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- gabriel219
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Re: NOTICIAS
Não digo fabricar poucas unidades do CV90120-T, mas desenvolver uma versão Brasileira do CV90, junto com o CTEx, e fabricar tanto para a MB quanto para o EB, substituindo os M113 e a versão com canhão 120 mm poderia até substituir alguns CC's que estão nos RCB's, deixando os RCC's para CC's puro-sangue.
- Marino
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Re: NOTICIAS
J.Ricardo escreveu:Reyamneugreb, se a previdência for transferida para o MP os recursos vão junto, o que ocorreria de bom nisso seria uma maior transparência para a sociedade do que realmente é destinado as FA já que o mesmo não estaria "inchado" pelo valor das previdências.Reyamneugreb escreveu:Alguém disse aí em cima:
"Se a previdência dos Militares fosse movida para o MP, sobraria MUITO dinheiro para equipar e operar nossos meios e com um aumento do orçamento para 2,0% de nosso PIB e a MB dispondo da porcentagem de recursos atuais, daria para comprar e operar: 36 escoltas (sendo 12 Corvetas CV-3, 12 Fragatas FREMM-BR e 12 Contratorpedeiros Type 45 e Horizon), 48 caças Su-32FN, 8 aeronaves P-8, 4 NAe's PA-2 (para se ter sempre 2 operacionais), 4 Juan Carlos I, 26 Submarinos (18 SSK's e 8 SSN's), 56 MiG-35K (modificação) e 24 Tejas Naval/FA-50."
Pimenta no dos outros é refresco.
Com certeza vc não é militar. Deixa de dizer besteira e pensa em outra solução, como impedir a roubalheira dentro do governo e aumentar o orçamento das Forças Armadas.
Quanto a transferência do valor para o MP seria o justo, pois não gostaria de ver o valor da minha contribuição sendo destinada para outros fins que não o da MINHA APOSENTADORIA!
Amigo, em questão de 2 anos após vincular os militares ao MP, os tais recursos que iriam junto pra pagamento das aposentadorias seriam diluídos e um general com mais de 45 anos de serviço passaria a ganhar o teto da previdência, ou seja uns 3 mil e tantos reais. Imagine os demais.
Cabe lembrar que a carreira militar é uma carreira de estado custeada integralmente pela União. Isso não é um privilégio. Está em Leis (Estatuto e LRM) Federais.
Esta é uma discussão longa e complicada e nem deveria ser tocada aqui neste fórum onde o assunto é outro.
Por isso é que me revoltei com a opinião do forista que abordou muito superficialmente o assunto, pretendendo assim criar uma política de aumento do Orçamento das FFAA, em detrimento do bem estar de seus profissionais, pois aquele que está na ativa hoje, estará na reserva amanhã.
Alem disso pergunto: Porque só nós, os militares, na Previdência Governamental? E os servidores civis dos 3 poderes? E os políticos?
Porisso que repito: Pimenta no dos outros é refresco.
- FCarvalho
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Re: NOTICIAS
Não é por nada não, mas eu que sou servidor público federal há tempos, já pago INSS desde que entrei para o serviço público. E se quiser ter uma aposentadoria decente, vou ter que me virar nos trinta com previdências particulares e outras alternativas de poupança complementares, porque do meu salário mesmo, que já não é grandes coisa mesmo, hoje e amanhã também, eu só vou ver migalhas quando tiver que me aposentar.
Mas enfim, isto não é solução nem para as ffaa's e menos ainda para quem quer que seja no serviço público. Não até que os óbvios problemas de caixa 2, 3, 4... da previdência pública sejam resolvidos.
Mas claro, que é o político com um parafuso a menos na cabeça que vai querer mexer em casa de marimbondo?
abs.
Mas enfim, isto não é solução nem para as ffaa's e menos ainda para quem quer que seja no serviço público. Não até que os óbvios problemas de caixa 2, 3, 4... da previdência pública sejam resolvidos.
Mas claro, que é o político com um parafuso a menos na cabeça que vai querer mexer em casa de marimbondo?
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- Marino
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Re: NOTICIAS
Marino escreveu:Continuação.
VF-1 treina bombardeio em Natal
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=34627
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS
Observando as fotografias do excelente site http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=34389 Notei que os caças estão sem os canhões de 20 mm. Não se observa o cano na raiz da asa, apesar de ainda manter a pintura preta. Alguém sabe informar se estas armas foram removidas. Sabe-se que os canhões de 20 mm originais do Skyhawk, salvo engano da marca Colt não são confiáveis e que os israelenses os substituíram por armas de 30 mm, mas a Marinha optou por removê-los?
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
- gabriel219
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Re: NOTICIAS
Desculpe, mas quando me referi acima aos servidores civis da União, deixei de ressaltar que seriam os servidores estatutários remanescentes e não os CLT. Assim como os servidores civis, os militares mais novos também dependem de previdencia privada para uma aposentadoria condigna. Enfim, só daqui uns 30 anos o GF se desonerará de seus servidores estatutários aposentados e aí poderá "melhorar" o orçamento das Forças Armadas.FCarvalho escreveu:Não é por nada não, mas eu que sou servidor público federal há tempos, já pago INSS desde que entrei para o serviço público. E se quiser ter uma aposentadoria decente, vou ter que me virar nos trinta com previdências particulares e outras alternativas de poupança complementares, porque do meu salário mesmo, que já não é grandes coisa mesmo, hoje e amanhã também, eu só vou ver migalhas quando tiver que me aposentar.
Mas enfim, isto não é solução nem para as ffaa's e menos ainda para quem quer que seja no serviço público. Não até que os óbvios problemas de caixa 2, 3, 4... da previdência pública sejam resolvidos.
Mas claro, que é o político com um parafuso a menos na cabeça que vai querer mexer em casa de marimbondo?
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- FCarvalho
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Re: NOTICIAS
Concordo, a coisa é por aí mesmo.
Se nem o Lula que tinha o maior cacife do mundo para mudar alguma algo na previdência no seu tempo e mesmo assim não o fez, que se dirá a DR.
Isso só será resolvido com o tempo ou a insolvência da previdência pública, o que ocorrer primeiro.
abs.
Se nem o Lula que tinha o maior cacife do mundo para mudar alguma algo na previdência no seu tempo e mesmo assim não o fez, que se dirá a DR.
Isso só será resolvido com o tempo ou a insolvência da previdência pública, o que ocorrer primeiro.
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- FCarvalho
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Re: NOTICIAS
Notícia mais que relevante.
Brasil pede licença para explorar minérios no Atlântico Sul
Luiz Padilha 07/01/2014 Cobalto CPRM Exploração mineral Isba Marinha do Brasil
Por Danilo Fariello
clippingGoverno quer investir Us$ 11 milhões em cinco anos no fundo do mar em área internacional
No dia 31 de dezembro, o Brasil apresentou à autoridade internacional responsável pelo controle da exploração do fundo dos oceanos um inédito pedido para desenvolver pesquisas de mineração numa área de cerca de três mil quilômetros quadrados no Atlântico Sul. A região, conhecida como elevado do Rio Grande, está a mais de mil quilômetros além da costa brasileira, ou seja, trata-se de área internacional, onde foram identificadas crostas ferromanganesíferas ricas em cobalto.
Assim como ocorre na Antártida, a exploração do fundo dos oceanos é controlado por uma entidade multilateral – a Autoridade Internacional para o Fundo do Mar (Isba, na sigla em inglês). A Isba recebeu a proposta de plano de exploração da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) no último dia possível para ser avaliada pela comissão técnica em fevereiro, durante a próxima reunião, e poder ser aprovada ainda em 2014 pelo conselho da entidade.
O Brasil assumiu perante ao Isba o compromisso de investir US$ 11 milhões nos primeiros cinco anos de contrato, que teria duração de 15 anos, segundo Roberto Ventura, diretor de geologia e recursos minerais da CPRM. A região tem potencial de exploração de cobalto, manganês e ferro.
FONTE: O Globo
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=35543
Brasil pede licença para explorar minérios no Atlântico Sul
Luiz Padilha 07/01/2014 Cobalto CPRM Exploração mineral Isba Marinha do Brasil
Por Danilo Fariello
clippingGoverno quer investir Us$ 11 milhões em cinco anos no fundo do mar em área internacional
No dia 31 de dezembro, o Brasil apresentou à autoridade internacional responsável pelo controle da exploração do fundo dos oceanos um inédito pedido para desenvolver pesquisas de mineração numa área de cerca de três mil quilômetros quadrados no Atlântico Sul. A região, conhecida como elevado do Rio Grande, está a mais de mil quilômetros além da costa brasileira, ou seja, trata-se de área internacional, onde foram identificadas crostas ferromanganesíferas ricas em cobalto.
Assim como ocorre na Antártida, a exploração do fundo dos oceanos é controlado por uma entidade multilateral – a Autoridade Internacional para o Fundo do Mar (Isba, na sigla em inglês). A Isba recebeu a proposta de plano de exploração da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) no último dia possível para ser avaliada pela comissão técnica em fevereiro, durante a próxima reunião, e poder ser aprovada ainda em 2014 pelo conselho da entidade.
O Brasil assumiu perante ao Isba o compromisso de investir US$ 11 milhões nos primeiros cinco anos de contrato, que teria duração de 15 anos, segundo Roberto Ventura, diretor de geologia e recursos minerais da CPRM. A região tem potencial de exploração de cobalto, manganês e ferro.
FONTE: O Globo
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Re: NOTICIAS
Começou novamente perseguição contra a MB.
Editado pela última vez por felipexion em Sáb Jan 11, 2014 12:08 am, em um total de 1 vez.
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
- gabriel219
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Re: NOTICIAS
Eu recebi a notícia da suposta agressão antes mesmo de sair na mídia e nunca imaginei que tomaria tamanha repercussão:gabriel219 escreveu:Já sabemos o tipo de gente que faz uma coisa dessa.
Militares suspeitos de agredir irmãos do Rio dos Macacos são afastados
A Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 2º Distrito Naval, decidiu afastar nesta sexta-feira (10) os militares denunciados por agressão feita pelos dois irmãos moradores do Quilombo Rio dos Macacos, em Simões Filho, na última segunda-feira (6).
Em nota enviada à imprensa, a Marinha informou que instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar os fatos e, como medida preventiva, decidiu pelo afastamento dos oficiais dos postos de serviço na Vila Naval da Barragem, localizada na Base Naval de Aratu, Região Metropolitana de Salvador.
Na última segunda-feira (6), os dois irmãos alegaram que foram agredidos por oficiais da Marinha no Quilombo Rio dos Macacos, quando estavam a caminho de casa. Leia abaixo a nota da Marinha na íntegra:
A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 2º Distrito Naval, esclarece que, em decorrência do episódio envolvendo a detenção de dois moradores da chamada “comunidade Rio dos Macacos”, no último dia 6 de janeiro, instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar os fatos, as circunstâncias e as responsabilidades pelo ocorrido.
O procedimento investigativo contará com a assistência do Ministério Público Militar e será conduzido com transparência e imparcialidade.
Como medida preventiva, os militares envolvidos no episódio foram afastados dos postos de serviço na Vila Naval da Barragem.
Registra-se que as demandas do Ministério Público Federal sobre o tema serão atendidas tempestivamente.
Cabe ressaltar que a MB é uma Instituição secular, com longa tradição no cumprimento de tarefas em apoio às necessidades da população, estando permanentemente comprometida com o Estado Democrático de Direito e com o respeito à dignidade humana, repudiando, portanto, quaisquer atos de violência.
Investigações
O Ministério Público Federal (MPF) vai investigar a denúncia dos dois irmãos que alegaram agressão por parte de oficiais da Marinha, na tarde de segunda-feira (6), no Quilombo Rio dos Macacos, em Simões Filho.
Rosimeire dos Santos afirma que levou murros e tapas do oficial enquanto estava amarrada. “Ele montou em cima de mim, me amarrou de costas, enfiou meu rosto no chão, me deu muitos tapas, murros, meu corpo todo está doendo, só porque eu ia para casa”, relata Rosimeire, que é moradora do Quilombo.
Já o irmão de Rosimeire, Edinei dos Santos, também afirma que foi agredido e está com hematomas no rosto e no braço. De acordo com os irmãos, as agressões ocorreram na entrada do Complexo da Base naval de Aratu. O local é o único acesso ao Quilombo Rio dos Macacos. A comunidade fica dentro do complexo e distante 1,5 km da guarita da Base.
A área é da União e administrada pela Marinha. Para entrar e sair de casa, os moradores sempre precisam se identificar e os carros são revistados. De acordo com Edinei, os oficiais não querem que eles transitem no fluxo de saída e entrada do complexo. “Eles não querem que a gente saia da comunidade e nem entre, é pra gente ficar preso. Se a gente sair, não pode entrar, se tiver algum parente de fora e for entrar pra visitar a gente, eles não querem que entrem também”, conta Edinei.
O Comando do 2º Distrito Naval disse, em nota, que Edinei fez ameaças a um sentinela que estava de serviço e Rosemeire teria tentado pegar a arma de um dos militares, por isso os dois foram detidos.
A Marinha negou que o acesso seja restrito, mas confirmou que todas as pessoas que passam pelo local precisam ser identificadas.
Histórico
Desde 2009, membros da comunidade e da Marinha disputam na Justiça Federal a área conhecida como Barragem Rio dos Macacos, localizada na Base Naval de Aratu, Região Metropolitana de Salvador.
Uma decisão liminar proferida em novembro de 2010 foi favorável ao pedido da ação reivindicatória proposta pela Marinha e ordenou o despejo das famílias. Há um ano, o juiz Evandro Reimão dos Reis, titular da 10ª Vara Federal, manteve a sentença, sem suspender seus efeitos até o pronunciamento da instância superior, e ordenou o despejo dos quilombolas, mas até agora nenhuma medida de execução foi tomada.
O governo federal tenta acordo para transferir os moradores para outro terreno da União, mas os quilombolas, que há várias gerações ocupam a área, resistem em sair do local. Estudo técnico realizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) apurou detalhes sobre a ocupação e reconheceu a área como terreno quilombola.
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2014/ ... tados.html
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Re: NOTICIAS
Em se tratando de quem sejam, é muito dificil a MB ganhar esta questão, apesar de judicialmente ter razão.
A patrulha politicamente correta governamental jamais irá admitir tal fato.
A base que se mude e arrume outro lugar, porque os pobres "quilombolas" não podem ser despejados de suas "terras ancestrais".
Esse sociologismo politicamente correto desses dias me dá nojo.
abs.
A patrulha politicamente correta governamental jamais irá admitir tal fato.
A base que se mude e arrume outro lugar, porque os pobres "quilombolas" não podem ser despejados de suas "terras ancestrais".
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Re: NOTICIAS
Rio dos Macacos: Deputado afirma que juiz não gosta de pobre
A decisão do juiz Evandro Reimão dos Reis, da Justiça Federal, em determinar a desocupação da comunidade quilombola Rio dos Macacos, em 15 dias, passível de retirada compulsória, foi considerada uma “intransigência” pelo deputado federal Luiz Alberto (PT/BA), membro da comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. A comunidade, fica localizada a poucos metros da Base Naval de Aratu, no município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Segundo nota divulgada pela assessoria do deputado Luiz Alberto, isso não foi uma surpresa. “Não fiquei surpreso com a deliberação do juiz, pois em todo momento ele demonstrou que não gosta de pobre. Ele é o mesmo que ordenou a derrubada das barracas de praia em Salvador”, contestou o parlamentar que também é líder da Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas.
O deputado, afirmou ainda que o juiz Evandro Reimão tinha conhecimento do esforço do governo federal e de entidades ligadas às causas sociais para resolver, “de forma dialogal”, o conflito de terras entre o Rio dos Macacos e a Marinha do Brasil.
Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) classificou Rio dos Macacos como área quilombola. O terreno, possui cerca de 300 hectares, fica localizado na Região Metropolitana de Salvador, onde vivem 62 famílias – que, segundo estudo feito pelo Incra, vivem no local há mais de um século, antes mesmo da chegada dos militares. Mas, o governo federal ainda não autorizou a publicação nos diários oficiais do Estado e da União, medida que daria valor legal ao relatório que atesta que o lugar é um quilombo.
“Ele [o juiz] não considera a questão quilombola”, continuou o deputado. Luiz Alberto, que é um parlamentar quilombola, disse que a posição da Justiça Federal é passiva de recursos e que a Defensoria Pública da União (DPU) na Bahia já informou que irá recorrer ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por meio do defensor Átila Dias.
A decisão do magistrado conservou posição que ele já havia tomado em 2010, quando foi aberto o processo de reintegração de posse, que determinava a desocupação das terras – onde estão abrigadas a comunidade quilombola e uma vila militar ligada à Base Naval de Aratu.
Luiz Alberto informou ainda que continuará em Brasília dialogando com os órgãos do governo federal que estão empenhados em solucionar o problema e com a Comissão de Direitos Humanos. Segundo o parlamentar, o governo federal vai continuar buscando uma saída para o conflito. “Os avanços que tivemos até aqui, não podem ser perdidos”, concluiu.
http://bahianoar.com/n/rio-dos-macacos- ... a-de-pobre
A decisão do juiz Evandro Reimão dos Reis, da Justiça Federal, em determinar a desocupação da comunidade quilombola Rio dos Macacos, em 15 dias, passível de retirada compulsória, foi considerada uma “intransigência” pelo deputado federal Luiz Alberto (PT/BA), membro da comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. A comunidade, fica localizada a poucos metros da Base Naval de Aratu, no município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Segundo nota divulgada pela assessoria do deputado Luiz Alberto, isso não foi uma surpresa. “Não fiquei surpreso com a deliberação do juiz, pois em todo momento ele demonstrou que não gosta de pobre. Ele é o mesmo que ordenou a derrubada das barracas de praia em Salvador”, contestou o parlamentar que também é líder da Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas.
O deputado, afirmou ainda que o juiz Evandro Reimão tinha conhecimento do esforço do governo federal e de entidades ligadas às causas sociais para resolver, “de forma dialogal”, o conflito de terras entre o Rio dos Macacos e a Marinha do Brasil.
Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) classificou Rio dos Macacos como área quilombola. O terreno, possui cerca de 300 hectares, fica localizado na Região Metropolitana de Salvador, onde vivem 62 famílias – que, segundo estudo feito pelo Incra, vivem no local há mais de um século, antes mesmo da chegada dos militares. Mas, o governo federal ainda não autorizou a publicação nos diários oficiais do Estado e da União, medida que daria valor legal ao relatório que atesta que o lugar é um quilombo.
“Ele [o juiz] não considera a questão quilombola”, continuou o deputado. Luiz Alberto, que é um parlamentar quilombola, disse que a posição da Justiça Federal é passiva de recursos e que a Defensoria Pública da União (DPU) na Bahia já informou que irá recorrer ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por meio do defensor Átila Dias.
A decisão do magistrado conservou posição que ele já havia tomado em 2010, quando foi aberto o processo de reintegração de posse, que determinava a desocupação das terras – onde estão abrigadas a comunidade quilombola e uma vila militar ligada à Base Naval de Aratu.
Luiz Alberto informou ainda que continuará em Brasília dialogando com os órgãos do governo federal que estão empenhados em solucionar o problema e com a Comissão de Direitos Humanos. Segundo o parlamentar, o governo federal vai continuar buscando uma saída para o conflito. “Os avanços que tivemos até aqui, não podem ser perdidos”, concluiu.
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