O custo de um Gripen naval, na teoria, poderia ser diluído na solicitação/desenvolvimento de um segundo lote do Gripen NG para a FAB, que seria uma espécie de Block II, e que obviamente terá de ser solicitado/negociado antes da entrega final do primeiro lote. Ou seja, a aprtir de 2020/2022.Carlos Lima escreveu:Yep.J.Ricardo escreveu:Espero que EU esteja errado, mas desenvolver um caça "novo" para comprar apenas duas dezenas e ainda sem futuro comercial (quem mais vai comprar esta versão naval?) me parece caro sim...
Nao faz sentido... mas 'e a minha opiniao.
[]s
CB_Lima
A perspectiva da marinha, via PAEMB, é apenas receber - que é diferente de adquirir, tempos e verbos diferentes - o primeiro lote de 24 caças navais somente a partir de 2020, não lembro a data exata agora. Mas será por volta de 2023/2025.
E se for assim, eventuais modificações para um Gripen naval, que já possuirá um alto índice de comunalidade com a versão terrestre, segundo a própria SAAB, e que possam interessar à FAB, além de passíveis de serem aplicados nas aeronaves do segundo lote, 'comunalizando' mais ainda ambas as versões, já ajudaria muito a balancear os custos.
Caso a FAB deseje mesmo um segundo lote do Gripen NG, que poderia ser de, digamos, 54 aeronaves, para cobrir 3 esquadrões de caça, substituindo assim todos os F-5EM, em SC, CO e MN, somados aos 24 da aviação naval, tenderia a diluir, em certo sentido, os custos de investimento, já que não estaríamos comprando apenas duas dezenas de caças, mas quase uma centena.
Eu tenho cá para mim, que se a END for mesmo seguida a risca, e com aquela maquete na LAAD'13, o negócio do caça naval, para a MB, fechou ali.
Duvido que os suecos tenham levado uma maquete daquelas para simplesmente deixar o stand deles mais bonitinho e enfeitado...
Ou mesmo chamar o alto cmdo da MB para visitá-lo e depois simplesmente dizer: - "olha que que legal que a gente fez! Pra vocês! Surpresa!..."
A MB, assim entendo, com certeza tem mais e melhores informações sobre a real situação desta versão do Gripen, desde lá, e o que de fato é e/ou virá a ser. E se eles sabem de alguma coisa a mais, então todas as possibilidades estão abertas. Inclusive a que apontei acima. Ou a de um futuro caça naval tupiniquim de 5a G derivado do projeto do Gripen. Ou nada disso. Ou ainda uma simples compra de oportunidade, ou a aquisição de um projeto externo. Enfim, há mais soluções do que problemas nesta questão.
Então é esperar para ver o que acontece até o final do ano.
Porque se não acontecer nada, o máximo que vamos ter de fazer é esperar esta década acabar para saber afinal o que vai rolar.
Até lá, quem (sobre)viver, verá.
abs.