Eu apertei CTRL+F, fiz uma busca e não encontrei nenhuma palavra dessas no meu post. Poderia me ajudar?motumbo escreveu:Ah sim, e vamos fazer isso com os pés nas costas, somos brasileiros e não desistimos nunca.Bolovo escreveu:Afundar um NAE americano é ter as mesmas baixas de 10 anos de guerra no Iraque em algumas horas. Já pensaram nisso?
TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
motumbo escreveu:Desculpe, mas eu não concordo, eles tem os B2, eles tem vários cruzadores fragatas e outras armas que nós nem ao menos sabemos que existe, os americanos foram até o final contra o Japão, e ficaram 10 anos em um guerra sem quartel no mundo todo, estamos aqui elevando até a enézima potência uma possibilidade que eu acredito ser absolutamente irreal, que é nós conseguirmos por um PA deles a pique, talvez se usarmos todas as armas que temos sacrificando nossos pilotos e navios todos de uma vez em uma gigantesca ação Kamikaze então, nós possamos realmente por um deles a pique.gabriel219 escreveu:Atá, a população iria adorar saber que o EUA mandaria 3 NAe's, desprotegendo 3 Frotas e enviando-os para um inimigo que pode afunda-los. Iriam amar quem fizesse isso.
Imagina um custo de uma frota inteira? 24 navios e um NAe de 90 mil toneladas? Se sair por menos de US$ 50 Bilhões é mito. Fora as vidas humanas.
A grande falha do EUA é apenas contar com o seu NAe. Sem ele, sua proteção aérea já era e qualquer caça voando a 30 pés armados com mísseis supersônicos pode destruir o resto da frota.
Para que o EUA iria enviar 3 NAe's e deixar outras 3 frotas desprotegidas? Seriam outras 3 Frotas potenciais alvos.
"Ah, mas a frota viria junto". Será que o EUA iria querer perder 3 Oceanos por causa de um inimigo que poderia afundar seus navios? Se fosse fazer isso, as frotas prováveis a serem movidas seriam a do Mediterrâneo, do Pacifico e do Índico.
Todos os locais há Russos, Chineses e Indianos, todos com NAe's. Se retirar a frota do Pacifico, a China toma e recuperar será MUITO difícil. Se tirar do Índico, a Índia toma conta e se tirar do Mediterrâneo a Rússia fará o mesmo.
Perderão 3 Oceanos para vários inimigos só para confrontar UM inimigo e sendo esse Inimigo aliado de outros 3 que tomariam os 3 Oceanos que o EUA deixou de lado?
Boa sorte.
Sabe quantos B-2 estão em Solo Estadunidense? Eles poderiam usar todos os armamentos deles? Não veja com esse papo de "armamentos que nem sabemos".
Desde de quando o B-2 é invisível?
Nossa, horrível o seu exemplo sobre a II GM.
Os EUA tem um povo que gosta de seu pais e que não foge tão facilmente de encrenca, o brasileiro, se assusta com o black block e sai da rua (sim o black block é uma marionete que o governo mesmo colocou na rua para tirar o povo de bem da rua).
Rapaz, estás falando uma grande besteira. Um povo que ama o seu país e MUITO MAS MUITO DIFERENTE de um povo que aceita tudo que o Governo faz.
Aprenda diferenciar as coisas.
Olhando com foco na realidade, é mais provavel que tenhamos todos nossos navios afundados e isso sem que os EUA precisem mandar 1 PA sequer para cá, a conjectura, é mera conjectura, e claro, nunca mandariam apenas 1 PA, mandariam mais que 1, e todas as escoltas e outros navios necessários para tal operação, a verdade é que nos mares o Brasil hoje não tem condições de se defender dos EUA, teríamos que trazer o combate para dentro do continente e vencer eles pelo desgaste do combate urbano, onde realmetne teremos uma boa chance até.
Cara, sinceramente, sua tentativa de simulação de combate é horrível. Por favor, vá até algum tópicos que aprenderá mais.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Bicho, vcs levam as coisas muito ao pé da letra.
Seja como for, deixando a conjectura de lado, vai ai uma declaração minha que não é nem metáfora nem ironia:
Pois nós nunca vamos entrar em guerra com os EUA, o povo daqui vai pipocar muito antes que o de la.
Seja como for, deixando a conjectura de lado, vai ai uma declaração minha que não é nem metáfora nem ironia:
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O problema é que você acha que eles podem e vão usar tudo que eles possuem.
Simulações de guerra não é ir no wikipedia, vê os armamentos deles e comparar com os de outros países e falar que ele vence.
Os Cruzadores deles são para cobertura antiaérea e não combate solo-solo, ou mar-mar.
Mesmo assim, possuem o mesmo problema que qualquer navio, não conseguem enxergar nada além de 100 km voando há 30 pés.
Não precisa de muita coisa para derrotar um NAe do EUA. 64 Su-34, 72 Sea Gripen, 25 submarinos, 8 aeronaves de patrulha e 40 hoverbones na MB + 48 Su-34, 144 Gripen NG e 70 PAK-FA já são os suficiente para causar danos graves em uma frota completa do EUA.
Só contando esses, chegaria perto de 700 mísseis anti-navio, 14 mísseis anti-AEW&C e 144 mísseis Ar-Ar BVR.
Com isso nem precisaria atacar, nenhuma Marinha teria coragem de violar nossa ZEE. Fora que nem falei das 2 Frotas.
O EUA não é invencível, possui pontos fracos que são exploráveis.
Simulações de guerra não é ir no wikipedia, vê os armamentos deles e comparar com os de outros países e falar que ele vence.
Os Cruzadores deles são para cobertura antiaérea e não combate solo-solo, ou mar-mar.
Mesmo assim, possuem o mesmo problema que qualquer navio, não conseguem enxergar nada além de 100 km voando há 30 pés.
Não precisa de muita coisa para derrotar um NAe do EUA. 64 Su-34, 72 Sea Gripen, 25 submarinos, 8 aeronaves de patrulha e 40 hoverbones na MB + 48 Su-34, 144 Gripen NG e 70 PAK-FA já são os suficiente para causar danos graves em uma frota completa do EUA.
Só contando esses, chegaria perto de 700 mísseis anti-navio, 14 mísseis anti-AEW&C e 144 mísseis Ar-Ar BVR.
Com isso nem precisaria atacar, nenhuma Marinha teria coragem de violar nossa ZEE. Fora que nem falei das 2 Frotas.
O EUA não é invencível, possui pontos fracos que são exploráveis.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Gabriel, como eu disse, é claro que podemos por um PA deles a pique, bastaria um de nossos sub´s ter uma pequena janela e nós já poderíamos fazer isso.
Eu só discordo de que ao colocar um a pique, os americanos vão desistir de batalhar.
Eu só discordo de que ao colocar um a pique, os americanos vão desistir de batalhar.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O resultado do FX-2 e a busca por sinergia entre a Política Externa e de Defesa
por Lucas Kerr Oliveira, Giovana Esther Zucatto e Bruno Gomes Guimarães
06/01/2014 POR EQUIPE DE COLABORADORES 1 COMENTÁRIO
No dia 18 de dezembro de 2013, o Ministro da Defesa, Celso Amorim, anunciou o resultado da concorrência FX-2, com a compra de 36 caças Gripen NG da empresa sueca Saab. Tal escolha vai ao encontro das diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END), de unir capacidades de defesa ao desenvolvimento da indústria nacional e regional de defesa. Produz, ainda, uma importante sinergia entre a área de Defesa e de Política Externa, apoiando a estratégia de inserção internacional mais autônoma do Brasil, que perpassa a consolidação geopolítica do processo de Integração Regional Sul-Americana e de estabilização de um mundo multipolar.
Dentre os concorrentes do FX-2 o Gripen NG mostrou-se a aeronave mais adequada às necessidades tático-operacionais de defesa aérea brasileira. Além de ser mais barato que os concorrentes, este caça supersônico multiemprego apresenta o menor custo por hora de voo (US$ 4 mil/h). Isto porque possui uma única turbina, que apesar da grande potência, permite ao Gripen consumir menos combustível e torna sua manutenção mais rápida e econômica. Sendo mais leve e com capacidade para até sete toneladas de combustível, o avião tem 1.300 km de raio de combate plenamente armado e alcance máximo de 4.000 km (SAAB, 2011). Isto é fundamental para um país de dimensões continentais como o Brasil, que precisa de caças capazes de sair do Planalto Central e alcançar rapidamente outras bases áreas na Amazônia ou no litoral. Capaz de patrulhar a zona do Pré-Sal, pode ameaçar uma frota inimiga no Atlântico Sul, mesmo que necessite de reabastecimento em voo na volta. Com capacidade para pousar e decolar em pistas bem pequenas, de apenas 500 metros, pode utilizar uma grande diversidade de bases para abastecimento e reparos durante operações, inclusive pistas curtas existentes na Amazônia. Isto permite distribuir os caças por diversas bases no Brasil, aumentando a capacidade operacional em todo o país.
Embora sua capacidade de carga seja menor do que a dos concorrentes, o Gripen pode decolar com carga máxima de 16,5 toneladas, incluindo até 7,2 toneladas de armas (SAAB, 2011). Este caça pode levar uma grande variedade de mísseis ar-ar, antinavio, assim como bombas guiadas para ataque a alvos em terra e no mar. Como a versão NG está em fase de desenvolvimento, deverá incorporar a capacidade de lançar os mísseis ar-ar e antinavio em desenvolvimento no Brasil pela Avibrás e Mectron. O Gripen conta, ainda, com outras inovações tecnológicas de última geração, como recurso de Guerra Centrada em Rede (NCW) que operará em combinação com o sistema E-99 Erieye (SAAB, 2011), dos aviões EMB-145 AEW&C da Embraer.
Os modelos anteriores do Gripen são utilizados na Suécia, África do Sul, Tailândia, República Tcheca, Hungria e Suíça, sendo que já foram fabricadas mais de 240 unidades até o presente. O “Gripen NG BR”, por outro lado, será desenvolvido em parceria entre a Saab e a Embraer, que participará da produção da aeronave, juntamente com outras empresas brasileiras, a Aeroeletrônica, Akaer, Atech, INBRA e Mectron. Cerca de 40% das novas tecnologias empregadas poderão ser desenvolvidas e fabricadas nacionalmente. Diversos sistemas e componentes serão fabricados unicamente pela indústria brasileira, que serão instalados em todos os Gripen NG vendidos pela Saab, inclusive para a Força Aérea da Suécia.
Fica claro, portanto, que o grande trunfo do Gripen está na disposição sueca em transferir tecnologias sensíveis e desenvolvê-las junto com o Brasil. Esta é uma variável determinante para o país, que já havia explicitado a necessidade de conjugar a defesa nacional com aquisição de tecnologias e desenvolvimento na Estratégia Nacional de Defesa, publicada pelo governo Lula em 2008 e no Livro Branco de Defesa Nacional de 2012 (BRASIL, 2008a; 2008b; 2012). Importa ressaltar que a instalação de parte da linha de produção do Gripen no Brasil será um impulso fundamental para a construção da Base Industrial de Defesa nacional: a indústria aeronáutica terá um novo fôlego, atuando como mais um vetor do desenvolvimento tecnológico, da criação de empregos técnicos de alta qualificação e para a geração de renda no país.
Em termos geopolíticos, tudo indica que também pesou nesta escolha, o papel do crescente militarismo e da agressividade da política externa francesa e americana na última década. Em contraposição, a parceria estratégica com a Suécia mostra-se muito mais interessante no médio e longo prazo, especialmente considerando a tradição pacífica, de neutralidade e independência da política externa sueca, além da defesa de interesses e valores comuns ao do Brasil, como a defesa da Democracia, do desenvolvimento, da não intervenção e da estabilização de um mundo multipolar (KERR OLIVEIRA, et al., 2013).
Dentre as perspectivas da parceria Brasil-Suécia pode-se esperar, em um cenário otimista, até mesmo processos de aquisições acionárias ou uma fusão parcial entre Embraer e Saab. Como a Suécia demonstra intenções de desenvolver turbinas aeronáuticas novas a partir das turbinas licenciadas atualmente fabricadas pela Volvo, esta parceria pode finalmente viabilizar o projeto brasileiro de fabricar turbinas de grande potência. Principalmente porque a demanda de outros países pode viabilizar, finalmente, a escala necessária pra tal empreendimento, e tanto Brasil como Suécia ganhariam em autonomia tecnológica e estratégica.
Ainda, o país poderá vender aeronaves consideradas as mais avançadas dentre as de 4ª geração (classificadas como de 4,5ª geração) para os países da UNASUL e, possivelmente, a outros países emergentes, pois o acordo prevê a reserva de certos mercados ao Brasil. Considerando a perspectiva de integração das cadeias produtivas sul-americanas, é factível ponderar que tal caça fortaleça o desenvolvimento de uma Indústria de Defesa Sul-Americana, facilitando, inclusive, a incorporação de outros parceiros estratégicos do Brasil, como a Argentina ao projeto, principalmente porque tal aeronave pode ter como mercado os países da região. Em relação aos os países emergentes, importa destacar a parceria que o Brasil já possui com a África do Sul, com a qual desenvolvemos os mísseis A-Darter usados nos Gripen sul-africanos.
Em relação ao desafio tecnológico de desenvolver uma aeronave de 5ª geração, sem a dependência tecnológica das grandes potências tradicionais, fica claro que a parceria estratégica com a Suécia abre novas perspectivas geopolíticas para o Brasil. Incorporar, dominar e desenvolver tecnologias aeronáuticas do Gripen NG representam apenas o primeiro passo para o futuro design de aeronaves de 5ª geração. Considerando a escala necessária para viabilizar economicamente a produção destas aeronaves, fica claro que Brasil e Suécia irão precisar de mais parceiros estratégicos entre os países emergentes, como, por exemplo, Argentina, Coréia do Sul, Turquia e África do Sul.
Dessa forma, a escolha do Gripen é um marco na Política de Defesa brasileira, pois aumenta nossas capacidades dissuasórias, de desenvolvimento industrial-tecnológico, e, simultaneamente, estabelece novas parcerias estratégicas para o Brasil, consolidando uma Política Externa que busca uma inserção internacional mais autônoma e soberana. Possui, portanto, elevado potencial para produzir sinergia entre os principais objetivos estratégicos do país, de desenvolvimento nacional e regional, de consolidação da Integração Regional na América do Sul e de construção de um mundo multipolar mais estável e pacífico.
Referências Bibliográficas:
BRASIL (2008a). Decreto nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008. Aprova a Estratégia Nacional de Defesa, e dá outras providências. Presidência da República. Brasília, DF.
BRASIL (2008b). Estratégia Nacional de Defesa. Ministério da Defesa, Secretaria de Assuntos Estratégicos. Brasília, DF. <http://www.sae.gov.br/site/wp-content/u ... Defesa.pdf>. Acesso em: 20/12/2013.
BRASIL (2012). Livro Branco de Defesa Nacional. Ministério da Defesa. Brasília, DF. <https://www.defesa.gov.br/arquivos/2012/mes07/lbdn.pdf>. Acesso em: 20/12/2013.
KERR OLIVEIRA, Lucas, et al. (2013). Gripen NG: a decisão pela autonomia tecnológica e estratégica. ISAPE Blog, 27/12/2013. <http://isape.wordpress.com/2013/12/27/g ... trategica/>. Acesso em: 27/12/2013.
SAAB (2011). Gripen NG – Tecnologia independente para o Brasil. Portal da SAAB, Saab Group. Publicações da SAAB, Fact sheets. Disponível em: <http://www.saabgroup.com/Global/Documen ... mages/Air/ Gripen/Gripen%20segment%20solution/Gripen_factsheet_Brazil_V2.pdf>. Acesso em: 20/12/2013.
Lucas Kerr Oliveira é Professor Adjunto no curso de Relações Internacionais e Integração da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA e pesquisador colaborador do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia – ISAPE. (lucaskerr@yahoo.com.br)
Giovana Esther Zucatto é graduanda em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS e pesquisadora associada do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia – ISAPE. (giovanazucatto@gmail.com)
Bruno Gomes Guimarães é mestrando em Relações Internacionais em programa conjunto da Universidade Livre de Berlim, da Universidade de Potsdam e da Universidade Humboldt e pesquisador associado do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia – ISAPE. (bgguima@gmail.com)
http://mundorama.net/2014/01/06/o-resul ... nt-page-1/
_________________________________________________________________________
Mais uma excelente matéria ... mais uma vez de pessoas graduadas e muito bem informadas (com pequenas exceções técnicas) ... que chama a atenção para a INSERÇÃO AUTÔNOMA E SOBERANA no cenário geopolítico internacional, como defendi em muitas ocasiões, a decisão passa uma mensagem de uma maior autonomia nas decisões estratégicas como uma POTÊNCIA EMERGENTE ... sem aquela ideia fixa de nos aliarmos a potência X, Y ou Z ... porém assumindo um papel AUTÔNOMO E SOBERANO.
Digo "mais uma matéria excelente" em referência à Matéria ""Gripen NG: a decisão pela autonomia tecnológica e estratégica"" http://www.blogdasppps.com/2013/12/grip ... nomia.html ... que postei recentemente igualmente elucidativa ... do qual recomendo atenta leitura,
Sds
kirk
por Lucas Kerr Oliveira, Giovana Esther Zucatto e Bruno Gomes Guimarães
06/01/2014 POR EQUIPE DE COLABORADORES 1 COMENTÁRIO
No dia 18 de dezembro de 2013, o Ministro da Defesa, Celso Amorim, anunciou o resultado da concorrência FX-2, com a compra de 36 caças Gripen NG da empresa sueca Saab. Tal escolha vai ao encontro das diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END), de unir capacidades de defesa ao desenvolvimento da indústria nacional e regional de defesa. Produz, ainda, uma importante sinergia entre a área de Defesa e de Política Externa, apoiando a estratégia de inserção internacional mais autônoma do Brasil, que perpassa a consolidação geopolítica do processo de Integração Regional Sul-Americana e de estabilização de um mundo multipolar.
Dentre os concorrentes do FX-2 o Gripen NG mostrou-se a aeronave mais adequada às necessidades tático-operacionais de defesa aérea brasileira. Além de ser mais barato que os concorrentes, este caça supersônico multiemprego apresenta o menor custo por hora de voo (US$ 4 mil/h). Isto porque possui uma única turbina, que apesar da grande potência, permite ao Gripen consumir menos combustível e torna sua manutenção mais rápida e econômica. Sendo mais leve e com capacidade para até sete toneladas de combustível, o avião tem 1.300 km de raio de combate plenamente armado e alcance máximo de 4.000 km (SAAB, 2011). Isto é fundamental para um país de dimensões continentais como o Brasil, que precisa de caças capazes de sair do Planalto Central e alcançar rapidamente outras bases áreas na Amazônia ou no litoral. Capaz de patrulhar a zona do Pré-Sal, pode ameaçar uma frota inimiga no Atlântico Sul, mesmo que necessite de reabastecimento em voo na volta. Com capacidade para pousar e decolar em pistas bem pequenas, de apenas 500 metros, pode utilizar uma grande diversidade de bases para abastecimento e reparos durante operações, inclusive pistas curtas existentes na Amazônia. Isto permite distribuir os caças por diversas bases no Brasil, aumentando a capacidade operacional em todo o país.
Embora sua capacidade de carga seja menor do que a dos concorrentes, o Gripen pode decolar com carga máxima de 16,5 toneladas, incluindo até 7,2 toneladas de armas (SAAB, 2011). Este caça pode levar uma grande variedade de mísseis ar-ar, antinavio, assim como bombas guiadas para ataque a alvos em terra e no mar. Como a versão NG está em fase de desenvolvimento, deverá incorporar a capacidade de lançar os mísseis ar-ar e antinavio em desenvolvimento no Brasil pela Avibrás e Mectron. O Gripen conta, ainda, com outras inovações tecnológicas de última geração, como recurso de Guerra Centrada em Rede (NCW) que operará em combinação com o sistema E-99 Erieye (SAAB, 2011), dos aviões EMB-145 AEW&C da Embraer.
Os modelos anteriores do Gripen são utilizados na Suécia, África do Sul, Tailândia, República Tcheca, Hungria e Suíça, sendo que já foram fabricadas mais de 240 unidades até o presente. O “Gripen NG BR”, por outro lado, será desenvolvido em parceria entre a Saab e a Embraer, que participará da produção da aeronave, juntamente com outras empresas brasileiras, a Aeroeletrônica, Akaer, Atech, INBRA e Mectron. Cerca de 40% das novas tecnologias empregadas poderão ser desenvolvidas e fabricadas nacionalmente. Diversos sistemas e componentes serão fabricados unicamente pela indústria brasileira, que serão instalados em todos os Gripen NG vendidos pela Saab, inclusive para a Força Aérea da Suécia.
Fica claro, portanto, que o grande trunfo do Gripen está na disposição sueca em transferir tecnologias sensíveis e desenvolvê-las junto com o Brasil. Esta é uma variável determinante para o país, que já havia explicitado a necessidade de conjugar a defesa nacional com aquisição de tecnologias e desenvolvimento na Estratégia Nacional de Defesa, publicada pelo governo Lula em 2008 e no Livro Branco de Defesa Nacional de 2012 (BRASIL, 2008a; 2008b; 2012). Importa ressaltar que a instalação de parte da linha de produção do Gripen no Brasil será um impulso fundamental para a construção da Base Industrial de Defesa nacional: a indústria aeronáutica terá um novo fôlego, atuando como mais um vetor do desenvolvimento tecnológico, da criação de empregos técnicos de alta qualificação e para a geração de renda no país.
Em termos geopolíticos, tudo indica que também pesou nesta escolha, o papel do crescente militarismo e da agressividade da política externa francesa e americana na última década. Em contraposição, a parceria estratégica com a Suécia mostra-se muito mais interessante no médio e longo prazo, especialmente considerando a tradição pacífica, de neutralidade e independência da política externa sueca, além da defesa de interesses e valores comuns ao do Brasil, como a defesa da Democracia, do desenvolvimento, da não intervenção e da estabilização de um mundo multipolar (KERR OLIVEIRA, et al., 2013).
Dentre as perspectivas da parceria Brasil-Suécia pode-se esperar, em um cenário otimista, até mesmo processos de aquisições acionárias ou uma fusão parcial entre Embraer e Saab. Como a Suécia demonstra intenções de desenvolver turbinas aeronáuticas novas a partir das turbinas licenciadas atualmente fabricadas pela Volvo, esta parceria pode finalmente viabilizar o projeto brasileiro de fabricar turbinas de grande potência. Principalmente porque a demanda de outros países pode viabilizar, finalmente, a escala necessária pra tal empreendimento, e tanto Brasil como Suécia ganhariam em autonomia tecnológica e estratégica.
Ainda, o país poderá vender aeronaves consideradas as mais avançadas dentre as de 4ª geração (classificadas como de 4,5ª geração) para os países da UNASUL e, possivelmente, a outros países emergentes, pois o acordo prevê a reserva de certos mercados ao Brasil. Considerando a perspectiva de integração das cadeias produtivas sul-americanas, é factível ponderar que tal caça fortaleça o desenvolvimento de uma Indústria de Defesa Sul-Americana, facilitando, inclusive, a incorporação de outros parceiros estratégicos do Brasil, como a Argentina ao projeto, principalmente porque tal aeronave pode ter como mercado os países da região. Em relação aos os países emergentes, importa destacar a parceria que o Brasil já possui com a África do Sul, com a qual desenvolvemos os mísseis A-Darter usados nos Gripen sul-africanos.
Em relação ao desafio tecnológico de desenvolver uma aeronave de 5ª geração, sem a dependência tecnológica das grandes potências tradicionais, fica claro que a parceria estratégica com a Suécia abre novas perspectivas geopolíticas para o Brasil. Incorporar, dominar e desenvolver tecnologias aeronáuticas do Gripen NG representam apenas o primeiro passo para o futuro design de aeronaves de 5ª geração. Considerando a escala necessária para viabilizar economicamente a produção destas aeronaves, fica claro que Brasil e Suécia irão precisar de mais parceiros estratégicos entre os países emergentes, como, por exemplo, Argentina, Coréia do Sul, Turquia e África do Sul.
Dessa forma, a escolha do Gripen é um marco na Política de Defesa brasileira, pois aumenta nossas capacidades dissuasórias, de desenvolvimento industrial-tecnológico, e, simultaneamente, estabelece novas parcerias estratégicas para o Brasil, consolidando uma Política Externa que busca uma inserção internacional mais autônoma e soberana. Possui, portanto, elevado potencial para produzir sinergia entre os principais objetivos estratégicos do país, de desenvolvimento nacional e regional, de consolidação da Integração Regional na América do Sul e de construção de um mundo multipolar mais estável e pacífico.
Referências Bibliográficas:
BRASIL (2008a). Decreto nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008. Aprova a Estratégia Nacional de Defesa, e dá outras providências. Presidência da República. Brasília, DF.
BRASIL (2008b). Estratégia Nacional de Defesa. Ministério da Defesa, Secretaria de Assuntos Estratégicos. Brasília, DF. <http://www.sae.gov.br/site/wp-content/u ... Defesa.pdf>. Acesso em: 20/12/2013.
BRASIL (2012). Livro Branco de Defesa Nacional. Ministério da Defesa. Brasília, DF. <https://www.defesa.gov.br/arquivos/2012/mes07/lbdn.pdf>. Acesso em: 20/12/2013.
KERR OLIVEIRA, Lucas, et al. (2013). Gripen NG: a decisão pela autonomia tecnológica e estratégica. ISAPE Blog, 27/12/2013. <http://isape.wordpress.com/2013/12/27/g ... trategica/>. Acesso em: 27/12/2013.
SAAB (2011). Gripen NG – Tecnologia independente para o Brasil. Portal da SAAB, Saab Group. Publicações da SAAB, Fact sheets. Disponível em: <http://www.saabgroup.com/Global/Documen ... mages/Air/ Gripen/Gripen%20segment%20solution/Gripen_factsheet_Brazil_V2.pdf>. Acesso em: 20/12/2013.
Lucas Kerr Oliveira é Professor Adjunto no curso de Relações Internacionais e Integração da Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA e pesquisador colaborador do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia – ISAPE. (lucaskerr@yahoo.com.br)
Giovana Esther Zucatto é graduanda em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS e pesquisadora associada do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia – ISAPE. (giovanazucatto@gmail.com)
Bruno Gomes Guimarães é mestrando em Relações Internacionais em programa conjunto da Universidade Livre de Berlim, da Universidade de Potsdam e da Universidade Humboldt e pesquisador associado do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia – ISAPE. (bgguima@gmail.com)
http://mundorama.net/2014/01/06/o-resul ... nt-page-1/
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Mais uma excelente matéria ... mais uma vez de pessoas graduadas e muito bem informadas (com pequenas exceções técnicas) ... que chama a atenção para a INSERÇÃO AUTÔNOMA E SOBERANA no cenário geopolítico internacional, como defendi em muitas ocasiões, a decisão passa uma mensagem de uma maior autonomia nas decisões estratégicas como uma POTÊNCIA EMERGENTE ... sem aquela ideia fixa de nos aliarmos a potência X, Y ou Z ... porém assumindo um papel AUTÔNOMO E SOBERANO.
Digo "mais uma matéria excelente" em referência à Matéria ""Gripen NG: a decisão pela autonomia tecnológica e estratégica"" http://www.blogdasppps.com/2013/12/grip ... nomia.html ... que postei recentemente igualmente elucidativa ... do qual recomendo atenta leitura,
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Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Acho que é bem por aí mesmo.zela escreveu:Quanto a mandar outro NAE, dependeria do motivo da guerra contra ao Brasil. Se fosse um motivo que eles considerassem forte, ou seja,uma "guerra justa" (nem consigo imaginar qual...), mandariam reforços imediatamente, caso contrário, a destruição de um NAE seria um golpe forte...
Se os EUA conseguissem convencer sua população de que o Brasil é um país do "Eixo do Mal" que com sua simples existência ameaça a paz mundial e aos cidadão e interesses americanos em todo o mundo, a cada PA que afundássemos eles enviariam mais 3 e construiriam mais 6. Mas teríamos que fazer algo muito grave mesmo para que eles tivessem este tipo de argumento.
Já se eles enviassem um PA apenas para tentar garantir digamos acesso livre ao pré-sal, ou a alguma mina de metais raros na Amazônia, a perda deste PA os faria ponderar a relação custo/benefício de enviar outro. E já tendo pedido um muito provavelmente a conta ficaria desfavorável, e eles tentariam encontrar uma saída negociada da confusão em que teriam se metido basicamente por $$$. Por isso a capacidade crível de afundar pelo menos um PA americano tem uma importância dissuasória muito grande, pois impediria que os EUA (ou qualquer potência estrangeira) viesse nos pressionar militarmente apenas por questões de acesso a recursos naturais ou comerciais de qualquer outro tipo.
Leandro G. Card
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Motumbo, guerra não ocorre como nos fantasy games que conquistam os jovens de hoje. Ter uma arma teoricamente mais "poderosa" pode não se traduzir em uma real superioridade. Menosprezar o adversário é o caminho certo para a derrota. Tenho certeza que os chefes militares norte americanos não pensam como você. Como se diz aqui, não se trata de supertrunfo. Por fim, considere que a maioria dessas armas "super poderosas" jamais foi realmente testada em um ambiente de guerra parecido com a que veríamos em um confronto entre Brasil e EUA, e que o elemento humano na equação, mesmo minorado, ainda é relevante e não deve ser menosprezado.motumbo escreveu:Bicho, vcs levam as coisas muito ao pé da letra.
Seja como for, deixando a conjectura de lado, vai ai uma declaração minha que não é nem metáfora nem ironia:
Pois nós nunca vamos entrar em guerra com os EUA, o povo daqui vai pipocar muito antes que o de la.
Não somos mais ou menos corajosos do que o povo dos EUA, isso não existe. Recomendo que você procure se informar melhor sobre a nossa história. O brasileiro ama a paz, mas não desconhece a guerra.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Quanto à bravura potencial do brasileiro, uma leiturazinha básica de "OS SERTÕES" não faria mal a ninguém...lelobh escreveu:Motumbo, guerra não ocorre como nos fantasy games que conquistam os jovens de hoje. Ter uma arma teoricamente mais "poderosa" pode não se traduzir em uma real superioridade. Menosprezar o adversário é o caminho certo para a derrota. Tenho certeza que os chefes militares norte americanos não pensam como você. Como se diz aqui, não se trata de supertrunfo. Por fim, considere que a maioria dessas armas "super poderosas" jamais foi realmente testada em um ambiente de guerra parecido com a que veríamos em um confronto entre Brasil e EUA, e que o elemento humano na equação, mesmo minorado, ainda é relevante e não deve ser menosprezado.motumbo escreveu:Bicho, vcs levam as coisas muito ao pé da letra.
Seja como for, deixando a conjectura de lado, vai ai uma declaração minha que não é nem metáfora nem ironia:
Pois nós nunca vamos entrar em guerra com os EUA, o povo daqui vai pipocar muito antes que o de la.
Não somos mais ou menos corajosos do que o povo dos EUA, isso não existe. Recomendo que você procure se informar melhor sobre a nossa história. O brasileiro ama a paz, mas não desconhece a guerra.
Wingate
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Basta ter um pouquinho de paciência para saber se estas matérias tem alguma coisa a ver com a realidade ou se são apenas ufanismo otimista mas vazio.kirk escreveu:O resultado do FX-2 e a busca por sinergia entre a Política Externa e de Defesa
por Lucas Kerr Oliveira, Giovana Esther Zucatto e Bruno Gomes Guimarães
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Mais uma excelente matéria ... mais uma vez de pessoas graduadas e muito bem informadas (com pequenas exceções técnicas) ... que chama a atenção para a INSERÇÃO AUTÔNOMA E SOBERANA no cenário geopolítico internacional, como defendi em muitas ocasiões, a decisão passa uma mensagem de uma maior autonomia nas decisões estratégicas como uma POTÊNCIA EMERGENTE ... sem aquela ideia fixa de nos aliarmos a potência X, Y ou Z ... porém assumindo um papel AUTÔNOMO E SOBERANO.
Digo "mais uma matéria excelente" em referência à Matéria ""Gripen NG: a decisão pela autonomia tecnológica e estratégica"" http://www.blogdasppps.com/2013/12/grip ... nomia.html ... que postei recentemente igualmente elucidativa ... do qual recomendo atenta leitura,
Sds
kirk
É só verificar se nos próximos meses ou no máximo um ou dois anos se começará já a falar em substituição dos F-5, A-1 e A-4, ou se vamos ter que esperar pelo final da entrega dos primeiros 36 Gripen NG lá para depois de 2020 para que se comece a discutir oficialmente este assunto. No primeiro caso poderá (embora não necessariamente) haver empresas brasileiras envolvidas desde já na montagem de uma base industrial que esteja preparada para as necessidades colocadas por esta substituição. No segundo, daqui a 6, 8 ou mais anos vamos apenas comprar mais alguns Gripen NG de prateleira (mesmo que a prateleira seja na Embraer será para ela um programa apenas comercial, sem implicações mais importantes em termos de avanços futuros) ou começar um novo programa F-X a se arrastar por mais uma década no mínimo enquanto ficamos novamente na ladainha da importância em garantir ToT's mais uma vez, já que teremos perdido a oportunidade de aproveitar qualquer ToT no escopo da compra atual por pura e simples obsolescência do conteúdo.
Leandro G. Card
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Acho que vocês não estão levando em consideração o orgulho que os americanos levam dentro de si, que os fizeram vencer todas as dificuldades que enfrentaram durante a sua historia, ate chegar na potencia que são hoje, desde a guerra da independência, onde lutaram contra a maior potencia militar e econômica daquela época e venceram, assim como fizeram na 2GM, e principalmente as batalhas contra os poderosos japoneses. Não tenho a pretensão de subestimar a capacidade dos brasileiros, mas acho que sempre nos faltou algo que eles, os americanos, tem de sobra.
Não tenho duvidas de que , num improvável conflito, se a gente tivesse a capacidade de afundar um PA deles, a coisa não acabaria nisso, logo uma grande comoção tomaria conta dos americanos, e sentiriam que sua honra foi atingida, e logo nosso litoral estaria dominado por PAs e todas as armas que eles pudessem disponibilizar.
Não tenho duvidas de que , num improvável conflito, se a gente tivesse a capacidade de afundar um PA deles, a coisa não acabaria nisso, logo uma grande comoção tomaria conta dos americanos, e sentiriam que sua honra foi atingida, e logo nosso litoral estaria dominado por PAs e todas as armas que eles pudessem disponibilizar.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Se fosse assim Henrique, a maioria dos Estadunidenses seriam a favor das tropas permanecerem no Afeganistão.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Eu já disse aqui, e vou repetir novamente. Se nós tivermos, ou tivéssemos, um mínimo de vergonha na cara, e a hombridade suficiente para deslanchar o PAED em sua total integridade, e nas datas planejadas, sem meios termos e nem subterfúgios, tanto USA como qualquer país do mundo, ou países, iriam pensar não uma, mas muitas vezes, mas muitas vezes mesmo, antes de vir aqui arrumar briga conosco.
Mas tradicionalmente, nossa fraqueza militar sempre foi, e ainda o é hoje em dia, extremamente reveladora de nossas fraquezas moral, política, social, institucional e diplomática.
E não é diferente agora, como não será amanhã ou depois.
abs.
Mas tradicionalmente, nossa fraqueza militar sempre foi, e ainda o é hoje em dia, extremamente reveladora de nossas fraquezas moral, política, social, institucional e diplomática.
E não é diferente agora, como não será amanhã ou depois.
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Pessoal,
Pessoalmente considero a hipótese de um conflito armado entre o Brasil e qualquer potência ocidental quase impossível. É só pesquisar a história, existem inclusive teses como a "Teoria da Paz Democrática" para explicar o fato de que conflitos entre democracias são raríssimos (creio que nunca houve uma grande guerra entre democracias), e mesmo quando ocorreram, limitaram-se a pequenas escaramuças que logo deram lugar às negociações diplomáticas.
A "Guerra de Cenepa" entre Peru e Equador é um bom exemplo deste tipo de conflito rápido e de baixa intensidade.
Para entrarmos em rota de colisão com alguma potência ocidental teríamos que ter alguma disputa territorial, ou de recursos, séria o suficiente que não pudesse ser resolvida por meio de negociações. Ou então teríamos que fazer algo que gerasse um grave desequilíbrio de poder na região, como invadir um vizinho, entrar em uma corrida armamentista desenfreada ou um programa nuclear paralelo à la Irã. Mesmo assim creio que não haveria clima para um conflito prolongado, e as represálias provavelmente seriam de ordem econômica, tecnológica e política.
Neste contexto é claro que ter uma boa capacidade de defesa seria muito útil, pois se uma intervenção militar estrangeira fosse a solução mais fácil e rápida, no dia seguinte choveriam tomahawks e bombas por aqui...
Pessoalmente considero a hipótese de um conflito armado entre o Brasil e qualquer potência ocidental quase impossível. É só pesquisar a história, existem inclusive teses como a "Teoria da Paz Democrática" para explicar o fato de que conflitos entre democracias são raríssimos (creio que nunca houve uma grande guerra entre democracias), e mesmo quando ocorreram, limitaram-se a pequenas escaramuças que logo deram lugar às negociações diplomáticas.
A "Guerra de Cenepa" entre Peru e Equador é um bom exemplo deste tipo de conflito rápido e de baixa intensidade.
Para entrarmos em rota de colisão com alguma potência ocidental teríamos que ter alguma disputa territorial, ou de recursos, séria o suficiente que não pudesse ser resolvida por meio de negociações. Ou então teríamos que fazer algo que gerasse um grave desequilíbrio de poder na região, como invadir um vizinho, entrar em uma corrida armamentista desenfreada ou um programa nuclear paralelo à la Irã. Mesmo assim creio que não haveria clima para um conflito prolongado, e as represálias provavelmente seriam de ordem econômica, tecnológica e política.
Neste contexto é claro que ter uma boa capacidade de defesa seria muito útil, pois se uma intervenção militar estrangeira fosse a solução mais fácil e rápida, no dia seguinte choveriam tomahawks e bombas por aqui...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Desculpe Gabriel, mas se a frase abaixo fosse colocada pelo velho Talha, com certeza iria para os imortais
Não precisa de muita coisa para derrotar um NAe do EUA. 64 Su-34, 72 Sea Gripen, 25 submarinos, 8 aeronaves de patrulha e 40 hoverbones na MB + 48 Su-34, 144 Gripen NG e 70 PAK-FA já são os suficiente para causar danos graves em uma frota completa do EUA.
Só isso?? Realmente pouquinha coisa!!
PS: Só uma dúvida, todos atacando de uma só vez? Tipo galera?
Não precisa de muita coisa para derrotar um NAe do EUA. 64 Su-34, 72 Sea Gripen, 25 submarinos, 8 aeronaves de patrulha e 40 hoverbones na MB + 48 Su-34, 144 Gripen NG e 70 PAK-FA já são os suficiente para causar danos graves em uma frota completa do EUA.
Só isso?? Realmente pouquinha coisa!!
PS: Só uma dúvida, todos atacando de uma só vez? Tipo galera?
CAMPANHA ANTI-FLOOD: OU POSTA KÔZA QUE PRESTE, QUE VÁ SOMAR, OU FICA SÓ LENDO. CHAT É NO MSN & QUETALES!!!
Colaborem, tigrada!!! (By Túlio)
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