Perguntas sobre o Gripen NG-BR para o FX-2

[Carcará]

Prezados amigos,

Gostaria muito que a opção do Sea Gripen fosse viável, factível e real. Não somente pelas aeronaves em si, mas pelo o que agregaria de trabalhos de projetos em engenharia para Embraer e a indústria Brasileira.

Mas a realidade não me permite acreditar.

No espaço temporal que se propõem projetar, ensaiar, adquirir e fabricar o dito avião (com todos os seus enormes custos agregados), a nossa Marinha irá precisar convencer o GF a desembolsar bilhões e bilhões de dólares para tocar inúmeros projetos (atuais e futuros), concomitantes, para tirar a mesma da penúria.

Senão vejamos:

Fragatas de 6000 tons;
Corvetas Barroso Mod II;
Navios de Apoio Lógisticos;
Navios Patrulhas 1800;
Navios Patrulhas 500;
Navios Patrulhas Fluviais;
Navios Afíbios;
Navios Hifrográficos;
Meios para os Fuzileiros Navais,
Helicópteros de Instrução;
Modernização dos Lynxs;
Modernização dos AF-1
Modernização e Aquisição C-2/S2
Etc, etc, etc

Será que haverá espaço, verba e prioridade para embarcarmos neste novo projeto? Em qual ordem de prioridade nós colocaríamos o Sea Gripen na lista acima?

E olha que na lista acima não coloquei o ProSub (que abocanha um volume enorme de verbas federais) e a própria razão de ser do Sea Gripen, o ProNAe (que penso, será próximo ou tão vultuoso em termos de recursos quanto o ProSub).

Grande Abraço,

“Carcará” Mascarenhas

[gabriel219]

Há sim, desenvolver o Sea Gripen pode ter o mesmo custo que comprar Rafales.

[Carlos Lima]

Prezados amigos,

Gostaria muito que a opção do Sea Gripen fosse viável, factível e real. Não somente pelas aeronaves em si, mas pelo o que agregaria de trabalhos de projetos em engenharia para Embraer e a indústria Brasileira.

Mas a realidade não me permite acreditar.

No espaço temporal que se propõem projetar, ensaiar, adquirir e fabricar o dito avião (com todos os seus enormes custos agregados), a nossa Marinha irá precisar convencer o GF a desembolsar bilhões e bilhões de dólares para tocar inúmeros projetos (atuais e futuros), concomitantes, para tirar a mesma da penúria.

Senão vejamos:

Fragatas de 6000 tons;
Corvetas Barroso Mod II;
Navios de Apoio Lógisticos;
Navios Patrulhas 1800;
Navios Patrulhas 500;
Navios Patrulhas Fluviais;
Navios Afíbios;
Navios Hifrográficos;
Meios para os Fuzileiros Navais,
Helicópteros de Instrução;
Modernização dos Lynxs;
Modernização dos AF-1
Modernização e Aquisição C-2/S2
Etc, etc, etc

Será que haverá espaço, verba e prioridade para embarcarmos neste novo projeto? Em qual ordem de prioridade nós colocaríamos o Sea Gripen na lista acima?

E olha que na lista acima não coloquei o ProSub (que abocanha um volume enorme de verbas federais) e a própria razão de ser do Sea Gripen, o ProNAe (que penso, será próximo ou tão vultuoso em termos de recursos quanto o ProSub).

Grande Abraço,

“Carcará” Mascarenhas

Concordo !!

Tem muito trabalho a ser feito e desenvolver um aviao naval nao acho prioridade.

[]s
CB

[gabriel219]

Ué, se for assim não temos dinheiro para comprar aeronaves de aviação fixa.

O que vejo não é ter possibilidade, mas torcer contra o Gripen porque um ou outro não foi escolhido.

[Carlos Lima]

Ué, se for assim não temos dinheiro para comprar aeronaves de aviação fixa.

O que vejo não é ter possibilidade, mas torcer contra o Gripen porque um ou outro não foi escolhido.

Isso e bobagem... Nao e torcer contra o Gripen. E simplesmente achar que o dinheiro poderia ser investido em outras coisas.

[]s
CB

[gabriel219]

Investido em quê? Novas aeronaves? No futuro não terá SH, pois a linha de produção dele vai fechar ainda nesta década.

Só terá Rafale M e MiG-29K, que é absurdamente caro.

Já o Sea Gripen, que seria certamente bem mais barato que o Rafale M, ainda poderia operar no A-12 com restrições mínimas e operando lisinho na catapulta de vante. Ainda poderíamos ter 2 NAe's até a chegada do 2ª do PRONAe.

A aquisição de 48 Rafales's M, com o preço de 2011 de US$ 103 milhões (cotação de hoje), seria US$ 4,944 Bilhões. Isso falando só as aeronaves, sem mísseis, sem integração de armas, sem ToT (talvez nem precise) ou coisa parecida, apenas compra de prateleira.

Se for o F-35C (mesma quantidade) dá US$ 9,571 Bilhões, nas mesmas condições, sem armamentos algum ou qualquer tipo de integração.

Será que o desenvolvimento do Sea Gripen seria algo maior que US$ 3 Bilhões?

[Carcará]

Ué, se for assim não temos dinheiro para comprar aeronaves de aviação fixa.

O que vejo não é ter possibilidade, mas torcer contra o Gripen porque um ou outro não foi escolhido.

Isso e bobagem... Nao e torcer contra o Gripen. E simplesmente achar que o dinheiro poderia ser investido em outras coisas.

[]s
CB

Torcer eu torço para o E.C. Bahia! Aqui eu apenas debato e analiso a realidade atual e do que nós vamos nos deparar nos próximos 10 a 20 anos, longe de ser o dono da verdade.

Infelizmente nesse período o que EU vislumbro é a Marinha correndo atrás de verba para tocar o projeto de sua força de superfície (tentando ir além do primeiro lote do Prosuper e da Barroso ModII), manutenção das verbas para tocar o Prosub, substituir e/ou modernizar suas aviação de asa rotativa, colocar a sua Capitânia para navegar da melhor forma possível e extrair o máximo dos AF-1M e os COD/REVO.

Acredito quando tivermos um Navio Aeródromo novo (Deus queira que seja menos do que 20 anos) , a única linha de produção aberta será a do F-35C e/ou do PAK-FA (se vier a existir uma versão naval) e o início de operação de alguns UCAVS. Além de vários F-18 Super Hornet dando baixa (e sopa), doidos para serem modernizados pela Embraer com o máximo de equipamentos similares com o Gripen BR.

Grande Abraço

"Carcará" Mascarenhas

[Carcará]

Será que já não desvirtuamos o tópico por demais??

[Carlos Lima]

Será que já não desvirtuamos o tópico por demais??

Obrigado por ter copiado a sua resposta para o tópico correto !!



[]s
CB_Lima

[LeandroGCard]

Além de vários F-18 Super Hornet dando baixa (e sopa), doidos para serem modernizados pela Embraer com o máximo de equipamentos similares com o Gripen BR.

Esta sim já seria uma possibilidade interessante também.


Leandro G. Card

[henriquejr]

Também acho que a MB vai de SH, e já tinha dito isso aqui, quando comentei sobre a amistosidade entre Embraer, Saab e Boeing. Outro ponto importante, e que deve ser levado em consideração, é que Gripen e SH compartilham do mesmo propulsor, que por ser um dos elementos mais críticos de um caça, é importantíssimo que haja uma única cadeia logística, principalmente se este contrato de aquisição do Gripen pela FAB trouxer para o país um centro de manutenção da F440 para o Brasil.

[gabriel219]

Sim, tudo bem, a MB vai de SH, mas qual? Não terá disponíveis, pois a linha de fabricação irá fechar ainda esta década e a US Navy não abrirá mão de nenhum.

[henriquejr]

Com a entrada do F-35 uma parte dos SH deve ser dado baixa, e outros deverão ser modernizados e complementarão os F-35. Lembre-se que a proposta da Boeing previa a transferência de alguns SH usados para a FAB, na forma de empréstimo.

[gabriel219]

Não Henrique, o SH não dará baixa e nem será substituído pelo F-35C. A US Navy falou isso 5 vezes.

Os F-35C substituirão alguns F/A-18C/D e complementaram os SH.

O SH só começará ser substituído por volta de 2035. E olhe ainda que a US Navy quer modernizar todos os seus SH para o padrão ASH.

[NovaTO]

No meu entender o Sea Gripen só deve ter o Go ahead após a assinatura do contrato do A-13. O que deve acontecer no máximo em 2016, se quiserem ter o PA operacional em 2028.

[]'s