on policymakers. That’s why proclaiming that one course of action is “the” solution to some politico-military dilemma or another is so problematic. If military commanders take a one-size-fits-all approach to complex problems, they hand policymakers a stark choice in wartime: select the only option on the table or do nothing. That amounts to the tool — the military — instructing the repairman — the president or prime minister — how to do his job.

Do Western commentators really believe PLA officials would shirk their duty? One hopes not. Chinese strategists are obliged to get ready for likely and serious contingencies, just as America and its allies prepare. Taking the prospect of war seriously is part of that duty — on both shores of the Pacific.

And second, what about the short, sharp part? This is the interesting part of the debate. In very broad terms, there are two strains in Chinese strategic culture. One favors protracted war, the other prizes quick, decisive victory. We can put Mao Zedong’s face on the former, Sun Tzu’s on the latter. But does China really prefer Maoist methods of protracted war? Does Beijing automatically string out armed conflicts? No. Even for Mao, conventional victory is the ultimate goal, protraction a mere expedient in situations where China starts off as the weaker combatant. There’s little reason to think the Great Helmsman relished the grind of irregular warfare and what-not.

If China starts off as the stronger antagonist, then, why wouldn’t it take the swiftest and surest route to success? Sun Tzu warns that no protracted war ever benefits the state. Such conflicts sap the national treasury and other warmaking resources while leaving the state vulnerable to predatory neighbors — even in victory. That being the case, why not heed Sun Tzu’s wisdom if China is the stronger competitor in the East China Sea? Beijing is doubtless content to win through Sun Tzuian methods if it can.

However execrable a statesman, Mao the war leader counseled sagely against letting strategic doctrinaires, or “chatterers,” dominate debates over strategic and operational questions. He professed a more supple approach contingent on relative strength. In this case, at least, it may be wise to listen to the man brandishing a Little Red Book. If Beijing confronts a united U.S.-Japan alliance, it may incline to the protracted approach. If the alliance shows fissures, suggesting that China can go mano-a-mano with a peer or weaker Japan, then Beijing may indulge its Sun Tzuian proclivities. It may strike suddenly, like a hawk — as the grand master advises.

Splendid little war, anyone?




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cassiosemasas
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Re: China...

#478 Mensagem por cassiosemasas » Seg Abr 14, 2014 1:04 am

China Mixing Military Modernization, 'Tailored Coercion'

fonte: http://www.defensenews.com/article/2014 ... -Coercion-


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A Chinese J-10 fighter at the Zhuhai Airshow in 2012. China's Air Force has evolved from a homeland defense force to one capable of regional power projection. (Wendell Minnick / Staff)

TAIPEI — China’s military modernization efforts over the past 20 years have been marked by broad efforts, according to an expert, as opposed to focusing on specific services.

“So, we see new naval forces, air forces, ground forces and missile forces,” said Dean Cheng, a China military specialist at the Heritage Foundation.

That level of wide-ranging spending, combined with aggressive regional moves — dubbed “tailored coercion” — is what is putting neighbors on edge, experts say.

In March, China announced it was spending $131 billion, up 12.2 percent from the 2013 budget of $119 billion. This year marks 17 straight years of near-double-digit increases in defense spending.

The Chinese Air Force boasts new fighters, upgraded strike aircraft and new surface-to-air missile systems. The Navy has new surface combatants in serial production, new nuclear and diesel-powered submarines, a refurbished aircraft carrier with new ones under construction, amphibious assault ships, and the expansion of its naval infantry. The Second Artillery Corps has a variety of new missiles, including a new road-mobile intercontinental ballistic missile, the DF-41, capable of carrying several nuclear warheads.

Cheng said other new capabilities include advancements in C4ISR support systems, such as new airborne early warning aircraft, electronic warfare aircraft, additional tankers, new command-and-control systems, unmanned aerial vehicles, and space systems that include small satellites and anti-satellite warfare systems.

“All this is backed by additional training. This is not a military that has simply purchased new equipment for parades,” Cheng said. “Instead, there is reason to think that they have been working hard at being proficient in its employment, including the development of an indigenous doctrine, which exploits the strengths and shields, the weaknesses of the PLA [People’s Liberation Army] with this new equipment, as well as training to that doctrine.

“So, in this light, neighbors are faced with a growing, comprehensive threat,” Cheng said.

Added to this modernization is a strategy dubbed “tailored coercion” in a new report released in March by the Center for a New American Security (CNAS). The paper describes an insidious pattern of “dialing up and dialing down coercive diplomacy” — also referred to as “forceful persuasion” — and blending it with positive engagement, such as trade and investment.

The strategy spans legal, economic and military realms. It is also a strategy that has been “uniquely escalatory and revisionist.” Beijing officials consistently declare that the country’s muscular actions have been necessary responses to external provocations. China blames some combination of the US rebalancing to Asia and subsequent adventurism among US allies who believe that they can test China with Washington at their back, said the report.

The most visible evidence of China’s “tailored coercion” strategy has come from naval and Coast Guard activities in both the East China Sea and South China Sea. China claims the entirety of the South China Sea, an area the size of India, and has used a number of small actions via its Coast Guard to enforce its territorial claims. Employing “constabulary forces in contested areas” with Navy vessels out of sight allows Beijing to assert “administrative jurisdiction and overwhelming other countries’ often-weaker response forces,” the CNAS paper said.

Chinese naval modernization has been ongoing for more than two decades to develop a true blue-water fleet to support China’s strategy of projecting force into the first and second island chains, with a long-term policy of controlling these waters, said Tony Beitinger, vice president of market intelligence for AMI International, a US-based naval analysis firm.

“China’s Navy and paramilitary maritime forces [Coast Guard and other maritime security vessels, including thousands of “patriotic fishing vessels”] are now demonstrating their assertiveness to implement this strategy in the South China Sea and East China Sea as demonstrated in part through its provocative behavior with the Philippines in the Spratly Islands and also with Japan in the Senkakus,” he said.

Air Capabilities

China’s air power capabilities have also gone through an extraordinary evolution since the early 1990s, said Doug Barrie, senior fellow for military aerospace at the International Institute for Strategic Studies in London.

The Air Force has been revamped from one intended for homeland air defense and equipped with obsolete aircraft to a service with a significant number of capable modern combat aircraft, he said. Besides offering a greater air defense force, the Air Force is also moving toward regional power projection, he said.

China already can project air power to about 1,000 miles, said Roger Cliff, an Atlantic Council specialist on China and East Asian air power capabilities.

China’s Sukhoi fighters, such as the Su-27, Su-30 and J-11B, “can fly about that far,” as can the JH-7 fighter-bomber and H-6 medium-range bomber, which can carry anti-ship cruise missiles or land-attack missiles, Cliff said. “I expect the numbers of J-11Bs and JH-7s to increase in coming years. Some assessments of the J-20 stealth fighter suggest that it will be even longer range when it becomes operational.”

Cliff said to go farther than 1,000 miles will require new types of assets. One way of doing it is with aircraft carriers. The refurbished Liaoning aircraft carrier can carry only 20 fixed-wing aircraft. US Nimitz-class carriers can carry 60, “so even two to three carriers like the Liaoning would provide a pretty limited power projection capability.”

Another way would be through aerial refueling. China has only about a dozen small aerial refueling aircraft. None matches the 500 tankers in the US Air Force, and “so far Beijing hasn’t shown much interest in buying more.” Cliff suggests that when the Xian Y-20 strategic airlifter completes development, China might develop an aerial refueling version.

A third way would be with overseas air bases, in which China shows little interest. Beijing’s official policy is that China will never acquire overseas military bases, but policies can change. However, Cliff said it was not clear what countries would even host Chinese combat aircraft. Perhaps Pakistan, but that would only antagonize India. Maybe Cambodia, but that would anger Thailand and Vietnam.

Putting it in perspective, despite China’s enormous progress, Barrie said China’s air power is a “modernization effort that remains a work in progress, with areas of weakness still to be addressed fully.”

So what can the US do about China’s military modernization efforts and an insidious strategy of tailored coercion?

Patrick Cronin, one of the authors of the CNAS report, and senior director of the CNAS Asia-Pacific Security Program, said the US needs to develop, in concert with allies and partners, strategies to counter coercion, preserve a credible and sustainable forward force posture in the region, and build inclusive and strong institutions.

“It should also strengthen the capacity of allies and partners, not only to help defend themselves, but also to help others,” Cronin said. This means expanding intelligence cooperation, defense industrial cooperation and the training and exercising across a range of mission areas. These would include humanitarian assistance and disaster relief, ISR, coastal and air defense, missile defense, and countering Chinese anti-access/area-denial capabilities.

“If we bear in mind our core objectives and vital interests, and preserve our comprehensive power, decision-makers will have the maximum flexibility to forge a roadmap with China that at a minimum prevents unnecessary competition and an escalation of tensions or conflict. The answer to the security dilemma is neither appeasement nor provocation but cooperation through strength.”

Email: wminnick@defensenews.com.




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Re: China...

#479 Mensagem por Bourne » Sex Mai 09, 2014 4:24 pm

:shock: :shock: :shock:

Imaginem as possibilidades de uma ligação rápida entre ásia e América do norte, mais rápido que navio e barato do que avião. É claro que estou pensando em cargas de maior valor agregado e necessidade de entrega urgente.

No estreito de Estreito de Bering não quer dizer que vão fazer o túnel no solo, principalmente a falha geológica que existe por lá. Veremos que solução os engenheiros achariam.
Beijing to the US by train: China outlines plans to connect world by high speed rail network

Fonte: http://www.independent.co.uk/life-style ... 42749.html

Tunnel required would be four times longer than channel tunnel, while a high speed line to London and Berlin is also reportedly in the works

TOMAS JIVANDA Author Biography Friday 09 May 2014

China has outlined its plan to connect the world by high-speed rail, including an underwater link to the US running a total 13,000km.

Ads by Google

The ‘China to Russia plus the United States’ line proposed by the Chinese Academy of Engineering would start in the north east of China, travel up through Siberia, across the Bering Strait to Alaska and down through Canada before reaching the contiguous US, The Beijing Times reports.

Other planned lines - construction of which has reportedly began in China - are a link to London via Paris, Berlin and Moscow, along with a second route to Europe following the silk road to reach as far as Germany via Iran and Turkey. The international legs of the lines are currently under negotiation, the state ran paper said.

A fourth Pan-Asian line, connecting China with Singapore via Vietnam, Cambodia, Thailand and Malaysia, is already under construction. Proposals for lines running from China to Africa are currently being drawn up, the paper added.

The most structurally ambitious of the proposals is the US-China link, which would require around 200km of tunnels to cross the gap between Russia and Alaska - four times the length of the Channel Tunnel. If completed it would become the world’s longest underwater tunnel and take an unprecedented feat of engineering.

“Right now we're already in discussions. Russia has already been thinking about this for many years,” Wang Meng-shu, a railway expert from the Chinese Academy of Engineering said. The train would travel at 220mph with the entire trip taking two days.

Reporting on the plans, the state owned English language paper China Daily claimed that China already has the technology in place as it will be used to connect the country to Taiwan by underwater high-speed train requiring a 150km long tunnel. Details of this project are also yet to be finalised however.




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Re: China...

#480 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Mai 10, 2014 6:30 am

Vivemos numa civilização cada vez mais global.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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