bcorreia escreveu:O FS2020 é um conceito, ainda não é realmente um projeto, com Brasil e Turquia entrando nesse quinta geração, é bem provável que isso resulte em um novo avião que será o resultado dos requisitos dos três, ou mais países associados. E se ficasse como aquele CG do sul-coreano iria ficar muito bonito.
Ainda existe outra possibilidade, corre alguns boatos de que a Rússia estaria começando a desenvolver um quinta geração low para complementar a frota de T50, também é uma possibilidade.
é o que tenho dito. O FS2020 ainda não saiu do papel, e até que tenhamos terminado este processo de introdução dos Grpen NG na FAB, nos restará tomar a decisão à época, em havendo vontade e recursos para isso, de projetarmos e produzirmos um caça de 5a G nacional. E que pode, ou não, ter como base aquele desenho sueco.
Se a Embraer receber as tecnologias de que precisa, os suecos tem uma grande vantagem. Se não, é bem provável que talvez o Gripen NG fique nas 36 undes contratadas, e aí sim, uma proposta russa para um caça de 5a G poderia ser analisada.
Por outro lado, uma decisão para o desenvolvimento de um caça e 5a G teria de ser tomada agora, e não na próxima década, se quisermos mesmo que tal caça venha equipar a FAB nos anos de 2020. Em relação a isso, salvo engano, a própria END e o plano de reequipamento da FAB falam em caças de 5a G somente a partir da década de 2030.
Se este cronograma for seguido a risca, então uma decisão sobre este caça nacional só terá espaço no final desta década, quando os primeiros Gripen NG-BR estarão entrando em linha, e já teremos a exata dimensão se os offset e tot's deste programa justificaram o negócio com os suecos.
Em sendo a resposta sim, a partir deste momento creio a FAB começará de forma mais concreta a iniciar uma conversa sobre um caça de 5a G com a SAAB, a fim de que estes venham a substituir os F-5M e A-1M da frota a partir de 2025, que seria a data máxima da vida útil dos últimos F-5M a serem retirados.
O problema é que este processo de escolha demorou tanto, que fatalmente o cronograma de retirada dos F-5 irá fazer com que a FAB tenha de adquirir mais Gripen NG, após o lote inicial, a fim de cobrir o gap destas células que começam a ser baixadas em 2017, com vista a impedir a insolvência do 1o GavCa. Isso mesmo contando-se com os F-5 jordanianos. Ou então, redistribuir os Gripen NG de forma a possibilitar que os mesmos substituam, também, os primeiros F-5M a serem retirados daquele grupo. Isto pode ser conseguido mantendo-se os esquadrões a 12 caças cada, o que possibilitaria a FAB manter ao menos três esquadrões ( ex: GDA + 1o GavCa + 1o/14o Gav) até que um novo caça nacional venha a substituí-los, ou mais Gripens NG sejam comprados.
De qualquer forma, entendo que uma decisão sobre este caça do futuro para nós já passou da hora, e por nossa própria conta.
Bem ou mal, no entanto, vamos ter que esperar ao menos mais uns 10 anos para saber se vamos poder dar esse passo além.
Mas para quem esperou quase vinte para decidir-se por um de 4,5a G, esperar 10 por um de 5a G não deve ser nenhum problema.
abs.