Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Pois estou escrevendo como Moderador.
O direito que um usuário tem de expressar de forma livre, desde que dentro do Regulamento, é o mesmo dos demais colegas de DB.
E querer policiar/censurar o que um colega escreve é uma afronta a esse mesmo Regulamento.
Portanto, o usuário knigh7 está sendo ADVERTIDO pela Moderação.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
http://www.saocarlos.usp.br/index.php?o ... Itemid=171Ciência sem Fronteiras recebe inscrições para Doutorado e Pós-doutorado na Suécia
Estão abertas desde segunda-feira (6/1), as inscrições da chamada pública para candidatos interessados em participar do processo de seleção para bolsas de Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE) e de Pós-doutorado no Exterior (PDE). Os aprovados desenvolverão seus projetos nos centros de pesquisa e desenvolvimento da SAAB AB, empresa sueca criadora de sistemas de defesa aeroespaciais ou nas instituições de pesquisa parceiras na Suécia.
O edital pretende selecionar candidatos que queiram desenvolver parte de suas teses ou projeto de pós-doutorado dentro das áreas prioritárias do Programa Ciência sem Fronteiras como: materiais e produção, eletrônica, tecnologia da informação e comunicação, sistemas de engenharia mecânica e energia e meio ambiente.
A chamada 69/2013 é uma parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) e a SAAB AB. O prazo de submissão vaiaté o dia 17 de maio de 2014 e as inscrições podem ser feitas exclusivamente pela Plataforma Carlos Chagas, no portal do CNPq.
Saiba mais.
Vídeo Estude na Suécia.
abraços]
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amor fati
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Pessoal,
Segue o link com os slides da proposta (são 72 slides, bastante extenso) da SAAB para a Holanda do GripenNG. Ali tinha várias informações sobre o projeto abordando áreas que eu não havia lido em lugar algum até hoje.
Bastante interessante.
http://www.jsfnieuws.nl/wp-content/Dutc ... n_2009.pdf
Segue o link com os slides da proposta (são 72 slides, bastante extenso) da SAAB para a Holanda do GripenNG. Ali tinha várias informações sobre o projeto abordando áreas que eu não havia lido em lugar algum até hoje.
Bastante interessante.
http://www.jsfnieuws.nl/wp-content/Dutc ... n_2009.pdf
Editado pela última vez por knigh7 em Dom Jan 12, 2014 5:06 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
‘Saab fará do Brasil um produtor de caças’, diz executivo de companhia sueca
Lennart Sindahl, presidente da divisão de Aeronáutica da Saab, prevê mais negócios no continente e participação de empresas do País
11 de janeiro de 2014 | 22h 09
Jamil Chade, Enviado Especial - O Estado de S.Paulo
ESTOCOLMO - “Queremos ver a indústria brasileira como parte da cadeia mundial de produção da Saab.” A declaração, que já antevê o papel do País com um produtor de caças de alto desempenho, é do presidente da divisão de Aeronáutica da empresa sueca Saab, Lennart Sindahl – o executivo que comandou com o governo brasileiro a negociação para a venda, avaliada em US$ 4,5 bilhões, de 36 caças Gripen NG para o Brasil. O desfecho do negócio deixou de lado as poderosas Boeing, americana, e Dassault, francesa. No pacote sueco, um elemento decisivo foi o compromisso de ampla transferência da tecnologia das aeronaves de combate para o Brasil.
Em entrevista exclusiva ao Estado na sede da Saab, em Estocolmo, o número 2 na hierarquia da empresa detalha de que forma se dará essa passagem de conhecimento. Segundo Sindahl, parte das peças produzidas no Brasil pode ser exportada até para a Suécia. No futuro, poderão ser feitos negócios com outros governos a partir da base no Brasil.
Sindahl admite que a Saab está ajudando a criar um futuro concorrente ao transferir a tecnologia para empresas brasileiras, como a Embraer. Mas ele se mostra pragmático: “Esses concorrentes em países emergentes surgirão com ou sem o nosso apoio”. O executivo não acredita que o jogo tenha virado a favor do Gripen por causa da denúncia de espionagem feita no Brasil por agências de segurança dos EUA. “A decisão foi sobre o que a Aeronáutica precisava e que cabia no orçamento.”
Um dos pontos centrais de sua proposta para a FAB é a transferência de tecnologia. Como isso vai ocorrer?
Já tivemos várias reuniões para ver como será o contrato. Temos de ouvir a Força Aérea de forma cuidadosa, saber seus pensamentos e necessidades, como pensa que deve ser a cooperação entre a Saab e as empresas brasileiras. Temos algumas ideias, mas cabe ao Brasil nos dizer o que quer. Temos como um dos cenários manter a linha de produção final no Brasil. Vamos dispor de uma instalação em São Bernardo, mas ainda falta detalhar como isso vai acontecer. A empresa local Akaer já faz parte desse esforço; eles desenham parte do avião. Certamente serão um dos parceiros. E outros virão.
Qual será a parte das empresas brasileiras no acordo?
Queremos ver a indústria brasileira como parte da cadeia mundial de produção da Saab. Além disso, poderíamos ver, se isso for de desejo da Aeronáutica, uma linha de produção no Brasil para os aviões que ficarão no Brasil e também para fornecer para outros aviões de outros países.
A montagem final seria no Brasil com peças vindas da Suécia?
Pode ser uma opção. Os aviões prontos poderiam sair de hangares no Brasil e voar diretamente de lá. Algumas peças viriam de fora. Peças produzidas no Brasil entrariam nos jatos brasileiros – mas também em aviões na Suécia ou na Suíça. Não queremos duplicar a produção. Se olharmos para a indústria brasileira, há no país uma cadeia de empresas que podem se aliar à produção do Gripen.
Fala-se que a FAB pensa em uma frota de mais de cem jatos.
Essa é uma pergunta para o comandante (Juniti) Saito. Também escutei a história de mais de cem aeronaves no futuro. Seria ótimo. Se esse for o caso, podemos desenvolver isso com a indústria brasileira. Eu digo: esses concorrentes vão surgir com ou sem a nossa participação. Temos que ver isso como oportunidade. No futuro, podemos cooperar e concorrer ao mesmo tempo. A Índia era um grande importador
O sr. vê o Brasil como um exportador no seu setor?
Certamente. O mesmo sucesso dos aviões comerciais brasileiros pode se repetir no setor militar. Já falamos sobre isso com o governo. Obviamente que, para o mercado sul-americano, trabalhar a partir do Brasil pode ser muito mais interessante que trabalhar a partir da Europa.
Quais os planos para a unidade da Saab em São Bernardo?
Estarei lá no final do mês para discutir essas instalações. O que veremos ali será a produção de partes, montagem.
O Brasil planeja alugar aviões para suprir suas necessidades até o Gripen ficar pronto em 2018. Como isso ocorrerá?
A Saab não é parte. Será algo entre os dois governos.
Como ocorrerá o pagamento dos 36 caças?
Uma opção é usar uma instituição que existe na Suécia para apoiar os exportadores. Nós seríamos financiados por eles e o Brasil pode pagar num período mais à frente. Temos muito trabalho por fazer ainda no avião e, assim, o Brasil pode começar a pagar só quando começar a receber.
O sr. acha que o escândalo da espionagem americana no Brasil foi decisivo na escolha?
Claro que é uma situação complicada, mas é de curto prazo. O Brasil e os EUA tem uma relação de longo prazo.
A Saab foi beneficiada?
Acho que não. A decisão foi sobre o que a Aeronáutica precisava e que cabia no orçamento
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Wingate
Lennart Sindahl, presidente da divisão de Aeronáutica da Saab, prevê mais negócios no continente e participação de empresas do País
11 de janeiro de 2014 | 22h 09
Jamil Chade, Enviado Especial - O Estado de S.Paulo
ESTOCOLMO - “Queremos ver a indústria brasileira como parte da cadeia mundial de produção da Saab.” A declaração, que já antevê o papel do País com um produtor de caças de alto desempenho, é do presidente da divisão de Aeronáutica da empresa sueca Saab, Lennart Sindahl – o executivo que comandou com o governo brasileiro a negociação para a venda, avaliada em US$ 4,5 bilhões, de 36 caças Gripen NG para o Brasil. O desfecho do negócio deixou de lado as poderosas Boeing, americana, e Dassault, francesa. No pacote sueco, um elemento decisivo foi o compromisso de ampla transferência da tecnologia das aeronaves de combate para o Brasil.
Em entrevista exclusiva ao Estado na sede da Saab, em Estocolmo, o número 2 na hierarquia da empresa detalha de que forma se dará essa passagem de conhecimento. Segundo Sindahl, parte das peças produzidas no Brasil pode ser exportada até para a Suécia. No futuro, poderão ser feitos negócios com outros governos a partir da base no Brasil.
Sindahl admite que a Saab está ajudando a criar um futuro concorrente ao transferir a tecnologia para empresas brasileiras, como a Embraer. Mas ele se mostra pragmático: “Esses concorrentes em países emergentes surgirão com ou sem o nosso apoio”. O executivo não acredita que o jogo tenha virado a favor do Gripen por causa da denúncia de espionagem feita no Brasil por agências de segurança dos EUA. “A decisão foi sobre o que a Aeronáutica precisava e que cabia no orçamento.”
Um dos pontos centrais de sua proposta para a FAB é a transferência de tecnologia. Como isso vai ocorrer?
Já tivemos várias reuniões para ver como será o contrato. Temos de ouvir a Força Aérea de forma cuidadosa, saber seus pensamentos e necessidades, como pensa que deve ser a cooperação entre a Saab e as empresas brasileiras. Temos algumas ideias, mas cabe ao Brasil nos dizer o que quer. Temos como um dos cenários manter a linha de produção final no Brasil. Vamos dispor de uma instalação em São Bernardo, mas ainda falta detalhar como isso vai acontecer. A empresa local Akaer já faz parte desse esforço; eles desenham parte do avião. Certamente serão um dos parceiros. E outros virão.
Qual será a parte das empresas brasileiras no acordo?
Queremos ver a indústria brasileira como parte da cadeia mundial de produção da Saab. Além disso, poderíamos ver, se isso for de desejo da Aeronáutica, uma linha de produção no Brasil para os aviões que ficarão no Brasil e também para fornecer para outros aviões de outros países.
A montagem final seria no Brasil com peças vindas da Suécia?
Pode ser uma opção. Os aviões prontos poderiam sair de hangares no Brasil e voar diretamente de lá. Algumas peças viriam de fora. Peças produzidas no Brasil entrariam nos jatos brasileiros – mas também em aviões na Suécia ou na Suíça. Não queremos duplicar a produção. Se olharmos para a indústria brasileira, há no país uma cadeia de empresas que podem se aliar à produção do Gripen.
Fala-se que a FAB pensa em uma frota de mais de cem jatos.
Essa é uma pergunta para o comandante (Juniti) Saito. Também escutei a história de mais de cem aeronaves no futuro. Seria ótimo. Se esse for o caso, podemos desenvolver isso com a indústria brasileira. Eu digo: esses concorrentes vão surgir com ou sem a nossa participação. Temos que ver isso como oportunidade. No futuro, podemos cooperar e concorrer ao mesmo tempo. A Índia era um grande importador
O sr. vê o Brasil como um exportador no seu setor?
Certamente. O mesmo sucesso dos aviões comerciais brasileiros pode se repetir no setor militar. Já falamos sobre isso com o governo. Obviamente que, para o mercado sul-americano, trabalhar a partir do Brasil pode ser muito mais interessante que trabalhar a partir da Europa.
Quais os planos para a unidade da Saab em São Bernardo?
Estarei lá no final do mês para discutir essas instalações. O que veremos ali será a produção de partes, montagem.
O Brasil planeja alugar aviões para suprir suas necessidades até o Gripen ficar pronto em 2018. Como isso ocorrerá?
A Saab não é parte. Será algo entre os dois governos.
Como ocorrerá o pagamento dos 36 caças?
Uma opção é usar uma instituição que existe na Suécia para apoiar os exportadores. Nós seríamos financiados por eles e o Brasil pode pagar num período mais à frente. Temos muito trabalho por fazer ainda no avião e, assim, o Brasil pode começar a pagar só quando começar a receber.
O sr. acha que o escândalo da espionagem americana no Brasil foi decisivo na escolha?
Claro que é uma situação complicada, mas é de curto prazo. O Brasil e os EUA tem uma relação de longo prazo.
A Saab foi beneficiada?
Acho que não. A decisão foi sobre o que a Aeronáutica precisava e que cabia no orçamento
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
No caso da Suíça, a demora se refere ao processo de plebiscito (que irá ocorrer em maio), para referendar a escolha e do partido da oposição, o FDP (que aliás, faz oposição por qualquer coisa, o Ueli Maurer, se despediu do mandato de presidente nesse mês, reclamando do comportamento da oposição).Justin Case escreveu: Amigos, boa tarde.
Programa F-X2: Da euforia à realidade.
A decisão foi tomada, mas esse foi apenas um evento do Programa, que é muito complexo. Agora se inicia a negociação do contrato. Temos vários exemplos de quão difícil é essa etapa. Mesmo tendo sido decididos em 2010, até hoje não existem contratos em vigor para o Gripen na Suíça e para o Rafale na Índia.
No caso indiano, as causas dos atrasos na negociação do Rafale foram com relação as suspeitas de corrupção:
Negociação do Rafale na Índia é retomada após aprovação em investigações
http://www.aereo.jor.br/2012/07/11/aval ... -da-india/
outra matéria
....
Especificamente sobre o MMRCA, Antony disse que um inquérito estava sendo conduzido em resposta à reclamação de um parlamentar, que alegou irregularidades no processo de escolha. O ministro disse que o Governo deve ser “cuidadoso” em cada estágio para garantir que “não há jogo sujo”.
...
O Asian Age também repercutiu a declaração de que as autoridades indianas só prosseguirão no acordo do MMRCA, segundo o site estimado em 18 bilhões de dólares, se estiverem “satisfeitas de que não há jogo sujo na seleção do L-1 (ofertante de menor valor)”
http://www.aereo.jor.br/2012/03/29/md-i ... ito-meses/
Outro problema dos atrasos foram com divergências com a produção local, requisito básico do MMRCA:
As negociações entre a Dassault e a Índia para a venda de 126 aviões de combate Rafale tropeçam na produção local, em particular na montagem no país, segundo o The Indian Express desta sexta-feira, o que foi confirmado por fontes do setor.
http://www.cavok.com.br/blog/?p=64549
No Brasil a escolha está tendo um raro consenso com a oposição, e também SAAB não é Dassault.
Não é bem assim. As ofertas e as discussões foram evoluindo ao logo do tempo. Na sessão da CRE em agosto do ano passado, a resposta do Saito ao deputado Carlos Zaratini sobre transferência de tecnologia:Justin Case escreveu: No Brasil, não creio que possa ser mais fácil, pelos seguintes motivos:
1. Não é uma compra de prateleira:
- Os requisitos dO pedido de oferta, datados de 2008, certamente não atendem plenamente a necessidade identificada em 2014 para as próximas décadas.
- A oferta da SAAB, também da mesma época, foi submetida a uma avaliação e não deve ter obtido grau dez (oferta perfeita). Assim, muitas reivindicações já devem ter sido listadas pela FAB para a etapa de negociação.
Quanto à transferência de tecnologia, Deputado, é interessante observar que esse relatório nosso foi fechado no final de 2009 e encaminhado à Defesa no início de 2010. Portanto, já faz três anos e meio.
Nesse ínterim, os ofertantes vieram falar comigo se eu poderia melhorar a oferta. Eu disse: sim, mas escreva e, se possível, se houver alguma objeção do Governo, que diga que está autorizado esse tipo de transferência de tecnologia. Então, todos eles fizeram uma melhoria nas ofertas, e essas melhorias estão sendo analisadas agora pela nossa Copac, a Comissão do gerente desse projeto, de maneira que houve melhoria de todos eles nessa oferta de transferência de tecnologia. Tanto a SAAB* quanto a Boeing fizeram bastantes melhorias, principalmente a Boeing.
É do departamento de taquigrafia do Senado. O digitador escreveu FAB ao invés de SAAB.
http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... c#p5333744
link original:
http://www.senado.gov.br/atividade/comi ... =000564/13
No MMRCA essa discussão de 2 anos com o consórcio do Rafale está sendo feita com base na proposta com validade até 31 de dezembro de 2011.Justin Case escreveu: 2. As condições existentes no momento da tomada a decisão não favorecem o cliente na negociação:
- Prevendo-se que a negociação deva durar por mais de ano, a validade das ofertas até março de 2014, conforme anunciada, não é adequada. Tecnicamente, após essa data, o compromisso com aquilo que já está ofertado também perde validade (objeto, preços e condições).
http://articles.economictimes.indiatime ... 1-aircraft
Essas discussões contratuais demoram. Duvido que alguma termine até o vencimento da proposta.
A experiência da FAB com a SAAB são bastante positivas. Acredito que valha a pena esperar a assinatura do contrato.Justin Case escreveu: 3. A margem de manobra durante as negociações.
- O fato de o pacote ter sido anunciado por um preço extremamente baixo (para o tamanho e para os riscos de um projeto novo e de longa duração) deixa pouco espaço para o crescimento ou mesmo de adequação do projeto, em termos de participação nacional.
- Tudo o que for pedido em adição à oferta apresentada pela empresa (o que não deve ser pouco, como já comentei) terá que ser financiado à parte, a não ser que algo que já foi ofertado seja retirado do pacote. Haveria possibilidade de alcançar algum espaço se fosse identificada uma redução de risco, embora isso seja pouco provável, pois muitos entendem que esse risco já foi subestimado pela empresa no seu esforço comercial.
Justin
Aliás, o projeto do GripenNG já foi bastante subestimado aqui, alvo de preocupações daqueles que torciam por outros, como que ele não iria ser vendido a ninguém outro além do Brasil, sobre fontes de financiamento, etc, que se demonstraram furadas.
- Justin Case
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Amigos,
No momento, existem dois documentos oficiais válidos, que não tratam exatamente do mesmo objeto. Certamente existem lacunas e/ou excessos, embora possam até ser complementares em alguns aspectos. Estes documentos assinados individualmente por cada Parte são:
1. Pela FAB, os requisitos apresentados no Pedido de Oferta.
2. Pela SAAB, a oferta oficial que pode ter sido até modificada durante as revalidações.
Além disso, a necessidade da Força e a tecnologia já evolui. A FAB não vai comprar algo que atenda exatamente o que foi pedido em 2008.
Existe a necessidade de ter um documento único, acordado e assinado PELAS DUAS PARTES, no prazo mais curto possível.
No passado, isso era resolvido com a negociação sumária de um documento chamado "Ata de Acordo sobre Preços e Condições para o Contrato". Esse documento, ainda genérico, serviria de base para o detalhamento do objeto e das condições contratuais, que viriam de uma negociação muito mais extensa, envolvendo todos os atores internos e externos com participação no projeto. Serviria também de base para que fosse iniciada a busca pelos recursos financeiros ou negociação do contrato de financiamento.
Eu creio que um documento desse tipo (Ata de Acordo) poderia ser obtido em torno de seis meses. Acho que deveria ser algo mais detalhado do que o tal "Acordo Quadro" entre Suíça e Suécia, para firmar um compromisso que pudesse realmente servir de base comum para a negociação contratual.
Seria um passo importante para reduzir a complexidade e o tempo total necessário para chegar à assinatura do contrato definitivo.
Sobre o comentário do Knigh7, o que escrevi teve objetivo de levar a discussão para o que deve ser feito daqui para frente, abandonando as discussões de vantagens e desvantagens dos candidatos. O Gripen é o nosso caça. Só devo alertar que as decisões na Índia e na Suíça ocorreram no início de 2012, e não em 2010 como digitei no meu comentário inicial.
Abraços,
Justin
No momento, existem dois documentos oficiais válidos, que não tratam exatamente do mesmo objeto. Certamente existem lacunas e/ou excessos, embora possam até ser complementares em alguns aspectos. Estes documentos assinados individualmente por cada Parte são:
1. Pela FAB, os requisitos apresentados no Pedido de Oferta.
2. Pela SAAB, a oferta oficial que pode ter sido até modificada durante as revalidações.
Além disso, a necessidade da Força e a tecnologia já evolui. A FAB não vai comprar algo que atenda exatamente o que foi pedido em 2008.
Existe a necessidade de ter um documento único, acordado e assinado PELAS DUAS PARTES, no prazo mais curto possível.
No passado, isso era resolvido com a negociação sumária de um documento chamado "Ata de Acordo sobre Preços e Condições para o Contrato". Esse documento, ainda genérico, serviria de base para o detalhamento do objeto e das condições contratuais, que viriam de uma negociação muito mais extensa, envolvendo todos os atores internos e externos com participação no projeto. Serviria também de base para que fosse iniciada a busca pelos recursos financeiros ou negociação do contrato de financiamento.
Eu creio que um documento desse tipo (Ata de Acordo) poderia ser obtido em torno de seis meses. Acho que deveria ser algo mais detalhado do que o tal "Acordo Quadro" entre Suíça e Suécia, para firmar um compromisso que pudesse realmente servir de base comum para a negociação contratual.
Seria um passo importante para reduzir a complexidade e o tempo total necessário para chegar à assinatura do contrato definitivo.
Sobre o comentário do Knigh7, o que escrevi teve objetivo de levar a discussão para o que deve ser feito daqui para frente, abandonando as discussões de vantagens e desvantagens dos candidatos. O Gripen é o nosso caça. Só devo alertar que as decisões na Índia e na Suíça ocorreram no início de 2012, e não em 2010 como digitei no meu comentário inicial.
Abraços,
Justin
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Muito bem dito Justin. O diálogo entre nós agora deve ir no sentido de antevermos o que será necessário e o possível de realizar com o Gripen NG. Quais os desafios que nos aguardam e como poderemos encarar estes de forma a trazer soluções plausíveis para a defesa, a FAB, para a industria e a sociedade.Justin Case escreveu:Amigos,
Sobre o comentário do Knigh7, o que escrevi teve objetivo de levar a discussão para o que deve ser feito daqui para frente, abandonando as discussões de vantagens e desvantagens dos candidatos. O Gripen é o nosso caça. Só devo alertar que as decisões na Índia e na Suíça ocorreram no início de 2012, e não em 2010 como digitei no meu comentário inicial.
Abraços,
Justin
Eu apostei minhas fichas desde o início neste caça, por se tratar de um projeto no qual poderemos ao longo do tempo angariar o mais que possível os nossos objetivos de longo prazo de acordo com a END.
O que precisamos discutir agora é como alcançar este objetivos diante da nova realidade da força aérea chamada Gripen NG.
E penso que antes de mais nada o que nos cabe perguntar agora é: estamos preparados para co-desenvolver um projeto como o Gripen NG? Somos/seremos capazes de dispor de todos recursos/tecnologias requeridos neste projeto, ou apenas seremos meros atores coadjuvantes neste processo, com o BR deste caça sendo um mero chamariz de marketing?
Acredito que precismos começar por aí. Até onde o BR deste Gripen será tão real quanto possível.
abs.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Sim, Justin. Eu concordo com vc.Justin Case escreveu:Amigos,
Sobre o comentário do Knigh7, o que escrevi teve objetivo de levar a discussão para o que deve ser feito daqui para frente, abandonando as discussões de vantagens e desvantagens dos candidatos. O Gripen é o nosso caça. Só devo alertar que as decisões na Índia e na Suíça ocorreram no início de 2012, e não em 2010 como digitei no meu comentário inicial.
Abraços,
Justin
Como você havia traçado paralelos da nossa negociação com a IAF e com a Suíça eu coloquei não se enquadrava bem.
E com relação as preocupações de congelamento das propostas (desde 2009), não há apenas aquele exemplo do depoimento do Saito no Congresso, mas houve algumas matérias como a de dezembro de 2012 na revista Istoé, em que noticiava que os americanos haviam melhorado a proposta no tocante a armamentos. Com o passar do tempo as propostas dos concorrentes foram tendo certos ajustes.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Tem quase dois anos que não posto aqui, mas hoje vou abrir uma excessão.gitanoba escreveu:Recheado de embates de caráter pessoal, ironias e acusações... o DB vai acabar perdendo credibilidade e interesse. Eu mesmo deixei de postar dadas as desagradáveis intervenções de vários. Alerta Senhores... uma das táticas petralhas é exatamente semear a discórdia pr desagradar ou desestimular as ações... ações de que o Brasil precisa...
Quero saber se é também "uma das táticas petralhas" dizer que o Gripen NG vai ter capacidade de carga nos pilones de 7,2 toneladas quando no máximo deve ter 6 toneladas?? É também "uma das táticas petralhas" dizer que o Gripen NG vai ter hora/voo no valor de apenas 4.000,00 dólares? Que a turbina GE 414 "não é uma parte importante do avião, é apenas a parte mecânica"? Me responda aí, por favor!
Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Pois é Marcelo bahia... tem nego que viaja ou vive em outro mundo.... mas aqui é livre para se debater, se bem que quem quer levantar bandeira politica deveria estar no gerais ou lendo Veja ou Estadão, mas deixa falar...
Sds Coloradas!
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Sem falar que essa ladainha de petralha, tucanalha etc, são argumentos para que não tem argumentos, desculpem amigos. Debater politica hoje no Brasil é a mesma coisa que falar do sujo e do mal lavado, não leva a absolutamente nada! ninguém presta!
Abs
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Olá camaradas, o Gripen NG terá suas primeiras entregas em 2018; será que se a MB entrasse esse ano no projeto do Gripen Naval; será que a Marinha não teria suas 1ª entregas próximo dessa data? 2019 ou 2020 quem sabe?
ADSUMUS.
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Ué, mas se não quiserem fornecer o GE414, quantos no mercados há na equivalência? EJ2X0, RD-33MK, M88...
E o radar, quantos há equivalentes ao ES05?
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Olá Marcelo,marcelo bahia escreveu:Tem quase dois anos que não posto aqui, mas hoje vou abrir uma excessão.gitanoba escreveu:Recheado de embates de caráter pessoal, ironias e acusações... o DB vai acabar perdendo credibilidade e interesse. Eu mesmo deixei de postar dadas as desagradáveis intervenções de vários. Alerta Senhores... uma das táticas petralhas é exatamente semear a discórdia pr desagradar ou desestimular as ações... ações de que o Brasil precisa...
Quero saber se é também "uma das táticas petralhas" dizer que o Gripen NG vai ter capacidade de carga nos pilones de 7,2 toneladas quando no máximo deve ter 6 toneladas?? É também "uma das táticas petralhas" dizer que o Gripen NG vai ter hora/voo no valor de apenas 4.000,00 dólares? Que a turbina GE 414 "não é uma parte importante do avião, é apenas a parte mecânica"? Me responda aí, por favor!
Sds.
Deixando de lado os tucanalhas, petralhas e outros canalhas (não teremos cadeia pra tudo mundo) ... vamos falar do Gripen NG
dizer que o Gripen NG vai ter capacidade de carga nos pilones de 7,2 toneladas quando no máximo deve ter 6 toneladas??
Carga dos pilones, não importa muito na equação ... como exemplo : Gripen vazio 7,5 ton + ou - 1,8 combustível interno total 9,3 toneladas ... sobram os tais 7,2 toneladas de carga externa que deverá ser dividido entre armamento, pods, tanques subalares ... lembrando que o Comte. da aeronáutica citou carga externa de 5,5 toneladas, certamente nas configurações testadas pela FAB essa foi a conclusão contando com armamentos.
dizer que o Gripen NG vai ter hora/voo no valor de apenas 4.000,00 dólares?
Calculo de hora vôo é altamente complexo e com inúmeras variáveis ... os tais US$ 4 mil é um cálculo do Jane´s, cujos critérios e metodologia desconhecemos e serviu tão somente para efeito de comparação ... como exemplo o mesmo critério aplicado ao Rafale apurou APENAS US$ 16, 5 mil ... o senat francês em 2010 apontou para EU$ 27 mil ou US$ 36 mil (roberto - rcolistete atualizou e confirmou o valor) ...
Como não existe uniformidade na apuração da HV ... o importante é a COMPARAÇÃO, é a proporcionalidade ... o que realmente nos interessa é que entre os aviões pré-selecionados no short-list o Gripen é sem dúvida o de menor custo ... para sua informação o relatório da FAB apontou HV para o Gripen na ordem de US$ 10 mil.
Que a turbina GE 414 "não é uma parte importante do avião, é apenas a parte mecânica"?
Vamos lembrar e ENTENDER em que contexto o Comte. da aeronáutica disse que o motor é uma "commodities" ... estava respondendo a pergunta de um jornalista, não especializado, e que externava a preocupação de sansões de toda a população (um jornal - não especializado - de grande circulação)
O que é commoditie ??? ... vamos dar um exemplo de fácil entendimento ... SOJA ... soja tem poucos produtores mundiais ... Brasil e USA são responsáveis por mais de 80% da produção mundial ... Argentina também produz ... e outros gatos pingados ...
Interessa ao País comprador/consumidor de onde vem a soja ??? ... NÃO INTERESSA ... soja é soja em qualquer lugar do mundo ... interessa é comprar a soja para alimentar sua população ... o mundo inteiro consome soja ...
O que quis dizer o Comte. ? ... se tivermos problema com um fornecedor ... vamos comprar de outro produtor ... UK, França, Rússia, China, Alemanha ... porém é importante frisar dois fatores :
- 1) A GE é parceira de risco do Projeto Gripen NG ... e ofereceu ao País mais que o concorrente francês ... inclusive de fabricação no Brasil de peças com maior índice de desgastes ... além do overhaull COMPLETO ... e nada disso foi oferecido pela Safran ... inclusive teríamos que enviar módulos do motor para manutenção na França.
- 2) O Brasil utiliza motores americanos a mais de 60 anos ... o KC-390 vai utilizar motores americanos (militarizados) e nunca tivemos problemas com isso ... não será agora ... se o GF tivesse quaisquer restrições a componentes americanos não permitiria que DOIS candidatos do FX-2 fossem americanos ... e um deles selecionado para o short-list, concorda?
Sds
kirk
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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- FCarvalho
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Re: Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil
Dificilmente, na minha opinião, os americanos irão tentar nos barrar em alguma coisa neste projeto do Gripen NG, porque isso indiretamente significaria, também, atingir a já grande participação de peças e componentes de fornecedores americanos deste caça. E eu não creio que por estes tempos de economias tão integradas quanto possível, esta atitude tenha algum valor, seja econômico ou comercial/industrial. Enfim, em termos práticos, eles não tem nada a ganhar com isso, a não ser mais antipatia e mais um tremendo imbróglio diplomático para resolver.
Eles podem ser arrogantes como forem, e estritamente zelosos de seus interesses, ao ponto de passar por cima de qualquer um, até de seus próprios cidadãos, para conseguirem o que querem. Mas uma coisa definitivamente eles não são: burros.
Os USA tem interesses muito maiores no Brasil que um simples processo de aquisição de caças. É só ver o tom da nota da Boeing. Se até mesmo nós mesmo, apesar da alienação geral do brasileiro médio, estamos começando a nos reconhecer como atores mais destacados e importantes no cenário mundial, quiçá os americanos, que não são bobos e nem iniciantes nesta área não o fariam.
É preciso agora medir os impactos deste projeto nos vários espaços de influência que ele terá sobre nossas capacidades, e não somente as militares. O Gripen NG irá nos levar para um novo patamar, independente das limitações impostas a ele por atores externos e/ou internos. E como vamos nos aproveitar disso deve ser o norte das discussões agora. E os americanos sabem disso, talvez até melhor do que nós.
Então é preciso objetividade e celeridade nas negociações que serão feitas ao longo deste ano, a fim de que o resultado delas seja-nos a melhor possível, e o mais próximos das promessas e garantias dadas pelos suecos. Afinal, com tantos interesses econômicos envolvidos neste projeto, entre fabricantes, fornecedores e projetistas, certamente não haverá muitos espaços e/ou tolerância para meias soluções e nem soluções de continuidade.
A ver.
Eles podem ser arrogantes como forem, e estritamente zelosos de seus interesses, ao ponto de passar por cima de qualquer um, até de seus próprios cidadãos, para conseguirem o que querem. Mas uma coisa definitivamente eles não são: burros.
Os USA tem interesses muito maiores no Brasil que um simples processo de aquisição de caças. É só ver o tom da nota da Boeing. Se até mesmo nós mesmo, apesar da alienação geral do brasileiro médio, estamos começando a nos reconhecer como atores mais destacados e importantes no cenário mundial, quiçá os americanos, que não são bobos e nem iniciantes nesta área não o fariam.
É preciso agora medir os impactos deste projeto nos vários espaços de influência que ele terá sobre nossas capacidades, e não somente as militares. O Gripen NG irá nos levar para um novo patamar, independente das limitações impostas a ele por atores externos e/ou internos. E como vamos nos aproveitar disso deve ser o norte das discussões agora. E os americanos sabem disso, talvez até melhor do que nós.
Então é preciso objetividade e celeridade nas negociações que serão feitas ao longo deste ano, a fim de que o resultado delas seja-nos a melhor possível, e o mais próximos das promessas e garantias dadas pelos suecos. Afinal, com tantos interesses econômicos envolvidos neste projeto, entre fabricantes, fornecedores e projetistas, certamente não haverá muitos espaços e/ou tolerância para meias soluções e nem soluções de continuidade.
A ver.
Carpe Diem