Se a sua avó tivesse sido estuprada por uns 15 e você fosse filho de pai bastardo, que passou a vida destilando ódio e preconceito no seu ouvido, será que estaria tão disposto a perdoar? Queria ver a facilidade com que iria aceitar um singelo 'pedido de desculpas'...motumbo escreveu:.Clermont escreveu: Nunca ouvi falar que o Japão tenha, por si mesmo, prendido e executado quaisquer criminosos de guerra. Tanto quanto eu sei, foi a justiça dos Aliados que executou vários (alguns deles, de forma claramente injusta, como foi o caso do general Yamashita, o Conquistador de Cingapura).
Eu acredito que a sociedade japonesa, na sua maior parte, jamais reconheceu a prática de crimes de guerra e atrocidades contra a humanidade, da forma como, por exemplo, a sociedade alemã. Daí a existência de tantos choques entre o Japão e seus vizinhos que padeceram sob domínio japonês na guerra.
Como eu dizia, poh, já fazem quantos anos? 70 ANOSSSS. Um pede desculpas para o outro e acabou, pedir desculpas não vai trazer ninguém de volta, também não vai prender ninguém já que já estão todos mortos mesmo; eles tem um novo e gigantesco inimigo, o Japão ainda tem como se defender fácil e mole, mas a Coréia esta ali do lado, e de quebra ainda tem os charopes da Coréia do Norte.
A continuar nessa, vão acabar os dois sendo invadidos, destruídos e aniquilados como no Tibet.
japão
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Re: japão
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Re: japão
Eu acho que até existe a possibilidade de aceitarem um pedido de desculpas, mas primeiro, precisa existir um pedido de desculpas.
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Re: japão
Não ter a ver com desculpas. É a briga para os século XXI entre as potencias da região. Vai piorar com passar do tempo. Por que eles tem dinheiro, poder e não tem mais as amarras da Guerra Fria com URSS e EUA rusgando.
Com a Alemanha foi totalmente diferente. Sempre esteve dentro do jogo de poder europeus. No fim do século XIX se tornou o centro da economia europeia e continua até hoje. Além da ajuda americana e soviética em ver o país tão estratégico que não deixaram ser transformada em um grande campo que produz cereais e carne. A Europa estaria muito pior sem os alemães serem o que são hoje. Tanto que a paz verdadeira, integração política e econômica foi posta em curso.
Com a Alemanha foi totalmente diferente. Sempre esteve dentro do jogo de poder europeus. No fim do século XIX se tornou o centro da economia europeia e continua até hoje. Além da ajuda americana e soviética em ver o país tão estratégico que não deixaram ser transformada em um grande campo que produz cereais e carne. A Europa estaria muito pior sem os alemães serem o que são hoje. Tanto que a paz verdadeira, integração política e econômica foi posta em curso.
Re: japão
Muito boa intervenção. Fazer comparações entre países sempre é complicado. Na linha da história, então, nem se fala.
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Re: japão
Japão mudará Constituição que renúncia à guerra até 2020, diz premiê
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, anunciou nesta quarta-feira que a Constituição pacifista herdada da Segunda Guerra Mundial e imposta pelos Estados Unidos será revisada até 2020, ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Em um artigo publicado no jornal Sankei Shimbun, Abe, conhecido pelo nacionalismo, afirma que a Carta Magna, cujo artigo 9 destaca a renúncia "para sempre" à guerra, "será modificada até 2020". "Penso que até lá o Japão terá restabelecido por completo seu status e dará uma grande contribuição à paz na região e no mundo", escreveu Abe.
Considerado um "falcão" na área diplomática pelos vizinhos China e Coreia do Sul, Abe anunciou em seu retorno ao poder, em dezembro de 2012, que desejava modificar a Constituição, em vigor desde 1947.
Na mensagem de Ano Novo, Shinzo Abe insistiu no objetivo. "Já passaram 68 anos (desde a rendição japonesa em 15 de agosto de 1945), agora é o momento de aprofundar o debate nacional para uma revisão que responda às mudanças da época", explica o primeiro-ministro. "Chegou o momento do Japão dar um grande passo adiante e fazer um esforço para construir a nação", completa.
Abe aproveitou a oportunidade para advertir que não cederá um centímetro nos conflitos territoriais de Tóquio com Pequim e Seul. "Estamos decididos a proteger todo o território nacional, em terra, mar e ar".
As relações China-Japão passam por um momento de tensão pela disputa de um arquipélago desabitado do Mar da China Oriental. As ilhas são controladas por Tóquio com o nome de Senkaku, mas a China as reivindica com o nome de Diaoyu.
A tensão aumentou em novembro, quando Pequim decretou uma zona de defesa aérea em uma grande região do Mar da China Oriental, que inclui o arquipélago em disputa.
Para aumentar a polêmica, nesta quarta-feira, poucos dias depois da visita de Abe, o ministro japonês de Assuntos Internos, Yoshitaka Shindo, também compareceu ao polêmico santuário Yasukuni de Tóquio, símbolo do passado militarista nipônico para muitos países da região.
Sinzo Abe visitou o santuário xintoísta em 26 de dezembro, o que revoltou os governos da China e da Coreia do Sul. Yasukuni homenageia a memória de 2,5 milhões de mortos em conflitos, o que inclui 14 criminosos de guerra condenados depois de 1945.
Apesar das declarações de Abe sobre o objetivo pacifista da visita, a primeira de um chefe de governo japonês desde 2006, China e Coreia do Sul criticaram a peregrinação, que consideraram um insulto às vítimas das atrocidades cometidas pelas tropas nipônicas na primeira metade do século XX.
Ao mesmo tempo, o jornal japonês Yomiuri Shimbun informou que a China está estudando uma reorganização das sete zonas militares, que seriam reduzidas para cinco, o que ajudaria na resposta a uma crise.
Cada nova região militar teria um comando de operações conjunto para controlar exército, marinha e aeronáutica, além de uma unidade de mísseis estratégicos, segundo o jornal, que cita fontes chinesas. De acordo com a publicação, esta é uma "medida preventiva destinada a contra-atacar a aliança Japão-Estados Unidos".
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... iz-premie/
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, anunciou nesta quarta-feira que a Constituição pacifista herdada da Segunda Guerra Mundial e imposta pelos Estados Unidos será revisada até 2020, ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Em um artigo publicado no jornal Sankei Shimbun, Abe, conhecido pelo nacionalismo, afirma que a Carta Magna, cujo artigo 9 destaca a renúncia "para sempre" à guerra, "será modificada até 2020". "Penso que até lá o Japão terá restabelecido por completo seu status e dará uma grande contribuição à paz na região e no mundo", escreveu Abe.
Considerado um "falcão" na área diplomática pelos vizinhos China e Coreia do Sul, Abe anunciou em seu retorno ao poder, em dezembro de 2012, que desejava modificar a Constituição, em vigor desde 1947.
Na mensagem de Ano Novo, Shinzo Abe insistiu no objetivo. "Já passaram 68 anos (desde a rendição japonesa em 15 de agosto de 1945), agora é o momento de aprofundar o debate nacional para uma revisão que responda às mudanças da época", explica o primeiro-ministro. "Chegou o momento do Japão dar um grande passo adiante e fazer um esforço para construir a nação", completa.
Abe aproveitou a oportunidade para advertir que não cederá um centímetro nos conflitos territoriais de Tóquio com Pequim e Seul. "Estamos decididos a proteger todo o território nacional, em terra, mar e ar".
As relações China-Japão passam por um momento de tensão pela disputa de um arquipélago desabitado do Mar da China Oriental. As ilhas são controladas por Tóquio com o nome de Senkaku, mas a China as reivindica com o nome de Diaoyu.
A tensão aumentou em novembro, quando Pequim decretou uma zona de defesa aérea em uma grande região do Mar da China Oriental, que inclui o arquipélago em disputa.
Para aumentar a polêmica, nesta quarta-feira, poucos dias depois da visita de Abe, o ministro japonês de Assuntos Internos, Yoshitaka Shindo, também compareceu ao polêmico santuário Yasukuni de Tóquio, símbolo do passado militarista nipônico para muitos países da região.
Sinzo Abe visitou o santuário xintoísta em 26 de dezembro, o que revoltou os governos da China e da Coreia do Sul. Yasukuni homenageia a memória de 2,5 milhões de mortos em conflitos, o que inclui 14 criminosos de guerra condenados depois de 1945.
Apesar das declarações de Abe sobre o objetivo pacifista da visita, a primeira de um chefe de governo japonês desde 2006, China e Coreia do Sul criticaram a peregrinação, que consideraram um insulto às vítimas das atrocidades cometidas pelas tropas nipônicas na primeira metade do século XX.
Ao mesmo tempo, o jornal japonês Yomiuri Shimbun informou que a China está estudando uma reorganização das sete zonas militares, que seriam reduzidas para cinco, o que ajudaria na resposta a uma crise.
Cada nova região militar teria um comando de operações conjunto para controlar exército, marinha e aeronáutica, além de uma unidade de mísseis estratégicos, segundo o jornal, que cita fontes chinesas. De acordo com a publicação, esta é uma "medida preventiva destinada a contra-atacar a aliança Japão-Estados Unidos".
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Re: japão
Eu posso odiar os japoneses que teriam feito isso com minha avó ou mãe, mas odiar o Japão inteiro e todos os japoneses?? Não, isso não, tenho certeza que se procurarmos, o que os netos de chineses o corenos querem mesmo, são mais INDENIZAÇÕES, ou seja, ficaram insatisfeitos de não terem sido os cafetões de seus próprios antepassados e agora querem sua parte no mixe, pra mim, é mais fácil perdoar alguém que peça desculpas de verdade, do que qualquer dinheiro que essa pessoa possa me dar.GustavoB escreveu:Se a sua avó tivesse sido estuprada por uns 15 e você fosse filho de pai bastardo, que passou a vida destilando ódio e preconceito no seu ouvido, será que estaria tão disposto a perdoar? Queria ver a facilidade com que iria aceitar um singelo 'pedido de desculpas'...motumbo escreveu: .
Como eu dizia, poh, já fazem quantos anos? 70 ANOSSSS. Um pede desculpas para o outro e acabou, pedir desculpas não vai trazer ninguém de volta, também não vai prender ninguém já que já estão todos mortos mesmo; eles tem um novo e gigantesco inimigo, o Japão ainda tem como se defender fácil e mole, mas a Coréia esta ali do lado, e de quebra ainda tem os charopes da Coréia do Norte.
A continuar nessa, vão acabar os dois sendo invadidos, destruídos e aniquilados como no Tibet.
Pode ser bocó, pode ser meio fora de moda, mas minha mãe e meu pai me deram educação e berço, e pra mim, o dinheiro não compra tudo.
E ao exigirem dinheiro (além do que lhes já foi dado) pela memória de seus parentes, tanto coreanos como chineses deveriam é sofrer de profundas e escandalosas chacotas, devido ao fato de cobrarem alguém que só saiu de seus países pela ajuda de uma outra nação, não fossem os EUA, é provavel que as chinesas e coreanas continuassem a ser gueixas, parece não ter importância mas pra mim, parece claro que para levantar uma grana, chineses e coreanos perdoariam os japas, mas se estes pedirem mesmo desculpas, então, isso não basta, EU ME SENTIRIA PROFUNDAMENTE ENVERGONHADO.
Re: japão
A sua visão está fora de contexto. Você usa valores pessoais e contemporâneos para fatos que ocorreram em outro momento histórico, político, econômico, social e cultural.
Além disso, como eu disse, falar é fácil.
Tem mais sentido a suposição de que, se antes não foi possível tal iniciativa, agora há outros interesses nesses movimentos.
Além disso, como eu disse, falar é fácil.
Tem mais sentido a suposição de que, se antes não foi possível tal iniciativa, agora há outros interesses nesses movimentos.
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Re: japão
Perfeito tenho a mesma opinião, por isto estes assuntos do passado nunca termina porque não e de interesse deles.Bourne escreveu:Não ter a ver com desculpas. É a briga para os século XXI entre as potencias da região. Vai piorar com passar do tempo. Por que eles tem dinheiro, poder e não tem mais as amarras da Guerra Fria com URSS e EUA rusgando.
Com a Alemanha foi totalmente diferente. Sempre esteve dentro do jogo de poder europeus. No fim do século XIX se tornou o centro da economia europeia e continua até hoje. Além da ajuda americana e soviética em ver o país tão estratégico que não deixaram ser transformada em um grande campo que produz cereais e carne. A Europa estaria muito pior sem os alemães serem o que são hoje. Tanto que a paz verdadeira, integração política e econômica foi posta em curso.
Não tem nada a ver com sinceridade ou quem esta certo ou errado, mas sim disputa por quem vai mandar na região no futuro, por exemplo o governo Coreano querem que modifiquem o nome mar do Japão para mar da Coreia.
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Re: japão
Pequim garante que não vai permitir que Japão "volte atrás" na história
EFEEFE – 8 horas atrás
Pequim, 2 jan (EFE).- O governo da China fez novas críticas nesta quinta-feira contra a visita de um político japonês ao polêmico santuário Yasukuni, neste caso o ministro do Interior Yoshitaka Shindo, e acusou Tóquio de querer reescrever a história da Segunda Guerra Mundial.
"Os chineses e os povos da Ásia não permitirão que o Japão volte atrás" na história, ressaltou em comunicado a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Hua Chunying, citada pela agência oficial "Xinhua".
A visita de Shindo "mostra mais uma vez a perigosa intenção por parte do Japão de esconder seus crimes de guerra e desafiar os resultados da Segunda Guerra Mundial e a ordem internacional após o conflito", garantiu a porta-voz.
Também declarou que "é mais uma provocação de membros do Gabinete japonês em relação a questões históricas".
A visita do ministro japonês ontem aconteceu menos de uma semana depois que o primeiro-ministro Shinzo Abe fora criticado pela comunidade internacional por também ter visitado o santuário de Yasukuni em Tóquio, que presta homenagem, entre outros, a 14 criminosos de guerra japoneses.
A visita de Abe a Yasukuni foi a primeira de um chefe de governo desde 2006. O santuário presta homenagem aos milhões de caídos do Exército Imperial japonês entre 1853 e 1945.
O ministro do Interior, conhecido por seus duros posicionamentos nos conflitos territoriais do Japão com seus vizinhos, já visitou o santuário em outubro passado por causa do Festival de Outono, o que foi muito criticado por Pequim e Seul. EFE
http://br.noticias.yahoo.com/pequim-gar ... 41954.html
EFEEFE – 8 horas atrás
Pequim, 2 jan (EFE).- O governo da China fez novas críticas nesta quinta-feira contra a visita de um político japonês ao polêmico santuário Yasukuni, neste caso o ministro do Interior Yoshitaka Shindo, e acusou Tóquio de querer reescrever a história da Segunda Guerra Mundial.
"Os chineses e os povos da Ásia não permitirão que o Japão volte atrás" na história, ressaltou em comunicado a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Hua Chunying, citada pela agência oficial "Xinhua".
A visita de Shindo "mostra mais uma vez a perigosa intenção por parte do Japão de esconder seus crimes de guerra e desafiar os resultados da Segunda Guerra Mundial e a ordem internacional após o conflito", garantiu a porta-voz.
Também declarou que "é mais uma provocação de membros do Gabinete japonês em relação a questões históricas".
A visita do ministro japonês ontem aconteceu menos de uma semana depois que o primeiro-ministro Shinzo Abe fora criticado pela comunidade internacional por também ter visitado o santuário de Yasukuni em Tóquio, que presta homenagem, entre outros, a 14 criminosos de guerra japoneses.
A visita de Abe a Yasukuni foi a primeira de um chefe de governo desde 2006. O santuário presta homenagem aos milhões de caídos do Exército Imperial japonês entre 1853 e 1945.
O ministro do Interior, conhecido por seus duros posicionamentos nos conflitos territoriais do Japão com seus vizinhos, já visitou o santuário em outubro passado por causa do Festival de Outono, o que foi muito criticado por Pequim e Seul. EFE
http://br.noticias.yahoo.com/pequim-gar ... 41954.html
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Re: japão
Bicho, os caras querem é dinheiro, ai eu pergunto, a Coréia do Sul ainda precisa de mais dinheiro? Não, ela precisa é de um aliado forte e sangue no olho, ela já tem os EUA, mas po, se tiver os EUA + os Japa, melhor né? Alias, na hora que o pau quebrar, eu tenho certeza que os Sul-Coreanos vão mandar o passado as favas rapidinho, e se aquele nóia do Kin resolver jogar aquelas nukes sujas pra cima deles, eles vão aceitar ajudar do Japão como se nada tivesse acontecido.GustavoB escreveu:A sua visão está fora de contexto. Você usa valores pessoais e contemporâneos para fatos que ocorreram em outro momento histórico, político, econômico, social e cultural.
Além disso, como eu disse, falar é fácil.
Tem mais sentido a suposição de que, se antes não foi possível tal iniciativa, agora há outros interesses nesses movimentos.
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Re: japão
Perfeito, vamos voltar um pouco a época, no período em que o Japão ocupava a Coreia existia bordeis e eles eram controlados por civis, mas seus maiores clientes eram militares, as mulheres que trabalhavam nestes bordeis ganhavam 4 vezes mais do que um soldado.GustavoB escreveu:A sua visão está fora de contexto. Você usa valores pessoais e contemporâneos para fatos que ocorreram em outro momento histórico, político, econômico, social e cultural.
Além disso, como eu disse, falar é fácil.
Tem mais sentido a suposição de que, se antes não foi possível tal iniciativa, agora há outros interesses nesses movimentos.
Pois bem como o custo destas mulheres eram altos, os donos de bordeis começaram a comprar meninas direto dos pais, ou seja os familiares vendiam suas filias a cafetões que colocavam para trabalhar as meninas em bordeis.
Porem as leis da época japonesa não permitia que pessoas fossem comercializadas, este tipo de coisa não existia no Japão, mas na Coreia era comum famílias pobres vender filhos para famílias ricas, não era uma escravidão na base do chicote mas estas pessoas ganham menos da metade do que se um trabalhador contratado direto.
Como existia este tipo de negociação entre famílias pobres e ricas os cafetões e empreiteiras não perderam tempo, no contexto atual este tipo de coisa e classificado como escravidão, mas no período de ocupação era normal na cultura coreana, porem para se fazer legitima as acusações de crimes, o governo coreano utiliza valores atuais e varre a sujeira do passado para de baixo da cama.
Os japoneses conhecem bem a cultura de seus vizinhos, e os vizinhos também conhecem bem a cultura japonesa, e por existir contradição em fatos históricos cada parte utiliza o que lhe interessa, não existe um ponto de equilíbrio entre os envolvidos assim sendo o assunto nunca se resolve.
Algumas fotos lindas que o governo coreano esconde do conhecimento da população.
Guerra da Coreias o exercito coreano exterminado camponeses.
Guerra do Vietnã os coreanos fizeram tanta barbaridade lá que ainda hoje são odiados pelos vietnamitas, quando os militares americanos queiram exterminar civis, eles chamavam coreanos para fazer o serviço sujo.
Cerca de 82% dos massacres cometidos no Vietnã foram cometidos por soldados coreanos, o governo de Vietnã responsabiliza a morte de 300 mil civis, 100 mil estupros a soldados coreanos, o governo da Coreia do Sul nunca pediu desculpas e nem pagou indenizações ate hoje.
Editado pela última vez por akivrx78 em Qui Jan 02, 2014 5:54 pm, em um total de 1 vez.
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Re: japão
Japão enfrentará dificuldades para chegar a acordo sobre direto de autodefesa coletiva
02/01/2014 - 13:44
Partidos do governo do Japão devem enfrentar algumas dificuldades para chegar a um acordo sobre o exercício do direito de legítima defesa coletiva.
Os partidos devem argumentar sobre a nova interpretação de que a Constituição deve ser alterada para permitir ao governo exercer o direito à autodefesa coletiva.
Os membros do plano de governo do primeiro-ministro Shinzo Abe discutirão o relatório com os seus parceiros de coalizão do partido New Komeito.
Em seguida , eles pretendem mudar a interpretação da lei para permitir o exercício do direito.
Autoridades do governo esperam apresentar um projeto de lei para a dieta este ano, a fim rever a Lei das Forças de Autodefesa e estabelecer requisitos para a utilização do direito.
Eles planejam refletir quaisquer mudanças nas diretrizes da corporação de defesa bilateral com os Estados Unidos. As diretrizes estão programadas para serem revistas até ao final do ano.
No entanto, os membros do New Komeito continuam cautelosos sobre mudar a interpretação da Constituição pacifista, que não permite ao Japão exercer o direito de legítima defesa coletiva.
As informações são da NHK.
http://www.mundo-nipo.com/politica/02/0 ... -coletiva/
02/01/2014 - 13:44
Partidos do governo do Japão devem enfrentar algumas dificuldades para chegar a um acordo sobre o exercício do direito de legítima defesa coletiva.
Os partidos devem argumentar sobre a nova interpretação de que a Constituição deve ser alterada para permitir ao governo exercer o direito à autodefesa coletiva.
Os membros do plano de governo do primeiro-ministro Shinzo Abe discutirão o relatório com os seus parceiros de coalizão do partido New Komeito.
Em seguida , eles pretendem mudar a interpretação da lei para permitir o exercício do direito.
Autoridades do governo esperam apresentar um projeto de lei para a dieta este ano, a fim rever a Lei das Forças de Autodefesa e estabelecer requisitos para a utilização do direito.
Eles planejam refletir quaisquer mudanças nas diretrizes da corporação de defesa bilateral com os Estados Unidos. As diretrizes estão programadas para serem revistas até ao final do ano.
No entanto, os membros do New Komeito continuam cautelosos sobre mudar a interpretação da Constituição pacifista, que não permite ao Japão exercer o direito de legítima defesa coletiva.
As informações são da NHK.
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Re: japão
Eu estava vendo o filme Macarthur de 1977 que mostra a trajetoria brilhante deste general americano no pacifico da segunda guerra ........... e na minha burrice suprema sempre achei que foram os EUA que tinham exigido que o Japao renunciasse ao direito de guerra na constituição pós-guerra .
Porem no filme mostram que foram os próprios japoneses (ate os japoneses na sua sabedoria milenar tem seus traidores lesa-pátria revanchistas comunistas e maconheiros) que pediram para Macarthur extinguir o direito de guerra de sua constituição .
Macarthur inclusive ficou chocado com esse pedido .
Porem no filme mostram que foram os próprios japoneses (ate os japoneses na sua sabedoria milenar tem seus traidores lesa-pátria revanchistas comunistas e maconheiros) que pediram para Macarthur extinguir o direito de guerra de sua constituição .
Macarthur inclusive ficou chocado com esse pedido .
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
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Re: japão
Se é assim, também seria o caso do governo do Vietnam pedir desculpas e pagar indenização ao...akivrx78 escreveu:Cerca de 82% dos massacres cometidos no Vietnã foram cometidos por soldados coreanos, o governo de Vietnã responsabiliza a morte de 300 mil civis, 100 mil estupros a soldados coreanos, o governo da Coreia do Sul nunca pediu desculpas e nem pagou indenizações ate hoje.
... povo do Vietnam!
Afinal, grande número de massacres com mortes de civis sul-vietnamitas foi cometido por forças do Partido Comunista do Vietnam do Sul e do exército comunista do Vietnam do Norte, que venceram a guerra e unificaram o país.
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Re: japão
A medida que o poder americano recua, será inevitável que o Japão, mais cedo ou mais tarde, volte a fazer sentir o seu poderio econômico na forma da expressão militar. E terá sido a China a principal responsável, com sua política recente de impor sua própria noção de revisão intimidatória de fronteiras marítimas e aéreas aos seus vizinhos.talharim escreveu:Eu estava vendo o filme Macarthur de 1977 que mostra a trajetoria brilhante deste general americano no pacifico da segunda guerra ........... e na minha burrice suprema sempre achei que foram os EUA que tinham exigido que o Japao renunciasse ao direito de guerra na constituição pós-guerra.
Porem no filme mostram que foram os próprios japoneses (ate os japoneses na sua sabedoria milenar tem seus traidores lesa-pátria revanchistas comunistas e maconheiros) que pediram para Macarthur extinguir o direito de guerra de sua constituição .
Macarthur inclusive ficou chocado com esse pedido .