Eu concordo que o Brasil não é muito melhor que a Russia. Mas eu não trocaria o estilo de vida Brasileiro pelo Russo.FOXTROT escreveu:Pô moramos no Brasil, os índices de corrupção são insignificantes, a menor carga tributária do planeta, saúde e educação são considerados os melhores do planeta! Mas os russos, ah os russos, como são corruptos.....
Saudações
RÚSSIA
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Re: RÚSSIA
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Re: RÚSSIA
Assassinatos por 100 mil habitantesAlém da violência que é muito alta.
Rússia 10 por 100.000
Brasil 21 por 100.000
No Brasil você 2 duas vezes mais chance de ser assassinado do que na Rússia. Sem contar que a população carcerária russa é enorme, 35% maior que a brasileira apesar de ter quase 60 milhões de habitantes a menos do que o Brasil. Ou seja, se fizer merda por lá vai em cana, por aqui quando se pega um assassino ou um assaltante o meliante já tem uma ficha criminal que vai daqui na China, e mesmo assim tava solto. Fica uns 6 anos na cadeia e é solto de novo pra fazer outros crimes.
Ano passado tivemos 50.000 assassinatos, nem Índia ou China com uma população 5 vezes maior que a nossa tiveram esse número. Mas para alguns isso é normal, afinal existe violência em qualquer lugar, argumentam.
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Re: RÚSSIA
Desculpe mas não é assim.No Brasil você 2 duas vezes mais chance de ser assassinado do que na Rússia. Sem contar que a população carcerária russa é enorme, 35% maior que a brasileira apesar de ter quase 60 milhões de habitantes a menos do que o Brasil. Ou seja, se fizer merda por lá vai em cana,
Na Russia você pode fazer a merda que quiser, assassinar quem quiser desde que pague a correspondente propina para o secretário da polícia, para os policias e ainda para umas testemunhas que vão jurar que estavam consigo a jogar xadres no dia em que você matou a sua família toda.
Na Russia, como em qualquer sistema ditatorial, uma das primeiras coisas que são censuradas são os números da violência.
O regime, sempre gosta de transmitir a ideia de que o país é seguro e que com o glorioso dominador de tigres da Sibéria, os russos podem dormir com a porta aberta.
É como com o caso da corrupção. A Russia de Putin tem um índice de corrupção entre o triplo e o quadruplo do que tinha na era de Ieltsin.
Mas a nomenklatura e os apaniguados do regime, tentam vender a ideia de que Putin é um cavaleiro de espada em punho contra os oligarcas corruptos.
O Putin também diz que a Russia é muito mais honesta hoje, mas as estatísticas independentes dizem exactamente o contrário.
Por isso acredita nas estatísticas russas quem quer.
Poderiamos contrapor por exemplo, a mais dramática das diferenças entre o Brasil e a Russia
Taxa de Mortalidade:
Russia: 13.97 por 1000 habitantes (treze ponto noventa e sete)
Brasil: 6.51 por 1000 habitantes (seis ponto cinquenta e um)
Se no Brasil a probabilidade de ser assassinado é maior que na Russia, então não podemos esquecer que:
A probabilidade de você morrer, de acidente (na Russia se você for assassinado mas não encontrarem o assassino, considera-se que foi acidente), de doença, atropelado, esmagado por um poste de energia mal construido, ou de bebedeira por excesso de consumo de Vodka, É MAIS DO DOBRO na Russia que no Brasil.
Um russo tem uma esperança média de vida de 69 anos, um brasileiro 73.
E a Russia é suposto ser uma gloriosa super-potência, luz maior do glorioso caminho para o socialismo triunfante.
Não há volta a dar aos números.
A realidade é a que é.
Eu costumo dar o exemplo do falecido líder do Partido Comunista Português, Alvaro Cunhal.
Ele era reverenciado na URSS, era visto como alguém que acreditava no sistema, mesmo quando os russos duvidavam. Era praticamente o único português que os russos conheciam.
Mas antes do fim da ditadura em Portugal, onde vivia o grande líder dos comunistas portugueses ????
PARIS
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Re: RÚSSIA
Bom se for por essa prerrogativa, então porque eu devo acreditar nas estatísticas dos outros países? Ah mas esses são honestos. EUA honestos? mentiram no Vietnã, mentiram na guerra do golfo e no Iraque, por que não mentiriam agora?! Se for para trabalhar nessa ideia do achismo, as discussões daqui perdem todo sentido. Lembro também que a renda per capita russa é semelhante a portuguesa (inclusive o New York Times fez uma reportagem ridicularizando a Rússia por isso).Por isso acredita nas estatísticas russas quem quer.
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Re: RÚSSIA
Não, as bases de um não tem a ver com o de outro. A justificativa da invasão do Iraque, nem da CIA foi. Simplesmente saiu do Gabinete do Dick Channey e do Paul Wolfowitz.
A Guerra do Golfo não foi com base em mentira.
O estopim da Guerra do Vietnã, que foi o incidente no Golfo de Tonkin, foi um falso alarme de ataque vindo da tensão dos operadores e da limitação dos sensores da época.
No caso das estatísticas sociais, seja dos americanos, seja do Brasil, por exemplo, é diferente. Aliás no Brasil é diferente não por méritos do PT. Em 2003 eles queriam que a divulgação de todos os números do IBGE antes de serem divulgados passassem por um grupo político. E tentaram, no ano seguinte, que todas as delegacias regionais da Receita Federal, antes de chamar ou executar os contribuintes passassem previamente para Brasília a lista dos que iriam ser arrolados a um grupo de 10 nomeados pela Presidência, que teriam o poder de excluir nomes...
A Guerra do Golfo não foi com base em mentira.
O estopim da Guerra do Vietnã, que foi o incidente no Golfo de Tonkin, foi um falso alarme de ataque vindo da tensão dos operadores e da limitação dos sensores da época.
No caso das estatísticas sociais, seja dos americanos, seja do Brasil, por exemplo, é diferente. Aliás no Brasil é diferente não por méritos do PT. Em 2003 eles queriam que a divulgação de todos os números do IBGE antes de serem divulgados passassem por um grupo político. E tentaram, no ano seguinte, que todas as delegacias regionais da Receita Federal, antes de chamar ou executar os contribuintes passassem previamente para Brasília a lista dos que iriam ser arrolados a um grupo de 10 nomeados pela Presidência, que teriam o poder de excluir nomes...
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Re: RÚSSIA
Rússia assina acordo para perdoar US$29 bi da dívida cubana da era soviética
09 de dezembro de 2013 | 21h 05
MARC FRANK - Reuters
Rússia e Cuba assinaram discretamente um acordo para anular 90 por cento da dívida cubana de 32 bilhões de dólares com a extinta União Soviética, encerrando uma disputa de 20 anos e abrindo caminho para mais investimento e comércio, disseram diplomatas russos e europeus.
As duas partes anunciaram o acordo para pôr fim às divergências sobre a dívida no começo deste ano e o finalizaram em outubro, em Moscou.
Cuba teria de pagar 3,2 bilhões de dólares ao longo de dez anos em troca de a Rússia perdoar o restante da dívida, cujo total é de 32 bilhões de dólares (20 bilhões de dólares, mais taxas e juros), disseram diplomatas.
O acerto ainda tem de ser aprovado pela Câmara Baixa do Parlamento russo (a Duma).
Ainda estão em andamento as negociações sobre o modo como Cuba irá pagar o valor remanescente, segundo diplomatas, já que mesmo 320 milhões de dólares por ano representam uma larga soma para um país sem recursos, que sofre há décadas com um embargo econômico dos Estados unidos.
O total da receita de exportações de Cuba é de cerca de 18 bilhões de dólares, incluindo turismo e serviços médicos e educacionais.
Nenhum dos dois países fez qualquer comentário oficial sobre o acordo para a dívida. Autoridades cubanas não estavam disponíveis de imediato para comentar o assunto.
Cuba declarou moratória da dívida no fim dos anos 1980, mas recentemente vem tentando reestruturar antigos débitos para melhorar sua credibilidade internacional.
Durante uma visita a Cuba em fevereiro, o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, assinou um acordo geral para definir uma fórmula e resolver o problema da dívida antiga até o ano que vem. A decisão irritou outros países membros do Clube de Paris, formado por nações credoras, porque passou ao largo da abordagem coletiva da organização.
CLUBE DE PARIS
O Clube de Paris é um grupo informal de governos credores, incluindo Canadá, França, Alemanha, Japão, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, bem como algumas pequenas nações europeias.
Segundo o Clube de Paris, Cuba devia a seus membros 35 bilhões de dólares no fim de 2012, valor hoje estimado em 37 bilhões de dólares, o que deixaria a ilha devendo de 5 bilhões a 6 bilhões de dólares para os membros não soviéticos do clube.
A organização tem um grupo de trabalho para Cuba, que não inclui os EUA.
A Rússia se comprometeu a trabalhar com Cuba para conseguir um acordo com o Clube de Paris, como parte do acerto bilateral firmado em outubro, disse um diplomata russo.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6425,0.htm
09 de dezembro de 2013 | 21h 05
MARC FRANK - Reuters
Rússia e Cuba assinaram discretamente um acordo para anular 90 por cento da dívida cubana de 32 bilhões de dólares com a extinta União Soviética, encerrando uma disputa de 20 anos e abrindo caminho para mais investimento e comércio, disseram diplomatas russos e europeus.
As duas partes anunciaram o acordo para pôr fim às divergências sobre a dívida no começo deste ano e o finalizaram em outubro, em Moscou.
Cuba teria de pagar 3,2 bilhões de dólares ao longo de dez anos em troca de a Rússia perdoar o restante da dívida, cujo total é de 32 bilhões de dólares (20 bilhões de dólares, mais taxas e juros), disseram diplomatas.
O acerto ainda tem de ser aprovado pela Câmara Baixa do Parlamento russo (a Duma).
Ainda estão em andamento as negociações sobre o modo como Cuba irá pagar o valor remanescente, segundo diplomatas, já que mesmo 320 milhões de dólares por ano representam uma larga soma para um país sem recursos, que sofre há décadas com um embargo econômico dos Estados unidos.
O total da receita de exportações de Cuba é de cerca de 18 bilhões de dólares, incluindo turismo e serviços médicos e educacionais.
Nenhum dos dois países fez qualquer comentário oficial sobre o acordo para a dívida. Autoridades cubanas não estavam disponíveis de imediato para comentar o assunto.
Cuba declarou moratória da dívida no fim dos anos 1980, mas recentemente vem tentando reestruturar antigos débitos para melhorar sua credibilidade internacional.
Durante uma visita a Cuba em fevereiro, o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, assinou um acordo geral para definir uma fórmula e resolver o problema da dívida antiga até o ano que vem. A decisão irritou outros países membros do Clube de Paris, formado por nações credoras, porque passou ao largo da abordagem coletiva da organização.
CLUBE DE PARIS
O Clube de Paris é um grupo informal de governos credores, incluindo Canadá, França, Alemanha, Japão, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, bem como algumas pequenas nações europeias.
Segundo o Clube de Paris, Cuba devia a seus membros 35 bilhões de dólares no fim de 2012, valor hoje estimado em 37 bilhões de dólares, o que deixaria a ilha devendo de 5 bilhões a 6 bilhões de dólares para os membros não soviéticos do clube.
A organização tem um grupo de trabalho para Cuba, que não inclui os EUA.
A Rússia se comprometeu a trabalhar com Cuba para conseguir um acordo com o Clube de Paris, como parte do acerto bilateral firmado em outubro, disse um diplomata russo.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6425,0.htm
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Re: RÚSSIA
Rússia é uma força para a boa moral mas não uma superpotência, diz Putin
O presidente russo, Vladimir Putin, em uma crítica velada aos Estados Unidos, descreveu nesta quinta-feira (12) a Rússia como uma força para a paz e a moralidade, que não tem o desejo de se tornar uma superpotência mundial.
"Não aspiramos a sermos chamados de alguma forma de superpotência, entendo isso como uma reivindicação de hegemonia global ou regional", disse Putin em discurso anual a parlamentares e autoridades russas.
"Nós não infringimos os interesses de ninguém, nós não forçamos a nossa patronagem a ninguém, ou tentamos ensinar alguém como viver", disse Putin, usando declarações que repetem críticas feitas anteriormente aos Estados Unidos.
A Rússia, disse Putin, vai se esforçar para ser uma liderança que defende o direito internacional e respeita a soberania nacional e a independência das nações.
"Isso é absolutamente compreensível para um Estado como a Rússia, com sua grande história e cultura", afirmou.
Putin disse que a Rússia ajudou a fazer prevalecer "o direito internacional, o bom senso e a lógica da paz" ao ter papel importante no acordo que levou a Síria a se desfazer de suas armas químicas para evitar possíveis ataques militares dos EUA.
Sem citar os Estados Unidos, Putin advertiu que o desenvolvimento de escudos antimísseis e de armas poderosas de longo alcance pode "reduzir a nada" os atuais pactos de controle de armas nucleares existentes e perturbar o equilíbrio estratégico pós-Guerra Fria.
"Ninguém deve ter qualquer ilusão sobre a possibilidade de ganhar superioridade militar sobre a Rússia", disse. "Nós nunca vamos permitir que isso aconteça. A Rússia irá responder a todos estes desafios, políticos e militares".
G1
O presidente russo, Vladimir Putin, em uma crítica velada aos Estados Unidos, descreveu nesta quinta-feira (12) a Rússia como uma força para a paz e a moralidade, que não tem o desejo de se tornar uma superpotência mundial.
"Não aspiramos a sermos chamados de alguma forma de superpotência, entendo isso como uma reivindicação de hegemonia global ou regional", disse Putin em discurso anual a parlamentares e autoridades russas.
"Nós não infringimos os interesses de ninguém, nós não forçamos a nossa patronagem a ninguém, ou tentamos ensinar alguém como viver", disse Putin, usando declarações que repetem críticas feitas anteriormente aos Estados Unidos.
A Rússia, disse Putin, vai se esforçar para ser uma liderança que defende o direito internacional e respeita a soberania nacional e a independência das nações.
"Isso é absolutamente compreensível para um Estado como a Rússia, com sua grande história e cultura", afirmou.
Putin disse que a Rússia ajudou a fazer prevalecer "o direito internacional, o bom senso e a lógica da paz" ao ter papel importante no acordo que levou a Síria a se desfazer de suas armas químicas para evitar possíveis ataques militares dos EUA.
Sem citar os Estados Unidos, Putin advertiu que o desenvolvimento de escudos antimísseis e de armas poderosas de longo alcance pode "reduzir a nada" os atuais pactos de controle de armas nucleares existentes e perturbar o equilíbrio estratégico pós-Guerra Fria.
"Ninguém deve ter qualquer ilusão sobre a possibilidade de ganhar superioridade militar sobre a Rússia", disse. "Nós nunca vamos permitir que isso aconteça. A Rússia irá responder a todos estes desafios, políticos e militares".
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Re: RÚSSIA
Rússia desloca mísseis Iskander para Kaliningrado, diz mídia
MOSCOU, 16 Dez (Reuters) - A Rússia deslocou mísseis Iskander com alcance de centenas de quilômetros para seu enclave de Kaliningrado, no Mar Báltico, o qual faz fronteira com a Polônia e a Lituânia, países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), informou nesta segunda-feira o jornal pró-Kremlin Izvestia.
Os mísseis estão instalados "há algum tempo", de acordo com uma fonte do Izvestia, um alto funcionário do Ministério da Defesa não identificado pelo jornal. Outra fonte militar cujo nome não foi divulgado disse que eles foram deslocados para o enclave há 18 meses.
A reportagem do Izvestia surge depois de uma notícia do jornal alemão Bild, no sábado, segundo o qual imagens secretas de satélite mostravam mísseis Iskander-M estacionados perto da fronteira polonesa.
As informações causaram alarme na Polônia e nos países bálticos, que temem movimentações militares russas, depois de décadas de domínio pela União Soviética. Seu temor é agravado pela tensão entre a Rússia e o Ocidente por causa da Ucrânia.
"Nós seguimos esses acontecimentos há bastante tempo, e não é surpresa para nós", disse à Reuters o ministro da Defesa da Letônia, país do Báltico, Artis Pabriks.
Mas ele acrescentou: "Cria tensão política desnecessária e suspeitas e reduz a confiança mútua porque nós não vemos razão por que a Rússia precisaria desse tipo de armas aqui. Acho que é só para mostrar quem é o chefe na região."
A Rússia afirmou em 2011 que poderia levar Iskanders para Kaliningrado, sua região mais ocidental, como parte de uma resposta ao escudo antimísseis que os Estados Unidos estão construindo na Europa com a ajuda de outros países da Otan.
Depois, surgiram informações na mídia sobre planos de deslocar os mísseis para lá, mas nunca houve uma confirmação.
O Ministério de Relações Exteriores da Polônia afirmou nesta segunda-feira que não recebeu informação oficial da Rússia e qualificou as notícias de "preocupantes". O ministério afirmou que espera manter consultas sobre o assunto na Otan e com parceiros da União Europeia.
ESCUDO ANTIMÍSSEIS
Ao ser perguntado sobre as notícias desta segunda-feira, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, disse a agências de notícias russas que Iskanders haviam sido deslocados para a parte oeste da Rússia, mas não especificou o lugar.
Konashenkov disse que a instalação dos mísseis não viola tratados internacionais. Ele não pôde ser localizado pela Reuters para comentar o assunto.
A Rússia, país detentor de arsenal nuclear, diz temer que o escudo antimísseis ocidental na Europa tenha como objetivo minar sua segurança, alterando o equilíbrio estratégico do pós-guerra fria.
MOSCOU, 16 Dez (Reuters) - A Rússia deslocou mísseis Iskander com alcance de centenas de quilômetros para seu enclave de Kaliningrado, no Mar Báltico, o qual faz fronteira com a Polônia e a Lituânia, países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), informou nesta segunda-feira o jornal pró-Kremlin Izvestia.
Os mísseis estão instalados "há algum tempo", de acordo com uma fonte do Izvestia, um alto funcionário do Ministério da Defesa não identificado pelo jornal. Outra fonte militar cujo nome não foi divulgado disse que eles foram deslocados para o enclave há 18 meses.
A reportagem do Izvestia surge depois de uma notícia do jornal alemão Bild, no sábado, segundo o qual imagens secretas de satélite mostravam mísseis Iskander-M estacionados perto da fronteira polonesa.
As informações causaram alarme na Polônia e nos países bálticos, que temem movimentações militares russas, depois de décadas de domínio pela União Soviética. Seu temor é agravado pela tensão entre a Rússia e o Ocidente por causa da Ucrânia.
"Nós seguimos esses acontecimentos há bastante tempo, e não é surpresa para nós", disse à Reuters o ministro da Defesa da Letônia, país do Báltico, Artis Pabriks.
Mas ele acrescentou: "Cria tensão política desnecessária e suspeitas e reduz a confiança mútua porque nós não vemos razão por que a Rússia precisaria desse tipo de armas aqui. Acho que é só para mostrar quem é o chefe na região."
A Rússia afirmou em 2011 que poderia levar Iskanders para Kaliningrado, sua região mais ocidental, como parte de uma resposta ao escudo antimísseis que os Estados Unidos estão construindo na Europa com a ajuda de outros países da Otan.
Depois, surgiram informações na mídia sobre planos de deslocar os mísseis para lá, mas nunca houve uma confirmação.
O Ministério de Relações Exteriores da Polônia afirmou nesta segunda-feira que não recebeu informação oficial da Rússia e qualificou as notícias de "preocupantes". O ministério afirmou que espera manter consultas sobre o assunto na Otan e com parceiros da União Europeia.
ESCUDO ANTIMÍSSEIS
Ao ser perguntado sobre as notícias desta segunda-feira, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, disse a agências de notícias russas que Iskanders haviam sido deslocados para a parte oeste da Rússia, mas não especificou o lugar.
Konashenkov disse que a instalação dos mísseis não viola tratados internacionais. Ele não pôde ser localizado pela Reuters para comentar o assunto.
A Rússia, país detentor de arsenal nuclear, diz temer que o escudo antimísseis ocidental na Europa tenha como objetivo minar sua segurança, alterando o equilíbrio estratégico do pós-guerra fria.
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Re: RÚSSIA
Este enclave russo na Europa ocidental, resquício ainda do tempo da GM II é pequeno demais, e próximo demais, das fronteiras da Otan para poderem ficar escondendo, ou disfarçando tais sistemas de mísses, por muito tempo. E no caso de um entrevero militar na área, é evidente que poloneses e os países bálticos manterão toda e mais alguma vigilância sobre os mesmos.hades767676 escreveu:Rússia desloca mísseis Iskander para Kaliningrado, diz mídia
MOSCOU, 16 Dez (Reuters) - A Rússia deslocou mísseis Iskander com alcance de centenas de quilômetros para seu enclave de Kaliningrado, no Mar Báltico, o qual faz fronteira com a Polônia e a Lituânia, países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), informou nesta segunda-feira o jornal pró-Kremlin Izvestia.
E não seria surpresa alguma que os mesmo fossem objeto da ação de FOE's ainda bem antes de qualquer um dizer alguma coisa sobre guerra nos Báltico.
Tais mísseis é somente mais um movimento russo no sentido de lembrar, mantendo a pressão sobre os vizinhos, de que o urso não está morto.
abs.
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Re: RÚSSIA
Porém não é tão simples assim, já que para destrui-los é necessário passar pelos S-400 e até o escudo estar completo (2018) pelos S-500 prometheus. Sem falar que os radares e satélites espiões russos cobrem toda Europa. Qualquer grande movimentação militar é facilmente detectado.E não seria surpresa alguma que os mesmo fossem objeto da ação de FOE's ainda bem antes de qualquer um dizer alguma coisa sobre guerra nos Báltico.
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Re: RÚSSIA
hades, os Iskanders M são mísseis táticos, e forças de operações especiais não teriam de se preocupar com sistemas de defesa AAe para chegar até eles, existem outros meios mais discretos de se fazer isso.
Este tipo de alvos sempre foram prioridade das tropas especiais da Otan em caso de conflito com a antiga URSS. E não seria diferente agora.
Em todo caso, Kalingrado está fora do alcance de qualquer sistema russo de defesa AAe, e que esteja postado em seu território. Fariam diferença sim se fossem colocados junto a fronteira polaca com a Bielo-Russia. Ou mesmo postados no próprio enclave. Aí seriam um problema bem sério para a aviação da Otan.
Assim como um alvo extremamente tentador para os seus caças SEAD.
abs.
Este tipo de alvos sempre foram prioridade das tropas especiais da Otan em caso de conflito com a antiga URSS. E não seria diferente agora.
Em todo caso, Kalingrado está fora do alcance de qualquer sistema russo de defesa AAe, e que esteja postado em seu território. Fariam diferença sim se fossem colocados junto a fronteira polaca com a Bielo-Russia. Ou mesmo postados no próprio enclave. Aí seriam um problema bem sério para a aviação da Otan.
Assim como um alvo extremamente tentador para os seus caças SEAD.
abs.
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Re: RÚSSIA
Com relação aos S-400 em kaliningrado, é até notícia "antiga".
http://en.ria.ru/military_news/20120409/172702870.html
http://en.ria.ru/military_news/20120409/172702870.html
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Re: RÚSSIA
São 30 minutos de carro da fronteira polaca até Koenigsberg (atual Kaliningrad).Este tipo de alvos sempre foram prioridade das tropas especiais da Otan em caso de conflito com a antiga URSS. E não seria diferente agora.
Os russos podem colocar unidades com mísseis táticos, bem assim como unidades de defesa anti-aérea na região. Mas o território está isolado do resto da Russia e por isso fica complicado fazer qualquer coisa sem arriscar um conflito direto. É preciso primeiro passar pela Bielorrussa e depois invadir a Polónia ou invadir os estados bálticos.
Esta notícia é boa para notícias de jornal, para mostrar que a Russia gloriosa, comandada pelo valente e destemido caçador de tigres, continua a enfrentar o império maligno do ocidente corrupto e sexualmente depravado.
Mas do ponto de vista real...
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Re: RÚSSIA
Não entendo a surpresa quanto aos Iskanders. Os russos avisaram que fariam isso quando os tais países aceitaram fazer parte do escudo anti-rússia, digo, anti-misseis americano. Lembro que na época foi dito que eles também passariam a ser alvos nucleares para a Rússia em caso de uma guerra.