EDIT MOD: CV 3, agora FCT
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
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Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Jan 10, 2014 3:20 pm, em um total de 1 vez.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Se não me engano é deslocamento máximo, mas que só será corroborado quando todos os números finais do projeto da CV-3 forem oficialmente divulgados pala MB.
Pode haver neste sentido uma variação de uns 10% a 20% no peso final, para mais ou para menos, quando todos os itens forem definidos.
Estes 3000 mil são referenciais, tanto para o público leigo como para os profissionais da industria naval e dos escritórios de projeto, já eleitos (2) segundo post do talha aqui no navais. possam vislumbrar o que na verdade a MB espera destes navios em termos de capacidade.
A ver.
abs.
Pode haver neste sentido uma variação de uns 10% a 20% no peso final, para mais ou para menos, quando todos os itens forem definidos.
Estes 3000 mil são referenciais, tanto para o público leigo como para os profissionais da industria naval e dos escritórios de projeto, já eleitos (2) segundo post do talha aqui no navais. possam vislumbrar o que na verdade a MB espera destes navios em termos de capacidade.
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- Hammer-Nikit
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Novas corvetas brasileiras NÃO TERÃO o Thales IMast !
http://www.alide.com.br/joomla/capa/75- ... brasileira
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Uma pena. Espero que a MB encontre uma boa solução para o problema.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Tanto faz.
O I-MAST é uma conveniência e não um milagre. Sem ele o navio pode ficar tão bom quanto com ele, apenas o trabalho de integração dos sistemas será um pouco maior, mas se o projeto for bem feito a operação depois não fará diferença. E tem a vantagem de permitir uma escolha mais livre tanto dos sistemas a serem adotados quanto da arquitetura geral do barco.
Um ponto a ficar atento é ao sistema de mísseis AAe. A maioria dos sistemas listados tendem a ter desempenho intermediário, tentando servir tanto para defesa aproximada anti-míssil quanto para a interceptação de aeronaves em distâncias um pouco mais longas (na faixa dos 20-25km). Não gosto muito de "patos" e não acredito que esta última aplicação tenha utilidade significativa em um cenário moderno pois aviões e helicópteros não vão se aproximar a menos de 40 ou 50 km do navio, portanto minha torcida é pelo sistema que tenha menor custo e melhor tempo de reação mesmo que em prejuízo do alcance, permitindo a instalação da maior quantidade possível de mísseis para prover uma defesa persistente contra ataques de mísseis e bombas por um custo razoável. Acho que o que mais se aproxima disso é o Barak, com orientação ACLOS. Mas seria bom saber a quantidade de canais de guiagem disponíveis. E eu gostaria de ver uma integração maior com a FAB e o EB nesta escolha, senão podemos acabar ficando com um sistema "exótico", isolado de todo o desenvolvimento dos sistemas AAe brasileiros (se é que este desenvolvimento realmente existirá). Seria triste em 10 ou 12 anos ver a MB com um estoque de mísseis da CV-3 mínimo em seus paióis enquanto um 57-E6, um Bolide, uma versão AAe do A-Darter ou do Piranha-II e mesmo um Paraná (seja ele o que for) estejam sendo produzidos no país.
Infelizmente com 3.000 ton acho que o navio será pequeno demais para um míssil de defesa de área realmente efetivo, isso vai ter que ficar para as fragatas de 6.000 ton.
Leandro G. Card
O I-MAST é uma conveniência e não um milagre. Sem ele o navio pode ficar tão bom quanto com ele, apenas o trabalho de integração dos sistemas será um pouco maior, mas se o projeto for bem feito a operação depois não fará diferença. E tem a vantagem de permitir uma escolha mais livre tanto dos sistemas a serem adotados quanto da arquitetura geral do barco.
Um ponto a ficar atento é ao sistema de mísseis AAe. A maioria dos sistemas listados tendem a ter desempenho intermediário, tentando servir tanto para defesa aproximada anti-míssil quanto para a interceptação de aeronaves em distâncias um pouco mais longas (na faixa dos 20-25km). Não gosto muito de "patos" e não acredito que esta última aplicação tenha utilidade significativa em um cenário moderno pois aviões e helicópteros não vão se aproximar a menos de 40 ou 50 km do navio, portanto minha torcida é pelo sistema que tenha menor custo e melhor tempo de reação mesmo que em prejuízo do alcance, permitindo a instalação da maior quantidade possível de mísseis para prover uma defesa persistente contra ataques de mísseis e bombas por um custo razoável. Acho que o que mais se aproxima disso é o Barak, com orientação ACLOS. Mas seria bom saber a quantidade de canais de guiagem disponíveis. E eu gostaria de ver uma integração maior com a FAB e o EB nesta escolha, senão podemos acabar ficando com um sistema "exótico", isolado de todo o desenvolvimento dos sistemas AAe brasileiros (se é que este desenvolvimento realmente existirá). Seria triste em 10 ou 12 anos ver a MB com um estoque de mísseis da CV-3 mínimo em seus paióis enquanto um 57-E6, um Bolide, uma versão AAe do A-Darter ou do Piranha-II e mesmo um Paraná (seja ele o que for) estejam sendo produzidos no país.
Infelizmente com 3.000 ton acho que o navio será pequeno demais para um míssil de defesa de área realmente efetivo, isso vai ter que ficar para as fragatas de 6.000 ton.
Leandro G. Card
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Sinceramente, a arrogância francesa continua a fazer estragos por aqui. É complicado...
Estão vendo as oportunidades escorrem por entre os dedos e nada fazem.
Ser orgulhoso do que se faz é uma coisa. Tornar-se burro e teimoso por causa de orgulho é outra coisa.
abs.
Estão vendo as oportunidades escorrem por entre os dedos e nada fazem.
Ser orgulhoso do que se faz é uma coisa. Tornar-se burro e teimoso por causa de orgulho é outra coisa.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Interessante que estão levando em conta os radares nacionais, como o SABER M-200, que não é rotativo e pode muito bem ser instalado num mastro fixo:
http://tau.rghost.ru/37003919/image.png
http://i.imgur.com/Ngqyj.jpg
Quanto ao míssil, acredito que deva ser escolhido aquele que traga o melhor benefício na arena anti-míssil, e para isso, juntamente com o canhão 40 mm, o alcance em si não é o principal. Portanto acho que o Barak seria uma boa escolha, mas torço para que a Marinha considere a possibilidade do Pantsir naval, já que os próprios FN contarão com uma bateria terrestre.
abraços]
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http://i.imgur.com/Ngqyj.jpg
Quanto ao míssil, acredito que deva ser escolhido aquele que traga o melhor benefício na arena anti-míssil, e para isso, juntamente com o canhão 40 mm, o alcance em si não é o principal. Portanto acho que o Barak seria uma boa escolha, mas torço para que a Marinha considere a possibilidade do Pantsir naval, já que os próprios FN contarão com uma bateria terrestre.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
O Pantsyr naval não está sendo considerado. Não ao menos neste momento, segundo a reportagem acima.
O que não significa que não poderá sê-lo depois. Por hora, os concorrentes são aqueles apontados pelo Alte Alípio.
No mais, se o pessoal das ffaa's estiverem em dia, e estão, com a END, meu palpite é que já deu Umkhonto. que pode e/ou interessa a todas as três forças.
É muito bom saber que a MB está investindo nesta questão dos radares na seara naval.
Azar dos franceses. Que engulam a suas teimosia e arrogância.
A industria nacional agradece.
abs.
O que não significa que não poderá sê-lo depois. Por hora, os concorrentes são aqueles apontados pelo Alte Alípio.
No mais, se o pessoal das ffaa's estiverem em dia, e estão, com a END, meu palpite é que já deu Umkhonto. que pode e/ou interessa a todas as três forças.
É muito bom saber que a MB está investindo nesta questão dos radares na seara naval.
Azar dos franceses. Que engulam a suas teimosia e arrogância.
A industria nacional agradece.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Chamem os israelenses e resolvam o problema, só a MB ainda não entendeu isso.
A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
A Marinha quer desenvolver a tecnologia, tal qual no MAGE Defensor!
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
A idéia é bem por aí. O projeto das CV-3 não é apenas um input na força naval, mas e também, creio, o empurrão que faltava para BID conseguir este algo a mais que nos faltava na realidade industrial, que é juntar a P&D com o comercial e o institucional.
As novas Barroso Mod irão nos proporcionar isso em partes. A outra fica por conta do PROSUPER e demais programas.
abs.
As novas Barroso Mod irão nos proporcionar isso em partes. A outra fica por conta do PROSUPER e demais programas.
abs.
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- Carlos Lima
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Quanto à Defesa Aérea eu acho que o objetivo com a CV-3 é cobrir o cenário que hoje as Niteroi cobrem.LeandroGCard escreveu:Tanto faz.
O I-MAST é uma conveniência e não um milagre. Sem ele o navio pode ficar tão bom quanto com ele, apenas o trabalho de integração dos sistemas será um pouco maior, mas se o projeto for bem feito a operação depois não fará diferença. E tem a vantagem de permitir uma escolha mais livre tanto dos sistemas a serem adotados quanto da arquitetura geral do barco.
Um ponto a ficar atento é ao sistema de mísseis AAe. A maioria dos sistemas listados tendem a ter desempenho intermediário, tentando servir tanto para defesa aproximada anti-míssil quanto para a interceptação de aeronaves em distâncias um pouco mais longas (na faixa dos 20-25km). Não gosto muito de "patos" e não acredito que esta última aplicação tenha utilidade significativa em um cenário moderno pois aviões e helicópteros não vão se aproximar a menos de 40 ou 50 km do navio, portanto minha torcida é pelo sistema que tenha menor custo e melhor tempo de reação mesmo que em prejuízo do alcance, permitindo a instalação da maior quantidade possível de mísseis para prover uma defesa persistente contra ataques de mísseis e bombas por um custo razoável. Acho que o que mais se aproxima disso é o Barak, com orientação ACLOS. Mas seria bom saber a quantidade de canais de guiagem disponíveis. E eu gostaria de ver uma integração maior com a FAB e o EB nesta escolha, senão podemos acabar ficando com um sistema "exótico", isolado de todo o desenvolvimento dos sistemas AAe brasileiros (se é que este desenvolvimento realmente existirá). Seria triste em 10 ou 12 anos ver a MB com um estoque de mísseis da CV-3 mínimo em seus paióis enquanto um 57-E6, um Bolide, uma versão AAe do A-Darter ou do Piranha-II e mesmo um Paraná (seja ele o que for) estejam sendo produzidos no país.
Infelizmente com 3.000 ton acho que o navio será pequeno demais para um míssil de defesa de área realmente efetivo, isso vai ter que ficar para as fragatas de 6.000 ton.
Leandro G. Card
Os navio de 6k Ton cobririam cenários que hoje não cobrimos.
Acho isso bem interessante para ser honesto.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Interessante a matéria da Alide.
Um dos detratores da FAB havia dado o exemplo que o Pantsir estava sendo considerado pelos escoltas da MB para mostrar que a MB, ao contrário da FAB, não tinha preconceito.
Nada como um dia após o outro.
Um dos detratores da FAB havia dado o exemplo que o Pantsir estava sendo considerado pelos escoltas da MB para mostrar que a MB, ao contrário da FAB, não tinha preconceito.
Nada como um dia após o outro.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
O Pantsir naval é meio pesado e grande para as corvetas. Na Rússia seiu primeiro cliente é o NAe Kuznetsov... Na indústria russa, num nicho menor que o do Pantsir, existe uma torre naval combinada de mísseis com canhões chamada de Palma que é muito mais bem dimensionada para navios de escolta menores... Mais detalhes aqui: http://www.alide.com.br/joomla/componen ... aval-russa
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