PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#346 Mensagem por LeandroGCard » Qua Jan 08, 2014 9:04 am

Luís Henrique escreveu:Li que o sonar do bicho será realmente muito poderoso.
Portanto, é de se esperar que somente submarinos muito modernos poderão chegar perto do bicho e sobreviver.
Estas frases do tipo: vence 4, etc. dão muito superficiais e não temos dado nenhum para comprovar nada.
Mas, polêmico ou não, caríssimo ou não, ninguém pode negar que se trata de um navio poderosíssimo.

Não sou baba ovo dos americanos, mas também não sou cego.
O DDG 1000 foi concebido especificamente para operações próximas ao litoral, com o armamento principal constituído pelos dois canhões de 155mm avançados de enorme alcance e capazes de utilizar munição guiada. O objetivo é dar apoio aos marines e enfrentar forças assimétricas em regiões próximas à costa, mas estes canhões tem pouca utilidade no combate a ameaças aéreas, de superfície ou submarinas. Ele pode também levar mísseis Tomahawk, como praticamente qualquer navio americano.

Os sistemas de mísseis são basicamente 20 células VLS de múltiplo emprego, capazes cada uma de lançar 1 Standard SM-3 ou 4 ESSM além de mísseis para outras aplicações como o Harpoon e o ASROC. A título de comparação, cada AB possui nada menos que 90 destas células, mas no DDG-1000 elas estão espalhadas pela periferia do casco e não concentradas em blocos. Não há mísseis de defesa antimíssil, embora provavelmente o RAM possa ser instalado (talvez às expensas da furtividade do navio).

O sonar de casco é o mais avançado já construído nos EUA, mas existem limitações físicas que afetam a capacidade de qualquer sonar de casco (a potência de emissão é restrita pelo ponto de ebulição da água e a propagação do som vindo da superfície é limitada pelas camadas térmicas do mar). Já o sonar rebocado será o padrão que equipará todos os navios da frota americana nos próximos anos. E o armamento anti-submarino é o mesmo de qualquer navio da USN desde a década de 50, helicópteros com torpedos leves e mísseis ASROC. Não me parece um conjunto de capacidades AS particularmente impressionante, nada mais é do que o sistema padrão americano que não tem se mostrado lá tão eficiente assim com um novo sonar de casco, mais sofisticado porém ainda sujeito aos limites do tipo.

O casco é construído para obter os mais altos índices de furtividade ao radar e a menor assinatura térmica possíveis. Mas é um navio grande, difícil de esconder visualmente e o mais fácil de identificar a singrar os mares, devido a sua silhueta característica. O formato da proa se encaixa neste esforço de redução da assinatura radar, mas recebe críticas por prejudicar as qualidades de navegação do navio.

É sem dúvida um navio bastante inovador e com características próprias, com elevado índice de furtividade e uma bateria de canhões muito poderosos como não se colocam em um navio desde a SGM. Mas em termos de combate de superfície e AAe é menos impressionante que qualquer destróier ou cruzador recente da marinha americana, e no setor AS só acrescenta o novo sonar de casco que tem que provar valer realmente mais do que os demais já mostraram. Mesmo que sua furtividade e seus canhões se mostrem úteis e seu sonar de casco seja mesmo melhor do que os que já existem por aí, não é um navio que eu classificaria como poderosíssimo, estando mais para uma plataforma especializada para guerra litorânea em ambientes de baixa intensidade.


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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#347 Mensagem por gabriel219 » Qua Jan 08, 2014 11:24 am

Luís Henrique escreveu:
gabriel219 escreveu:É, mas o fanatismo de alguns é tão grande que não sabem ver isso.

Além disso, a defesa antiaérea do DDG-1000 será formada apenas por ESSM, ou seja, ainda será um navio frágil contra aeronaves.

O DDG-1000 é um navio de projeção de poder sobre terra e não navio AAA ou ASW/ASuW, mas o fanatismo de muitos é tão grande que acham que é um navio invencível.

Quando eu li senti minha apêndice doendo e uma pontada no coração.

Tem gente que não gosta da nação, mas odiar a sua e venerar outra nação que não te deu nada é algo totalmente diferente.

Li que o sonar do bicho será realmente muito poderoso.
Portanto, é de se esperar que somente submarinos muito modernos poderão chegar perto do bicho e sobreviver.
Estas frases do tipo: vence 4, etc. dão muito superficiais e não temos dado nenhum para comprovar nada.
Mas, polêmico ou não, caríssimo ou não, ninguém pode negar que se trata de um navio poderosíssimo.

Não sou baba ovo dos americanos, mas também não sou cego.
Mesmo tendo um sonar poderoso, sempre tem alguém que consegue barra-los. Uma vez um submarino Chinês submergiu ao lado de um classe Nimitz no meio de uma frota inteira e ninguém percebeu.

Nós também já conseguimos afundar simbolicamente um da mesma classe.

Mas, mesmo sonar ou não, esse bixo terá que se aproximar da costa ai vai ser a festa da artilharia de costa, se for na Rússia sodeu, pois possuem cada sistema para cada navio do EUA.

Se não se aproximar da costa, será um alvo para aeronaves como Su-34 ou até AMX A-1M, voando baixo.

Se esses navios não estiverem sobre a proteção de um cruzador ou contratorpedeiro antiaéreo, não será nada bom.

Eu, sinceramente, não pagava isso. Prefiro arranjar 2 Type 45 e comprar armamentos para eles.




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#348 Mensagem por ABULDOG74 » Qua Jan 08, 2014 3:14 pm

Luís Henrique escreveu:
gabriel219 escreveu:É, mas o fanatismo de alguns é tão grande que não sabem ver isso.

Além disso, a defesa antiaérea do DDG-1000 será formada apenas por ESSM, ou seja, ainda será um navio frágil contra aeronaves.

O DDG-1000 é um navio de projeção de poder sobre terra e não navio AAA ou ASW/ASuW, mas o fanatismo de muitos é tão grande que acham que é um navio invencível.

Quando eu li senti minha apêndice doendo e uma pontada no coração.

Tem gente que não gosta da nação, mas odiar a sua e venerar outra nação que não te deu nada é algo totalmente diferente.

Li que o sonar do bicho será realmente muito poderoso.
Portanto, é de se esperar que somente submarinos muito modernos poderão chegar perto do bicho e sobreviver.
Estas frases do tipo: vence 4, etc. dão muito superficiais e não temos dado nenhum para comprovar nada.
Mas, polêmico ou não, caríssimo ou não, ninguém pode negar que se trata de um navio poderosíssimo.

Não sou baba ovo dos americanos, mas também não sou cego.
Concordo plenamente com o gabriel219, o DDG-1000 é um navio de projeção de poder sobre terra , nada mais do que isso.

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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#349 Mensagem por gabriel219 » Qua Jan 08, 2014 4:51 pm

Um navio como este terá que sacrificar uma capacidade em prol de outra.

Se for atacar com Tomahawks contra um país com alta densidade de baterias antiaéreas especializadas sacrificará sua capacidade antiaérea, mas se manterá longe da costa, o que não impede de ser alvo de aeronaves como Su-34.

Se for apoiar os Fuzileiros, terão que ficar o mais próximo da costa, ai é que ai bicho pega. Terá que levar o mínimo de tomahawks para ter uma defesa antiaérea boa.

Na minha opinião, o dinheiro foi mal gasto. Não precisa de um navio dessa maneira. Eu investiria em outra coisa ou em outro navio artilheiro, não precisa de tudo isso para a sua função.




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#350 Mensagem por Boss » Qua Jan 08, 2014 5:46 pm

Bolovo escreveu:O projeto DDG-1000 é altamente polêmico e criticado lá mesmo nos EUA, é mais ou menos um F-35 versão navio.... vide essa imagem, que roda a internet a anos:

Imagem


Mas na fossa naval, lá são lindos e perfeitos, como qualquer coisa que os EUA fazem. Uma notícia que tá do lado dessa é da incorporação de um novo submarino Borei pelos russos, vc vai ver os comentários e já tem um maluco lá falando que é uma porcaria e blá blá blá....
A "trilogia" é boa para pegar a seção de comentários dos três blogs, imprimir e usar para limpar.

Aliás, não. Porque tem risco é de sujar mais ainda. :mrgreen:




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#351 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Jan 08, 2014 7:45 pm

LeandroGCard escreveu:O DDG 1000 foi concebido especificamente para operações próximas ao litoral, com o armamento principal constituído pelos dois canhões de 155mm avançados de enorme alcance e capazes de utilizar munição guiada. O objetivo é dar apoio aos marines e enfrentar forças assimétricas em regiões próximas à costa, mas estes canhões tem pouca utilidade no combate a ameaças aéreas, de superfície ou submarinas. Ele pode também levar mísseis Tomahawk, como praticamente qualquer navio americano.

Os sistemas de mísseis são basicamente 20 células VLS de múltiplo emprego, capazes cada uma de lançar 1 Standard SM-3 ou 4 ESSM além de mísseis para outras aplicações como o Harpoon e o ASROC. A título de comparação, cada AB possui nada menos que 90 destas células, mas no DDG-1000 elas estão espalhadas pela periferia do casco e não concentradas em blocos. Não há mísseis de defesa antimíssil, embora provavelmente o RAM possa ser instalado (talvez às expensas da furtividade do navio).

O sonar de casco é o mais avançado já construído nos EUA, mas existem limitações físicas que afetam a capacidade de qualquer sonar de casco (a potência de emissão é restrita pelo ponto de ebulição da água e a propagação do som vindo da superfície é limitada pelas camadas térmicas do mar). Já o sonar rebocado será o padrão que equipará todos os navios da frota americana nos próximos anos. E o armamento anti-submarino é o mesmo de qualquer navio da USN desde a década de 50, helicópteros com torpedos leves e mísseis ASROC. Não me parece um conjunto de capacidades AS particularmente impressionante, nada mais é do que o sistema padrão americano que não tem se mostrado lá tão eficiente assim com um novo sonar de casco, mais sofisticado porém ainda sujeito aos limites do tipo.

O casco é construído para obter os mais altos índices de furtividade ao radar e a menor assinatura térmica possíveis. Mas é um navio grande, difícil de esconder visualmente e o mais fácil de identificar a singrar os mares, devido a sua silhueta característica. O formato da proa se encaixa neste esforço de redução da assinatura radar, mas recebe críticas por prejudicar as qualidades de navegação do navio.

É sem dúvida um navio bastante inovador e com características próprias, com elevado índice de furtividade e uma bateria de canhões muito poderosos como não se colocam em um navio desde a SGM. Mas em termos de combate de superfície e AAe é menos impressionante que qualquer destróier ou cruzador recente da marinha americana, e no setor AS só acrescenta o novo sonar de casco que tem que provar valer realmente mais do que os demais já mostraram. Mesmo que sua furtividade e seus canhões se mostrem úteis e seu sonar de casco seja mesmo melhor do que os que já existem por aí, não é um navio que eu classificaria como poderosíssimo, estando mais para uma plataforma especializada para guerra litorânea em ambientes de baixa intensidade.
Vejo alguns problemas com o DDG-1000, alias, com o conceito dele:
1) Furtividade, dizem que o F-22 tem um RCS do tamanho de uma bola de golfe, e dizem que esse destroyer tem o RCS de um barco de pesca, não sei se dizem a verdade, mas comparativamente um barco de pesca ainda é muito grande, isso realmente vai ajuda-lo em alguma coisa? Suas armas tem mais alcance que os radares inimigos? E por fim, a falha final desse conceito é que já existem navios invisíveis:
Imagem

2) Tamanho x poder de fogo: Ele é muito grande e caro, mas tem poder de fogo limitado, isso me parece um problema porque permite ao inimigo supera-lo com opções mais baratas.

Nos dois casos, só a vida real diria se ele é realmente útil, mas parece que os próprios americanos não acreditam muito nele.




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#352 Mensagem por Luís Henrique » Qui Jan 09, 2014 12:42 pm

LeandroGCard escreveu:
Luís Henrique escreveu:Li que o sonar do bicho será realmente muito poderoso.
Portanto, é de se esperar que somente submarinos muito modernos poderão chegar perto do bicho e sobreviver.
Estas frases do tipo: vence 4, etc. dão muito superficiais e não temos dado nenhum para comprovar nada.
Mas, polêmico ou não, caríssimo ou não, ninguém pode negar que se trata de um navio poderosíssimo.

Não sou baba ovo dos americanos, mas também não sou cego.
O DDG 1000 foi concebido especificamente para operações próximas ao litoral, com o armamento principal constituído pelos dois canhões de 155mm avançados de enorme alcance e capazes de utilizar munição guiada. O objetivo é dar apoio aos marines e enfrentar forças assimétricas em regiões próximas à costa, mas estes canhões tem pouca utilidade no combate a ameaças aéreas, de superfície ou submarinas. Ele pode também levar mísseis Tomahawk, como praticamente qualquer navio americano.

Os sistemas de mísseis são basicamente 20 células VLS de múltiplo emprego, capazes cada uma de lançar 1 Standard SM-3 ou 4 ESSM além de mísseis para outras aplicações como o Harpoon e o ASROC. A título de comparação, cada AB possui nada menos que 90 destas células, mas no DDG-1000 elas estão espalhadas pela periferia do casco e não concentradas em blocos. Não há mísseis de defesa antimíssil, embora provavelmente o RAM possa ser instalado (talvez às expensas da furtividade do navio).

O sonar de casco é o mais avançado já construído nos EUA, mas existem limitações físicas que afetam a capacidade de qualquer sonar de casco (a potência de emissão é restrita pelo ponto de ebulição da água e a propagação do som vindo da superfície é limitada pelas camadas térmicas do mar). Já o sonar rebocado será o padrão que equipará todos os navios da frota americana nos próximos anos. E o armamento anti-submarino é o mesmo de qualquer navio da USN desde a década de 50, helicópteros com torpedos leves e mísseis ASROC. Não me parece um conjunto de capacidades AS particularmente impressionante, nada mais é do que o sistema padrão americano que não tem se mostrado lá tão eficiente assim com um novo sonar de casco, mais sofisticado porém ainda sujeito aos limites do tipo.

O casco é construído para obter os mais altos índices de furtividade ao radar e a menor assinatura térmica possíveis. Mas é um navio grande, difícil de esconder visualmente e o mais fácil de identificar a singrar os mares, devido a sua silhueta característica. O formato da proa se encaixa neste esforço de redução da assinatura radar, mas recebe críticas por prejudicar as qualidades de navegação do navio.

É sem dúvida um navio bastante inovador e com características próprias, com elevado índice de furtividade e uma bateria de canhões muito poderosos como não se colocam em um navio desde a SGM. Mas em termos de combate de superfície e AAe é menos impressionante que qualquer destróier ou cruzador recente da marinha americana, e no setor AS só acrescenta o novo sonar de casco que tem que provar valer realmente mais do que os demais já mostraram. Mesmo que sua furtividade e seus canhões se mostrem úteis e seu sonar de casco seja mesmo melhor do que os que já existem por aí, não é um navio que eu classificaria como poderosíssimo, estando mais para uma plataforma especializada para guerra litorânea em ambientes de baixa intensidade.


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Concordo com quase tudo.
Só duas correções, o DDG1000 terá 80 células para mísseis VLS.
Você deve ter confundido pois o arranho usado na maioria dos navios é de fileiras com 8 células. Neste destroyer são 20 conjuntos com 4 células cada, totalizando 80.
Por outro lado o AB que leva 90 células é o flight1, o flight2 e 2A possui 96 VLS.

Mesmo assim é uma diferença pequena.

Sobre o combate contra submarinos, além do sonar mais moderno da frota ele também possui reduções acústicas o que deve tornar muito mais difícil para um submarino detectá-lo.

Provavelmente pelo custo/benefício não compensará e a US Navy vai desenvolver o flight3 do AB.
Mas em termos de capacidades deve superar os atuais AB sem problemas.

Possui radar mais moderno, sonar mais moderno e é muito mais furtivo, no radar, no infravermelho e também nos sonares.




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#353 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jan 09, 2014 1:29 pm

Luís Henrique escreveu:Concordo com quase tudo.
Só duas correções, o DDG1000 terá 80 células para mísseis VLS.
Você deve ter confundido pois o arranho usado na maioria dos navios é de fileiras com 8 células. Neste destroyer são 20 conjuntos com 4 células cada, totalizando 80.
Não é isso.

O sistema VLS americano (tanto o Mark-41 dos AB quanto o Mark-57 do DDG-1000 comporta UM míssil de maior porte (SAM-3, Tomahawk, ASROC), ou QUATRO mísseis menores (ESSM). É o mesmo caso do Sylver europeu, que pode levar UM Aster 15/30 ou QUATRO Crotale VT1. As 20 células do DDG-1000 permitem que ele leve por exemplo 10 SM-3 + 10 Tomawawk, ou 80 ESSM. Depende da missão. Já os navios da classe AB levam pelo menos 90 células (isso é o mínimo), geralmente com uma dotação típica mista, algo como 50 SM-3, 20 Tomawahks e 80 ESSM. É uma dotação de mísseis muito mais impressionante que a do DDG-1000.

Sobre o combate contra submarinos, além do sonar mais moderno da frota ele também possui reduções acústicas o que deve tornar muito mais difícil para um submarino detectá-lo.
Isso todos os escoltas AS atuais também tem. Não há muito o que inventar em termos de redução de ruído que não possa ser aplicado a qualquer projeto novo, os materiais isolantes e absorventes já são sobejamente conhecidos e não existe a questão da forma especial como no caso do radar. E esconder o ruído de um navio com mais de 14 mil ton navegando rápido é sem dúvida muito mais difícil que o de uma fragata de 3 ou 4 mil ton. O DDG-1000 simplesmente não tem o porte adequado para um navio AS ideal.
Provavelmente pelo custo/benefício não compensará e a US Navy vai desenvolver o flight3 do AB.
Mas em termos de capacidades deve superar os atuais AB sem problemas.

Possui radar mais moderno, sonar mais moderno e é muito mais furtivo, no radar, no infravermelho e também nos sonares.
A missão dele é completamente diferente da dos demais navios da USN, não é correto comparar o desempenho dele com o de navios projetados especificamente como escoltas. E se isso for feito o DDG-1000 vai perder em muitos aspectos. Eu inclusive não duvido nada de que quando entrar em operação nós o vejamos navegando por aí SENDO ESCOLTADO por AB's :wink: .


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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#354 Mensagem por Knight » Qui Jan 09, 2014 3:41 pm

LeandroGCard escreveu:
Luís Henrique escreveu:Concordo com quase tudo.
Só duas correções, o DDG1000 terá 80 células para mísseis VLS.
Você deve ter confundido pois o arranho usado na maioria dos navios é de fileiras com 8 células. Neste destroyer são 20 conjuntos com 4 células cada, totalizando 80.
Não é isso.

O sistema VLS americano (tanto o Mark-41 dos AB quanto o Mark-57 do DDG-1000 comporta UM míssil de maior porte (SAM-3, Tomahawk, ASROC), ou QUATRO mísseis menores (ESSM). É o mesmo caso do Sylver europeu, que pode levar UM Aster 15/30 ou QUATRO Crotale VT1. As 20 células do DDG-1000 permitem que ele leve por exemplo 10 SM-3 + 10 Tomawawk, ou 80 ESSM. Depende da missão. Já os navios da classe AB levam pelo menos 90 células (isso é o mínimo), geralmente com uma dotação típica mista, algo como 50 SM-3, 20 Tomawahks e 80 ESSM. É uma dotação de mísseis muito mais impressionante que a do DDG-1000.

Sobre o combate contra submarinos, além do sonar mais moderno da frota ele também possui reduções acústicas o que deve tornar muito mais difícil para um submarino detectá-lo.
Isso todos os escoltas AS atuais também tem. Não há muito o que inventar em termos de redução de ruído que não possa ser aplicado a qualquer projeto novo, os materiais isolantes e absorventes já são sobejamente conhecidos e não existe a questão da forma especial como no caso do radar. E esconder o ruído de um navio com mais de 14 mil ton navegando rápido é sem dúvida muito mais difícil que o de uma fragata de 3 ou 4 mil ton. O DDG-1000 simplesmente não tem o porte adequado para um navio AS ideal.
Provavelmente pelo custo/benefício não compensará e a US Navy vai desenvolver o flight3 do AB.
Mas em termos de capacidades deve superar os atuais AB sem problemas.

Possui radar mais moderno, sonar mais moderno e é muito mais furtivo, no radar, no infravermelho e também nos sonares.
A missão dele é completamente diferente da dos demais navios da USN, não é correto comparar o desempenho dele com o de navios projetados especificamente como escoltas. E se isso for feito o DDG-1000 vai perder em muitos aspectos. Eu inclusive não duvido nada de que quando entrar em operação nós o vejamos navegando por aí SENDO ESCOLTADO por AB's :wink: .


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Penso parecido com você Leandro.

O projeto começou com o foco "projetar poder sobre terra" mas veio alguém dizendo "já que"...
(E ainda o comparo com o Bradley)




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#355 Mensagem por Luís Henrique » Qui Jan 09, 2014 11:03 pm

LeandroGCard escreveu:
Luís Henrique escreveu:Concordo com quase tudo.
Só duas correções, o DDG1000 terá 80 células para mísseis VLS.
Você deve ter confundido pois o arranho usado na maioria dos navios é de fileiras com 8 células. Neste destroyer são 20 conjuntos com 4 células cada, totalizando 80.
Não é isso.

O sistema VLS americano (tanto o Mark-41 dos AB quanto o Mark-57 do DDG-1000 comporta UM míssil de maior porte (SAM-3, Tomahawk, ASROC), ou QUATRO mísseis menores (ESSM). É o mesmo caso do Sylver europeu, que pode levar UM Aster 15/30 ou QUATRO Crotale VT1. As 20 células do DDG-1000 permitem que ele leve por exemplo 10 SM-3 + 10 Tomawawk, ou 80 ESSM. Depende da missão. Já os navios da classe AB levam pelo menos 90 células (isso é o mínimo), geralmente com uma dotação típica mista, algo como 50 SM-3, 20 Tomawahks e 80 ESSM. É uma dotação de mísseis muito mais impressionante que a do DDG-1000.

Sobre o combate contra submarinos, além do sonar mais moderno da frota ele também possui reduções acústicas o que deve tornar muito mais difícil para um submarino detectá-lo.
Isso todos os escoltas AS atuais também tem. Não há muito o que inventar em termos de redução de ruído que não possa ser aplicado a qualquer projeto novo, os materiais isolantes e absorventes já são sobejamente conhecidos e não existe a questão da forma especial como no caso do radar. E esconder o ruído de um navio com mais de 14 mil ton navegando rápido é sem dúvida muito mais difícil que o de uma fragata de 3 ou 4 mil ton. O DDG-1000 simplesmente não tem o porte adequado para um navio AS ideal.
Provavelmente pelo custo/benefício não compensará e a US Navy vai desenvolver o flight3 do AB.
Mas em termos de capacidades deve superar os atuais AB sem problemas.

Possui radar mais moderno, sonar mais moderno e é muito mais furtivo, no radar, no infravermelho e também nos sonares.
A missão dele é completamente diferente da dos demais navios da USN, não é correto comparar o desempenho dele com o de navios projetados especificamente como escoltas. E se isso for feito o DDG-1000 vai perder em muitos aspectos. Eu inclusive não duvido nada de que quando entrar em operação nós o vejamos navegando por aí SENDO ESCOLTADO por AB's :wink: .


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Concordo que o foco é para projetar poder sobre terra, mas para isto foi pensado uma capacidade superior no combate contra submarinos, já que é uma ameaça no combate próximo ao litoral em 90% dos países que utilizam esta arma, pois pouquíssimos são os que usam submarinos nucleares.

Leandro, eu sempre soube que em uma célula no lugar de um SM2 ou tomahawk cabem 4 mísseis ESSM.
Mas o que li sobre o Zunwalt é que possui 20 Módulos do MK57 com um total de 80 células.
Infelizmente estou com muito trabalho e não terei tempo agora de pesquisar mais sobre isto, em sites mais oficiais, mas uma pesquisa rápida encontrei confirmação no wikipedia e também achei esta imagem abaixo..

http://en.wikipedia.org/wiki/Zumwalt-class_destroyer

Imagem

No wikipedia fala total de 80 células, depois descrevendo os mísseis que pode usar ainda destaque que o ESSM são 4 por célula, o tomahawk é 1 por célula e o asroc é 1 por célula.

Enfim, não tenho certeza, mas sempre li isto sobre o Zunwalt. Até a primeira vez que li sobre isto fiz logo o comparativo na minha cabeça de que o AB possuia alguns mísseis a mais. Mas não esta diferença toda.

Se for realmente 20 VLS é sub-armado pelo porte. Mas se for 80 VLS, creio que a diferença seja muito pequena e que os sensores mais modernos e a furtividade compensam e lhe garantem a superioridade em relação aos AB. O que parece não compensar mesmo é o preço.




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#356 Mensagem por motumbo » Sex Jan 17, 2014 11:11 am

O tal DDG-1000 deve ser um baita navio mesmo, mas dai a dizer que enfrenta de cara limpa e afunda 4 scorpéne, é forçar a barra mesmo.




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#357 Mensagem por LeandroGCard » Sex Jan 17, 2014 12:37 pm

Luís Henrique escreveu:Leandro, eu sempre soube que em uma célula no lugar de um SM2 ou tomahawk cabem 4 mísseis ESSM.
Mas o que li sobre o Zunwalt é que possui 20 Módulos do MK57 com um total de 80 células.
Infelizmente estou com muito trabalho e não terei tempo agora de pesquisar mais sobre isto, em sites mais oficiais, mas uma pesquisa rápida encontrei confirmação no wikipedia e também achei esta imagem abaixo..

http://en.wikipedia.org/wiki/Zumwalt-class_destroyer

Imagem

No wikipedia fala total de 80 células, depois descrevendo os mísseis que pode usar ainda destaque que o ESSM são 4 por célula, o tomahawk é 1 por célula e o asroc é 1 por célula.
Luís, você tem razão.

O Zumwalt carrega 20 MÓDULOS de mísseis, cada um com 4 CÉLULAS do lançador MK-57, dando um total de 80 células. E cada célula tem a mesma capacidade das do MK-41, 1 míssil pesado (SM-2, Tomahawk, ASROC) ou 4 leves (ESSM). Eu me confundi com esta questão de módulos e células.
Se for realmente 20 VLS é sub-armado pelo porte. Mas se for 80 VLS, creio que a diferença seja muito pequena e que os sensores mais modernos e a furtividade compensam e lhe garantem a superioridade em relação aos AB. O que parece não compensar mesmo é o preço.
Na verdade este navio foi projetado com a função primária de projeção de poder sobre a terra, com seus dois canhões de 155mm de tiro rápido usando munição propelida e auto-guiada, e este é o armamento principal que ele carrega. Se é um armamento válido ou não para a missão terá que ser visto, mas é uma capacidade de artilharia que não se vê colocada em um navio desde a SGM. Complementando estes canhões ele deverá levar uma boa carga de mísseis Tomahawk nos seus silos verticais. E os mísseis ESSM e eventuais SM-2 (ou 3, 4 etc...) que ele carregará darão uma boa capacidade de proteção AAe (embora eu pessoalmente a ache incompleta sem a presença dos CIWS), embora nada assim tão excepcional pois mesmo na melhor hipótese (carregando apenas mísseis AAe) ela estará entre a de um AB e a de um Ticonderoga.

Já na função anti-submarino o que ele tem de diferente é apenas um sonar de casco mais moderno. Mas ser mais moderno não quer dizer que seja muito mais eficiente do que os já existentes em outras classes (que aliás tem se revelado bem pouco eficientes) pois há limitações físicas absolutas a considerar na operação deste tipo de sonar. Me parece já estar bem estabelecido que a luta AS deve ser feita a grandes distâncias por meio de helicópteros, o que não pede navios como o Zumwalt e sim como os Hyuga e Izumo japoneses, que não são classificados como destróieres apenas para "disfarçar" como brincam alguns, mas sim porque sua função é realmente dar caça a submarinos inimigos usando seu grande número de helos.

Como você disse é um navio muito caro, e que tem como diferencial basicamente os canhões para ataque em terra. As capacidades stealth são discutíveis devido ao seu grande tamanho e altura da silhueta. E na luta AS o conceito não é o que se usa hoje. Realmente acho que pelo custo se poderiam encontrar soluções melhores.


Leandro G. Card




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#358 Mensagem por ABULDOG74 » Dom Fev 09, 2014 3:43 pm

Iniciam os projetos para três tipos de porta-aviões na Rússia

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Segundo a agência de notícias Itar-Tass, foi lançado o projeto de três classes diferentes de porta-aviões para a Marinha russa. O escritório Nevskoye está criando designs leves, intermediários e pesados, disse Sergey Vlasov, CEO da Nevskoye, durante a Defexpo 2014.

Destes, um será escolhido para o desenvolvimento. O novo porta-aviões a ser construído, a partir do projeto aprovado, pode ser equipado com uma catapulta eletromagnética para a decolagem de aeronaves. “Eu acredito que a construção do novo porta-aviões irá durar pelo menos 10 anos, durante os quais, provavelmente também será construída a catapulta”, disse Vlasov.

Segundo estimativas, o porta-aviões leve custará entre 100.000 e 130.000 rublos ( aprox. US$ 2,9 e 3,7 milhões) e o pesado entre entre 200.000 e 280.000 milhões rublos (aprox. US$ 5,7 e 8 milhões). Como referência, a construção do novo porta-aviões da US Navy, o USS Gerald R. Ford, vai custar cerca de US$ 14 bilhões.

Os projetos incluem tanto porta-aviões convencionais como a propulsão nuclear, com deslocamentos entre 55.000 e 65.000 toneladas e 80.000 e 85.000 toneladas, respectivamente.

No final do ano passado, o comandante da Marinha russa, Almirante Viktor Chirkov, disse que a produção em massa de novos porta-aviões russos começarão depois de 2020.

FONTE: RT

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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#359 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Fev 09, 2014 3:55 pm

1 rublo vale 29 dólares? E um porta aviões por 8 milhões? Alguém esqueceu alguns zeros ai...




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#360 Mensagem por FCarvalho » Dom Fev 09, 2014 4:00 pm

A última vez que li notícias sobre Nae's russos, eles falavam sobre a necessidade de até 6 navios desta classe, afim de prover as frotas do norte, pacífico e Mar Negro, talvez.
Se estes números permanecerem, apesar de não haver muitos problemas com verbas para defesa na Russia, é provável que um modelo entre 60 e 80 mil toneladas seja preferido com vista a se assegurar um melhor equilíbrio financeiro ao projeto.
De qualquer forma, eles levarão mais de vinte anos para conseguir emplacar todos estes navios, caso realmente queiram chegar aquela quantidade.
Já disse aqui e repito, fora USA e China, quem quiser dispor de Nae's em suas frotas, de modo a suportar os custos de sua operação/manutenção, terá de optar por navios limitados, se muito, as características da classe QE, que em minha opinião, atualmente apresentam a melhor perspectiva de custo x benefício em relação a esta classe de navios. E a Russia se inclui neste meio, assim como o Brasil.
Maior do que isso, e os russos irão se privar de ter a frota de quem tem necessidade para apenas figurar com um ou dois super-navios do tipo por aí.
Não creio que esta seja a idéia.

abs.




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