Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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FCarvalho
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#616 Mensagem por FCarvalho » Ter Jan 14, 2014 3:08 pm

Carlos Lima escreveu:
FCarvalho escreveu:Dificilmente, na minha opinião, os americanos irão tentar nos barrar em alguma coisa neste projeto do Gripen NG, porque isso indiretamente significaria, também, atingir a já grande participação de peças e componentes de fornecedores americanos deste caça...
Eu espero que você esteja coberto de razão.
Espero mesmo.
Para eles não é assim que a coisa funciona, cristalina e preto no branco. É bem mais cinza do que qualquer outra coisa. Exemplos não faltam... dá para escrever um livro só sobre exemplos.
Mas em todo o caso eu realmente espero que você esteja certo e que eles não nos vejam como antes.
Aí tudo bem...
Uma maneira de validar isso é prestar atenção quando o momento chegar de como os contratos serão negociados e a posição sueca caso recebamos alguma negativa.
Passou desse estágio, ainda existem riscos, mas a coisa melhora e muito sem dúvida. ;)
[]s
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Olha, não vou dizer que as coisas mudaram da água para o vinho, mas que estamos evoluindo, isso estamos.
Os americanos são mascates por excelência e sabem farejar, e fazer, negócios como ninguém.
Inclusive aqui no Brasil, quando nós mesmos não o sabemos.
Então vamos aguardar os próximos passos dados por ambas as partes e ver o que acontece.
Tenho cá para mim que aprendemos algumas coisas com os erros do passado; isso em termos de defesa.
Falta ver se o resto da sociedade acompanha.
Seria o ideal. Todos sairíamos ganhando.

abs.




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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#617 Mensagem por Pedro Gilberto » Ter Jan 14, 2014 8:23 pm

kirk escreveu:
Pedro Gilberto escreveu:O M2000 esta sendo aposentado por birra de FAB contra a aeronave. Merecia um check D para mante-las voando ou a compra de um novo lote nos moldes do 1o contrato.

É inacreditável mas conseguiu abandonar a operação deste caça antes mesmo do pais de origem. Deve ser algo inédito.

[]'s
Pedro, Bom Dia !!

Os Mk2 adquiridos pelo Brasil, eram os mais antigos da AdLa, estavam em fim de carreira e o objetivo da FAB/GF era cobrir um gap pequeno de tempo, pois a expectativa era pela rápida decisão do FX-2.

A FAB estendeu a vida operacional do equipamento até onde pode, metade da frota foi depenada para manutenir a outra metade ... lembrando que trata-se de um avião de 3aG, com radar bastante dowgraded e armamento a beira da obsolência ... foi uma decisão paliativa essa aquisição ... além de não estar integrado ao sistema de defesa nacional porque simplesmente NÃO TEM DATA LINK ...

Se para manter metade do esquadrão foi necessário depenar metade IMAGINE OS CUSTOS OPERACIONAIS envolvidos na operação desse caça ... um total pesadelo para defender o planalto central com uma aeronave capaz de velocidade e altitude para a primeira linha de defesa ... F-5 é um caça tático inadequado para as funções ...

Porque manteríamos UMA DOR DE CABEÇA desse tamanho, um pesadelo logístico e absurdamente oneroso se a expectativa da FAB era concluir o FX-2 e obter do vencedor opções infinitamente melhores ???

Ora meu amigo, o próprio tampão (Gripen C/D) é uma caça de 4aG, multifunção, totalmente compatível com nosso sistema de defesa ... integrado aos nossos AEW&C, linkado com os demais vetores, com armamento extremamente modernos, radar da exitosa linha GRIFO, um equipamento a ANOS LUZ de qualquer Mirage ... AINDA BEM que a FAB pensa com a cabeça e não com o fígado !

Não há base de comparação entre Gripen C/D e Mirage ... são mundos diferentes meu amigo estamos falando de um 4aG :

Poder de fogo são outros quinhentos :

Sds
kirk
Kirk,

em nenhum momento disse que o M2000 da FAB é superior ao Gripen. Tão pouco disse que a FAB precisa investir na aeronave para capacitá-la em novos itens.

O que quis dizer é que a FAB deveria investir em manter a aeronave operacional e é claro que isso tem seus custos e não é algo simples e trivial. Mas vide essas apresentações/noticias abaixo que a FAB demostram tem know-how em como nacionalizar a fabricação de componentes que extendem a vida útil além de promover a redução de custos.

Poderia também ser buscado outras alternativas como adquirir, por exemplo, as turbinas e sobressalentes da Armee de l´Air ou aproveitar os equipamentos e turbinas retiradas no upgrade dos M2000 da IAF.

[pdfview]http://www.sismetra.cta.br%2FApresentacao_VI_Semetra%2FCELOG_uma_visao_integrada_da_logistica_no_COMAER.pdf[/pdfview]
Nacionalização do trem de pouso do T-27 Tucano rende royalties para a Força Aérea

O Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG) recebeu (7/03) da empresa GEOMETRA um cheque referente aos royalties do desenvolvimento do trem de pouso da aeronave T-27 TUCANO. A peça, desenvolvida pela unidade da Força Aérea Brasileira (FAB), foi objeto de estudos e pesquisas por dois anos e hoje é produzida em larga escala para manutenção das aeronaves de todo o mundo.

A nacionalização de peças aeronáuticas é uma importante atividade desenvolvida pelo CELOG e consiste no desenvolvimento de peças já existentes e que são importadas para a manutenção de aeronaves no Brasil. No caso do trem de pouso do T-27, entretanto, o CELOG desenvolveu uma peça diferenciada, mais resistente e moderna. De acordo com o Diretor Presidente da GEOMETRA, Graciliano Campos, este processo foi inédito no país. “Este projeto foi uma decisão ousada do CELOG de fazer o desenvolvimento completamente novo do equipamento e não apenas sua substituição” afirma. Atualmente a Força Aérea utiliza as aeronaves T-27 Tucano para treinamento de instrução avançada dos cadetes e demonstração aérea da Esquadrilha da Fumaça. A demanda da nacionalização do trem de pouso surgiu porque o mercado já não oferecia mais esta peça para manutenção, o que impediria, a médio prazo, o emprego destas aeronaves.

O engenheiro da subdivisão de certificação do CELOG, Eduardo Baliulevicius, participou das etapas de idealização, elaboração de protótipos e testes, esclarece a importância estratégica da nacionalização de peças aeronáuticas e do CELOG. “O CELOG propicia que as aeronaves continuem voando em condição segura”, enfatiza ao citar como exemplo a aeronave T-26 XAVANTE que teve seu tempo de vida útil estendido devido à nacionalização de peças.

O Coronel Aviador Roland Leonard Avramesco, da 4ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), acompanhou todo o trâmite de nacionalização no CELOG, quando pertencia à unidade, e destaca os benefícios do projeto.”O ganho financeiro foi bem expressivo, na ordem de oito milhões de dólares para toda a frota de T-27 e em termos tecnológicos foram ganhos incomensuráveis” aponta.

Estiveram presentes na solenidade diversas autoridades da Força Aérea Brasileira além de representantes da GEOMETRA e do Departamento da Indústria e Defesa da FIESP (COMDEFESA). Os royalties equivalem a até 5% das vendas realizadas pela empresa e serão recolhidos ao tesouro para posteriormente serem orçamentados em favor do CELOG, como investimento em novas pesquisas.

Fonte: Agência Força Aérea

https://www.celog.aer.mil.br/
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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#618 Mensagem por LeandroGCard » Ter Jan 14, 2014 8:51 pm

Pedro Gilberto escreveu:O que quis dizer é que a FAB deveria investir em manter a aeronave operacional e é claro que isso tem seus custos e não é algo simples e trivial. Mas vide essas apresentações/noticias abaixo que a FAB demostram tem know-how em como nacionalizar a fabricação de componentes que extendem a vida útil além de promover a redução de custos.

Poderia também ser buscado outras alternativas como adquirir, por exemplo, as turbinas e sobressalentes da Armee de l´Air ou aproveitar os equipamentos e turbinas retiradas no upgrade dos M2000 da IAF.
Tecnicamente tudo isso poderia ser feito de fato mas a um custo altíssimo (até pela falta de escala) e para apenas 12 aviões, que estariam ainda assim totalmente fora de padrão com o que será a FAB nos próximos anos. Valeria mesmo à pena, ou seria melhor ir atrás dos Gripen C/D que estão disponíveis por aí, como está se cogitando? Sem falar no peso que teve a desativação dos M-2000 na decisão da Dilma por encerrar logo a novela do F-X.


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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#619 Mensagem por kirk » Ter Jan 14, 2014 8:58 pm

Pedro Gilberto escreveu: em nenhum momento disse que o M2000 da FAB é superior ao Gripen. Tão pouco disse que a FAB precisa investir na aeronave para capacitá-la em novos itens.

O que quis dizer é que a FAB deveria investir em manter a aeronave operacional e é claro que isso tem seus custos e não é algo simples e trivial. Mas vide essas apresentações/noticias abaixo que a FAB demostram tem know-how em como nacionalizar a fabricação de componentes que extendem a vida útil além de promover a redução de custos.

Poderia também ser buscado outras alternativas como adquirir, por exemplo, as turbinas e sobressalentes da Armee de l´Air ou aproveitar os equipamentos e turbinas retiradas no upgrade dos M2000 da IAF.
Nacionalização do trem de pouso do T-27 Tucano rende royalties para a Força Aérea

O Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG) recebeu (7/03) da empresa GEOMETRA um cheque referente aos royalties do desenvolvimento do trem de pouso da aeronave T-27 TUCANO. A peça, desenvolvida pela unidade da Força Aérea Brasileira (FAB), foi objeto de estudos e pesquisas por dois anos e hoje é produzida em larga escala para manutenção das aeronaves de todo o mundo.

A nacionalização de peças aeronáuticas é uma importante atividade desenvolvida pelo CELOG e consiste no desenvolvimento de peças já existentes e que são importadas para a manutenção de aeronaves no Brasil. No caso do trem de pouso do T-27, entretanto, o CELOG desenvolveu uma peça diferenciada, mais resistente e moderna. De acordo com o Diretor Presidente da GEOMETRA, Graciliano Campos, este processo foi inédito no país. “Este projeto foi uma decisão ousada do CELOG de fazer o desenvolvimento completamente novo do equipamento e não apenas sua substituição” afirma. Atualmente a Força Aérea utiliza as aeronaves T-27 Tucano para treinamento de instrução avançada dos cadetes e demonstração aérea da Esquadrilha da Fumaça. A demanda da nacionalização do trem de pouso surgiu porque o mercado já não oferecia mais esta peça para manutenção, o que impediria, a médio prazo, o emprego destas aeronaves.

O engenheiro da subdivisão de certificação do CELOG, Eduardo Baliulevicius, participou das etapas de idealização, elaboração de protótipos e testes, esclarece a importância estratégica da nacionalização de peças aeronáuticas e do CELOG. “O CELOG propicia que as aeronaves continuem voando em condição segura”, enfatiza ao citar como exemplo a aeronave T-26 XAVANTE que teve seu tempo de vida útil estendido devido à nacionalização de peças.

O Coronel Aviador Roland Leonard Avramesco, da 4ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), acompanhou todo o trâmite de nacionalização no CELOG, quando pertencia à unidade, e destaca os benefícios do projeto.”O ganho financeiro foi bem expressivo, na ordem de oito milhões de dólares para toda a frota de T-27 e em termos tecnológicos foram ganhos incomensuráveis” aponta.

Estiveram presentes na solenidade diversas autoridades da Força Aérea Brasileira além de representantes da GEOMETRA e do Departamento da Indústria e Defesa da FIESP (COMDEFESA). Os royalties equivalem a até 5% das vendas realizadas pela empresa e serão recolhidos ao tesouro para posteriormente serem orçamentados em favor do CELOG, como investimento em novas pesquisas.

Fonte: Agência Força Aérea

https://www.celog.aer.mil.br/
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Entendi seu ponto de vista Pedro !

Acho que a decisão da FAB se ancorou na página 32 de sua apresentação ... a questão da "Viabilidade Econômica" da empreitada ... por mais que se gaste, não muda o fato de ser uma aeronave muito antiga e para uso em curto período de tempo ...

Talvez seja mais economicamente viável gastar esse dinheiro com o avião mais moderno e custo de manutenção mais racional ... talvez tenha sido esse o pensamento da FAB.

Abs
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[] kirk

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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#620 Mensagem por knigh7 » Ter Jan 14, 2014 10:51 pm

Carlos Lima escreveu:Acho que esse super-trunfo todo não está levando as condições de operação em consideração. O M2k pode levar uma carga bélica respeitável em altitudes ridiculamente altas e por isso o pessoal da Índia adora ele... do mesmo modo ele voa insanamente baixo com exocets e tanques de combustível e os gregos adoram os seus -5.

É um P... avião.

O resto... só no super-trunfo mesmo. :lol:

Quem já viu mesmo uma apresentação em show aéreo do M2k dando aquela súbida absurda sabe do que eu estou falando! ;)

Mas fiquemos com o Super-trunfo. :lol:

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Eu não sei qual vai ser a capacidade do GripenNG carregado com bombas em grande altitude para comparar.

Mas acho meio complicado dizer que a IAF adora um caça onde o fabricante tentou por 1 década vender mais unidades sem sucesso. O objetivo era substituir um caça leve (MiG21) e o Mirage sendo um e ademais já sendo utilizado naquela força pouparia o gasto relevante de recursos humanos, financeiros, avaliações de dezenas de milhares de páginas, incertezas na indústria, na IAF, stress político. Tudo que houve no MMRCA e está havendo, e poderia ser evitado se a IAF simplesmente tivesse optado em produzir localmente os Mirage.

E onde o Mirage2000 tem vantagem sobre o GripenNG? Estou perguntando por desconhecimento mesmo.

E o que desencadeou o super-trunfo foi a declaração do Consórcio do GIE Rafale no Brasil em que colocaram o GripenNG como um caça de classe diferente ao Rafale que foi seguida por parte dos entusiastas do Rafale em fóruns.

Eu estou utilizando o Mirage como comparação, pois o próprio Consórcio do Rafale no Brasil comparou o NG com aquele. E as coisas não são bem. O GripenNG tem mais capacidade que o Mirage.




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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#621 Mensagem por Penguin » Ter Jan 14, 2014 11:01 pm

Detalhes do Gripen C, futuro tapão da FAB:

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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#622 Mensagem por Penguin » Ter Jan 14, 2014 11:03 pm

knigh7 escreveu:
Carlos Lima escreveu:Acho que esse super-trunfo todo não está levando as condições de operação em consideração. O M2k pode levar uma carga bélica respeitável em altitudes ridiculamente altas e por isso o pessoal da Índia adora ele... do mesmo modo ele voa insanamente baixo com exocets e tanques de combustível e os gregos adoram os seus -5.

É um P... avião.

O resto... só no super-trunfo mesmo. :lol:

Quem já viu mesmo uma apresentação em show aéreo do M2k dando aquela súbida absurda sabe do que eu estou falando! ;)

Mas fiquemos com o Super-trunfo. :lol:

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Eu não sei qual vai ser a capacidade do GripenNG carregado com bombas em grande altitude para comparar.

Mas acho meio complicado dizer que a IAF adora um caça onde o fabricante tentou por 1 década vender mais unidades sem sucesso. O objetivo era substituir um caça leve (MiG21) e o Mirage sendo um e ademais já sendo utilizado naquela força pouparia o gasto relevante de recursos humanos, financeiros, avaliações de dezenas de milhares de páginas, incertezas na indústria, na IAF, stress político. Tudo que houve no MMRCA e está havendo, e poderia ser evitado se a IAF simplesmente tivesse optado em produzir localmente os Mirage.

E onde o Mirage2000 tem vantagem sobre o GripenNG? Estou perguntando por desconhecimento mesmo.

E o que desencadeou o super-trunfo foi a declaração do Consórcio do GIE Rafale no Brasil em que colocaram o GripenNG como um caça de classe diferente ao Rafale que foi seguida por parte dos entusiastas do Rafale em fóruns.

Eu estou utilizando o Mirage como comparação, pois o próprio Consórcio do Rafale no Brasil comparou o NG com aquele. E as coisas não são bem. O GripenNG tem mais capacidade que o Mirage.
O curioso é que em toda concorrência que o Rafale participa, o Gripen NG tb.




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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#623 Mensagem por Carlos Lima » Ter Jan 14, 2014 11:04 pm

knigh7 escreveu:
Carlos Lima escreveu:Acho que esse super-trunfo todo não está levando as condições de operação em consideração. O M2k pode levar uma carga bélica respeitável em altitudes ridiculamente altas e por isso o pessoal da Índia adora ele... do mesmo modo ele voa insanamente baixo com exocets e tanques de combustível e os gregos adoram os seus -5.

É um P... avião.

O resto... só no super-trunfo mesmo. :lol:

Quem já viu mesmo uma apresentação em show aéreo do M2k dando aquela súbida absurda sabe do que eu estou falando! ;)

Mas fiquemos com o Super-trunfo. :lol:

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Eu não sei qual vai ser a capacidade do GripenNG carregado com bombas em grande altitude para comparar.

Mas acho meio complicado dizer que a IAF adora um caça onde o fabricante tentou por 1 década vender mais unidades sem sucesso. O objetivo era substituir um caça leve (MiG21) e o Mirage sendo um e ademais já sendo utilizado naquela força pouparia o gasto relevante de recursos humanos, financeiros, avaliações de dezenas de milhares de páginas, incertezas na indústria, na IAF, stress político. Tudo que houve no MMRCA e está havendo, e poderia ser evitado se a IAF simplesmente tivesse optado em adquirir mais Mirage.

E onde o Mirage2000 tem vantagem sobre o GripenNG? Estou perguntando por desconhecimento mesmo.

E o que desencadeou o super-trunfo foi declaração do Consórcio do GIE Rafale no Brasil a questão de colocar o GripenNG como um caça de classe diferente ao Rafale que fois eguida por parte dos entusiastas do Rafale em fóruns.

Eu estou utilizando o Mirage como comparação, pois o próprio Consórcio do Rafale no Brasil comparou o NG com aquele. E as coisas não são bem. O GripenNG tem mais capacidade que o Mirage.
Mas veja bem.

O M2k 'e tao importante que esta sendo atualizado e os seus parametros de operacao foram utilizados como sendo a base para a avaliacao dos candidatos do MMRCA em operacoes a grande altitude.

Nao acho que faria o menor sentido a IAF comprar mais M2k s'o porque gosta deles tendo todas essas aeronaves potencialmente disponiveis para dar um salto acima do Mig-21.

Afinal, 'e para frente que se olha... ninguem quer ficar com a mesma F Aerea sempre, quando a opcoes para algo melhor disponiveis.

A questao relativa a qual classe pertence o Rafale ou Gripen NG ou SHornet ou Typhoon ja foi discutida 2033044033043032022020 vezes e existem opinioes e "documentos" para todos os gostos.

O que importa 'e que para o Brasil a FAB ficou feliz em abrir mao da opcao "Snowden" pelo Gripen, pois como disse a jornalista o Saito lutou em silencio para que o Rafale fosse carta fora do baralho... entao pelo visto nunca foi opcao para o Brasil mesmo.

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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#624 Mensagem por Carlos Lima » Ter Jan 14, 2014 11:06 pm

Penguin escreveu:O curioso é que em toda concorrência que o Rafale participa, o Gripen NG tb.
'E o que a SAAB pode oferecer...

A LM oferecia o F-16... e agora esta mudando para o F-35... :)

Cada empresa compete com o que pode. ;)

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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#625 Mensagem por Penguin » Ter Jan 14, 2014 11:13 pm

Carlos Lima escreveu:
knigh7 escreveu: Eu não sei qual vai ser a capacidade do GripenNG carregado com bombas em grande altitude para comparar.

Mas acho meio complicado dizer que a IAF adora um caça onde o fabricante tentou por 1 década vender mais unidades sem sucesso. O objetivo era substituir um caça leve (MiG21) e o Mirage sendo um e ademais já sendo utilizado naquela força pouparia o gasto relevante de recursos humanos, financeiros, avaliações de dezenas de milhares de páginas, incertezas na indústria, na IAF, stress político. Tudo que houve no MMRCA e está havendo, e poderia ser evitado se a IAF simplesmente tivesse optado em adquirir mais Mirage.

E onde o Mirage2000 tem vantagem sobre o GripenNG? Estou perguntando por desconhecimento mesmo.

E o que desencadeou o super-trunfo foi declaração do Consórcio do GIE Rafale no Brasil a questão de colocar o GripenNG como um caça de classe diferente ao Rafale que fois eguida por parte dos entusiastas do Rafale em fóruns.

Eu estou utilizando o Mirage como comparação, pois o próprio Consórcio do Rafale no Brasil comparou o NG com aquele. E as coisas não são bem. O GripenNG tem mais capacidade que o Mirage.
Mas veja bem.

O M2k 'e tao importante que esta sendo atualizado e os seus parametros de operacao foram utilizados como sendo a base para a avaliacao dos candidatos do MMRCA em operacoes a grande altitude.

Nao acho que faria o menor sentido a IAF comprar mais M2k s'o porque gosta deles tendo todas essas aeronaves potencialmente disponiveis para dar um salto acima do Mig-21.

Afinal, 'e para frente que se olha... ninguem quer ficar com a mesma F Aerea sempre, quando a opcoes para algo melhor disponiveis.

A questao relativa a qual classe pertence o Rafale ou Gripen NG ou SHornet ou Typhoon ja foi discutida 2033044033043032022020 vezes e existem opinioes e "documentos" para todos os gostos.

O que importa 'e que para o Brasil a FAB ficou feliz em abrir mao da opcao "Snowden" pelo Gripen, pois como disse a jornalista o Saito lutou em silencio para que o Rafale fosse carta fora do baralho... entao pelo visto nunca foi opcao para o Brasil mesmo.

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Quem disse ao jornalista?!! Na boa Lima, na bacia das notícias há todo tipo de versão. Qual retrata a verdade? A que o relatório da FAB apontou o Gripen NG como o preferido? Ou a que apontou o SH? Há versões para diferentes "verdades".




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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#626 Mensagem por Penguin » Ter Jan 14, 2014 11:20 pm

Carlos Lima escreveu:
Penguin escreveu:O curioso é que em toda concorrência que o Rafale participa, o Gripen NG tb.
'E o que a SAAB pode oferecer...

A LM oferecia o F-16... e agora esta mudando para o F-35... :)

Cada empresa compete com o que pode. ;)

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Geralmente os fabricantes é que são convidados a participarem de concorrências e não o oposto.
Cada Força Aérea aceita as propostas que sejam compatíveis com seus requerimentos. Nenhuma é obrigada a aceitar qualquer oferta.




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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#627 Mensagem por knigh7 » Ter Jan 14, 2014 11:24 pm

Carlos Lima escreveu:
FCarvalho escreveu:Dificilmente, na minha opinião, os americanos irão tentar nos barrar em alguma coisa neste projeto do Gripen NG, porque isso indiretamente significaria, também, atingir a já grande participação de peças e componentes de fornecedores americanos deste caça. E eu não creio que por estes tempos de economias tão integradas quanto possível, esta atitude tenha algum valor, seja econômico ou comercial/industrial. Enfim, em termos práticos, eles não tem nada a ganhar com isso, a não ser mais antipatia e mais um tremendo imbróglio diplomático para resolver.

Eles podem ser arrogantes como forem, e estritamente zelosos de seus interesses, ao ponto de passar por cima de qualquer um, até de seus próprios cidadãos, para conseguirem o que querem. Mas uma coisa definitivamente eles não são: burros.

Os USA tem interesses muito maiores no Brasil que um simples processo de aquisição de caças. É só ver o tom da nota da Boeing. Se até mesmo nós mesmo, apesar da alienação geral do brasileiro médio, estamos começando a nos reconhecer como atores mais destacados e importantes no cenário mundial, quiçá os americanos, que não são bobos e nem iniciantes nesta área não o fariam.

É preciso agora medir os impactos deste projeto nos vários espaços de influência que ele terá sobre nossas capacidades, e não somente as militares. O Gripen NG irá nos levar para um novo patamar, independente das limitações impostas a ele por atores externos e/ou internos. E como vamos nos aproveitar disso deve ser o norte das discussões agora. E os americanos sabem disso, talvez até melhor do que nós.

Então é preciso objetividade e celeridade nas negociações que serão feitas ao longo deste ano, a fim de que o resultado delas seja-nos a melhor possível, e o mais próximos das promessas e garantias dadas pelos suecos. Afinal, com tantos interesses econômicos envolvidos neste projeto, entre fabricantes, fornecedores e projetistas, certamente não haverá muitos espaços e/ou tolerância para meias soluções e nem soluções de continuidade.

A ver.
Eu espero que você esteja coberto de razão.

Espero mesmo.

Para eles não é assim que a coisa funciona, cristalina e preto no branco. É bem mais cinza do que qualquer outra coisa. Exemplos não faltam... dá para escrever um livro só sobre exemplos.

Mas em todo o caso eu realmente espero que você esteja certo e que eles não nos vejam como antes.

Aí tudo bem...

Uma maneira de validar isso é prestar atenção quando o momento chegar de como os contratos serão negociados e a posição sueca caso recebamos alguma negativa.

Passou desse estágio, ainda existem riscos, mas a coisa melhora e muito sem dúvida. ;)

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A GE no FX2 assinou um contrato de parceria para o overhaul e produção de componentes de maior atrito com a Avio do Brasil tanto das F-414 quanto das F-414G.

Ou seja, em plena competição, uma forte empresa americana, em busca de seus próprios interesses estava colocando azeitona na empada de um rival do país deles, sem distinção.
Aliás isso se encontra detalhado numa matéria sobre a Avio do Brasil na RFA de 1 ano e meio atrás.

O Brasil não é uma Venezuela, um Irã, onde não vale a pena eles lucrarem com negócios desse tipo.

Os americanos tem uma excelente visão capitalista: se eles tivessem " sabotado" o GripenNG no FX2, nós simplesmente teríamos optado pelo Rafale agora, onde eles não ganhariam nada, ou encerrado o processo. Com o caça sueco, eles vão ganhar, e bastante. :wink:




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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#628 Mensagem por Carlos Lima » Qua Jan 15, 2014 12:03 am

Tá certo...

:lol: É assim que o mundo funciona.

:lol:

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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#629 Mensagem por Penguin » Qua Jan 15, 2014 12:07 am

knigh7 escreveu:
Carlos Lima escreveu: Eu espero que você esteja coberto de razão.

Espero mesmo.

Para eles não é assim que a coisa funciona, cristalina e preto no branco. É bem mais cinza do que qualquer outra coisa. Exemplos não faltam... dá para escrever um livro só sobre exemplos.

Mas em todo o caso eu realmente espero que você esteja certo e que eles não nos vejam como antes.

Aí tudo bem...

Uma maneira de validar isso é prestar atenção quando o momento chegar de como os contratos serão negociados e a posição sueca caso recebamos alguma negativa.

Passou desse estágio, ainda existem riscos, mas a coisa melhora e muito sem dúvida. ;)

[]s
CB_Lima

A GE no FX2 assinou um contrato de parceria para o overhaul e produção de componentes de maior atrito com a Avio do Brasil tanto das F-414 quanto das F-414G.

Ou seja, em plena competição, uma forte empresa americana, em busca de seus próprios interesses estava colocando azeitona na empada de um rival do país deles, sem distinção.
Aliás isso se encontra detalhado numa matéria sobre a Avio do Brasil na RFA de 1 ano e meio atrás.

O Brasil não é uma Venezuela, um Irã, onde não vale a pena eles lucrarem com negócios desse tipo.

Os americanos tem uma excelente visão capitalista: se eles tivessem " sabotado" o GripenNG no FX2, nós simplesmente teríamos optado pelo Rafale agora, onde eles não ganhariam nada, ou encerrado o processo. Com o caça sueco, eles vão ganhar, e bastante. :wink:
No mínimo 36 turbinas + x adicionais + manutenção por 30-40 anos.
Se o Brasil adquirir realmente mais Gripen NG, maior o faturamento.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

#630 Mensagem por Carlos Lima » Qua Jan 15, 2014 12:12 am

Isso... o Dept de Estado Americano nunca interferiu em nenhum contrato, ainda mais com o overall de 36 turbinas por 30 / 40 anos. Quem são eles para perderem uma oportunidade capitalista como essa??

Devemos todos ficar mais aliviados agora, alguém sabe exatamente sobre detalhes desses contratos? Ainda mais os detalhes relativos a contratos que foram assinados antes mesmo da aeronave ser escolhida?

As vezes os Srs realmente me espantam. :shock:

Mas tudo bem... cautela nunca fez mal a ninguém e vou ficar aqui na minha, tomando nota dessas coisas até que os contratos sejam realmente assinados e vejamos quem fica com que parte do bolo.

Como eu já disse antes, eu torço para toda essa maravilha de relacionamento estar correta. ;)

[]s
CB_Lima




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