Tópico Oficial - Programa Gripen NG Brasil

[Boss]

Os franceses, que papelão. E olha que eu sempre torci para o Rafale.

Questão de prioridades...


Jean-Yves Le Drian, ministro da Defesa francês

Ao ver a possibilidade de vender para o Brasil os caças Rafale, produzidos pela Dassault Aviation, se esfacelar em pleno ar, o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, se revelou um mau perdedor. Em plena concorrência com americanos e suecos, a França não economizou esforços para vencer a disputa. Mas diante da preferência brasileira pelos aviões da Suécia, o ministro declarou esta manhã em entrevista à rádio Europe1: “O Brasil, mesmo que eu deva decepcionar os brasileiros, não era e não é o alvo prioritário do Rafale, nós temos outras prospecções mais importantes. Há a Índia, o Golfo”. Em tempo: o Rafale, que acaba de perder também para o sueco Gripen uma concorrência na Suíça, ainda tenta convencer indianos e países do Golfo de que se trata de um bom avião e, sobretudo, de um bom negócio. Esta manhã, as ações da Dassault abriram na Bolsa em baixa de -3%. A imprensa francesa qualificou de "fiasco" a derrota francesa para os suecos e sublinhou o fato de que foi a sexta vez em onze anos que o Rafale é preterido por um outro caça numa concorrência internacional. A mídia culpou o excessivo preço do avião francês, de "tecnologia sofisticada", como fator determinante para a escolha do Brasil, com um governo já criticado por elevados gastos para a organização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, e um país com um crescimento econômico dubitativo. "O Rafale é quatro vezes melhor (do que o Gripen). A qualidade tem um preço", criticou Olivier Dassault, dirigente do grupo Dassault, em entrevista ao canal de TV LCI.

http://oglobo.globo.com/blogs/lafora/po ... 518659.asp

[FCarvalho]

Há sim, só para lembrar aos colegas, que a demanda atual para caças da FAB com os 7 esquadrões que possui, está em torno de 144 undes, considerando-se um esquadrão a 18 aeronaves, como indicado no FX.

Se esta base for mantida para a mobiliar-se os demais esquadrões, fato inédito na história da FAB, e a criação de mais dois esquadrões, ou transferência, em Belém e outro na região NE, como se comenta/planeja há tempos numa visão de longo prazo da FAB, este total poderia chegar até 162 aeronaves.

Pelo tempo do atraso na decisão do FX, acredito que a FAB deva aproveitar ao máximo o aprendizado que poderá advir deste contrato, e em tudo dando certo, que o próximo passo seja investir-se em um caça de 5a G nacional a partir da parceria com a SAAB, e/ou com outras países.

Este números claro sendo bem realista. Imaginando um pouco mais, se conseguíssemos elevar a capacidade da organização da defesa aérea da FAB no sentido de se obter 7 grupos de caça, ou seja, um por COMAR,(o que penso hoje ser mais uma necessidade real e factível da FAB, do que mera retórica ilusória e desconectada da realidade) a 36 caças cada, poderíamos chegar a casa das 252 undes, uma demanda real e crível para a década de 2020 e além, e também mais que suficiente para financiar, e justificar, o projeto e produção de uma caça de 5a G para a FAB, sem contar com possíveis exportações.

Se considerarmos também que por volta de 2025 a AN terá de dispor de cerca de 48 caças navais, em relação aquele primeiro número descrito para a FAB, teríamos um potencial de demanda entre caças de 5a G para a FAB e MB em torno de 174 undes. O que penso já ser um número bem significativo para justificar-se o início de um projeto para estes caças. Se somarmos aos 36 que hora se estão comprando, chegamos a potenciais 210 caças de 5a G.

Começo a crer que a escolha do Gripen NG foi realmente a melhor escolha para nós, se nos pretendemos mesmo um caça de 5a G nacional no futuro. Demanda e necessidade temos. Agora falta a vontade e a consciência.

abs.

[joao fernando]

Concordo, visto que já operamos quase 100 caças entre AMX e F5-M

[henriquejr]

Não duvido nada que, num futuro não muito distante, a MB opte pelo SH, para substituir seus atuais A4, e eles (Boeing) saibam disso! Não acredito que a MB esteja disposta a pagar pelo desenvolvimento do Sea Gripen, para adquirir 48 unidades. Dessa forma todos ficariam satisfeitos: A Embraer, que tem ja possui uma parceria com a Boeing, e agora com a SAAB; A SAAB, que entra como parceira da Embraer e já começa a criar uma parceria com a Boeing, para oferecer o Gripen no mercado americano; e a Boeing, com parcerias firmadas com Embraer e SAAB.

Um verdadeiro ménage à trois, como diriam os franceses...ahhh, os franceses!

[Boss]

19/12/2013 - 12h52
Brasil quer "caça tampão" até novo Gripen chegar
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
IGOR GIELOW
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Brasil vai pedir à empresa sueca Saab, fornecedora dos futuros caças da FAB, que sejam fornecidos alguns aviões enquanto os novos modelos não chegam.

O "tampão" seria um Gripen da geração atual, o modelo C/D. O Brasil anunciou ontem que irá comprar, por US$ 4,5 bilhões, 36 Gripen NG, a nova geração do avião.

O problema é que os aviões só começam a chegar, se o contrato for assinado até o fim de 2014, em algum momento de 2016. Enquanto isso, o Brasil só terá à sua disposição para defesa aérea antigos caças F-5 modernizados, já que os Mirage-2000 em uso hoje serão desativados no dia 31.

Os Mirage, 12 ao total, já eram uma solução provisória encontrada pela FAB em 2005, quando foram aposentados os antigos Mirage-IIIEBR, com mais de 30 anos de uso. Usados, tiveram sua vida útil esticada ao máximo.

Em 2005, os suecos chegaram a oferecer Gripens usados como "tampão", então a expectativa é de que o pedido do Brasil seja aceito.

Os F-5 terão de ser remanejados para Anápolis, onde fica o GDA (Grupo de Defesa Aérea), responsável por proteger Brasília de ameaças.

O contingente que ficará na cidade goiana será mínimo: seis pilotos, um major e cinco capitães, para manter a unidade e cumprir horas de voo nos F-5.

Hoje há 46 desses aviões, que foram modernizados pela Embraer e contam com computadores atuais, mas não foram desenhados como interceptadores, e sim aviões para combate aéreo.

O próximo caça da FAB terá a missão de unificar as capacidades dos modelos existentes hoje. Ou seja, fazer interceptação como os Mirage, combate tático como os F-5 e ataque a solo como os AMX.

Em teoria, a demanda brasileira na década que vem será por 120 aeronaves, inclusive caças navais. O Gripen tem uma versão navalizada, ou seja, com mudanças como trem de pouso reforçado para pouso em porta-aviões, na prancheta. Por ora, a Marinha mal opera os poucos caças A-4 Skyhawk de que dispõe.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013 ... egar.shtml

[Olinda]

Não duvido nada que, num futuro não muito distante, a MB opte pelo SH, para substituir seus atuais A4, e eles (Boeing) saibam disso! Não acredito que a MB esteja disposta a pagar pelo desenvolvimento do Sea Gripen, para adquirir 48 unidades. Dessa forma todos ficariam satisfeitos: A Embraer, que tem ja possui uma parceria com a Boeing, e agora com a SAAB; A SAAB, que entra como parceira da Embraer e já começa a criar uma parceria com a Boeing, para oferecer o Gripen no mercado americano; e a Boeing, com parcerias firmadas com Embraer e SAAB.

Um verdadeiro ménage à trois, como diriam os franceses...ahhh, os franceses!

Ficararia estranho a Marinha ter um caça mais capaz que a Força Aérea.

[henriquejr]

Já que o FX foi definido, será que não daria pra adiar a aposentadoria dos F-2000 por mais um ano, até a chegada dos JAS-39C/D?

Na minha opinião a FAB estabeleceu um limite de uso dos Mirage para forçar o GF tomar uma decisão a respeito do FX, não tanto por limitação de vida útil dos Mirage. Basta ver que existem aviões bem mais antigos fazendo linha de frente em nosso continente!

[Bourne]

Ficararia estranho a Marinha ter um caça mais capaz que a Força Aérea.

É claro que não. Senso comum de que a marinha tem menos caças, é menos importante é irreal.

Na verdade a força mais exposta que necessita de caças bem equipados e pilotos mais treinados é a Marinha.

[FCarvalho]

Não duvido nada que, num futuro não muito distante, a MB opte pelo SH, para substituir seus atuais A4, e eles (Boeing) saibam disso! Não acredito que a MB esteja disposta a pagar pelo desenvolvimento do Sea Gripen, para adquirir 48 unidades. Dessa forma todos ficariam satisfeitos: A Embraer, que tem ja possui uma parceria com a Boeing, e agora com a SAAB; A SAAB, que entra como parceira da Embraer e já começa a criar uma parceria com a Boeing, para oferecer o Gripen no mercado americano; e a Boeing, com parcerias firmadas com Embraer e SAAB.

Um verdadeiro ménage à trois, como diriam os franceses...ahhh, os franceses!

Eu tenho cá para mim que 48 undes não pagam o desenvolvimento do Sea Gripen. Mas seria até natural, já que os novos caças da MB só devem chegar por volta de 2028, junto com novo NAe, que FAB e MB unissem forças para o desenvolvimento, por exemplo, de um FS2020 nacional, assim resolvendo em termos o problema de demanda que justificasse a inciativa do projeto, e mesmo, firmar-se uma qtde que permitisse pagamento e o retorno dos investimentos feitos no mesmo.

Como já coloquei, FAB e MB teriam, na teoria, uma demanda para cerca de 210 caças em conjunto no longo prazo. Investir no Sea Gripen só será razoável se a FAB deixar de lado o projeto de um 5a G, e ampliar a compra de mas GRIPEN NG, o que não parece ser o caso, vide a fala do MD ontem a tarde.

Até agora, pelo que entendo do que foi falado, o Gripen NG é o verdadeiro tampão do FX-2. O principal virá depois.

Assim espero.

abs.

[Penguin]

Não duvido nada que, num futuro não muito distante, a MB opte pelo SH, para substituir seus atuais A4, e eles (Boeing) saibam disso! Não acredito que a MB esteja disposta a pagar pelo desenvolvimento do Sea Gripen, para adquirir 48 unidades. Dessa forma todos ficariam satisfeitos: A Embraer, que tem ja possui uma parceria com a Boeing, e agora com a SAAB; A SAAB, que entra como parceira da Embraer e já começa a criar uma parceria com a Boeing, para oferecer o Gripen no mercado americano; e a Boeing, com parcerias firmadas com Embraer e SAAB.

Um verdadeiro ménage à trois, como diriam os franceses...ahhh, os franceses!

Ficararia estranho a Marinha ter um caça mais capaz que a Força Aérea.

Quando a MB for adquirir seu novo caça para equipar o novo PA, é provável que SH e Rafale estejam fora de produção.

[Super Flanker]

Esse ano de 2016 que aparece na matéria que o Boss postou seria o que? A chegada dos Gripen C/D?

[FCarvalho]

Ficararia estranho a Marinha ter um caça mais capaz que a Força Aérea.

Quando a MB for adquirir seu novo caça para equipar o novo PA, é provável que SH e Rafale estejam fora de produção.

Já faz tempos a MB deu indicações que só estava esperando o FX ter um fim para definir-se por seu novo caça naval, que seria, em tese, o mesmo do FX. E como ganhou o Gripen, pode-se pensar que este seja o vetor que substituirá os A-4BR.

Mas isso não é definitivo, visto que a pequena quantidade não justificaria o investimento feito. A não ser que GF e FAB resolvam bancar isto de algum modo para a MB, o que não acredito.

É mais fácil desenvolver conjuntamente um 5a G nacional para ambos. Demanda para isso exste.

abs.

[Galina]

Os franceses, que papelão. E olha que eu sempre torci para o Rafale.

Questão de prioridades...


Jean-Yves Le Drian, ministro da Defesa francês

Ao ver a possibilidade de vender para o Brasil os caças Rafale, produzidos pela Dassault Aviation, se esfacelar em pleno ar, o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, se revelou um mau perdedor. Em plena concorrência com americanos e suecos, a França não economizou esforços para vencer a disputa. Mas diante da preferência brasileira pelos aviões da Suécia, o ministro declarou esta manhã em entrevista à rádio Europe1: “O Brasil, mesmo que eu deva decepcionar os brasileiros, não era e não é o alvo prioritário do Rafale, nós temos outras prospecções mais importantes. Há a Índia, o Golfo”. Em tempo: o Rafale, que acaba de perder também para o sueco Gripen uma concorrência na Suíça, ainda tenta convencer indianos e países do Golfo de que se trata de um bom avião e, sobretudo, de um bom negócio. Esta manhã, as ações da Dassault abriram na Bolsa em baixa de -3%. A imprensa francesa qualificou de "fiasco" a derrota francesa para os suecos e sublinhou o fato de que foi a sexta vez em onze anos que o Rafale é preterido por um outro caça numa concorrência internacional. A mídia culpou o excessivo preço do avião francês, de "tecnologia sofisticada", como fator determinante para a escolha do Brasil, com um governo já criticado por elevados gastos para a organização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, e um país com um crescimento econômico dubitativo. "O Rafale é quatro vezes melhor (do que o Gripen). A qualidade tem um preço", criticou Olivier Dassault, dirigente do grupo Dassault, em entrevista ao canal de TV LCI.

http://oglobo.globo.com/blogs/lafora/po ... 518659.asp

"Humpf... Eu nem querrría ganharrrr essa bost@"

[LeandroGCard]

Ficararia estranho a Marinha ter um caça mais capaz que a Força Aérea.

É claro que não. Senso comum de que a marinha tem menos caças, é menos importante é irreal.

Na verdade a força mais exposta que necessita de caças bem equipados e pilotos mais treinados é a Marinha.

Isso até faz sentido.

E a comunalidade de diversos ítens (americanos ), principalmente os motores, tornariam a logística dos dois aviões mais simples. Só não acredito que aconteça por um motivo: A Boeing deve encerrar a produção dos F-18 muito antes da MB conseguir aprovar a aquisição de substitutos para o A-12 . Se algum dia adquirirmos alguns terão que ser usados... .


Leandro G. Card

[gabriel219]

Agora, kôza linda mesmo é ver o CROSS de avatar do PT...

TIRA ISSO DAE, POWS!!!

Tem um outro que disse que iria correr nu pelas ruas....

Quem cerá que falou isso??? .

Tive que cumprir a minha promessa...