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- MAJOR FRAGUAS
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Re: NOTÍCIAS
Eu enxergo o Gripen como espinha dorsal na FAB, como o F5 foi e ainda, e depois adquirimos um esquadrão (16?) de um verdadeiramente TOP, talvez PAK-FA, para ficar em anapolis, tal como o era os Mirage. Ideal talvez não seja, mas ja da pra devolver o respeito do final dos anos 70!!
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- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
http://www.flightglobal.com/news/articl ... st-394743/
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CB_Lima
A parceria Embraer/Boeing não funcionou nesse caso...Boeing's Challenger-based maritime surveillance aircraft nears first flight
Boeing’s maritime surveillance aircraft (MSA) demonstrator will soon take to the skies.
Aircraft modifier Field Aviation tells Flightglobal that structural conversions on the aircraft, a Boeing-owned Bombardier Challenger 604 business jet, are nearly complete and that it is “nearing” the first flight test.
Toronto-based Field declines to provide a more specific timeframe, but adds that flight testing is on track to conclude by the end of the year.
Following airworthiness flight tests with Field the aircraft will undergo systems testing with Boeing, which has said the MSA will be ready for production in 2015.
Field and Boeing have teamed on the project to offer a Challenger-based offshore surveillance and patrol aircraft that has advanced mission systems but is more affordable than Boeing’s 737-based P-8 Poseidon.
The MSA won’t be as capable as the P-8. But it will cost around $55 million to $60 million, roughly one-third of the P-8’s price, according to Field.
Though the demonstrator is a Boeing-owned Challenger 604, future aircraft will be based on Bombardier’s updated Challenger 605. It will have a range of about 2,500nm (4,630km) and an eight-to-nine hour endurance.
The aircraft is targeted at militaries, coast guards and other government operators worldwide, a market Boeing estimates is worth $10 billion during the next ten years.
Boeing has identified 20 to 30 potential customers and thinks it could sell 150 to 200 modifications, says Field.
The base version of the MSA will be manned by two pilots and three system operators, and will be offered with a Selex ES Seaspray 7300 maritime surveillance radar and a FLIR Systems Star Safire 380 electro-optical and infrared sensor.
Options include two additional crew stations and equipment like satellite communications and a side-looking airborne radar (SLAR), says Field.
Future aircraft could also be outfitted with weapons mounted on wing hard-points.
AVOIDING PITFALLS
Field is confident the MSA won’t suffer pitfalls that affected previous small-jet-based surveillance aircraft projects, such as Lockheed Martin’s aerial common sensor programme.
The US government terminated that project in 2006 because the electronics’ power, weight and cooling requirements overwhelmed the Embraer ERJ-145 platform.
Field says the MSA will have plenty of power and adequate cooling fans and air ducts.
And power requirements of modern electronics have declined as the technology has been commercialised, Field says.
Also, the MSA has no launch customer.
That’s important, according to Field, because launch customers can sometimes demand more capability than an aircraft can supply.
“Sometimes military organisations try to drive you beyond a point that is reasonable,” Field says. “You have to acknowledged there is a limit.”
The company notes it has experience converting other civilian aircraft into patrol aircraft.
Field is working with Canada’s Viking Air to produce the Guardian 400, a coastal patrol aircraft based on the DHC-6 Twin Otter Series 400.
Field has also converted de Havilland Canada Dash-8s into coastal patrol aircraft for Australia and the US Customs and Border Protection.
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CB_Lima
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- LeandroGCard
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Re: NOTÍCIAS
Os F-5 foram uma solução de compromisso para a FAB, a escolha dela havia sido na verdade o F-4 mas os EUA se recusaram a vendê-lo para nós e o F-5 nos foi empurrado a contra-gosto. Durante o imbróglio acabamos adquirindo o Mirage-III da França, mas ao que parece esta compra foi mais para tentar pressionar os americanos do que uma escolha realmente da FAB ou do governo brasileiro, tanto que o Mirage sempre operou na FAB abaixo das suas capacidades (por exemplo praticamente não havia mísseis que prestassem para ele, e durante boa parte do seu tempo de serviço o radar não estava 100% funcional). Os T-33 e os Gloster Meteor anteriores a eles também não eram exatamente o que a FAB queria na época da sua aquisição, ou seja, a força de caças a jato da FAB jamais foi realmente a que a aeronáutica gostaria.MAJOR FRAGUAS escreveu:Eu enxergo o Gripen como espinha dorsal na FAB, como o F5 foi e ainda, e depois adquirimos um esquadrão (16?) de um verdadeiramente TOP, talvez PAK-FA, para ficar em anapolis, tal como o era os Mirage. Ideal talvez não seja, mas ja da pra devolver o respeito do final dos anos 70!!
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O Gripen NG pelo menos deverá ter um desempenho compatível com os aviões contemporâneos operados no restante do mundo, e ao que tudo indica a FAB pretende operá-lo em todo o seu potencial. Isso sim poderá dar a ela um respeito que na verdade ela jamais desfrutou. Mas nem tudo são flores. Os aviões estarão chegando no mínimo uma década após a época em que deveriam ter entrado em operação, e a quantidade ainda será demasiado pequena. Vamos ter que esperar por pelo menos mais uma década para ver se estes fatores negativos poderão ser compensados de alguma forma.
Leandro G. Card
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Re: NOTÍCIAS
Sem dúvida, o Chile, Venezuela, Peru operam aeronaves equivalents e superiores a mais ou menos uma década antes da entrada em serviço da nossa escolha... e 2020 é quando os primeiros vão chegar... pode chutar 2023/5 até as aeronaves estarem 100% full com as coisas "BR" que queremos e terminarmos de receber as mesmas.LeandroGCard escreveu:Os F-5 foram uma solução de compromisso para a FAB, a escolha dela havia sido na verdade o F-4 mas os EUA se recusaram a vendê-lo para nós e o F-5 nos foi empurrado a contra-gosto. Durante o imbróglio acabamos adquirindo o Mirage-III da França, mas ao que parece esta compra foi mais para tentar pressionar os americanos do que uma escolha realmente da FAB ou do governo brasileiro, tanto que o Mirage sempre operou na FAB abaixo das suas capacidades (por exemplo praticamente não havia mísseis que prestassem para ele, e durante boa parte do seu tempo de serviço o radar não estava 100% funcional). Os T-33 e os Gloster Meteor anteriores a eles também não eram exatamente o que a FAB queria na época da sua aquisição, ou seja, a força de caças a jato da FAB jamais foi realmente a que a aeronáutica gostaria.MAJOR FRAGUAS escreveu:Eu enxergo o Gripen como espinha dorsal na FAB, como o F5 foi e ainda, e depois adquirimos um esquadrão (16?) de um verdadeiramente TOP, talvez PAK-FA, para ficar em anapolis, tal como o era os Mirage. Ideal talvez não seja, mas ja da pra devolver o respeito do final dos anos 70!!
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O Gripen NG pelo menos deverá ter um desempenho compatível com os aviões contemporâneos operados no restante do mundo, e ao que tudo indica a FAB pretende operá-lo em todo o seu potencial. Isso sim poderá dar a ela um respeito que na verdade ela jamais desfrutou. Mas nem tudo são flores. Os aviões estarão chegando no mínimo uma década após a época em que deveriam ter entrado em operação, e a quantidade ainda será demasiado pequena. Vamos ter que esperar por pelo menos mais uma década para ver se estes fatores negativos poderão ser compensados de alguma forma.
Leandro G. Card
Se a história vale por algo, uma triste coincidência é que por conta do Snowden acabamos entrando em uma situação semelhante a do F-5... queríamos F-4... levamos F-5... queríamos SHornet... o Snowden melou a coisa... levamos o Gripen E.
É claro que agora o trabalho do marketing que vemos por aí é tentar mudar essa percepção, mas a realidade era que o vencedor do F-X era o SHornet até que o Snowden apareceu.
Bom... é ver o que vamos conseguir por intermédio desses contratos.
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- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
Se analisarmos o fato de que o Gripen NG trará a FAB um novo conceito, e uma real e realçada capacidade de guerra no estilo NCW, então eu acho que já valeu a aposta feita nele pela instituição desde o início deste processo do FX.
Na verdade, penso que a grande disputa dentro da FAB estes anos todos foi entre a visão pragmática de um lado, que favorecia o SH, e de outro, a visão desenvolvimentista, que olhava para o lado e via no 'pequeno' Gripen NG uma chance de auferi, agora em outro nível, os mesmos resultados tecnológicos e de P&D que o projeto AMX teve para a Embraer e para o país.
Aposta feita, agora é saber como vamos conseguir tirar dos suecos tudo e mais um pouco que este caça poderá nos dar. E não custa lembrar, a vertente que venceu não está comprando simplesmente um caça, está adquirindo um projeto de poder aéreo. Se vai vingar, entre trancos e barrancos, quando dezembro saberemos.
abs.
Na verdade, penso que a grande disputa dentro da FAB estes anos todos foi entre a visão pragmática de um lado, que favorecia o SH, e de outro, a visão desenvolvimentista, que olhava para o lado e via no 'pequeno' Gripen NG uma chance de auferi, agora em outro nível, os mesmos resultados tecnológicos e de P&D que o projeto AMX teve para a Embraer e para o país.
Aposta feita, agora é saber como vamos conseguir tirar dos suecos tudo e mais um pouco que este caça poderá nos dar. E não custa lembrar, a vertente que venceu não está comprando simplesmente um caça, está adquirindo um projeto de poder aéreo. Se vai vingar, entre trancos e barrancos, quando dezembro saberemos.
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Carpe Diem
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Re: NOTÍCIAS
Mas NCW viria com qualquer uma das aeronaves, faz parte da visão da FAB para combater no futuro... vide os investimentos em datalink (independents do F-X).FCarvalho escreveu:Se analisarmos o fato de que o Gripen NG trará a FAB um novo conceito, e uma real e realçada capacidade de guerra no estilo NCW, então eu acho que já valeu a aposta feita nele pela instituição desde o início deste processo do FX.
Na verdade, penso que a grande disputa dentro da FAB estes anos todos foi entre a visão pragmática de um lado, que favorecia o SH, e de outro, a visão desenvolvimentista, que olhava para o lado e via no 'pequeno' Gripen NG uma chance de auferi, agora em outro nível, os mesmos resultados tecnológicos e de P&D que o projeto AMX teve para a Embraer e para o país.
Aposta feita, agora é saber como vamos conseguir tirar dos suecos tudo e mais um pouco que este caça poderá nos dar. E não custa lembrar, a vertente que venceu não está comprando simplesmente um caça, está adquirindo um projeto de poder aéreo. Se vai vingar, entre trancos e barrancos, quando dezembro saberemos.
abs.
Qualquer um dos candidatos do F-X iria incorporar isso.
Acho que estamos confundindo a visão da FAB para Guerra do futuro e achando que a plataforma é quem traria isso.
Se fosse o caso não teria F-X... o que teria é... quem faz "NCW"? Eu Eu Eu... pronto... você foi o escolhido.
Além disso é bom lembrar, se Saint Snowden não tivesse agido quem estaria trazendo NCW para a FAB seria o SHornet... ou seja... não depende da plataforma.
Acho que é bom separar as coisas.
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Re: NOTÍCIAS
Senhores
Quanta confusão histórica!!!!
Em 1966 para substituir os F8, a FAB pretendia adquirir F5-A, contudo, devido a grana que era curta, preferiram continuar com os programas do C130 e C115 e acabamos com TF33-A (inclusive foi divulgado que o 2/1 GaVCa seria o primeiro operador). Em 1970, durante a compra do sistema CINDACTA, foi-nos oferecido pelos Americanos o F-5C (uma versão do F5-A que teve 17 aviões e operou na USAF por 2 anos e na VNFA até seu fim), os Franceses o Mirage III, os inglês o Lightning Mk6 e os suecos o Draken 35. A FAB desejava o F-4 como interceptador, mas devido a resistência americana em nos vender (e aos sul vietnamitas tb) acabamos com o Mirage IIIE. Em 1974, quando compramos os F5-E's, a FAB os desejava, mas os americanos não queriam vender, ameaçamos comprar Mirages 5, após esta ameaça fomos autorizados a comprar os E's (que diga-se de passagem forma modificados para atender os requisitos da FAB quanto assentos ejetores, as barbatanas dorsais e mais sistemas de comunicação, foi o primeiro FXBR e gerou um grande off set para embraer). Fizemos o mesmo em 1988, durante a aquisição do segundo lote, voamos F-7 chineses e F104-G noruegueses, só assim, os EUA nos liberaram os E's e F's do segundo lote (houve até uma oferta iraniana a FAB, se ela mantesse e reformasse os F-5E's iranianos eles pagariam com F-5"s).
Somente como curiosidade, a FAB, em 1966 estudou comprar F-86 MK6 da alemanha ocidental.
Minha opinião, estaremos repetindo o erro do F-8 com o Grippen. Um bom caça hoje, mas que daqui a 5 anso será obsoleto.
At
JM
Quanta confusão histórica!!!!
Em 1966 para substituir os F8, a FAB pretendia adquirir F5-A, contudo, devido a grana que era curta, preferiram continuar com os programas do C130 e C115 e acabamos com TF33-A (inclusive foi divulgado que o 2/1 GaVCa seria o primeiro operador). Em 1970, durante a compra do sistema CINDACTA, foi-nos oferecido pelos Americanos o F-5C (uma versão do F5-A que teve 17 aviões e operou na USAF por 2 anos e na VNFA até seu fim), os Franceses o Mirage III, os inglês o Lightning Mk6 e os suecos o Draken 35. A FAB desejava o F-4 como interceptador, mas devido a resistência americana em nos vender (e aos sul vietnamitas tb) acabamos com o Mirage IIIE. Em 1974, quando compramos os F5-E's, a FAB os desejava, mas os americanos não queriam vender, ameaçamos comprar Mirages 5, após esta ameaça fomos autorizados a comprar os E's (que diga-se de passagem forma modificados para atender os requisitos da FAB quanto assentos ejetores, as barbatanas dorsais e mais sistemas de comunicação, foi o primeiro FXBR e gerou um grande off set para embraer). Fizemos o mesmo em 1988, durante a aquisição do segundo lote, voamos F-7 chineses e F104-G noruegueses, só assim, os EUA nos liberaram os E's e F's do segundo lote (houve até uma oferta iraniana a FAB, se ela mantesse e reformasse os F-5E's iranianos eles pagariam com F-5"s).
Somente como curiosidade, a FAB, em 1966 estudou comprar F-86 MK6 da alemanha ocidental.
Minha opinião, estaremos repetindo o erro do F-8 com o Grippen. Um bom caça hoje, mas que daqui a 5 anso será obsoleto.
At
JM
Carlos Lima escreveu:Sem dúvida, o Chile, Venezuela, Peru operam aeronaves equivalents e superiores a mais ou menos uma década antes da entrada em serviço da nossa escolha... e 2020 é quando os primeiros vão chegar... pode chutar 2023/5 até as aeronaves estarem 100% full com as coisas "BR" que queremos e terminarmos de receber as mesmas.LeandroGCard escreveu:Os F-5 foram uma solução de compromisso para a FAB, a escolha dela havia sido na verdade o F-4 mas os EUA se recusaram a vendê-lo para nós e o F-5 nos foi empurrado a contra-gosto. Durante o imbróglio acabamos adquirindo o Mirage-III da França, mas ao que parece esta compra foi mais para tentar pressionar os americanos do que uma escolha realmente da FAB ou do governo brasileiro, tanto que o Mirage sempre operou na FAB abaixo das suas capacidades (por exemplo praticamente não havia mísseis que prestassem para ele, e durante boa parte do seu tempo de serviço o radar não estava 100% funcional). Os T-33 e os Gloster Meteor anteriores a eles também não eram exatamente o que a FAB queria na época da sua aquisição, ou seja, a força de caças a jato da FAB jamais foi realmente a que a aeronáutica gostaria.
O Gripen NG pelo menos deverá ter um desempenho compatível com os aviões contemporâneos operados no restante do mundo, e ao que tudo indica a FAB pretende operá-lo em todo o seu potencial. Isso sim poderá dar a ela um respeito que na verdade ela jamais desfrutou. Mas nem tudo são flores. Os aviões estarão chegando no mínimo uma década após a época em que deveriam ter entrado em operação, e a quantidade ainda será demasiado pequena. Vamos ter que esperar por pelo menos mais uma década para ver se estes fatores negativos poderão ser compensados de alguma forma.
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Se a história vale por algo, uma triste coincidência é que por conta do Snowden acabamos entrando em uma situação semelhante a do F-5... queríamos F-4... levamos F-5... queríamos SHornet... o Snowden melou a coisa... levamos o Gripen E.
É claro que agora o trabalho do marketing que vemos por aí é tentar mudar essa percepção, mas a realidade era que o vencedor do F-X era o SHornet até que o Snowden apareceu.
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- Olinda
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Re: NOTÍCIAS
LeandroGCard escreveu:$$$$$$$. Tanto para adquirir quanto (e talvez principalmente) para operar.Olinda escreveu:Se falou, por que a FAB colocou um caça "fraco" (no meu entendimento chamou o Gripen-NG de fraco), como finalista?
Mas veja bem, embora o Gripen NG não esteja sendo concebido para ser o mais avançado e poderoso caça existente no planeta ele será razoavelmente moderno e terá um desempenho na mesma mesma faixa de qualquer outro aparelho de sua geração. Podem existir algumas diferenças em itens específicos como capacidade de carga ou alcance, mas nada que coloque o Gripen NG em absoluta desvantagem frente a um Rafale, um F-18, um F-16, um Sukhoi-35 e etc... . Nestas condições não faz muito sentido ficar brincando de super-trunfo e comparando números crus entre diferentes modelos de aviões de caça, mas sim tentar identificar como seria o seu desempenho real como componente de um sistema de defesa aéreo que incluiria muitos outros componentes.
Por exemplo, o que valeria mais à pena? Gastar agora 3 ou 4 bilhões a mais em um caça de maior capacidade de carga, ou mais à frente adquirir uma quantidade maior de unidades do próprio Gripen, aproveitando seu preço inferior? Gastar a mesma quantia em um avião de maior autonomia ou usar este dinheiro comprando mais unidades de modelos reabastecedores como o KC-390? Fazer o esforço de comprar e manter um caça com um radar mais poderoso ou manter atualizada a frota de aeronaves AEW e os sistemas de datalink que operarão com quaisquer que sejam os caças da FAB? Comprar um caça mais avançado em termos de aviônica ou usar o dinheiro para instalar um sistema de controle aéreo mais amplo e sofisticado com radares e sensores de solo e uma defesa AAe mais poderosa com os quais o Gripen NG iria interagir no conceito NCW? Adquirir um avião capaz de empregar maior gama de armamentos existentes ou usar a diferença de $$$ para desenvolver e integrar armamentos nacionais em maior número ao Gripen NG?
Todas estas e outras questões similares me parecem bem mais importantes que a discussão de qualquer detalhe específico do avião, ou se ele assusta ou não alguém. Acho que dependendo das respostas o sistema de defesa aérea brasileiro assustaria muito mais do que poderia qualquer avião em si, de qualquer modelo que fosse.
Leandro G. Card
Leandro,
Concordo com o que você disse em relação ao Gripen-NG ser um caça moderno (inclusive votei nele no topico do FX-2, mas para o começo da concorrência onde já estariamos operando.), mas o comentário do comandante da FAB é estranho.
Se é equivalente aos citados por voçê, por que não causaria medo?
- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
Carlos, a diferença está em quem faria isto de modo melhor para nós, já que os três poderiam fazê-lo.Carlos Lima escreveu:Mas NCW viria com qualquer uma das aeronaves, faz parte da visão da FAB para combater no futuro... vide os investimentos em datalink (independents do F-X).FCarvalho escreveu:Se analisarmos o fato de que o Gripen NG trará a FAB um novo conceito, e uma real e realçada capacidade de guerra no estilo NCW, então eu acho que já valeu a aposta feita nele pela instituição desde o início deste processo do FX...
Qualquer um dos candidatos do F-X iria incorporar isso.
Acho que estamos confundindo a visão da FAB para Guerra do futuro e achando que a plataforma é quem traria isso.
Se fosse o caso não teria F-X... o que teria é... quem faz "NCW"? Eu Eu Eu... pronto... você foi o escolhido.
Além disso é bom lembrar, se Saint Snowden não tivesse agido quem estaria trazendo NCW para a FAB seria o SHornet... ou seja... não depende da plataforma.
Acho que é bom separar as coisas.
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CB_Lima
Mas, contudo, entretanto... um fará este trabalho, sob nossas condições, melhor do que os outros. E este UM é o Gripen NG.
Caso contrário, concordo, nem precisava de FX.
Mas vamos ver agora como é que o Gripen se encaixa no sistema NCW planejado pela FAB para si.
Tens razão. O caça não nos proporcionará isso, e eu nem quis dizer isso, mas ele será a ponta da lança principal do sistema. E para isso, não basta apenas ser o melhor caça, tem que ser a melhor proposta, o melhor conjunto, se é que me entendes.
É nisso que a FAB está apostando para completar a sua rede NCW.
abs.
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- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Mas FCFCarvalho escreveu:Carlos, a diferença está em quem faria isto de modo melhor para nós, já que os três poderiam fazê-lo.Carlos Lima escreveu: Mas NCW viria com qualquer uma das aeronaves, faz parte da visão da FAB para combater no futuro... vide os investimentos em datalink (independents do F-X).
Qualquer um dos candidatos do F-X iria incorporar isso.
Acho que estamos confundindo a visão da FAB para Guerra do futuro e achando que a plataforma é quem traria isso.
Se fosse o caso não teria F-X... o que teria é... quem faz "NCW"? Eu Eu Eu... pronto... você foi o escolhido.
Além disso é bom lembrar, se Saint Snowden não tivesse agido quem estaria trazendo NCW para a FAB seria o SHornet... ou seja... não depende da plataforma.
Acho que é bom separar as coisas.
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Mas, contudo, entretanto... um fará este trabalho, sob nossas condições, melhor do que os outros. E este UM é o Gripen NG.
Caso contrário, concordo, nem precisava de FX.
Mas vamos ver agora como é que o Gripen se encaixa no sistema NCW planejado pela FAB para si.
Tens razão. O caça não nos proporcionará isso, e eu nem quis dizer isso, mas ele será a ponta da lança principal do sistema. E para isso, não basta apenas ser o melhor caça, tem que ser a melhor proposta, o melhor conjunto, se é que me entendes.
É nisso que a FAB está apostando para completar a sua rede NCW.
abs.
Na pratica nao existe essa historia de quem faria NCW 'melhor' pois todos fariam pois faz parte dos planos da FAB independente do F-X.
Essa logica nao existe pois passa a impressao que caso Sao Snowdem nao tivesse interferido teriamos feito com o SH uma pior escolha em termos de NCW o que nao e verdade.
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Re: NOTÍCIAS
Eu não disse que ele é equivalente, eu disse que ele não ficará em desvantagem absoluta com relação a nenhum deles. Isso não significa que em combate singular (uma "justa" aérea, de um contra um sem qualquer apoio externo) o Gripen tenha exatamente as mesmas chances que um Rafale, um F-18 ou um Sukhoi-27 e apenas o piloto faça a diferença, mas sim que se operado dentro de um sistema completo de defesa aérea que incluirá radares em terra, AEW, C&C e etc... suas características e capacidades são tais que ele poderá enfrentar qualquer uma destas outras aeronaves basicamente em pé de igualdade (o que não acontece hoje por exemplo com os F-5 e AMX, que mesmo com todo o apoio possível tem limitações de desempenho e ficariam em franca desvantagem em uma série de circunstâncias que um inimigo melhor equipado poderia explorar).Olinda escreveu:Leandro,
Concordo com o que você disse em relação ao Gripen-NG ser um caça moderno (inclusive votei nele no topico do FX-2, mas para o começo da concorrência onde já estariamos operando.), mas o comentário do comandante da FAB é estranho.
Se é equivalente aos citados por voçê, por que não causaria medo?
Vista desta forma a fala do comandante da FAB faz muito sentido (embora duvido muito que o pensamento dele tivesse chegado a elaborar tudo isso quando ele a pronunciou, foi mais uma resposta rápida a uma pergunta de momento): Em missões ofensivas contra qualquer vizinho, longe do nosso próprio sistema de defesa aérea e dentro do terreno adversário, contando basicamente com suas próprias capacidades e no máximo com o apoio de nossas aeronaves AEW e de reabastecimento aéreo que além de tudo ele teria que proteger, o Gripen não figura como uma ameaça capaz de assustar quaisquer das forças aéreas mais bem equipadas da AL. Mas no papel defensivo sobre nosso próprio território e contando com tudo o que se poderá montar em seu apoio com o dinheiro economizado na aquisição de algum caça mais poderoso (o que obviamente existe) ele se converterá em um adversário a ser sim respeitado.
Não faz sentido?
Leandro G. Card
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Re: NOTÍCIAS
Boa tarde !MAJOR FRAGUAS escreveu:Eu enxergo o Gripen como espinha dorsal na FAB, como o F5 foi e ainda, e depois adquirimos um esquadrão (16?) de um verdadeiramente TOP, talvez PAK-FA, para ficar em anapolis, tal como o era os Mirage. Ideal talvez não seja, mas ja da pra devolver o respeito do final dos anos 70!!
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Eu enxergo o Gripen NG como um MEIO para um objetivo maior ... nossa capacitação para a próxima geração de aeronaves ... e PRINCIPALMENTE proporcionar tecnologia, conhecimento para NUNCA MAIS precisarmos comprar caças de USA, França, Rússia ou de quem quer que seja ... nosso próximo caça será BRASILEIRO ... não importa se precisarmos adquirir alguns componentes no exterior ... mas será um PROJETO BRASILEIRO ... desenhado por brasileiros, com capacidades e requisitos elaborados pela FAB ...
O Gripen NG/BR já será um pouco disso ... mas queremos nosso próprio avião naval, nosso próprio caça furtivo ... nossos UAVs de alta performance ... acho que é isso o MELHOR da escolha do Gripen NG ...
Sds
kirk
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
- FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS
Sim, são diferentes, mas convenhamos, absolutamente complementares e indispensavelmente interativos entre si, em maior ou menor medida.Carlos Lima escreveu:Mas FCFCarvalho escreveu:Carlos, a diferença está em quem faria isto de modo melhor para nós, já que os três poderiam fazê-lo.
Mas, contudo, entretanto... um fará este trabalho, sob nossas condições, melhor do que os outros. E este UM é o Gripen NG.
Caso contrário, concordo, nem precisava de FX.
Mas vamos ver agora como é que o Gripen se encaixa no sistema NCW planejado pela FAB para si.
Tens razão. O caça não nos proporcionará isso, e eu nem quis dizer isso, mas ele será a ponta da lança principal do sistema. E para isso, não basta apenas ser o melhor caça, tem que ser a melhor proposta, o melhor conjunto, se é que me entendes.
É nisso que a FAB está apostando para completar a sua rede NCW.
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Na pratica nao existe essa historia de quem faria NCW 'melhor' pois todos fariam pois faz parte dos planos da FAB independente do F-X.
Essa logica nao existe pois passa a impressao que caso Sao Snowdem nao tivesse interferido teriamos feito com o SH uma pior escolha em termos de NCW o que nao e verdade.
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E eu não teria tanta certeza assim que com qualquer um deles conseguiríamos os mesmos resultados, ou seja, tanto fez, tanto faz, para a nossa rede NCW.
Aí voltamos aquela nossa conversa de saber até onde fulano e beltrano podem ou não nos barrar nisso e naquilo quanto a este ou aquele avião...
Enfim, é como eu disse, todos servem, mas no final, uns servem mais que os outros...
A FAB pelo menos pensou assim.
Caso contrário, insisto, a FAB nem precisava fazer listinha e ficar esperando quase duas década para escolher um dentre três, se qualquer um servia. Teríamos pego o Gripen C/D lá nos 90's que era baratinho e legalzinho e tudo o mais e acabado com essa novela antes mesmo dela começar.
Mas ela começou... e por que até hoje sinceramente eu não sei.
abs.
Carpe Diem
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Re: NOTÍCIAS
Sim... não disse que não são complementares ou interativos. Não disse isso.FCarvalho escreveu:Sim, são diferentes, mas convenhamos, absolutamente complementares e indispensavelmente interativos entre si, em maior ou menor medida.Carlos Lima escreveu: Mas FC
Na pratica nao existe essa historia de quem faria NCW 'melhor' pois todos fariam pois faz parte dos planos da FAB independente do F-X.
Essa logica nao existe pois passa a impressao que caso Sao Snowdem nao tivesse interferido teriamos feito com o SH uma pior escolha em termos de NCW o que nao e verdade.
Uma coisa e F-X e outra e NCW
[]s
CB
E eu não teria tanta certeza assim que com qualquer um deles conseguiríamos os mesmos resultados, ou seja, tanto fez, tanto faz, para a nossa rede NCW.
Aí voltamos aquela nossa conversa de saber até onde fulano e beltrano podem ou não nos barrar nisso e naquilo quanto a este ou aquele avião...
Enfim, é como eu disse, todos servem, mas no final, uns servem mais que os outros...
A FAB pelo menos pensou assim.
Caso contrário, insisto, a FAB nem precisava fazer listinha e ficar esperando quase duas década para escolher um dentre três, se qualquer um servia. Teríamos pego o Gripen C/D lá nos 90's que era baratinho e legalzinho e tudo o mais e acabado com essa novela antes mesmo dela começar.
Mas ela começou... e por que até hoje sinceramente eu não sei.
abs.
Mas é importante deixar claro que determinadas associações não são assim tão restritas ao hardware escolhido. Elas estão ligadas diretamente com os planos da FAB. O Hardware que vai fazer isso foi a escolha da Dilma.
E como eu disse caso tivessemos escolhido o preferido da FAB "Pré-Snowden" (SHornet) ainda teríamos os mesmos objetivos em termos de NCW a serem cumpridos. Ou seja, o Gripen não muda nada nessa história.
Todos os candidatos do F-X e da short-list sabiam disso e era uma das coisas que a FAB sempre desejou.
Se agora alguém vai cumprir ou deixar de cumprir, ou deixar de fazer, isso se chama 'risco' e mesmo o Gripen E tem muitos riscos ainda por serem eliminados.
A FAB precisava fazer listinha porque tentou comprar o Gripen C/D láááááááááááá na época do FHC e ele simplesmente barrou essa idéia... e como você sabe as coisas nunca foram fáceis assim da FAB querer um caça e o Governo simplesmente achar que é uma boa idéia... assim diria a via cruces do AM-X...
Se fosse tão fácil nem teríamos o tal do "Plano Fênix" e reformar avião velho... já teríamos comprador aviões novos lá desde aquela época.
E o Gripen C/D só ficou pronto para venda por volta do ínicio dos anos 2000.
[]s
CB_Lima
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Re: NOTÍCIAS
Não digo 5 anos mas de fato, em alguns anos estará obsoleto, o mesmo vale para SH e Rafale, na verdade, para qualquer aeronave disponível ao Brasil HOJE, só com a chegada de caças de 5ª geração não-americanos poderíamos ter um caça que não ficaria obsoleto tão rápido.Joaca escreveu:Minha opinião, estaremos repetindo o erro do F-8 com o Grippen. Um bom caça hoje, mas que daqui a 5 anso será obsoleto.
E quais seriam esses aviões?Carlos Lima escreveu:Sem dúvida, o Chile, Venezuela, Peru operam aeronaves equivalents e superiores a mais ou menos uma década antes da entrada em serviço da nossa escolha...
Talvez você queria... Se o SH fosse escolhido eu veria como uma escolhe política, era a pior das opções e o que ficaria obsoleto mais rápido.Carlos Lima escreveu:queríamos SHornet... o Snowden melou a coisa... levamos o Gripen E.
A propósito ainda aguardo a explicação do porque o M2000 é tão bom quanto o mencionado no outro tópico...
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)