A-12
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- gingerfish
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Re: A-12
Mas, segundo as opiniões daqui, é viável?
Eu acharia mais aproveitável os recursos da Marinha serem gastos com submarinos.
Sei lá, não entendo muito do assunto, mas acho (humildemente) que deveríamos priorizar uma frota maior de submarinos, principalmente os nucleares. Se for feito o Gripen naval, ele vai operar do A2, né? Vai ter que colocar o treco na linha, vai gastar muito, se o país entrar em guerra, vai ser uma corrida estilo 'caçada ao Bismarck' pra destruírem esse PA, e aí, se o destruírem, foi-se muito da nossa defesa... recursos humanos, recursos de guerra, recursos financeiros, por isso aplicaria em submarinos, e não numa versão naval do Gripen.
A menos, é claro, que haja uma entrada enorme de verbas na Marinha (o que eu humildemente também acho que não vai acontecer...)
[]'s, Danilo.
Eu acharia mais aproveitável os recursos da Marinha serem gastos com submarinos.
Sei lá, não entendo muito do assunto, mas acho (humildemente) que deveríamos priorizar uma frota maior de submarinos, principalmente os nucleares. Se for feito o Gripen naval, ele vai operar do A2, né? Vai ter que colocar o treco na linha, vai gastar muito, se o país entrar em guerra, vai ser uma corrida estilo 'caçada ao Bismarck' pra destruírem esse PA, e aí, se o destruírem, foi-se muito da nossa defesa... recursos humanos, recursos de guerra, recursos financeiros, por isso aplicaria em submarinos, e não numa versão naval do Gripen.
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A vida do homem na Terra é uma guerra.
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- Carlos Lima
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Re: A-12
Essa é uma grande pergunta... pelo que li até hoje eu acho que não vale a pena... o marketing diz que sim.gingerfish escreveu:Mas, segundo as opiniões daqui, é viável?
Eu acharia mais aproveitável os recursos da Marinha serem gastos com submarinos.
Sei lá, não entendo muito do assunto, mas acho (humildemente) que deveríamos priorizar uma frota maior de submarinos, principalmente os nucleares. Se for feito o Gripen naval, ele vai operar do A2, né? Vai ter que colocar o treco na linha, vai gastar muito, se o país entrar em guerra, vai ser uma corrida estilo 'caçada ao Bismarck' pra destruírem esse PA, e aí, se o destruírem, foi-se muito da nossa defesa... recursos humanos, recursos de guerra, recursos financeiros, por isso aplicaria em submarinos, e não numa versão naval do Gripen.
A menos, é claro, que haja uma entrada enorme de verbas na Marinha (o que eu humildemente também acho que não vai acontecer...)
[]'s, Danilo.
Mas essa é a minha opinião pessoal.
Não existe Mercado para esse tipo de aeronave. Tirando a Índia que vai de Tejas N e Mig-29K além de PAK-"N" no futuro, o resto do mundo (tirando a China/Rússia) vai muito provavelmente de F-35B nos seus PAs híbridos (Turquia, Espanha, Tailândia, Japão, Coréia do Sul, Austrália, Itália, Inglaterra) só para citar alguns tem ou terão em breve navios com capacidade de operar aeronaves como o F-35B (que é VTOL). Fora isso sobram Rússia, China, Índia, Brasil e França.
Custa caro desenvolver tal aeronave e existem tantos reforços e compromissos que você tem que fazer que você vai gastar uma grana preta nesse desenvolvimento que seria na minha opinião melhor aplicado em Fragatas e outros tipos de navio.
Para um futuro PA nacional já existem soluções no Mercado bem interessantes cujo desenvolvimento já está "pago"... SHornet, Rafale, Mig-29k, F-35.
Mas é claro que até o dia em que a MB fizer a sua escolha, ouviremos muito marketing sobre essa questão...
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Re: A-12
Aí está uma questão... eu não tenho 'conhecimento de causa', sabe, mas estava mesmo pensando que um Gripen fosse marolinha perto de um F35.
Até lá a gente vai sentir toda a força das corporações, um monte de gente apaixonada com a ideia de um porta-aviões estilo 'bambambam' em detrimento da racionalidade, mas tudo em que eu penso, eu penso com muita humildade, viu, pois eu não entendo muito disso, não... mas, desde já, reprovo a ideia.
Até lá a gente vai sentir toda a força das corporações, um monte de gente apaixonada com a ideia de um porta-aviões estilo 'bambambam' em detrimento da racionalidade, mas tudo em que eu penso, eu penso com muita humildade, viu, pois eu não entendo muito disso, não... mas, desde já, reprovo a ideia.
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Re: A-12
Pois é,gingerfish escreveu:Aí está uma questão... eu não tenho 'conhecimento de causa', sabe, mas estava mesmo pensando que um Gripen fosse marolinha perto de um F35.
Até lá a gente vai sentir toda a força das corporações, um monte de gente apaixonada com a ideia de um porta-aviões estilo 'bambambam' em detrimento da racionalidade, mas tudo em que eu penso, eu penso com muita humildade, viu, pois eu não entendo muito disso, não... mas, desde já, reprovo a ideia.
O negócio é ler, filtrar (muito), e chegar as suas conclusões, torcer pelo melhor e bater papos sobre o assunto. Essa troca de idéias só soma.
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Re: A-12
Só que, comprando 48 F-35C, pagamos o desenvolvimento, compramos 72 aeronaves e ainda compramos armamentos e treinamos pilotos para o Sea Gripen.
E ainda deveria sobrar grana para combustível e big-big .
E ainda deveria sobrar grana para combustível e big-big .
- LeandroGCard
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Re: A-12
Acho que a opção por um Gripen NG naval vai depender muito de quanto seria realmente difícil mudar estruturalmente o que se fizer necessário no avião, e isso é algo que a Embraer domina muito bem e pode fazer até sozinha se preciso for. Se os requisitos operacionais não forem críticos demais (por exemplo não exigirem a mesma carga máxima da versão terrestre) isso talvez possa ser feito a custo relativamente baixo, pois haveria muito pouca necessidade de investimentos em integração de sistemas, aerodinâmica e etc..., então é possível que o projeto seja sim viável. E se o resultado fosse um avião com a mesma relação de custo que tem o Gripen NG para com o Rafale ou o F-35 (os dois únicos concorrentes CATOBAR), poderia acabar sendo sim uma boa opção no mercado internacional, em um momento em que diversas marinhas que operavam aeronaves embarcadas estão sendo obrigadas a abandoná-las pelo custo excessivo destes novos aviões mais sofisticados.Carlos Lima escreveu:Essa é uma grande pergunta... pelo que li até hoje eu acho que não vale a pena... o marketing diz que sim.
Mas essa é a minha opinião pessoal.
Não existe Mercado para esse tipo de aeronave. Tirando a Índia que vai de Tejas N e Mig-29K além de PAK-"N" no futuro, o resto do mundo (tirando a China/Rússia) vai muito provavelmente de F-35B nos seus PAs híbridos (Turquia, Espanha, Tailândia, Japão, Coréia do Sul, Austrália, Itália, Inglaterra) só para citar alguns tem ou terão em breve navios com capacidade de operar aeronaves como o F-35B (que é VTOL). Fora isso sobram Rússia, China, Índia, Brasil e França.
Custa caro desenvolver tal aeronave e existem tantos reforços e compromissos que você tem que fazer que você vai gastar uma grana preta nesse desenvolvimento que seria na minha opinião melhor aplicado em Fragatas e outros tipos de navio.
Para um futuro PA nacional já existem soluções no Mercado bem interessantes cujo desenvolvimento já está "pago"... SHornet, Rafale, Mig-29k, F-35.
Mas é claro que até o dia em que a MB fizer a sua escolha, ouviremos muito marketing sobre essa questão...
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Re: A-12
Pois é, aí lembro nvomente da pergunta que já fiz aqui "ene" vezes: 48 caças pagam o desenvolvimento de um Sea Gripen?
No caso de uma escolha do PRONAE em favor da proposta ingelsa para um QE tupiniquim, e sendo que este navio pode levar até 36 caças embarcados em certas situações, poderíamos admitir que ao invés de 48, pudéssemos solicitar 96 caças para a MB, já que com tal capacidade, que acredito ser a mínima plausível e necessária para um Nae como o que a MB deseja, talvez aí possamos começar a admitir que tal conta possa nos ser vantajosa.
Caso contrário, é bem provável que essa conversa de caça naval para a MB possa ficar para depois de 2020, quando e se começar a falar em um caça tupiniquim de 5a G comum para MB e FAB, o que nos daria uma margem de segurança financeira bem melhor para tal investimento.
abs.
No caso de uma escolha do PRONAE em favor da proposta ingelsa para um QE tupiniquim, e sendo que este navio pode levar até 36 caças embarcados em certas situações, poderíamos admitir que ao invés de 48, pudéssemos solicitar 96 caças para a MB, já que com tal capacidade, que acredito ser a mínima plausível e necessária para um Nae como o que a MB deseja, talvez aí possamos começar a admitir que tal conta possa nos ser vantajosa.
Caso contrário, é bem provável que essa conversa de caça naval para a MB possa ficar para depois de 2020, quando e se começar a falar em um caça tupiniquim de 5a G comum para MB e FAB, o que nos daria uma margem de segurança financeira bem melhor para tal investimento.
abs.
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Re: A-12
As unicas marinhas que no momento pensam em adotar aeronaves convencionais para uso em PA (alem das tradicionais) sao India e China. A India tem o Mig-29, esta desenvolvendo o Tejas e ja fala de um PAK Naval.LeandroGCard escreveu:Acho que a opção por um Gripen NG naval vai depender muito de quanto seria realmente difícil mudar estruturalmente o que se fizer necessário no avião, e isso é algo que a Embraer domina muito bem e pode fazer até sozinha se preciso for. Se os requisitos operacionais não forem críticos demais (por exemplo não exigirem a mesma carga máxima da versão terrestre) isso talvez possa ser feito a custo relativamente baixo, pois haveria muito pouca necessidade de investimentos em integração de sistemas, aerodinâmica e etc..., então é possível que o projeto seja sim viável. E se o resultado fosse um avião com a mesma relação de custo que tem o Gripen NG para com o Rafale ou o F-35 (os dois únicos concorrentes CATOBAR), poderia acabar sendo sim uma boa opção no mercado internacional, em um momento em que diversas marinhas que operavam aeronaves embarcadas estão sendo obrigadas a abandoná-las pelo custo excessivo destes novos aviões mais sofisticados.Carlos Lima escreveu:Essa é uma grande pergunta... pelo que li até hoje eu acho que não vale a pena... o marketing diz que sim.
Mas essa é a minha opinião pessoal.
Não existe Mercado para esse tipo de aeronave. Tirando a Índia que vai de Tejas N e Mig-29K além de PAK-"N" no futuro, o resto do mundo (tirando a China/Rússia) vai muito provavelmente de F-35B nos seus PAs híbridos (Turquia, Espanha, Tailândia, Japão, Coréia do Sul, Austrália, Itália, Inglaterra) só para citar alguns tem ou terão em breve navios com capacidade de operar aeronaves como o F-35B (que é VTOL). Fora isso sobram Rússia, China, Índia, Brasil e França.
Custa caro desenvolver tal aeronave e existem tantos reforços e compromissos que você tem que fazer que você vai gastar uma grana preta nesse desenvolvimento que seria na minha opinião melhor aplicado em Fragatas e outros tipos de navio.
Para um futuro PA nacional já existem soluções no Mercado bem interessantes cujo desenvolvimento já está "pago"... SHornet, Rafale, Mig-29k, F-35.
Mas é claro que até o dia em que a MB fizer a sua escolha, ouviremos muito marketing sobre essa questão...
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A China nem pensar.
O resto ser'a usuario do F-35B.
Nao consigo imaginar outro Mercado para o Gripen Naval.
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Re: A-12
Angola pode ser uma cliente.
Também pode haver outros países não-OTAN que poderão adquiri-lo.
Também pode haver outros países não-OTAN que poderão adquiri-lo.
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Re: A-12
Angola? Como assim?gabriel219 escreveu:Angola pode ser uma cliente.
Também pode haver outros países não-OTAN que poderão adquiri-lo.
Que outros países poderiam comprar um ""Gripen Naval""?
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Re: A-12
A Angola não comprou o Príncipe de Austúrias?
Países futuros que possam adquirir NAe's STOBAR poderiam adquirir o Gripen Naval, caso não possuam dinheiro para operar F-35B.
Países futuros que possam adquirir NAe's STOBAR poderiam adquirir o Gripen Naval, caso não possuam dinheiro para operar F-35B.
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Re: A-12
Na verdade a Angola ainda não comprou o Principe de Asturias.gabriel219 escreveu:A Angola não comprou o Príncipe de Austúrias?
Países futuros que possam adquirir NAe's STOBAR poderiam adquirir o Gripen Naval, caso não possuam dinheiro para operar F-35B.
Além disso esse PA só poderia operar Harrier (e não F-35B porque esse precisa de mudanças no convôo por conta do seu motor).
Esse é o problema... todos os países que teriam condição de comprar um PA estão optando por soluções "híbridas" que podem operar o F-35B, e não outra aeronave.
Turquia, Coréia do Sul, Japão, Austrália, Espanha, Itália.
Sobrou quem?
[]s
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Re: A-12
Com modificações como arrestos poderia operar aeronaves STOBAR.
Espanha e Italia dificilmente conseguiram operar algo mais de 24 F-35B.
Espanha e Italia dificilmente conseguiram operar algo mais de 24 F-35B.
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Re: A-12
Não. O Principe de Austurias é um PA para Harrier.gabriel219 escreveu:Com modificações como arrestos poderia operar aeronaves STOBAR.
Espanha e Italia dificilmente conseguiram operar algo mais de 24 F-35B.
Ele é muito leve e não tem o comprimento de pista necessário para esse tipo de operação dentre outros problemas.
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Re: A-12
Como já comentei em outro post, o custo de desenvolvimento não tem relação com quantidade de aeronaves a ser encomendada.FCarvalho escreveu:Pois é, aí lembro nvomente da pergunta que já fiz aqui "ene" vezes: 48 caças pagam o desenvolvimento de um Sea Gripen?
No caso de uma escolha do PRONAE em favor da proposta ingelsa para um QE tupiniquim, e sendo que este navio pode levar até 36 caças embarcados em certas situações, poderíamos admitir que ao invés de 48, pudéssemos solicitar 96 caças para a MB, já que com tal capacidade, que acredito ser a mínima plausível e necessária para um Nae como o que a MB deseja, talvez aí possamos começar a admitir que tal conta possa nos ser vantajosa.
Caso contrário, é bem provável que essa conversa de caça naval para a MB possa ficar para depois de 2020, quando e se começar a falar em um caça tupiniquim de 5a G comum para MB e FAB, o que nos daria uma margem de segurança financeira bem melhor para tal investimento.
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O programa do KC390 vem sendo bancando pelo MD independente de qualquer contrato que a EMBRAER venha a firmar. Creio que a EMBRAER ao investir na criação da linha de produção, é que influencia o preço da aeronave pois esse custo fixo é que pode ser mais diluído ou menos diluído em função da quantidade de aeronaves a ser produzida.
Para um Gripen naval creio que será semelhante, a SAAB / Embraer tem que apresentar o valor da fatura para desenvolver tal versão e depois precificar o valor para o lote de aeronaves que será demandado diluindo em maior ou menor grau os custos fixos investidos na produção.
[]´s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas