SYRIA
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Re: SYRIA
Sem ligar para risco, sauditas apoiam rebeldes sírios
Robert F. Worth* – The New York Times/O Estado de S.Paulo
Na oitava viagem para combater ao lado dos rebeldes na Síria, em agosto, Abu Khattab viu algo que o perturbou: duas crianças mortas, cujos corpos cobertos de sangue jaziam na rua de uma aldeia rural perto da costa do Mediterrâneo. Imediatamente se deu conta de que haviam sido mortas por seus camaradas rebeldes.
Khattab, de 43 anos, administrador de um hospital saudita que combatia na jihad durante suas folgas, foi buscar respostas do seu comandante local, um homem notoriamente brutal chamado Abu Ayman al-Iraqui – que não lhe deu muita atenção e afirmou que seus homens mataram as crianças “porque não eram muçulmanas”.
Somente então, se convenceu de que a jihad da Síria – para onde viajara infringindo uma proibição oficial do seu país – não estava de acordo com a vontade de Deus. Mas, ao regressar a Riad, onde agora trabalha como voluntário num programa para desestimular outros sauditas a ir para a guerra, seu governo tinha passado por cima dos seus próprios escrúpulos e se tornado o principal defensor dos rebeldes sírios, incluindo muitos islamistas radicais que frequentemente combatem ao lado de militantes leais à Al-Qaeda.
A decepção de Khattab ilustra o enorme desafio com que os governantes da Arábia Saudita se defrontam: como lutar numa guerra cada vez mais sangrenta e caótica na Síria usando combatentes fanáticos sobre os quais não exercem praticamente nenhum controle?
Os sauditas temem o fortalecimento de facções afiliadas à Al-Qaeda na Síria – e não esqueceram o que aconteceu quando militantes sauditas que combateram no Afeganistão retornaram ao seu país, onde desencadearam um levante interno há dez anos. O reino do Golfo proíbe oficialmente seus cidadãos de ir para Síria lutar na jihad, mas a proibição não vigora: pelo menos mil partiram até agora em direção ao país em guerra, segundo funcionários do Ministério do Interior, incluindo membros de algumas famílias importantes. Mas os sauditas também são favoráveis à queda do presidente sírio, Bashar Assad, e do Irã, seu financiador, que consideram inimigo mortal. Eles só podem combatê-los de fato fornecendo apoio militar e financeiro aos rebeldes sírios. E os insurgentes mais eficientes são os islamistas cuja fé, muitas vezes, mal os distingue da Al-Qaeda. Enquanto Khattab falava sobre a Síria, suas próprias convicções não pareciam tão diferentes dos discursos dos jihadistas que ele denunciara. Ele deixou claro que considerava infiéis os muçulmanos xiitas e a seita alauita de Assad – e um perigo terrível para o seu povo. “Se os xiitas conseguirem controlar a Síria, será uma ameaça para o meu país”, disse. “Fui para a Síria proteger meu país.”
Às vezes, seus sentimentos sectários pareciam esconder seu mal-estar pelos excessos de alguns dos seus camaradas mais radicais. Ele não negou ter combatido muitas vezes ao lado de membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isil, em inglês), organização jihadista afiliada à Al-Qaeda.
Khattab também mencionou com orgulho que combateu quando adolescente no Afeganistão e, poucos anos mais tarde, na Bósnia. Optou por não lutar contra os americanos no Iraque “porque há muitos xiitas naquele país”, disse, com expressão de aversão.
O centro de reabilitação em que trabalha, como muitas instituições sauditas, tem-se mostrado um tanto constrangido com as contradições da política de seu país em relação à Síria. Recentemente, o centro sofreu uma decepção com um dos seus discípulos mais famosos, um jihadista reformado chamado Ahmed Shayea. Ele se tornou conhecido ao sobreviver ao próprio atentado suicida no Iraque em 2004. Shayea sofreu graves queimaduras e ficou desfigurado, mas depois de passar meses num hospital, saiu e se proclamou curado da mentalidade jihadista. Ficou conhecido como o “suicida vivo” e, em 2009, o escritor americano Ken Ballen dedicou todo um capítulo a ele em seu livro Terrorists in Love.
Em novembro, no entanto, Shayea deixou clandestinamente a Arábia Saudita e foi para a Síria, onde agora combate com o Isil. Orgulhosamente, ele anunciou sua volta à jihad no Twitter com uma foto dele segurando um fuzil com as mãos deformadas.
As autoridades sauditas afirmam ter pedido aos seus cidadãos que não se dirijam para a Síria, mas não têm condições de seguir os passos de quem que deseja combater naquele país. “Tentamos impedi-los, mas o que podemos fazer tem limites”, disse Mansur Turki, porta-voz do Ministério do Interior saudita. “Não podemos impedir todos os jovens de deixar o reino. Muitos viajam para Londres ou outros lugares e, então, se encaminham para a Turquia ou para a Síria.”
O caminho de Khattab para a Síria foi mais ou menos semelhante ao de muitos outros. Ele leu sobre os levantes em 2011, mas foi o da Síria que mais o comoveu. Não apenas em razão do derramamento de sangue, mas por seus irmãos sunitas que estavam sendo mortos por alauitas e xiitas.
Quando foi pela primeira vez, em meados de 2012, viajou diretamente de Riad à cidade turca de Antakya, perto da fronteira síria.
Na Turquia, ele encontrou muitos outros combatentes estrangeiros e rebeldes sírios que estavam ansiosos para levá-los para o campo de batalha. “Eles gostam particularmente dos sauditas, porque são mais dispostos a fazer operações suicidas”, acrescentou.
No ano seguinte, regressou à Síria mais sete vezes, em geral, durante as folgas, e deixou a mulher cuidando dos seus quatro filhos. A cada vez, permanecia de dez dias a duas semanas. Combateu com uma variedade de grupos, muitas vezes participou de batalhas – em Alepo, em Homs e no interior de Latakia, perto da costa. Em geral, usava um fuzil AK-47, mas, às vezes, uma metralhadora russa mais pesada, conhecida como 14.5. Ele foi gradualmente se desiludindo com o caos da batalha. Muitas vezes, se encontrou entre homens que rotularam os dirigentes da Arábia Saudita e de outros Estados do Golfo Pérsico de infiéis e merecedores de massacres. Isso o incomodou, mas não o impediu de retornar ao campo de batalha, disse.
No fim, foi a matança de inocentes e uma convicção maior de que os rebeldes ao seu lado não estavam fazendo aquilo pelos motivos certos que o levaram a sair. “Se a luta não é puramente em nome de Deus, não é uma verdadeira jihad. Essas pessoas lutam por suas próprias bandeiras.” Mas há outro motivo pelo qual ele desistiu de lutar. “Assad começou a colocar os sunitas na linha de frente. Esse é um grande problema. Os rebeldes não querem combater contra eles. A verdadeira guerra não é contra Assad em si, é contra o Irã. Todo o resto não passa de uma imagem falsa.”
Robert F. Worth* – The New York Times/O Estado de S.Paulo
Na oitava viagem para combater ao lado dos rebeldes na Síria, em agosto, Abu Khattab viu algo que o perturbou: duas crianças mortas, cujos corpos cobertos de sangue jaziam na rua de uma aldeia rural perto da costa do Mediterrâneo. Imediatamente se deu conta de que haviam sido mortas por seus camaradas rebeldes.
Khattab, de 43 anos, administrador de um hospital saudita que combatia na jihad durante suas folgas, foi buscar respostas do seu comandante local, um homem notoriamente brutal chamado Abu Ayman al-Iraqui – que não lhe deu muita atenção e afirmou que seus homens mataram as crianças “porque não eram muçulmanas”.
Somente então, se convenceu de que a jihad da Síria – para onde viajara infringindo uma proibição oficial do seu país – não estava de acordo com a vontade de Deus. Mas, ao regressar a Riad, onde agora trabalha como voluntário num programa para desestimular outros sauditas a ir para a guerra, seu governo tinha passado por cima dos seus próprios escrúpulos e se tornado o principal defensor dos rebeldes sírios, incluindo muitos islamistas radicais que frequentemente combatem ao lado de militantes leais à Al-Qaeda.
A decepção de Khattab ilustra o enorme desafio com que os governantes da Arábia Saudita se defrontam: como lutar numa guerra cada vez mais sangrenta e caótica na Síria usando combatentes fanáticos sobre os quais não exercem praticamente nenhum controle?
Os sauditas temem o fortalecimento de facções afiliadas à Al-Qaeda na Síria – e não esqueceram o que aconteceu quando militantes sauditas que combateram no Afeganistão retornaram ao seu país, onde desencadearam um levante interno há dez anos. O reino do Golfo proíbe oficialmente seus cidadãos de ir para Síria lutar na jihad, mas a proibição não vigora: pelo menos mil partiram até agora em direção ao país em guerra, segundo funcionários do Ministério do Interior, incluindo membros de algumas famílias importantes. Mas os sauditas também são favoráveis à queda do presidente sírio, Bashar Assad, e do Irã, seu financiador, que consideram inimigo mortal. Eles só podem combatê-los de fato fornecendo apoio militar e financeiro aos rebeldes sírios. E os insurgentes mais eficientes são os islamistas cuja fé, muitas vezes, mal os distingue da Al-Qaeda. Enquanto Khattab falava sobre a Síria, suas próprias convicções não pareciam tão diferentes dos discursos dos jihadistas que ele denunciara. Ele deixou claro que considerava infiéis os muçulmanos xiitas e a seita alauita de Assad – e um perigo terrível para o seu povo. “Se os xiitas conseguirem controlar a Síria, será uma ameaça para o meu país”, disse. “Fui para a Síria proteger meu país.”
Às vezes, seus sentimentos sectários pareciam esconder seu mal-estar pelos excessos de alguns dos seus camaradas mais radicais. Ele não negou ter combatido muitas vezes ao lado de membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isil, em inglês), organização jihadista afiliada à Al-Qaeda.
Khattab também mencionou com orgulho que combateu quando adolescente no Afeganistão e, poucos anos mais tarde, na Bósnia. Optou por não lutar contra os americanos no Iraque “porque há muitos xiitas naquele país”, disse, com expressão de aversão.
O centro de reabilitação em que trabalha, como muitas instituições sauditas, tem-se mostrado um tanto constrangido com as contradições da política de seu país em relação à Síria. Recentemente, o centro sofreu uma decepção com um dos seus discípulos mais famosos, um jihadista reformado chamado Ahmed Shayea. Ele se tornou conhecido ao sobreviver ao próprio atentado suicida no Iraque em 2004. Shayea sofreu graves queimaduras e ficou desfigurado, mas depois de passar meses num hospital, saiu e se proclamou curado da mentalidade jihadista. Ficou conhecido como o “suicida vivo” e, em 2009, o escritor americano Ken Ballen dedicou todo um capítulo a ele em seu livro Terrorists in Love.
Em novembro, no entanto, Shayea deixou clandestinamente a Arábia Saudita e foi para a Síria, onde agora combate com o Isil. Orgulhosamente, ele anunciou sua volta à jihad no Twitter com uma foto dele segurando um fuzil com as mãos deformadas.
As autoridades sauditas afirmam ter pedido aos seus cidadãos que não se dirijam para a Síria, mas não têm condições de seguir os passos de quem que deseja combater naquele país. “Tentamos impedi-los, mas o que podemos fazer tem limites”, disse Mansur Turki, porta-voz do Ministério do Interior saudita. “Não podemos impedir todos os jovens de deixar o reino. Muitos viajam para Londres ou outros lugares e, então, se encaminham para a Turquia ou para a Síria.”
O caminho de Khattab para a Síria foi mais ou menos semelhante ao de muitos outros. Ele leu sobre os levantes em 2011, mas foi o da Síria que mais o comoveu. Não apenas em razão do derramamento de sangue, mas por seus irmãos sunitas que estavam sendo mortos por alauitas e xiitas.
Quando foi pela primeira vez, em meados de 2012, viajou diretamente de Riad à cidade turca de Antakya, perto da fronteira síria.
Na Turquia, ele encontrou muitos outros combatentes estrangeiros e rebeldes sírios que estavam ansiosos para levá-los para o campo de batalha. “Eles gostam particularmente dos sauditas, porque são mais dispostos a fazer operações suicidas”, acrescentou.
No ano seguinte, regressou à Síria mais sete vezes, em geral, durante as folgas, e deixou a mulher cuidando dos seus quatro filhos. A cada vez, permanecia de dez dias a duas semanas. Combateu com uma variedade de grupos, muitas vezes participou de batalhas – em Alepo, em Homs e no interior de Latakia, perto da costa. Em geral, usava um fuzil AK-47, mas, às vezes, uma metralhadora russa mais pesada, conhecida como 14.5. Ele foi gradualmente se desiludindo com o caos da batalha. Muitas vezes, se encontrou entre homens que rotularam os dirigentes da Arábia Saudita e de outros Estados do Golfo Pérsico de infiéis e merecedores de massacres. Isso o incomodou, mas não o impediu de retornar ao campo de batalha, disse.
No fim, foi a matança de inocentes e uma convicção maior de que os rebeldes ao seu lado não estavam fazendo aquilo pelos motivos certos que o levaram a sair. “Se a luta não é puramente em nome de Deus, não é uma verdadeira jihad. Essas pessoas lutam por suas próprias bandeiras.” Mas há outro motivo pelo qual ele desistiu de lutar. “Assad começou a colocar os sunitas na linha de frente. Esse é um grande problema. Os rebeldes não querem combater contra eles. A verdadeira guerra não é contra Assad em si, é contra o Irã. Todo o resto não passa de uma imagem falsa.”
- Bourne
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Re: SYRIA
Só na ostentação
[/quote]SELFIES DA JIHAD: OS EXTREMISTAS INGLESES NA SÍRIA AMAM AS REDES SOCIAIS
Fonte; http://www.vice.com/pt_br/read/selfies- ... es-sociais
pós serem publicamente demitidos pelo líder da al Qaeda, Aymann al-Zawahiri, e de decapitarem acidentalmente um combatente de seu principal aliado na Síria, podemos afirmar com certeza que a campanha de relações públicas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (o ISIS) sofreu um belo baque. Então, como qualquer outro grupo decente de militantes extremistas, eles estão ansiosos para consertar essas escorregadelas. Infelizmente, para eles, uma abordagem tradicional da mídia é muito difícil, principalmente devido ao hábito do ISIS de sequestrar jornalistas. Então, como muitos já fizeram antes, eles se voltaram para as redes sociais.
Nos últimos meses, combatentes estrangeiros do ISIS e seu subgrupo, a Brigada Muhajireen, se ocuparam postando selfies no Instagram, Facebook e no Twitter, num esforço de divulgar sua causa e ganhar alguns recrutas para a jihad na Síria. Essas imagens oferecem uma visão bizarra e fascinante do que acontece dentro de um dos grupos militares mais temidos e menos compreendidos da Síria.
No papel, a Brigada Muhajireen está separada do ISIS, mas, para alguns analistas, eles são o grupo de frente para um equipamento jihadista maior. E as evidências nas redes sociais parecem apoiar essa visão.
(...)[quote]
ibagens
[/quote]SELFIES DA JIHAD: OS EXTREMISTAS INGLESES NA SÍRIA AMAM AS REDES SOCIAIS
Fonte; http://www.vice.com/pt_br/read/selfies- ... es-sociais
pós serem publicamente demitidos pelo líder da al Qaeda, Aymann al-Zawahiri, e de decapitarem acidentalmente um combatente de seu principal aliado na Síria, podemos afirmar com certeza que a campanha de relações públicas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (o ISIS) sofreu um belo baque. Então, como qualquer outro grupo decente de militantes extremistas, eles estão ansiosos para consertar essas escorregadelas. Infelizmente, para eles, uma abordagem tradicional da mídia é muito difícil, principalmente devido ao hábito do ISIS de sequestrar jornalistas. Então, como muitos já fizeram antes, eles se voltaram para as redes sociais.
Nos últimos meses, combatentes estrangeiros do ISIS e seu subgrupo, a Brigada Muhajireen, se ocuparam postando selfies no Instagram, Facebook e no Twitter, num esforço de divulgar sua causa e ganhar alguns recrutas para a jihad na Síria. Essas imagens oferecem uma visão bizarra e fascinante do que acontece dentro de um dos grupos militares mais temidos e menos compreendidos da Síria.
No papel, a Brigada Muhajireen está separada do ISIS, mas, para alguns analistas, eles são o grupo de frente para um equipamento jihadista maior. E as evidências nas redes sociais parecem apoiar essa visão.
(...)[quote]
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- Bourne
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Re: SYRIA
Não é absurdo. Esse grupo em especifico está fazendo propaganda para atrair jovens islâmicos pobres, sem esperança que querem fazer algo da vida. Assim lutar na Síria vira uma aventura sedutora. Depois de uma reeducação, alguns podem servir de base para praticar ações na europa e fortalecer o grupo.
É mais uma curiosidade que não deve ser encarada como regra.
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- cabeça de martelo
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Re: SYRIA
Isso é algo que preocupa e muito os países com grandes comunidades islâmicas (ex: RU, Alemanha, França, etc).
Eu conheço um rapaz que ou já se converteu ao Islão ou está prestes a converter-se e estamos a falar de um Engenheiro Quimico, com cursos de informática/programação, filho de pai Português e mãe Belga e que sempre viveu na Bélgica. O rapaz é extremamente inteligente, muito decidido e se entra-se numa destas... ia fazer estrago!
Eu conheço um rapaz que ou já se converteu ao Islão ou está prestes a converter-se e estamos a falar de um Engenheiro Quimico, com cursos de informática/programação, filho de pai Português e mãe Belga e que sempre viveu na Bélgica. O rapaz é extremamente inteligente, muito decidido e se entra-se numa destas... ia fazer estrago!
- FCarvalho
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Re: SYRIA
Agora imaginas quantos destes europeus islamizados não estão por aí a vagar pela Europa com algumas idéias, digamos, pouco convencionais sobre a defesa da fé...
É bem interessante esta situação, pois a Europa nestes últimos 300 anos anos lutou tanto, e ainda luta, para se livrar da influencia histórica do cristianismo que corre em suas veias, e agora começa a dar-se conta de que a religião pode até ser banida do Estado e até mesmo da vida social das pessoas, e isso ser creditado como um bem feito à sociedade e ao homem moderno, mas jamais foram ou serão capazes de fazê-lo do seu íntimo.
Para um continente que se orgulha tanto e mais do seu liberalismo e do seu ateísmo professo, como se isto fosse atestado de qualidade de vida pessoal e social, é quase que caricato ver não poucos europeus hoje se voltarem novamente a imiscuir-se deste tipo de assunto, e pior, sob a suspeita de temer que os minaretes que se espalham aos milhares na Europa possa causar-lhes tanto asco, quanto medo.
E mais interessante ainda é ver como os europeus voltam seus argumentos contra o Islã a partir da retomada de suas heranças cristãs para defender que essa "islamização" da Europa seja barrada em nome de uma suposta fé - e história - que eles mesmos se esforçaram, e ainda se esforçam, para banir de suas próprias vidas.
Muito conveniente não...
É bem interessante esta situação, pois a Europa nestes últimos 300 anos anos lutou tanto, e ainda luta, para se livrar da influencia histórica do cristianismo que corre em suas veias, e agora começa a dar-se conta de que a religião pode até ser banida do Estado e até mesmo da vida social das pessoas, e isso ser creditado como um bem feito à sociedade e ao homem moderno, mas jamais foram ou serão capazes de fazê-lo do seu íntimo.
Para um continente que se orgulha tanto e mais do seu liberalismo e do seu ateísmo professo, como se isto fosse atestado de qualidade de vida pessoal e social, é quase que caricato ver não poucos europeus hoje se voltarem novamente a imiscuir-se deste tipo de assunto, e pior, sob a suspeita de temer que os minaretes que se espalham aos milhares na Europa possa causar-lhes tanto asco, quanto medo.
E mais interessante ainda é ver como os europeus voltam seus argumentos contra o Islã a partir da retomada de suas heranças cristãs para defender que essa "islamização" da Europa seja barrada em nome de uma suposta fé - e história - que eles mesmos se esforçaram, e ainda se esforçam, para banir de suas próprias vidas.
Muito conveniente não...
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- Wingate
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Re: SYRIA
Breaking Bad?cabeça de martelo escreveu:Isso é algo que preocupa e muito os países com grandes comunidades islâmicas (ex: RU, Alemanha, França, etc).
Eu conheço um rapaz que ou já se converteu ao Islão ou está prestes a converter-se e estamos a falar de um Engenheiro Quimico, com cursos de informática/programação, filho de pai Português e mãe Belga e que sempre viveu na Bélgica. O rapaz é extremamente inteligente, muito decidido e se entra-se numa destas... ia fazer estrago!
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Re: SYRIA
Wingate escreveu:Breaking Bad?cabeça de martelo escreveu:Isso é algo que preocupa e muito os países com grandes comunidades islâmicas (ex: RU, Alemanha, França, etc).
Eu conheço um rapaz que ou já se converteu ao Islão ou está prestes a converter-se e estamos a falar de um Engenheiro Quimico, com cursos de informática/programação, filho de pai Português e mãe Belga e que sempre viveu na Bélgica. O rapaz é extremamente inteligente, muito decidido e se entra-se numa destas... ia fazer estrago!
Wingate
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- Bourne
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Re: SYRIA
O problema não é se converter ao islã. Mas sim virar um terrorista maluco. Na verdade, o radicalismo atual é mais fruto do fim do século XIX, do que como uma característica comum dos islâmicos. Por quase toda a idade média foram avançados, cultos e amantes do conhecimento do que a europa cristã.
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Re: SYRIA
Para começar, acho que por nunca vi um islâmico religioso aqui no Brasil...prp escreveu:O Brasil tem uma das maiores comunidades islamicas do mundo e não tem essa putaria toda. Porquê será?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: SYRIA
srsrsrsr,Marechal-do-ar escreveu:Para começar, acho que por nunca vi um islâmico religioso aqui no Brasil...prp escreveu:O Brasil tem uma das maiores comunidades islamicas do mundo e não tem essa putaria toda. Porquê será?
No bairro onde moro tem muitos comerciantes árabes e muçulmanos.