Satélites
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Re: Satélites
CBERS-3 - China e Brasil lançam ao Espaço ainda em 2013
Depois de mais de mais de meia década de atrasos sucessivos, o terceiro satélite sino brasileiro de sensoriamento remoto, o CBERS-3, será lançado entre os dias 1 e 10 de dezembro deste ano, no centro de lançamento da China, no localidade de Taiyuan. Essa janela é oficial e o anúncio pode ser feito pela presidente Dilma Rousseff , inclusive com uma possível ida até a China para acompanhar o lançamento.
Esse novo satélite sino-brasileiro era para ser lançado entre 2008 e 2009, quando toda sua peça orçamentária foi desviada para o envio do astronauta Marcos Pontes ao espaço, numa missão na Estação Espacial Internacional. Depois disto parte dos componentes comprados dentro do orçamento original se deterioraram e ocorreram sucessivos atrasos.
O lançamento estava programado para o dia 27 de dezembro de 2013, entretanto as autoridades brasileiras, principalmente no ministro de ciência, tecnologia e inovação, Marco Antonio Raupp, e o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raymundo Coelho, solicitaram a antecipação devido às festas de fim de ano no país.
O último lançamento no programa de parceria espacial com a China ocorreu com o CBERS-2B, em 19 de setembro de 2007, como um satélite tampão, pois ambos países ficaram descobertos de imagens sem a entrada em órbita do modelo 3.
O foguete chinês Longa Marcha 4 usado nas colocações em órbita anteriores será também usado no CBERS-3. Cerca de 4 anos antes, o mesmo tipo de lançamento colocou no espaço o CBERS- 2, que também sofreu muitos atrasos em seu cronograma original.
Inicialmente os intervalos de lançamentos eram para serem cumpridos a cada 2 anos, no entanto atrasos sucessivos por parte dos brasileiros, principalmente quanto ao repasse de recursos, prejudicaram a sequência de satélites em órbita. O programa foi assinado ainda pelo presidente Sarney, em 1988.
O CBERS-1 foi lançado em outubro de 1999 e já está fora de atividade, assim como as versões 2 e a 2B, essa última deixou de emitir sinais em abril de 2010. Desde então é aguardado o envio do Cbers-3 ao espaço. Ele será o primeiro da família de satélites sino-brasileiros equipado com uma câmera para satélite 100% desenvolvida e produzida no Brasil. A câmera vai registrar imagens para o monitoramento de recursos terrestres. O custo estimado deste satélite é em torno de US$ 20 milhões.
O lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-3 se tornou uma novela com sucessivos capítulos. Previsto para voar em 2006, depois para 2011 e para seu lançamento ocorrer em entre novembro e dezembro de 2012, foi remarcado para maio ou junho deste ano, por causa de problemas técnicos na parte brasileira do projeto.
Novamente nada deu certo, apesar dos conversores de energia comprados nos Estados Unidos, e todos com defeitos, terem sido substituídos e o equipamento estar totalmente integrado e preparado para ser enviado a uma orbita de 750 km a partir da superfície terrestre.
O Brasil ainda lançará um quinto satélite com a China e tenta negociar uma nova série de aparelhos em parceria. O CBERS-4, também de sensoriamento remoto, tem lançamento previsto para 2015.
http://www.defesanet.com.br/space/notic ... a-em-2013/
Depois de mais de mais de meia década de atrasos sucessivos, o terceiro satélite sino brasileiro de sensoriamento remoto, o CBERS-3, será lançado entre os dias 1 e 10 de dezembro deste ano, no centro de lançamento da China, no localidade de Taiyuan. Essa janela é oficial e o anúncio pode ser feito pela presidente Dilma Rousseff , inclusive com uma possível ida até a China para acompanhar o lançamento.
Esse novo satélite sino-brasileiro era para ser lançado entre 2008 e 2009, quando toda sua peça orçamentária foi desviada para o envio do astronauta Marcos Pontes ao espaço, numa missão na Estação Espacial Internacional. Depois disto parte dos componentes comprados dentro do orçamento original se deterioraram e ocorreram sucessivos atrasos.
O lançamento estava programado para o dia 27 de dezembro de 2013, entretanto as autoridades brasileiras, principalmente no ministro de ciência, tecnologia e inovação, Marco Antonio Raupp, e o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raymundo Coelho, solicitaram a antecipação devido às festas de fim de ano no país.
O último lançamento no programa de parceria espacial com a China ocorreu com o CBERS-2B, em 19 de setembro de 2007, como um satélite tampão, pois ambos países ficaram descobertos de imagens sem a entrada em órbita do modelo 3.
O foguete chinês Longa Marcha 4 usado nas colocações em órbita anteriores será também usado no CBERS-3. Cerca de 4 anos antes, o mesmo tipo de lançamento colocou no espaço o CBERS- 2, que também sofreu muitos atrasos em seu cronograma original.
Inicialmente os intervalos de lançamentos eram para serem cumpridos a cada 2 anos, no entanto atrasos sucessivos por parte dos brasileiros, principalmente quanto ao repasse de recursos, prejudicaram a sequência de satélites em órbita. O programa foi assinado ainda pelo presidente Sarney, em 1988.
O CBERS-1 foi lançado em outubro de 1999 e já está fora de atividade, assim como as versões 2 e a 2B, essa última deixou de emitir sinais em abril de 2010. Desde então é aguardado o envio do Cbers-3 ao espaço. Ele será o primeiro da família de satélites sino-brasileiros equipado com uma câmera para satélite 100% desenvolvida e produzida no Brasil. A câmera vai registrar imagens para o monitoramento de recursos terrestres. O custo estimado deste satélite é em torno de US$ 20 milhões.
O lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-3 se tornou uma novela com sucessivos capítulos. Previsto para voar em 2006, depois para 2011 e para seu lançamento ocorrer em entre novembro e dezembro de 2012, foi remarcado para maio ou junho deste ano, por causa de problemas técnicos na parte brasileira do projeto.
Novamente nada deu certo, apesar dos conversores de energia comprados nos Estados Unidos, e todos com defeitos, terem sido substituídos e o equipamento estar totalmente integrado e preparado para ser enviado a uma orbita de 750 km a partir da superfície terrestre.
O Brasil ainda lançará um quinto satélite com a China e tenta negociar uma nova série de aparelhos em parceria. O CBERS-4, também de sensoriamento remoto, tem lançamento previsto para 2015.
http://www.defesanet.com.br/space/notic ... a-em-2013/
- J.Ricardo
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Re: Satélites
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- denilson
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Re: Satélites
CHINA E BRASIL DEFINEM PARA O FIM DE SEMANA O LANÇAMENTO DO CBERS 3
JÚLIO OTTOBONI
JORNALISTA CIENTÍFICO
As agências espaciais do Brasil e da China definiram a janela de lançamento do satélite sino brasileiro de sensoriamento remoto, o Cbers-3. Isso ocorrerá nesta final de semana. O lançamento do foguete chinês Longa Marcha, que colocará o equipamento em órbita, ocorrerá no período entre as 23 horas do dia 8 próximo até o final da noite do dia 9, em horário de Brasília. Pelo fuso horário dos chineses, o evento foi marcado por Beijin, para ocorrer o disparo do foguete às 11 horas do dia 10, segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB).
O equipamento feito em parceria já tem atrasos em seu cronograma e irá substituir o Cbers-2B que deixou de operar em 2010. O Brasil, por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi o responsável pela construção, integração e testes da maior parte deste novo satélite.
Esse é o quarto satélite da parceria entre China e Brasil e que deverá ser ampliada para mais um equipamento, o Cbers-4, ou mesmo uma família de satélites de recursos terrestres que continuará a utilizar o Centro de Lançamentos de Tay-Uan, um dos principais núcleos de tecnologia espacial usado pelas autoridades chinesas. Os sites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da AEB devem transmitir o evento.
O CBERS-3 vem acumulando atrasos desde meados dos anos 2000. O primeiro problema foi a retirada de Us$ 10 milhões do projeto para pagar o envio do astronauta Marcos Pontes ao espaço, a qual não tinha dotação orçamentária prevista na época. O novo satélite sino-brasileiro já teve, pelo menos, três outras datas agendadas e não cumpridas para ser lançado. O atraso tem causado um grave problema, que é a falta de imagens principalmente da região amazônica que sofre com uma ocupação totalmente desordenada e com graves problemas de na ocupação e degradação das áreas de floresta.
Uma das previsões, inclusive anunciada pelo governo federal, era lançar o Cbers-3 no ano passado, No entanto foi abortado devido ao Brasil e China enfrentarem dificuldades na aquisição e testes de componentes do satélite. Algumas peças apresentaram problemas e tiveram que ser trocados, inclusive por terem seus prazos de uso caducados. Ainda ocorreram dificuldades na compra de equipamentos nos Estados Unidos, reconhecidamente um dos boicotadores do programa espacial brasileiro.
As imagens produzidas pelo satélite sino brasileiro são enviadas e gravadas pela Estação de Cuiabá e arquivadas no Centro de Dados de Cachoeira Paulista (SP). Elas são disponibilizadas gratuitamente para qualquer pessoa. O número de imagens distribuídas ao longo de um ano de pleno funcionamento do sistema brasileiro de sensoriamento remoto chega a mais de 300 mil.
O problema é que este banco de imagens não está sendo atualizado desde meados de 2010. O que está sendo considerado um verdadeiro ‘apagão espacial’ no setor de sensoriamento remoto e com enormes prejuízos na comparação dos avanços do desmatamento e da ocupação da Amazônia e de outros tipos de eventos, como os de origem climatológica, como as transformações provocadas pelas grandes chuvas e cheias.
Segundo o assessor da AEB, o geólogo Paulo Roberto Martini, que era o responsável pelo setor de distribuição de imagens pelo INPE, a situação é grave e complexa, pois envolve desde a renovação de contratos vencidos até a falta de perspectivas dos novos acordos.
“ As gravações do Landsat-5 foram encerradas em meados do ano passado e o contrato com seu sucessor, Landsat-8, não apareceu ainda no horizonte, apesar do instrumento estar operando desde maio de 2013, pelo menos. As imagens que estamos baixando do Landsat-8 são do site do Serviço Geológico Americano (USGS ). A gravação dos dados Resourcesat-2, que serviam perfeitamente para aplicações ambientais na falta dos instrumentos Landsat, foi suspensa por falta de agilidade em renovar o contrato. Ficamos então na expectativa do lançamento do Cbers-3 “, explicou.
JÚLIO OTTOBONI
JORNALISTA CIENTÍFICO
As agências espaciais do Brasil e da China definiram a janela de lançamento do satélite sino brasileiro de sensoriamento remoto, o Cbers-3. Isso ocorrerá nesta final de semana. O lançamento do foguete chinês Longa Marcha, que colocará o equipamento em órbita, ocorrerá no período entre as 23 horas do dia 8 próximo até o final da noite do dia 9, em horário de Brasília. Pelo fuso horário dos chineses, o evento foi marcado por Beijin, para ocorrer o disparo do foguete às 11 horas do dia 10, segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB).
O equipamento feito em parceria já tem atrasos em seu cronograma e irá substituir o Cbers-2B que deixou de operar em 2010. O Brasil, por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi o responsável pela construção, integração e testes da maior parte deste novo satélite.
Esse é o quarto satélite da parceria entre China e Brasil e que deverá ser ampliada para mais um equipamento, o Cbers-4, ou mesmo uma família de satélites de recursos terrestres que continuará a utilizar o Centro de Lançamentos de Tay-Uan, um dos principais núcleos de tecnologia espacial usado pelas autoridades chinesas. Os sites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da AEB devem transmitir o evento.
O CBERS-3 vem acumulando atrasos desde meados dos anos 2000. O primeiro problema foi a retirada de Us$ 10 milhões do projeto para pagar o envio do astronauta Marcos Pontes ao espaço, a qual não tinha dotação orçamentária prevista na época. O novo satélite sino-brasileiro já teve, pelo menos, três outras datas agendadas e não cumpridas para ser lançado. O atraso tem causado um grave problema, que é a falta de imagens principalmente da região amazônica que sofre com uma ocupação totalmente desordenada e com graves problemas de na ocupação e degradação das áreas de floresta.
Uma das previsões, inclusive anunciada pelo governo federal, era lançar o Cbers-3 no ano passado, No entanto foi abortado devido ao Brasil e China enfrentarem dificuldades na aquisição e testes de componentes do satélite. Algumas peças apresentaram problemas e tiveram que ser trocados, inclusive por terem seus prazos de uso caducados. Ainda ocorreram dificuldades na compra de equipamentos nos Estados Unidos, reconhecidamente um dos boicotadores do programa espacial brasileiro.
As imagens produzidas pelo satélite sino brasileiro são enviadas e gravadas pela Estação de Cuiabá e arquivadas no Centro de Dados de Cachoeira Paulista (SP). Elas são disponibilizadas gratuitamente para qualquer pessoa. O número de imagens distribuídas ao longo de um ano de pleno funcionamento do sistema brasileiro de sensoriamento remoto chega a mais de 300 mil.
O problema é que este banco de imagens não está sendo atualizado desde meados de 2010. O que está sendo considerado um verdadeiro ‘apagão espacial’ no setor de sensoriamento remoto e com enormes prejuízos na comparação dos avanços do desmatamento e da ocupação da Amazônia e de outros tipos de eventos, como os de origem climatológica, como as transformações provocadas pelas grandes chuvas e cheias.
Segundo o assessor da AEB, o geólogo Paulo Roberto Martini, que era o responsável pelo setor de distribuição de imagens pelo INPE, a situação é grave e complexa, pois envolve desde a renovação de contratos vencidos até a falta de perspectivas dos novos acordos.
“ As gravações do Landsat-5 foram encerradas em meados do ano passado e o contrato com seu sucessor, Landsat-8, não apareceu ainda no horizonte, apesar do instrumento estar operando desde maio de 2013, pelo menos. As imagens que estamos baixando do Landsat-8 são do site do Serviço Geológico Americano (USGS ). A gravação dos dados Resourcesat-2, que serviam perfeitamente para aplicações ambientais na falta dos instrumentos Landsat, foi suspensa por falta de agilidade em renovar o contrato. Ficamos então na expectativa do lançamento do Cbers-3 “, explicou.
- arcanjo
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Re: Satélites
17 de dezembro de 2013
Brasil e China devem lançar novo satélite em 2014, diz ministro

Brasília – O Brasil e a China devem lançar no ano que vem um novo satélite para substituir o que foi lançado recentemente, mas não ficou em órbita, por causa de falhas no lançamento. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o projeto de construção do satélite já previa que todas as peças fossem feitas em duplicidade, e elas já foram enviadas à China, agora só falta decidir se o novo equipamento será montado naquele país ou no Brasil.
“Agora não tem o que fazer, aconteceu, foi uma tragédia, ficamos com uma deficiência muito grande, mas tem outro satélite já fabricado e pronto, estava no orçamento do projeto, previsto para ser lançado em 2015. Agora estamos vendo a possibilidade de lançar em 2014”, disse hoje (17) Bernardo.
O satélite, construído em parceria com a China, servirá para mapear e registrar os territórios e atividades agrícolas, desmatamento, mudanças na vegetação e expansão urbana.
Bernardo explicou que a falha que resultou no fracasso do lançamento do satélite foi na mistura do combustível com oxidante que controla o nível de desempenho do foguete. Isso resultou no desligamento do terceiro motor dez segundos antes do necessário, por isso o foguete não teve velocidade suficiente para se manter em órbita.

Ainda não está definido quem vai arcar com o custo do novo lançamento. “Quando fizemos o contrato para lançar, não estava dito o que aconteceria se não desse certo, mas com certeza será negociado”, explicou o ministro.
Paulo Bernardo também comentou pela primeira vez a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em relação às empresas Telefonica, Vivo e TIM. Segundo ele, o Cade estabeleceu um parâmetro, de que uma mesma empresa não pode controlar duas operadoras no Brasil. Segundo ele, a Anatel analisou o aspecto regulatório do mercado de regulação e o Cade avaliou as questões de competições, então não houve divergências entre as posições dos dois órgãos regulatórios. “Temos que esperar, ver o que vai acontecer. Não temos intenção de contribuir com especulações sobre esse assunto”, disse o ministro.
Bernardo participou hoje (17) da posse de Igor Vilas Boas de Freitas como membro do Conselho Diretor da Anatel, com mandato até 5 de novembro de 2017. Freitas é consultor legislativo do Senado Federal e graduado em engenharia eletrônica. Foi membro do Conselho Consultivo da Agência e assessor do Conselho Diretor da agência.
FONTE: Agência Brasil (reportagem de Sabrina Craide) http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... z-ministro
FOTOS: INPE
http://www.aereo.jor.br/2013/12/17/bras ... -ministro/
abraços
arcanjo
Brasil e China devem lançar novo satélite em 2014, diz ministro
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Brasília – O Brasil e a China devem lançar no ano que vem um novo satélite para substituir o que foi lançado recentemente, mas não ficou em órbita, por causa de falhas no lançamento. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o projeto de construção do satélite já previa que todas as peças fossem feitas em duplicidade, e elas já foram enviadas à China, agora só falta decidir se o novo equipamento será montado naquele país ou no Brasil.
“Agora não tem o que fazer, aconteceu, foi uma tragédia, ficamos com uma deficiência muito grande, mas tem outro satélite já fabricado e pronto, estava no orçamento do projeto, previsto para ser lançado em 2015. Agora estamos vendo a possibilidade de lançar em 2014”, disse hoje (17) Bernardo.
O satélite, construído em parceria com a China, servirá para mapear e registrar os territórios e atividades agrícolas, desmatamento, mudanças na vegetação e expansão urbana.
Bernardo explicou que a falha que resultou no fracasso do lançamento do satélite foi na mistura do combustível com oxidante que controla o nível de desempenho do foguete. Isso resultou no desligamento do terceiro motor dez segundos antes do necessário, por isso o foguete não teve velocidade suficiente para se manter em órbita.
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Ainda não está definido quem vai arcar com o custo do novo lançamento. “Quando fizemos o contrato para lançar, não estava dito o que aconteceria se não desse certo, mas com certeza será negociado”, explicou o ministro.
Paulo Bernardo também comentou pela primeira vez a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em relação às empresas Telefonica, Vivo e TIM. Segundo ele, o Cade estabeleceu um parâmetro, de que uma mesma empresa não pode controlar duas operadoras no Brasil. Segundo ele, a Anatel analisou o aspecto regulatório do mercado de regulação e o Cade avaliou as questões de competições, então não houve divergências entre as posições dos dois órgãos regulatórios. “Temos que esperar, ver o que vai acontecer. Não temos intenção de contribuir com especulações sobre esse assunto”, disse o ministro.
Bernardo participou hoje (17) da posse de Igor Vilas Boas de Freitas como membro do Conselho Diretor da Anatel, com mandato até 5 de novembro de 2017. Freitas é consultor legislativo do Senado Federal e graduado em engenharia eletrônica. Foi membro do Conselho Consultivo da Agência e assessor do Conselho Diretor da agência.
FONTE: Agência Brasil (reportagem de Sabrina Craide) http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia ... z-ministro
FOTOS: INPE
http://www.aereo.jor.br/2013/12/17/bras ... -ministro/
abraços
arcanjo
- Wingate
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Re: Satélites
Ora, era um pequenino detalhe de somenos importância...“Quando fizemos o contrato para lançar, não estava dito o que aconteceria se não desse certo, mas com certeza será negociado”, explicou o ministro.
![[033]](./images/smilies/033.gif)
Wingate
"O diabo mora nos detalhes"
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- Sterrius
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Re: Satélites
Dentro do preço total do projeto, o lançamento em si não é caro. Ja estou feliz de termos uma copia pro 2º lançamento ja em 2014.
- akivrx78
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Re: Satélites
Hoje, 10:03
China lança ao espaço satélite boliviano (fotos)
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Foto: AFP
Na foto: ritual tradicional aymará em homenagem ao lançamento do satélite de telecomunicações boliviano Túpac Katari.
O foguete-portador chinês Chang Zheng-3B com o satélite de comunicações boliviano Túpac Katari foi lançado com sucesso do cosmódromo de Xichang (China).
O lançamento contou com a presença do presidente da Bolívia Evo Morales. Pela primeira vez a parte chinesa convidou ao cosmódromo o líder de um país estrangeiro para observar o lançamento de foguete.
Túpac Katari foi desenvolvido pela corporação aeroespacial de ciência e técnica e deve servir por 15 anos. Este foi o primeiro satélite de comunicações boliviano e o quinto aparelho espacial estrangeiro lançado pela China.
http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_12_ ... #256511459
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China lança ao espaço satélite boliviano (fotos)
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Foto: AFP
Na foto: ritual tradicional aymará em homenagem ao lançamento do satélite de telecomunicações boliviano Túpac Katari.
O foguete-portador chinês Chang Zheng-3B com o satélite de comunicações boliviano Túpac Katari foi lançado com sucesso do cosmódromo de Xichang (China).
O lançamento contou com a presença do presidente da Bolívia Evo Morales. Pela primeira vez a parte chinesa convidou ao cosmódromo o líder de um país estrangeiro para observar o lançamento de foguete.
Túpac Katari foi desenvolvido pela corporação aeroespacial de ciência e técnica e deve servir por 15 anos. Este foi o primeiro satélite de comunicações boliviano e o quinto aparelho espacial estrangeiro lançado pela China.
http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_12_ ... #256511459
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- arcanjo
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Re: Satélites
BRASIL E ARGENTINA CONCLUEM FASE A DO PROJETO SABIA-MAR
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Brasília 20 de Dezembro de 2013. O Comitê Internacional de Avaliação da Missão Sabia-Mar (Satélite Argentino-Brasileiro de Informações Ambientais), formado por representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argertina (Conae), e de entidades internacionais ligadas a atividades espaciais, reuniu-se no início do mês, em Buenos Aires, na Argentina, para a revisão final da Fase A do projeto binacional.
Esta fase, que engloba todo o planejamento da missão, a relevância dos dados científicos a serem recolhidos, a factibilidade dos equipamentos que serão usados e a operacionalidade da missão, foi aprovada na totalidade. Com esta medida, dá-se um passo importante para a continuidade da missão, que prevê o lançamento do Sabia-Mar 1em 2018.
Durante a Fase A foram realizados diversos encontros técnicos no Brasil e na Argentina, sendo dois deles com a participação de potenciais usuários dos dados produzidos pelo Sabia-Mar e de representantes de indústrias ligadas ao setor aeroespaciais.
A Fase B, que inclui o Projeto Preliminar do Satélite, deve começar em janeiro próximo, com programação para estar concluída em dez meses. Em seguida, inicia-se a Fase C, que trata da incorporação dos equipamentos no satélite, dos teste dos diversos sistemas e do lançamento.
Comitê – O Comitê de Avaliação Internacional é composto pelo diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Petrônio Noronha de Souza, Fernando Hisas, Ana Hernádez, Laura Frulla, Jorge Milovic, todos do Conae; Evlyn Novo, do Inpe, Gene Feldman, Amit Sem, ambos da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), Roberto Fernandez Borda, da UMBC, e Maycira Costa, da Universidade de Victoria, do Canadá.
O presidente da AEB, José Raimundo Coelho, que estava na China acompanhando o lançamento do Cbers-3, foi representado na reunião pelo diretor da área de satélites, Carlos Alberto Gurgel. Pelo Inpe, o processo de avaliação também foi acompanhado pelo engenheiro Marco Chamon.
A missão Sabia-Mar, a ser desenvolvida com dois satélites com vida útil de cinco anos cada um, objetiva a observação dos oceanos, da zona costeira e de águas interiores (lagos, represas, rios) da América do Sul. Como aplicações principais têm-se o estudo do ciclo de carbono, da biosfera marinha, da identificação de zonas potenciais de pesca, e para o controle de eventos como vazamento de petróleo, entre outras.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
http://www.aeb.gov.br/2013/12/brasil-e- ... sabia-mar/
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arcanjo
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Brasília 20 de Dezembro de 2013. O Comitê Internacional de Avaliação da Missão Sabia-Mar (Satélite Argentino-Brasileiro de Informações Ambientais), formado por representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argertina (Conae), e de entidades internacionais ligadas a atividades espaciais, reuniu-se no início do mês, em Buenos Aires, na Argentina, para a revisão final da Fase A do projeto binacional.
Esta fase, que engloba todo o planejamento da missão, a relevância dos dados científicos a serem recolhidos, a factibilidade dos equipamentos que serão usados e a operacionalidade da missão, foi aprovada na totalidade. Com esta medida, dá-se um passo importante para a continuidade da missão, que prevê o lançamento do Sabia-Mar 1em 2018.
Durante a Fase A foram realizados diversos encontros técnicos no Brasil e na Argentina, sendo dois deles com a participação de potenciais usuários dos dados produzidos pelo Sabia-Mar e de representantes de indústrias ligadas ao setor aeroespaciais.
A Fase B, que inclui o Projeto Preliminar do Satélite, deve começar em janeiro próximo, com programação para estar concluída em dez meses. Em seguida, inicia-se a Fase C, que trata da incorporação dos equipamentos no satélite, dos teste dos diversos sistemas e do lançamento.
Comitê – O Comitê de Avaliação Internacional é composto pelo diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da AEB, Petrônio Noronha de Souza, Fernando Hisas, Ana Hernádez, Laura Frulla, Jorge Milovic, todos do Conae; Evlyn Novo, do Inpe, Gene Feldman, Amit Sem, ambos da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), Roberto Fernandez Borda, da UMBC, e Maycira Costa, da Universidade de Victoria, do Canadá.
O presidente da AEB, José Raimundo Coelho, que estava na China acompanhando o lançamento do Cbers-3, foi representado na reunião pelo diretor da área de satélites, Carlos Alberto Gurgel. Pelo Inpe, o processo de avaliação também foi acompanhado pelo engenheiro Marco Chamon.
A missão Sabia-Mar, a ser desenvolvida com dois satélites com vida útil de cinco anos cada um, objetiva a observação dos oceanos, da zona costeira e de águas interiores (lagos, represas, rios) da América do Sul. Como aplicações principais têm-se o estudo do ciclo de carbono, da biosfera marinha, da identificação de zonas potenciais de pesca, e para o controle de eventos como vazamento de petróleo, entre outras.
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Re: Satélites
Pelo que foi dito foi prejuízo pela perda em si, um cientista disse que o seguro seria inviável, pois sairia mais caro que o lançamento! Ficou o aprendizado e o trabalho de pesquisa feito, para ser usado em um novo satélite a ser desenvolvido!
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Re: Satélites
Uma pergunta: A EMBRAER nunca manisfestou interesse em criar um Departamento (ou Divisão) exclusivamente dedicado ao Desenvolvimento de Satélites e Foguetes brasileiros em parceria com o Governo Federal?
Se a resposta for negativa, não teria a empresa potencial técnico para isso, se fossem acionados?
Wingate
Se a resposta for negativa, não teria a empresa potencial técnico para isso, se fossem acionados?
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Re: Satélites
Mas isso já existe, não? É a parte de defesa da EmbraerWingate escreveu:Uma pergunta: A EMBRAER nunca manisfestou interesse em criar um Departamento (ou Divisão) exclusivamente dedicado ao Desenvolvimento de Satélites e Foguetes brasileiros em parceria com o Governo Federal?
Se a resposta for negativa, não teria a empresa potencial técnico para isso, se fossem acionados?
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Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Satélites
A minha dúvida é na parte específica referente a tecnologia espacial. Não sei se está encaixada neste escopo de defesa.joao fernando escreveu:Mas isso já existe, não? É a parte de defesa da EmbraerWingate escreveu:Uma pergunta: A EMBRAER nunca manisfestou interesse em criar um Departamento (ou Divisão) exclusivamente dedicado ao Desenvolvimento de Satélites e Foguetes brasileiros em parceria com o Governo Federal?
Se a resposta for negativa, não teria a empresa potencial técnico para isso, se fossem acionados?
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Re: Satélites
domingo, 12 de Janeiro de 2014
O Sul na vanguarda da exploração espacial
Uma Iniciativa conjunta entre o poder público, universidades e empresas de tecnologia dá origem a um polo espacial na região. O primeiro fruto dessa iniciativa é um microssatélite de aplicação militar
Por Andreas Müller, Ricardo Lacerda, Douglas Ceconello e Emanuel Neves
A região sul entrou de vez na corrida espacial. Não mais aquela dos tempos de Guerra Fria, dos foguetes zarpando na vertical, rumo à Lua. Agora, as estrelas desenham oportunidades de negócios e inovação. O Polo Espacial Gaúcho é uma iniciativa do governo estadual em convênio com empresas de tecnologia, universidades, Forças Armadas e institutos científicos, e tem como âncora a AEL Sistemas, companhia especializada no desenvolvimento de soluções de defesa. O empreendimento vem para desenvolver equipamentos orbitais, veículos aéreos não tripulados e aparelhagens remotas, além de projetos armamentistas e de guarnição.
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A estreia do programa se deu no mês de outubro, com a apresentação oficial da maquete do MMM-1, o primeiro microssatélite brasileiro aplicado a demandas militares. Com custo estimado em R$ 43 milhões, o protótipo foi pré-selecionado no edital do Plano Inova Aerodefesa, linha de fomento aberta pela Agência Brasileira de Inovação (Finep) em parceria com o BNDES, Ministério da Defesa e Agência Espacial Brasileira (AEB).
O início da implementação do Polo Espacial do Rio Grande do Sul ocorreu em maio de 2013, com a assinatura de um protocolo entre o governo gaúcho e a AEL Sistemas. Surgida de uma unidade de manutenção de aviões, a AEL foi fundada em 1983 e se destacou por fornecer produtos eletrônicos para a Embraer. Sua expertise em aviônica foi aplicada em modelos de ponta utilizados pelas Forças Armadas, como o turboélice Super Tucano, a nave leve de ataque e treinamento mais moderna do mercado. Em 2001, a fabricante teve 75% de seu capital adquirido pela israelense Elbit, uma das principais marcas do segmento no mundo. Recentemente, inaugurou um Centro de Desenvolvimento e Industrialização com 7,5 mil metros quadrados em Porto Alegre. A estrutura será um dos pontos de apoio ao laboratório espacial gaúcho.
A montagem do núcleo de incubação está relacionada à Estratégia Nacional de Defesa (END), promulgada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008. A modernização do aparato militar nacional está no cerne dessa política. O setor aeroespacial foi indicado como um dos pilares do plano de reaparelhamento, através do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (Pese). “Esse foi um dos motores que nos impulsionaram à criação do polo. Se o país quiser manter sua posição de destaque na economia mundial, precisará investir nessa área”, alerta Vitor Neves, vice-presidente de operações da AEL, tomando como exemplo a Índia, onde as necessidades militares estimularam avanços na tecnologia espacial.
O MMM-1 – sigla para Microssatélite Militar Multimissão – terá dimensões semelhantes às de uma caixa de sapatos e pesará menos de 10 quilos. O lançamento está previsto para 2015, na base área de Alcântara-MA. Cerca de 50 profissionais serão envolvidos na confecção do modelo inicial, que ainda apresentará algumas limitações de funcionalidade, mas servirá como referência para futuras atualizações. A perspectiva da AEL Sistemas é, futuramente, disputar uma fatia do mercado internacional. “O potencial do segmento é enorme. Os Estados Unidos estão utilizando cada vez mais microssatélites para observação e controle. Embora ainda não seja um polo tecnológico como São Paulo, o Rio Grande do Sul tem na sua mão de obra qualificada uma grande vantagem”, exalta Neves.
http://www.amanha.com.br/index.php?opti ... &Itemid=67
abraços
arcanjo
O Sul na vanguarda da exploração espacial
Uma Iniciativa conjunta entre o poder público, universidades e empresas de tecnologia dá origem a um polo espacial na região. O primeiro fruto dessa iniciativa é um microssatélite de aplicação militar
Por Andreas Müller, Ricardo Lacerda, Douglas Ceconello e Emanuel Neves
A região sul entrou de vez na corrida espacial. Não mais aquela dos tempos de Guerra Fria, dos foguetes zarpando na vertical, rumo à Lua. Agora, as estrelas desenham oportunidades de negócios e inovação. O Polo Espacial Gaúcho é uma iniciativa do governo estadual em convênio com empresas de tecnologia, universidades, Forças Armadas e institutos científicos, e tem como âncora a AEL Sistemas, companhia especializada no desenvolvimento de soluções de defesa. O empreendimento vem para desenvolver equipamentos orbitais, veículos aéreos não tripulados e aparelhagens remotas, além de projetos armamentistas e de guarnição.

A estreia do programa se deu no mês de outubro, com a apresentação oficial da maquete do MMM-1, o primeiro microssatélite brasileiro aplicado a demandas militares. Com custo estimado em R$ 43 milhões, o protótipo foi pré-selecionado no edital do Plano Inova Aerodefesa, linha de fomento aberta pela Agência Brasileira de Inovação (Finep) em parceria com o BNDES, Ministério da Defesa e Agência Espacial Brasileira (AEB).
O início da implementação do Polo Espacial do Rio Grande do Sul ocorreu em maio de 2013, com a assinatura de um protocolo entre o governo gaúcho e a AEL Sistemas. Surgida de uma unidade de manutenção de aviões, a AEL foi fundada em 1983 e se destacou por fornecer produtos eletrônicos para a Embraer. Sua expertise em aviônica foi aplicada em modelos de ponta utilizados pelas Forças Armadas, como o turboélice Super Tucano, a nave leve de ataque e treinamento mais moderna do mercado. Em 2001, a fabricante teve 75% de seu capital adquirido pela israelense Elbit, uma das principais marcas do segmento no mundo. Recentemente, inaugurou um Centro de Desenvolvimento e Industrialização com 7,5 mil metros quadrados em Porto Alegre. A estrutura será um dos pontos de apoio ao laboratório espacial gaúcho.
A montagem do núcleo de incubação está relacionada à Estratégia Nacional de Defesa (END), promulgada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008. A modernização do aparato militar nacional está no cerne dessa política. O setor aeroespacial foi indicado como um dos pilares do plano de reaparelhamento, através do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (Pese). “Esse foi um dos motores que nos impulsionaram à criação do polo. Se o país quiser manter sua posição de destaque na economia mundial, precisará investir nessa área”, alerta Vitor Neves, vice-presidente de operações da AEL, tomando como exemplo a Índia, onde as necessidades militares estimularam avanços na tecnologia espacial.
O MMM-1 – sigla para Microssatélite Militar Multimissão – terá dimensões semelhantes às de uma caixa de sapatos e pesará menos de 10 quilos. O lançamento está previsto para 2015, na base área de Alcântara-MA. Cerca de 50 profissionais serão envolvidos na confecção do modelo inicial, que ainda apresentará algumas limitações de funcionalidade, mas servirá como referência para futuras atualizações. A perspectiva da AEL Sistemas é, futuramente, disputar uma fatia do mercado internacional. “O potencial do segmento é enorme. Os Estados Unidos estão utilizando cada vez mais microssatélites para observação e controle. Embora ainda não seja um polo tecnológico como São Paulo, o Rio Grande do Sul tem na sua mão de obra qualificada uma grande vantagem”, exalta Neves.
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