Só lembrando o que o Luís Henrique perguntou ao Lenadro, e que também me interessa...Luís Henrique escreveu:Aquela frase é do Saito??? Ignorando a 5a geração???LeandroGCard escreveu:
....
Leandro G. Card
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Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
O interessante desse relato é que existiu o uso do PC para a aeronave ultrapassar do regime transsônico para o supersônico (acima de Mach 1).knigh7 escreveu:Esse é um dos relatos dos jornalistas que voaram o GripenNG em regime de super cruzeiro:
http://www.aereo.jor.br/2011/02/05/o-su ... a-indiano/O supercruise do Gripen NG Demo, nas palavras de um jornalista indiano
O texto destacado em itálico, mais abaixo, é um trecho traduzido de artigo do jornalista indiano Vishnu Som, editor associado e âncora sênior da New Dellhi Television (NDTV), publicado na revista Vayu e disponibilizado em informe da Saab de janeiro deste ano. Segundo o informe, o jornalista é o primeiro e, até o momento, o único civil no mundo que voou o Gripen NG, por sobre ilhas suecas.
A surtida durou 45 minutos, e incluiu voo em supercruzeiro, além de passagens a apenas 50 pés por sobre o Mar Báltico. O Gripen NG Demo voou em formação com um Gripen D, sendo filmado por um treinador a jato SK 60. A seguir, algumas impressões do jornalista e, mais abaixo, vídeo de aproximadamente 20 minutos sobre o voo:
Com seu novo motor GE414G, o Gripen NG ‘tensiona suas correias’ na pista, movendo-se para a frente apesar dos freios, e lançando-se como um foguete mais do que apenas decolando, assim que os freios são liberados. Também em manejo, o jato é livre de preocupações, alcançando o limite de 9G facilmente. O piloto de testes do Gripen Fredrik Müchler me diz que o Gripen NG pode facilmente ser considerado um caça 10G, dado que pode puxar essas cargas sem qualquer dificuldade real.
Nesse voo, o supercruise ocorreu a aproximadamente 23.000 pés. Nosso jato, carregando dois mísseis ar-ar IRIS-T na ponta das asas, acelerou ultrapassando a barreira do som. Fredrik rapidamente desligou a pós-combustão e a velocidade no ar estabilizou-se bem acima de Mach 1. Fredrik me diz que ele, a essa altitude, pode sustentar essa velocidade até que o combustível acabe, e que pode voar mais rápido sem pós-combustão numa altitude superior.
O F-22, por exemplo, consegue isso sem nenhum uso de PC (Pós Combustor). Só na aceleração pura e simplesmente.
Outro detalhe importante é a configuração da aeronave. que é praticamente Limpa já que os dois IRIS-T provavelmente são dummy's, pesam menos do que os mísseis normais e esse tipo de míssil para essas aeronaves na verdade ajuda na aerodinâmica.
Outro ponto é a altitude e as condições em que esse regime foi conseguido. Algo que provavelmente fará (pelo menos deveria) fazer parte dos testes do Gripen E, quando ele voar, é determinar o envelope de vôo e as configurações aonde é possível realizar o supercruise. Mas isso só os testes dirão na medida em que a aeronave for testada.
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CB_Lima
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Carlos Lima escreveu:Além disso a aeronave operando no envelope aonde o supercruise possa ser aplicado consumiria em teoria menos combustível.NovaTO escreveu: Exemplos:
Engajamento de misseis BVR em supercruise aumenta o alcance deles.
"Saída pela esquerda" : Em seguida, saindo da arena em velocidade superior ao inimigo, não permitindo o engajamento deste.
[]'s
Quanto a primeira afirmação a resposta é "Mais ou menos" porque uma aeronave com o PC ligado voando a Mach 1.6 teria o mesmo efeito para a eficiência de uso dos seus mísseis de uma aeronave voando com o supercruise nos mesmos Mach 1.6.
A resposta também é Mais ou menos, para a segunda afirmação, porque se o seu objetivo é atirar e sair correndo, você liga o PC e saí for a, porque a sua aceleração será maior, e certamente você voará mais rápido do que em supercruise (não mais longe, mas se é para dar no pé... ).
Isso dentro do envelope de missão aonde o supercruise possa ser aplicado.
É bom deixar claro que supercruise lida com aceleração e sustentação de velocidade sem PC ligado, mas uma aeronave com PC ligado só vai consumir mais combustível, com o mesmo efeito.
Para uma visão mais simples, imaginem dois carros... você quer chegar a 280Km/H em ambos os carros.
Um deles possuí aqueles tanques de nitrogênio que basicamente transformam o carro mais chulé em carro de corrida e se o chassis aguentar você vai chegar aos 280KM/H como desejado mediante o uso dos tanques (imagina o Filme "Velozes e Furiosos" ). - Esse é o Pós Combustor (PC).
O outro carro é um carro aonde o motor naturalmente suporta a queima de combustível e tem toda a estrutura necessária para somente na Aceleração e Marchas e pé no fundo e aerodinâmica, em determinadas condições você pode alcançar a velocidade de 280KM/H.
É mais ou menos assim que o supercruise funciona... não existe a necessidade do PC para chegar a velocidade desejada, mas como o PC é uma porrada na sua aceleração uma aeronave fazendo uso dele vai chegar mais rápido na velocidade desejada e até superiores, em detrimento do desgaste do motor, e um consumo de combustível maior.
Nada impede porém que uma aeronave capaz de supercruise use o PC quando necessário.
[]s
CB_Lima
Ok.
Ou seja qualquer caça pode fazer uso do after, para ter as vantagens de lançamento de armas em regime supersônico e também como vantagem tática para evadir de uma arena de combate. Mas isso terá um custo no seu alcance ou tempo de permanância no ar. E também a ativação de um after por elevar a assinatura IR de maneira exponencial.
Entendo que quem tem essa capacidade (supercruise), deve aprender a usa-lo. É uma boa vantagem.
[]'s
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Para evitar confusões fui verificar de novo este ponto e a frase está em um post do nosso colega Carlos Lima. Eu achei que ele estava parafraseando o Saito, mas estava enganado,a frase é dele mesmo.knigh7 escreveu:Só lembrando o que o Luís Henrique perguntou ao Leandro, e que também me interessa...Luís Henrique escreveu: Aquela frase é do Saito??? Ignorando a 5a geração???
Eu pensei que fosse de um forista do DB.
Alguém tem o link?
De qualquer forma ainda não existe nenhum compromisso do Brasil com qualquer coisa da quinta geração, como está claro na nota oficial do MD relativa à compra do Gripen:
"7 – O contrato prevê o desenvolvimento dos aviões de combate de 5ª geração?
"A 5ª geração já existe em alguns países, mas os custos de desenvolvimento são naturalmente altos. O importante é que os aviões que estão sendo comprados no âmbito do FX-2 atendem, plenamente, as necessidades de defesa aérea do nosso País nesse momento. Obviamente, o Brasil estará atento ao desenvolvimento nesta área, inclusive no que se refere a potenciais parceiros."
Matéria original no link: http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=1467
O país vai ficar atento. E ponto. Se a escolha de um modelo de caça cuja decisão de aquisição já estava tomada levou 15 anos, dá para imaginar o tempo para que saia alguma coisa em um processo no qual ainda se está apenas "atento" .
E é bom ir devagar com o andor mesmo. Também acho que este negócio de quinta geração ainda tem que mostrar a que veio, por hora só o que sabemos é que traz algumas vantagens no super-trunfo mas custa os olhos da cara e tem um monte de problemas. Ainda não se tem nenhum dado confiável sobre a real utilidade em combate. Não acredito que antes de 2021 ou 2022, quando o Gripen NG estiver finalmente se tornando operacional nos esquadrões da FAB, a força faça qualquer movimento sério relativo sequer à avaliação de aeronaves de 5a geração.
Leandro G. Card
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Até por isso Leandro, que a END só fala em 5a G nacional para depois de 2030...
Temos tempo então.
abs.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
LeandroGCard escreveu:Para evitar confusões fui verificar de novo este ponto e a frase está em um post do nosso colega Carlos Lima. Eu achei que ele estava parafraseando o Saito, mas estava enganado,a frase é dele mesmo.knigh7 escreveu: Só lembrando o que o Luís Henrique perguntou ao Leandro, e que também me interessa...
De qualquer forma ainda não existe nenhum compromisso do Brasil com qualquer coisa da quinta geração, como está claro na nota oficial do MD relativa à compra do Gripen:
"7 – O contrato prevê o desenvolvimento dos aviões de combate de 5ª geração?
"A 5ª geração já existe em alguns países, mas os custos de desenvolvimento são naturalmente altos. O importante é que os aviões que estão sendo comprados no âmbito do FX-2 atendem, plenamente, as necessidades de defesa aérea do nosso País nesse momento. Obviamente, o Brasil estará atento ao desenvolvimento nesta área, inclusive no que se refere a potenciais parceiros."
Matéria original no link: http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=1467
O país vai ficar atento. E ponto. Se a escolha de um modelo de caça cuja decisão de aquisição já estava tomada levou 15 anos, dá para imaginar o tempo para que saia alguma coisa em um processo no qual ainda se está apenas "atento" .
E é bom ir devagar com o andor mesmo. Também acho que este negócio de quinta geração ainda tem que mostrar a que veio, por hora só o que sabemos é que traz algumas vantagens no super-trunfo mas custa os olhos da cara e tem um monte de problemas. Ainda não se tem nenhum dado confiável sobre a real utilidade em combate. Não acredito que antes de 2021 ou 2022, quando o Gripen NG estiver finalmente se tornando operacional nos esquadrões da FAB, a força faça qualquer movimento sério relativo sequer à avaliação de aeronaves de 5a geração.
Leandro G. Card
Obrigado pela confirmação.
Agora faz sentido. Pois a busca por um caça de 5ª geração esta na END. Se o Saito tivesse declarado aquilo seria uma reviravolta e tanto.
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Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Pensei que o supercruse só seria possível com as novas asas (fuselagem) do Gripen-NG.knigh7 escreveu:Esse é um dos relatos dos jornalistas que voaram o GripenNG em regime de super cruzeiro:
http://www.aereo.jor.br/2011/02/05/o-su ... a-indiano/O supercruise do Gripen NG Demo, nas palavras de um jornalista indiano
O texto destacado em itálico, mais abaixo, é um trecho traduzido de artigo do jornalista indiano Vishnu Som, editor associado e âncora sênior da New Dellhi Television (NDTV), publicado na revista Vayu e disponibilizado em informe da Saab de janeiro deste ano. Segundo o informe, o jornalista é o primeiro e, até o momento, o único civil no mundo que voou o Gripen NG, por sobre ilhas suecas.
A surtida durou 45 minutos, e incluiu voo em supercruzeiro, além de passagens a apenas 50 pés por sobre o Mar Báltico. O Gripen NG Demo voou em formação com um Gripen D, sendo filmado por um treinador a jato SK 60. A seguir, algumas impressões do jornalista e, mais abaixo, vídeo de aproximadamente 20 minutos sobre o voo:
Com seu novo motor GE414G, o Gripen NG ‘tensiona suas correias’ na pista, movendo-se para a frente apesar dos freios, e lançando-se como um foguete mais do que apenas decolando, assim que os freios são liberados. Também em manejo, o jato é livre de preocupações, alcançando o limite de 9G facilmente. O piloto de testes do Gripen Fredrik Müchler me diz que o Gripen NG pode facilmente ser considerado um caça 10G, dado que pode puxar essas cargas sem qualquer dificuldade real.
Nesse voo, o supercruise ocorreu a aproximadamente 23.000 pés. Nosso jato, carregando dois mísseis ar-ar IRIS-T na ponta das asas, acelerou ultrapassando a barreira do som. Fredrik rapidamente desligou a pós-combustão e a velocidade no ar estabilizou-se bem acima de Mach 1. Fredrik me diz que ele, a essa altitude, pode sustentar essa velocidade até que o combustível acabe, e que pode voar mais rápido sem pós-combustão numa altitude superior.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
LeandroGCard escreveu:A informação que vi é que ele pode manter Mach 1.2 sem pós-combustor a 50 mil pés, por 150 Km. Se a altitude baixar ele não consegue mais manter esta velocidade devido ao aumento da densidade do ar. Não acredito também que o limite seja dado por qualquer limitação de durabilidade do motor (isso até poderia ser com pós-combustor ligado, mas sem ele acho difícil), portanto só sobra a pane seca para dar este limite de 150Km. Claro que deve haver alguma reserva, mas esta deve ser mínima, apenas o suficiente para se afastar um pouco da área em velocidade baixa.Marechal-do-ar escreveu: Não sei se é o caso de cair por pane seca, ou mesmo se esses Mach 1,2 são atingidos em voo normal, pode ser na descida e da 150 milhas porque depois disso ele chega no chão... Ou em uma altitude onde a resistência do ar não permita ele manter essa velocidade.
Leandro G. Card
Se entendi direito o Gripen-NG só consegue supercruse com pouco combustível. É isso?
Se for o supercruse não tem utilidade.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Primeiro, a informação de 150 Km de autonomia em supercruise é do F-35, e não do Gripen.Olinda escreveu:Se entendi direito o Gripen-NG só consegue supercruse com pouco combustível. É isso?
Se for o supercruse não tem utilidade.
Segundo, o que ela significa é que para manter supercruise a Mach 1.2 o F-35 vai gastar todo o seu combustível após percorrer 150Km (a informação é de que isso ocorra com combustível interno - não parece muito viável que ele possa manter supercruise com combustível externo). Na falta de informações específicas deve-se supor que o trânsito em supercruise se inicie com os tanques cheios.
Observe que o arrasto em velocidade de 1,2 é muito elevado, mais até do que em velocidades maiores (veja o gráfico do coeficiente de arrasto abaixo). Por isso foi muito rápido atingir Mach 2 ou pouco mais logo que a barreira do som foi quebrada. Mas para manter velocidades logo acima de Mach 1 como é o caso o consumo de combustível terá que ser muito grande, com ou sem pós-combustão. E isso vale para qualquer avião que seja.
Leandro G. Card
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Mas vc adora ver problema no Gripen onde não existe, hein?Carlos Lima escreveu:O interessante desse relato é que existiu o uso do PC para a aeronave ultrapassar do regime transsônico para o supersônico (acima de Mach 1).knigh7 escreveu:Esse é um dos relatos dos jornalistas que voaram o GripenNG em regime de super cruzeiro:
http://www.aereo.jor.br/2011/02/05/o-su ... a-indiano/
O F-22, por exemplo, consegue isso sem nenhum uso de PC (Pós Combustor). Só na aceleração pura e simplesmente.
Outro detalhe importante é a configuração da aeronave. que é praticamente Limpa já que os dois IRIS-T provavelmente são dummy's, pesam menos do que os mísseis normais e esse tipo de míssil para essas aeronaves na verdade ajuda na aerodinâmica.
Outro ponto é a altitude e as condições em que esse regime foi conseguido. Algo que provavelmente fará (pelo menos deveria) fazer parte dos testes do Gripen E, quando ele voar, é determinar o envelope de vôo e as configurações aonde é possível realizar o supercruise. Mas isso só os testes dirão na medida em que a aeronave for testada.
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CB_Lima
Vc quer que ele faça razante em super cruise?Não tá bom fazer em 23mil pés (ou mais)?
Teve de usar PC inicial..oh, meu Deus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Provavelmente são dummys os mísseis?? Só para arranjar uma brecha para dizer que ele só consegue desarmado...
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
De acordo com a SAAB o raio de ação do Gripen E em supercruzeiro é 250nm com 30 min "on station", no mínimo uns 1000km de translado (contra 2500km sem combustível externo em velocidade de cruzeiro e 4000km com tanques externos), acho pouco provável que o F-35, se conseguisse um supercruzeiro da mesma forma que o Gripen E, teria só 150km de alcance, ou o F-35 só consegue o supercruzeiro com os tanques quase vazios ou ele precisa de algum truque e só mantem velocidade supersônica por 150km.LeandroGCard escreveu: Segundo, o que ela significa é que para manter supercruise a Mach 1.2 o F-35 vai gastar todo o seu combustível após percorrer 150Km (a informação é de que isso ocorra com combustível interno - não parece muito viável que ele possa manter supercruise com combustível externo). Na falta de informações específicas deve-se supor que o trânsito em supercruise se inicie com os tanques cheios.
O coeficiente de arrasto é muito elevado, o arrasto em si não é necessariamente maior, alias, duvido muito que o arrasto diminua com um aumento na velocidade mas não tenho certeza disso, no gráfico mostrado se ele for multiplicado pelo quadrado da velocidade resulta em um gráfico estritamente crescente.LeandroGCard escreveu: Observe que o arrasto em velocidade de 1,2 é muito elevado, mais até do que em velocidades maiores (veja o gráfico do coeficiente de arrasto abaixo).
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Exercício sobre o consumo da F414G e a capacidade de combustível interna do NG:
GRIPEN NG
========
Empuxo c/ PC (lbf): 22.000,00
SFC c/ PC (lb/h*lbf): 1,85 (dado não oficial)
Consumo c/ PC (lb/h): 40.700,00
Combustível interno (lb): 7.407,53
Autonomia (h): 0,18 ou 10,8 minutos
Empuxo máximo s/ PC (lbf): 14.700,00
SFC s/ PC (lb/h*lbf): 0,85 (dado não oficial)
Consumo s/ PC (lb/h): 12.495,00
Combustível interno (lb): 7.407,53
Autonomia (h): 0,59 ou 35,4 minutos
OBS.: Como referência, fazendo-se cálculo similar para o Rafale, obtêm-se 10,8 minutos e 34,2 minutos.
GRIPEN NG
========
Empuxo c/ PC (lbf): 22.000,00
SFC c/ PC (lb/h*lbf): 1,85 (dado não oficial)
Consumo c/ PC (lb/h): 40.700,00
Combustível interno (lb): 7.407,53
Autonomia (h): 0,18 ou 10,8 minutos
Empuxo máximo s/ PC (lbf): 14.700,00
SFC s/ PC (lb/h*lbf): 0,85 (dado não oficial)
Consumo s/ PC (lb/h): 12.495,00
Combustível interno (lb): 7.407,53
Autonomia (h): 0,59 ou 35,4 minutos
OBS.: Como referência, fazendo-se cálculo similar para o Rafale, obtêm-se 10,8 minutos e 34,2 minutos.
Editado pela última vez por Penguin em Qua Jan 22, 2014 8:21 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Amigos, boa noite.LeandroGCard escreveu:Primeiro, a informação de 150 Km de autonomia em supercruise é do F-35, e não do Gripen.Olinda escreveu:Se entendi direito o Gripen-NG só consegue supercruse com pouco combustível. É isso?
Se for o supercruse não tem utilidade.
Segundo, o que ela significa é que para manter supercruise a Mach 1.2 o F-35 vai gastar todo o seu combustível após percorrer 150Km (a informação é de que isso ocorra com combustível interno - não parece muito viável que ele possa manter supercruise com combustível externo). Na falta de informações específicas deve-se supor que o trânsito em supercruise se inicie com os tanques cheios.
Observe que o arrasto em velocidade de 1,2 é muito elevado, mais até do que em velocidades maiores (veja o gráfico do coeficiente de arrasto abaixo). Por isso foi muito rápido atingir Mach 2 ou pouco mais logo que a barreira do som foi quebrada. Mas para manter velocidades logo acima de Mach 1 como é o caso o consumo de combustível terá que ser muito grande, com ou sem pós-combustão. E isso vale para qualquer avião que seja.
Leandro G. Card
É importante lembrar que o gráfico postado pelo Leandro se refere apenas ao comportamento do coeficiente de arrasto.
Este é apenas um dos elementos na equação do arrasto total:
O arrasto total continua a aumentar com o quadrado da velocidade.
Abraços,
Justin
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Segundo a propaganda da Saab:Marechal-do-ar escreveu:De acordo com a SAAB o raio de ação do Gripen E em supercruzeiro é 250nm com 30 min "on station", no mínimo uns 1000km de translado (contra 2500km sem combustível externo em velocidade de cruzeiro e 4000km com tanques externos), acho pouco provável que o F-35, se conseguisse um supercruzeiro da mesma forma que o Gripen E, teria só 150km de alcance, ou o F-35 só consegue o supercruzeiro com os tanques quase vazios ou ele precisa de algum truque e só mantem velocidade supersônica por 150km.LeandroGCard escreveu: Segundo, o que ela significa é que para manter supercruise a Mach 1.2 o F-35 vai gastar todo o seu combustível após percorrer 150Km (a informação é de que isso ocorra com combustível interno - não parece muito viável que ele possa manter supercruise com combustível externo). Na falta de informações específicas deve-se supor que o trânsito em supercruise se inicie com os tanques cheios.
O coeficiente de arrasto é muito elevado, o arrasto em si não é necessariamente maior, alias, duvido muito que o arrasto diminua com um aumento na velocidade mas não tenho certeza disso, no gráfico mostrado se ele for multiplicado pelo quadrado da velocidade resulta em um gráfico estritamente crescente.LeandroGCard escreveu: Observe que o arrasto em velocidade de 1,2 é muito elevado, mais até do que em velocidades maiores (veja o gráfico do coeficiente de arrasto abaixo).
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Amigos,
Também, considerando apenas coeficiente de arrasto, cada avião tem suas características.
Nessa imagem se pode ver a dificuldade para cada tipo de aeronave ultrapassar a barreira do som e o comportamento desse coeficiente à medida que a velocidade continua a aumentar.
Vejam por que foi utilizada uma configuração delta puro para um interceptador dedicado (F-106).
Abraços,
Justin
Também, considerando apenas coeficiente de arrasto, cada avião tem suas características.
Nessa imagem se pode ver a dificuldade para cada tipo de aeronave ultrapassar a barreira do som e o comportamento desse coeficiente à medida que a velocidade continua a aumentar.
Vejam por que foi utilizada uma configuração delta puro para um interceptador dedicado (F-106).
Abraços,
Justin