Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Alitson escreveu:Quero ver o pessoal que está cobrando cano de 16 e 18 polegadas ir no stand e acertar alguma coisa a 100 metros sem uso de magnifier.
Eu sou um, nunca treinei para isso. Até acertar o alvo eu acerto - fiz isso com o AK - mas nem dá para chamar de agrupamento, que é o que interessa, pois comprova a efetiva consistência da interação homem-arma. Se não agrupa, não há como dizer que, se precisar, vai acertar.
Ademais, com mira aberta até dá para fazer uns agrupamentos razoáveis a distâncias maiores mas NÃO em reais condições de combate, ou seja, adrenalina a mil e o alvo atirando na gente.
Mas claro, sou suspeito para falar, eis que sempre fui treinado para combater de perto...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Tulio,
Sou atirador(CR) e não é por nada não, mas tem muita gente não entendendo que fuzil de assalto é uma coisa e o que querem aqui no fórum é um fuzil de assalto sem luneta e que atinja um alvo a 1000 metros!!! E duvido que muitos saibam municiar um fuzil!!! O problema é essas porras desses vídeo games!!!
Para ter 100 metros com agrupamento, além de ter de ser devidamente dotado de muito talento, você precisa de no minimo 4 vezes de magnificação.
[]s
Sou atirador(CR) e não é por nada não, mas tem muita gente não entendendo que fuzil de assalto é uma coisa e o que querem aqui no fórum é um fuzil de assalto sem luneta e que atinja um alvo a 1000 metros!!! E duvido que muitos saibam municiar um fuzil!!! O problema é essas porras desses vídeo games!!!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Totalmente de acordo. Mas vai fazer a tigrada entender que alvo de papel paradinho no estande não é alvo humano em um combate, além de se mexer o tempo todo e buscar proteção, ainda por cima atira na gente, Alitson véio...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Isso torno o enquadramento um drama, treino de alvo móvel é o CAOS!!!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Tenho a impressão que esses abates a 400 metros eram algo do tipo: depois de 1000 tiros, o soldado acerta um, fica feliz, mas, se esse tiro não matar o adversário, a munição que é uma droga.Clermont escreveu:Eu tenho a impressão que as distâncias estão encurtando demais. No tempo da Grande Guerra, já se considerava que o alcance da munição de fuzil era excessivo (alcance efetivo para tiro individual de uns 700 metros). Então, vieram as submetralhadoras, com alcance efetivo de uns 100 metros, o que foi considerado pouco. Então, na Segunda Guerra Mundial, foram criados, pelos alemães, os fuzis de assalto de calibre intermediário (que já eram estudados antes de 1914). Estes pretendiam oferecer precisão e capacidade de abate até uns 400 metros, portanto, mais do que a submetralhadora (com sua munição de pistola) e menos do que o fuzil de repetição (com sua munição de alta-potência).
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Re: Novo Fuzil para o EB
Pergunta de leigo, que usa óculos e nunca atirou na vida: no Brasil, as nossas HE dão conta em relação ao tipo de TO que temos aqui, das distâncias apropriadas para o tiro de fuzil de infantaria levando em consideração as especificidades de cada TO?
Ou isso pouco importa e todo mundo vai usar a mesma munição, calibre e cano de fuzil, e tanto fez tanto faz se ele estiver em um combate de slv ou trocando tiros nas pampas gaúchas ou na caatinga do nordeste?
abs.
Ou isso pouco importa e todo mundo vai usar a mesma munição, calibre e cano de fuzil, e tanto fez tanto faz se ele estiver em um combate de slv ou trocando tiros nas pampas gaúchas ou na caatinga do nordeste?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Tudo no final se resume a emboscada e fugir de emboscada. Bem vindo a guerra moderna.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Uma opinião de outro leigo: hoje, neste exato momento, o soldado de infantaria de selva está armado com um FAL (ou Parafal) 7,62 mm com cano de 21 pol. A mesma arma que o soldado de infantaria blindada servindo no Rio Grande do Sul. Que, aliás, é a mesma arma portada pelo soldado de engenharia de combate, ou pelo soldado de comunicações.FCarvalho escreveu:Pergunta de leigo, que usa óculos e nunca atirou na vida: no Brasil, as nossas HE dão conta em relação ao tipo de TO que temos aqui, das distâncias apropriadas para o tiro de fuzil de infantaria levando em consideração as especificidades de cada TO?
Ou isso pouco importa e todo mundo vai usar a mesma munição, calibre e cano de fuzil, e tanto fez tanto faz se ele estiver em um combate de slv ou trocando tiros nas pampas gaúchas ou na caatinga do nordeste?
abs.
E, como ninguém leu, em lugar nenhum, que o IA2 será produzido em tamanhos diferentes, pode-se supor que o panorama continuará o mesmo. O interessante é saber como será o adestramento de tiro. O Exército, para o FAL-FN, prevê, ao menos teoricamente, que os soldados sejam capazes de abater alvos a 200-300 metros. Se eles fazem isso na prática, não faço idéia, nunca estive dando tiro dentro de quartel do Exército... Em 1965, os soldados do contingente brasileiro na República Dominicana - que eram do Serviço Militar Obrigatório - eram capazes de acertar alvos típicos de combate, no máximo de 200 metros. Se seriam capazes disso em combate - isto é, com gente atirando de volta, é outra história.
Mas, e com a introdução do IA2 de cano ultracurto? A que distância o Exército ensinará seus soldados combatentes a disparar? A 100 metros? Menos? Um fuzileiro naval da ativa, em outro tópico, afirma que a sua tropa continua sendo adestrada com o fuzil 5,56 mm, M16A2, a acertar alvos a 200 metros para as missões em terreno aberto (isto é, que não envolvam guerra de rua ou de selva). E o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, espera que seus navais sejam capazes de fazer isso, usando as miras mecânicas.
Bem, sempre resta a possibilidade que o forista em questão seja um menininho de espinhas no rosto, viciado na porra dos videogames...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Lembro que em 82 em Foz do Iguaçu estavamos fazendo treinamento de tiro a 200 metros com o FAL,e tinhamos 15 tiros cada,5 em pé,5 de cocoras e cinco deitado.,quando deitado em com mira de ferro, consegui acertar por milagre dois tiros praticamente no mesmo buraco do alvo,foi aquele alvoroço,foi o comentario do dia no batalhâo,que me renderia mais tarde !!atirador de eskol!! mas minha surpresa veio outro dia em que voltamos a atirar novamente e que ao verificar o alvo em que eu atirara, um total de 5 tiros, havia nele um total de dezenove tiros,foi mais um alvoroço....vingança de meus colegas..kkkk.boms tempos aqueles . sds
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Re: Novo Fuzil para o EB
Mas, realmente, o FAL é um fuzil da família militar!
Um cidadão poderia usar o FAL em 1965. O filho do cidadão poderia estar usando FAL em 1984. O neto do cidadão, poderia ter usado o FAL em 2003.
Se o IA2 sofrer algum atraso na sua produção, então, é possível que o bisneto do cidadão esteja - ainda - prestando serviço militar com o FAL, em 2022.
Três gerações e um mesmo fuzil.
Um cidadão poderia usar o FAL em 1965. O filho do cidadão poderia estar usando FAL em 1984. O neto do cidadão, poderia ter usado o FAL em 2003.
Se o IA2 sofrer algum atraso na sua produção, então, é possível que o bisneto do cidadão esteja - ainda - prestando serviço militar com o FAL, em 2022.
Três gerações e um mesmo fuzil.
Re: Novo Fuzil para o EB
Essa questão de distancia de engajamento de disparo em combate ser curto e na maioria das vezes em movimento, seja na cidade ou na selva.
Prá mim justifica a adoção de um unico calibre no caso o 556_45.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Clermont escreveu:Uma opinião de outro leigo: hoje, neste exato momento, o soldado de infantaria de selva está armado com um FAL (ou Parafal) 7,62 mm com cano de 21 pol. A mesma arma que o soldado de infantaria blindada servindo no Rio Grande do Sul. Que, aliás, é a mesma arma portada pelo soldado de engenharia de combate, ou pelo soldado de comunicações.FCarvalho escreveu:Pergunta de leigo, que usa óculos e nunca atirou na vida: no Brasil, as nossas HE dão conta em relação ao tipo de TO que temos aqui, das distâncias apropriadas para o tiro de fuzil de infantaria levando em consideração as especificidades de cada TO?
Ou isso pouco importa e todo mundo vai usar a mesma munição, calibre e cano de fuzil, e tanto fez tanto faz se ele estiver em um combate de slv ou trocando tiros nas pampas gaúchas ou na caatinga do nordeste?
abs.
E, como ninguém leu, em lugar nenhum, que o IA2 será produzido em tamanhos diferentes, pode-se supor que o panorama continuará o mesmo. O interessante é saber como será o adestramento de tiro. O Exército, para o FAL-FN, prevê, ao menos teoricamente, que os soldados sejam capazes de abater alvos a 200-300 metros. Se eles fazem isso na prática, não faço idéia, nunca estive dando tiro dentro de quartel do Exército... Em 1965, os soldados do contingente brasileiro na República Dominicana - que eram do Serviço Militar Obrigatório - eram capazes de acertar alvos típicos de combate, no máximo de 200 metros. Se seriam capazes disso em combate - isto é, com gente atirando de volta, é outra história.
Mas, e com a introdução do IA2 de cano ultracurto? A que distância o Exército ensinará seus soldados combatentes a disparar? A 100 metros? Menos? Um fuzileiro naval da ativa, em outro tópico, afirma que a sua tropa continua sendo adestrada com o fuzil 5,56 mm, M16A2, a acertar alvos a 200 metros para as missões em terreno aberto (isto é, que não envolvam guerra de rua ou de selva). E o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, espera que seus navais sejam capazes de fazer isso, usando as miras mecânicas.
Bem, sempre resta a possibilidade que o forista em questão seja um menininho de espinhas no rosto, viciado na porra dos videogames...
Clermont,
Fuzileiro Naval é uma coisa, o cara não entra esse ano e sai no próximo, quem entra lá entra pra ficar. E a temática do M16 como fuzil de assalto já foi provada como errônea desde Mogadíscio em 1993. Hoje, a função correta do M16 seria de uma arma para dar apoio com lança granadas ou uma DMR leve, com uso de ACOG 4X. E sinceramente, 200 metros com mira de ferro usando um .223, não acredito que 10% do efetivo tenha essa qualificação.
Hoje vemos GCs com 2 suportes e 7 assaltos, sendo que dois homens destes ainda levam M24 ou algo semelhante nas costas. Daqui a pouco irão questionar por que o EB não está desenvolvendo um DRUM com 100-200 munições para uso do IA2 como suporte leve, no caso uma "Stoner BR".
O IA2 é um Fuzil de assalto e deve deverão partir versões dedicadas, como com cano de 16 polegadas e M203, cano de 10 polegadas para CQB, cano de 20 e .308 para DMR e assim por diante. O tamanho do cano não importa tanto, vocês precisam é argumentar a qualidade da munição e a qualidade do material do cano, isso sim. Não adianta ter um cano de 20 polegadas usando a bosta da munição da CBC.
[]s
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Re: Novo Fuzil para o EB
Concordo contigo quando dizes que actualmente a padronização dos escalões mais baixos de Infantaria já não é o mesmo que antigamente. Hoje em dia vê-se espingardas-automáticas com canos de vários tamanhos, LG, 7.62 para DMR, etc. No entanto continuo a achar que 14 polegadas é pura e simplesmente demasiado curto, mas isso sou eu a falar, não sou nenhum perito, a minha experiência mais forte limita-se à Galil e à G3.Alitson escreveu:Clermont escreveu: Uma opinião de outro leigo: hoje, neste exato momento, o soldado de infantaria de selva está armado com um FAL (ou Parafal) 7,62 mm com cano de 21 pol. A mesma arma que o soldado de infantaria blindada servindo no Rio Grande do Sul. Que, aliás, é a mesma arma portada pelo soldado de engenharia de combate, ou pelo soldado de comunicações.
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Clermont,
Fuzileiro Naval é uma coisa, o cara não entra esse ano e sai no próximo, quem entra lá entra pra ficar. E a temática do M16 como fuzil de assalto já foi provada como errônea desde Mogadíscio em 1993. Hoje, a função correta do M16 seria de uma arma para dar apoio com lança granadas ou uma DMR leve, com uso de ACOG 4X. E sinceramente, 200 metros com mira de ferro usando um .223, não acredito que 10% do efetivo tenha essa qualificação.
Hoje vemos GCs com 2 suportes e 7 assaltos, sendo que dois homens destes ainda levam M24 ou algo semelhante nas costas. Daqui a pouco irão questionar por que o EB não está desenvolvendo um DRUM com 100-200 munições para uso do IA2 como suporte leve, no caso uma "Stoner BR".
O IA2 é um Fuzil de assalto e deve deverão partir versões dedicadas, como com cano de 16 polegadas e M203, cano de 10 polegadas para CQB, cano de 20 e .308 para DMR e assim por diante. O tamanho do cano não importa tanto, vocês precisam é argumentar a qualidade da munição e a qualidade do material do cano, isso sim. Não adianta ter um cano de 20 polegadas usando a bosta da munição da CBC.
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Uma coisa que é inegável é que o tempo em as miras e as alsas eram só para as unidades de Forças de Operações Especiais, já passou. Actualmente uma unidade de Infantaria tem obrigação de ter esse tipo de equipamento de uma forma generalizada. Digo isso sabendo que não é isso que acontece tanto aí como aqui. Isso revela a falta de investimento a que as Forças Armadas estão relegadas. Verdade seja dita, vejo mais coisas a acontecerem aí que aqui, por isso um ponto para o Brasil.
- henriquejr
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Re: Novo Fuzil para o EB
Na única instrução de tiros de fuzil que tive a oportunidade de fazer, atirávamos contra alvos (silhueta de papel) a 100m de distancia, e durante os tiros não dava nem pra saber onde os tiros estavam acertando, só depois dos tiros que cada instruendo se aproximava do alvo para fazer a avaliação. Com o Mosque-Fal 7.62 eu consegui ótimos tiros, muitos deles no retângulo central, já com o Imbel MD2 os tiros foram mais espalhados no alvo, mas todos dentro da área de pontuação.
OBS: Todos os tiros foram efetuados sem apoio, em posição de pé e em torre (ajoelhado).
Creio que esses tiros de 300m que treinam no EB são com uso em condições ideais, com apoio (aqueles saquinhos de areia), coisa que se tratando de fuzil, que é pesado e com o tempo o atirador cansa e fica dificil até de enquadrar um alvo, facilita muito. Atirar a essas distâncias durante uma operação real (atirador cansado, ofegante, estressado e com a adrenalina lá em cima) não deve ser coisa fácil!
OBS: Todos os tiros foram efetuados sem apoio, em posição de pé e em torre (ajoelhado).
Creio que esses tiros de 300m que treinam no EB são com uso em condições ideais, com apoio (aqueles saquinhos de areia), coisa que se tratando de fuzil, que é pesado e com o tempo o atirador cansa e fica dificil até de enquadrar um alvo, facilita muito. Atirar a essas distâncias durante uma operação real (atirador cansado, ofegante, estressado e com a adrenalina lá em cima) não deve ser coisa fácil!
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