SYRIA
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Re: SYRIA
O que eu ouvi de um soldado britanico no afeganistão é que mais e mais o soldados está voltando a ganhar o papel de destaque.
Armas anti-tanque, aereas, morteiros precisos, snipers etc. A infantaria nunca esteve tão equipada pra enfrentar qualquer desafio precisando apenas da ferramenta certa.
Obvio que isso nao tira a função de outros equipamentos e alguns sempre estarão fora do alcance da infantaria como caças modernos, mas a diferença do topo pra base não é mais tão gritante.... se a infantaria estiver equipada pra isso.
Armas anti-tanque, aereas, morteiros precisos, snipers etc. A infantaria nunca esteve tão equipada pra enfrentar qualquer desafio precisando apenas da ferramenta certa.
Obvio que isso nao tira a função de outros equipamentos e alguns sempre estarão fora do alcance da infantaria como caças modernos, mas a diferença do topo pra base não é mais tão gritante.... se a infantaria estiver equipada pra isso.
- Clermont
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Re: SYRIA
Mas, o tanque fica assim, sozinho?shucrut escreveu:Que coisa, mesmo com o tanque em movimento, o míssil o acerta em cheio! Nessas horas ou segundos do vídeo, quando vejo soldados pulando e correndo do tanque, percebo esse carro de combate não é tão superior assim.rodrigo escreveu:
Não deveria existir infantaria de apoio para saturar de fogo os prováveis ninhos antitanque inimigos?
- rodrigo
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Re: SYRIA
Eu acho que a própria escolha do alvo é importante. Se o tanque tivesse apoio de infantaria, dificilmente seria atacado assim impunemente. E todos os vídeos confirmam isso, que os ataques acontecem contra blindados sempre desprotegidos. Aí é tiro ao alvo.Mas, o tanque fica assim, sozinho?
Não deveria existir infantaria de apoio para saturar de fogo os prováveis ninhos antitanque inimigos?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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Re: SYRIA
Clermont escreveu:Mas, o tanque fica assim, sozinho?shucrut escreveu: Que coisa, mesmo com o tanque em movimento, o míssil o acerta em cheio! Nessas horas ou segundos do vídeo, quando vejo soldados pulando e correndo do tanque, percebo esse carro de combate não é tão superior assim.
Não deveria existir infantaria de apoio para saturar de fogo os prováveis ninhos antitanque inimigos?
Acho que em campo aberto a infantaria é a primeira ir pro saco. Há imagens de ataques com infantaria e o destino do tanque varia com a precisão do míssil. Assad tem muitos tanques pra Guerra o que lhe faz falta mesmo é infantaria.
- rodrigo
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Re: SYRIA
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Re: SYRIA
E aí, o Brasil deve encarar?
Ficar em uma mesa de negociações sobre um assunto desta seriedade ao lado da Rússia e contra praticamente todo o ocidente?
Ficar em uma mesa de negociações sobre um assunto desta seriedade ao lado da Rússia e contra praticamente todo o ocidente?
Rússia quer Brasil em cúpula sobre Síria
Moscou pressiona organizadores da reunião em Genebra, no dia 22, a convidar o governo brasileiro para ajudar a negociar saída política para a crise síria; Kremlin acredita que presença brasileira evitará isolamento diante países que exigem saída de Assad
Lisandra Paraguassu, de Brasília, Jamil Chade, correspondente em Genebra - O Estado de S.Paulo - 14 de dezembro de 2013 | 2h 06
O Brasil foi sondado e aceitará, se convidado formalmente, participar como um dos negociadores de uma transição política na Síria, na conferência que está sendo chamada de Genebra II, marcada para o mês que vem. Um convite formal ainda não foi feito, mas a Rússia quer a participação dos brasileiros, segundo confirmaram fontes diplomáticas em Genebra.
Veja também:
link 'Ajuda brasileira será bem-vinda'
Frio: Insurgentes sírios tentam se aquecer em Deir al-Zor - Khalil Ashawi/Reuters
Khalil Ashawi/Reuters
Frio: Insurgentes sírios tentam se aquecer em Deir al-Zor
Negociadores envolvidos na organização da conferência disseram que o chanceler russo, Sergei Lavrov, é o principal patrocinador do convite ao Brasil. Em entrevista ao Estado, o chanceler francês, Laurent Fabius, disse que "se o Brasil deseja (ajudar nos esforços de paz na Síria), claro que será bem-vindo" no encontro na Suíça (mais informações nesta página).
Genebra II será a reedição de uma cúpula que ocorreu em junho de 2012, na qual emissários dos lados em conflito na Síria aceitaram um conjunto de princípios que os levaria a uma transição pacífica. Mas o plano naufragou e, desde então, a guerra civil deixou dezenas de milhares de mortos e deslocados.
A ideia de incluir os brasileiros vai além da presença de uma grande comunidade síria local ou da crescente influência do Brasil no Oriente Médio. A principal motivação dos russos seria equilibrar a relação de forças na conferência de paz e evitar que Moscou fique isolado diante de americanos, europeus e países do Golfo, que exigem a imediata renúncia de Bashar Assad. Com seu discurso de defesa do diálogo e oposição à ingerência externa, o Brasil poderia servir para reforçar uma resistência contra aqueles que querem o fim do regime sírio como precondição para que a negociação avance.
O Itamaraty espera um convite formal para indicar o diplomata que fará parte das negociações, sob orientação do governo brasileiro. A conferência de paz, que pretende dar fim a quase três anos de guerra na Síria, está marcada para 22 de janeiro.
Em Genebra, assessores diretos do mediador da ONU, Lakhdar Brahimi, confirmaram que a consulta sobre a participação do Brasil já estava ocorrendo, impulsionada por Moscou. Brahimi não se opõe à iniciativa e considera que novos países devem ser chamados para "facilitar" e reforçar a legitimidade da negociação. No entanto, ele alertou que não aceitará a inclusão de novos atores no diálogo caso isso torne o processo mais lento e ineficiente.
Oficialmente, a ONU não confirma a relação de convidados para a conferência em Genebra. Entre governos, organismos internacionais e grupos da oposição síria, o número de convidados pode ultrapassar 30.
Com as grandes delegações de vários países a caminho, um outro obstáculo surgiu em Genebra: onde hospedar a todos esses negociadores, principalmente se o diálogo se estender por vários dias.
O problema é que, justamente na semana da conferência de paz, os suíços organizam em Genebra a maior feira do mundo de relógios e, entre a paz no Oriente Médio e o setor mais importante da economia local, as autoridades optaram por sair em defesa do segundo.
O resultado é que Genebra II pode justamente não ocorrer em Genebra, mas em Montreux, a cerca de 80 quilômetros da sede da ONU.
- Sterrius
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Re: SYRIA
Maioria dos paises parece querer segundo a noticia.
Meu problema nem é esse, é o medo da nossa diplomacia não tratar o assunto com a seriedade que se deve.
Pq pra mim mais que falta de profissionais a diplomacia brasileira carece é de objetivos claros.
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- FCarvalho
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Re: SYRIA
rodrigo escreveu:Eu acho que a própria escolha do alvo é importante. Se o tanque tivesse apoio de infantaria, dificilmente seria atacado assim impunemente. E todos os vídeos confirmam isso, que os ataques acontecem contra blindados sempre desprotegidos. Aí é tiro ao alvo.Mas, o tanque fica assim, sozinho?
Não deveria existir infantaria de apoio para saturar de fogo os prováveis ninhos antitanque inimigos?
Existe no conflito sírio uma serie de características que parecem alimentar toda uma gama de condições para tantos CC's destruídos e que comumente espalham-se pela net.EDSON escreveu:Acho que em campo aberto a infantaria é a primeira ir pro saco. Há imagens de ataques com infantaria e o destino do tanque varia com a precisão do míssil. Assad tem muitos tanques pra Guerra o que lhe faz falta mesmo é infantaria.
Uma delas e que sempre vejo acontecer é a pura e simples falta de apoio mútuo entre infantaria e cavalaria no exército sírio. Não são poucas as imagens que se vê por aí onde tanto uma quanto outra aparentemente operam em separados entre si. E isso em termos doutrinais pode ser considerado um erro crasso, principalmente em se tratando de um exército formado na escola soviética.
Como não há fontes fiáveis que possam argumentar de maneira isenta o que está a ocorrer e porque destas situações insistentes no exército sírio, fica difícil mesmo tentar entender ou explicar as mesmas.
Mas como não se trata de um conflito convencional, pelo contrário. talvez uma justificativa plausível seja o próprio formato desta guerra. Pois em não havendo forças bldas oponentes a enfrentar, mas somente infantaria espalhada no terreno, as massivas e tradicionais formações bldas de colunas de CC's avançando não sejam lá a melhor opção para enfrentar este tipo de inimigo. Mas por outro lado, deixar tantos bldos andado sós por ai, sem o devido apoio e cobertura, não me parece ser, também, lá uma opção muito inteligente.
De qualquer forma, para os nossos cavalarianos, tenho certeza que este conflito na Síria deve estar sendo uma tremenda aula. E estamos aprendendo muitas coisas.
Principalmente como não se deve fazer.
abs.
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Re: SYRIA
Ministério de Relações Exteriores para o governo atual é aquele que cuida dos jardins do Palácio do Planalto.Sterrius escreveu:Maioria dos paises parece querer segundo a noticia.
Meu problema nem é esse, é o medo da nossa diplomacia não tratar o assunto com a seriedade que se deve.
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Re: SYRIA
E com 39 ministérios eu só consigo ver um governo que não sabe se comunicar.
Se eu quero falar de microempresa eu tenho que falar com pelo menos uns 3-4 desses ministérios, faze-los se entender, reunir todos com a presidente e ae sim ver se sai algo.
Bem, Europa, EUA e Asia fazem seus acordos de livre comercio e pelo visto até 2020 estaremos parados.
Mas isso é coisa pra outro topico.
Se eu quero falar de microempresa eu tenho que falar com pelo menos uns 3-4 desses ministérios, faze-los se entender, reunir todos com a presidente e ae sim ver se sai algo.
Bem, Europa, EUA e Asia fazem seus acordos de livre comercio e pelo visto até 2020 estaremos parados.
Mas isso é coisa pra outro topico.
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Re: SYRIA
Não há falta de apoio da infantaria síria com você imagina e já que o tanque é arma secundária no teatro dominado por pequenas frações de combatentes o tanque vai mais pra apoio do que para uma manobra em massa. Neste caso na Guerra contra o hezboalah os israelenses foram bem piores já que os tanques foram facilmente emboscados. Os israelenses sentem falta de apoio de infantes assim como as tropas de Assad, estas não podem cobrir todos os pontos da Síria e por vezes unidades blindadas os tanques são facilmente emboscadas devido a falta de apoio da infantaria mais como a missão deve ser cumprida ou por sua vez os comandantes sírios tem que manter a pressão sobre os rebeldes ou jihadistas não há escolha, eles mandam os tanques ( ressaltando em campo aberto ). Os rebeldes que não são bobos fixam pontos de apoio onde os blindados não podem operar com segurança.FCarvalho escreveu:rodrigo escreveu: Eu acho que a própria escolha do alvo é importante. Se o tanque tivesse apoio de infantaria, dificilmente seria atacado assim impunemente. E todos os vídeos confirmam isso, que os ataques acontecem contra blindados sempre desprotegidos. Aí é tiro ao alvo.Existe no conflito sírio uma serie de características que parecem alimentar toda uma gama de condições para tantos CC's destruídos e que comumente espalham-se pela net.EDSON escreveu:Acho que em campo aberto a infantaria é a primeira ir pro saco. Há imagens de ataques com infantaria e o destino do tanque varia com a precisão do míssil. Assad tem muitos tanques pra Guerra o que lhe faz falta mesmo é infantaria.
Uma delas e que sempre vejo acontecer é a pura e simples falta de apoio mútuo entre infantaria e cavalaria no exército sírio. Não são poucas as imagens que se vê por aí onde tanto uma quanto outra aparentemente operam em separados entre si. E isso em termos doutrinais pode ser considerado um erro crasso, principalmente em se tratando de um exército formado na escola soviética.
Como não há fontes fiáveis que possam argumentar de maneira isenta o que está a ocorrer e porque destas situações insistentes no exército sírio, fica difícil mesmo tentar entender ou explicar as mesmas.
Mas como não se trata de um conflito convencional, pelo contrário. talvez uma justificativa plausível seja o próprio formato desta guerra. Pois em não havendo forças bldas oponentes a enfrentar, mas somente infantaria espalhada no terreno, as massivas e tradicionais formações bldas de colunas de CC's avançando não sejam lá a melhor opção para enfrentar este tipo de inimigo. Mas por outro lado, deixar tantos bldos andado sós por ai, sem o devido apoio e cobertura, não me parece ser, também, lá uma opção muito inteligente.
De qualquer forma, para os nossos cavalarianos, tenho certeza que este conflito na Síria deve estar sendo uma tremenda aula. E estamos aprendendo muitas coisas.
Principalmente como não se deve fazer.
abs.
Isto que você falou também não tem razão de ser já que em ambientes urbanos as emboscada pode destruir tanto tanques como a infantaria de apoio. Se você procurar na net comentários sobre o conflito sírio você vai ver que a infantaria esta nos prédios e os tanques vem em apoio com pontos previamente assinalados para serem destruídos, principalmente posições de franco atiradores que provocam muitas baixas nas fileiras sírias. Outra coisa, na batalha de Berlim os soviéticos usaram muita infantaria mesmo assim 800 tanques foram destruídos. Os israelenses tiveram também pesadas baixas em tanques na ofensiva da infantaria do Egito no conflito do Yom Kipur principalmente por causa dos misseis anti -tanque. Hoje a letalidade das armas de infantaria é um pesadelo o rpg vampire assola todos, imagine os arcaicos leopards e estes seriam facilmente postos fora de combate . As pessoas ficaram marcadas pelo conflito da Guerra do Golfo onde a combinação das armas aniquilou o Exército Iraquiano. Assad antes do conflito começar tinha cinco mil tanques e muitos foram capturados pelos rebeldes simplesmente porque estavam em depósitos pois não havia tripulações para operar. O equipamento é antigo e não fara falta já que os síros não tinham contra quem usar e uma ofensiva contra Israel seria catastrófica para unidades blindadas sírias um merkava esta muito a frente de um T72.
- Clermont
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Re: SYRIA
A infantaria está tão distanciada de seus tanques que não é capaz sequer de oferecer proteção e resgate aos tanquistas abatidos. O segundo tripulante que conseguiu escapar foi alvejado por fogo de armas leves sem que existisse nenhum elemento amigo que lhe pudesse fornecer cobertura.
Tem algo muito errado na doutrina de utilização de blindados pelo Exército sírio.
Tem algo muito errado na doutrina de utilização de blindados pelo Exército sírio.
- FCarvalho
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Re: SYRIA
Edson, cada conflito tem as suas peculiaridades e condicionamentos. Os Israelenses em 2006 subestimaram a força do Hesbollah e não entrou com tudo no Líbano como sempre fez em todas as suas guerras anteriores. E aí viu-se o que aconteceu.EDSON escreveu:Não há falta de apoio da infantaria síria com você imagina e já que o tanque é arma secundária no teatro dominado por pequenas frações de combatentes o tanque vai mais pra apoio do que para uma manobra em massa. Neste caso na Guerra contra o hezboalah os israelenses foram bem piores já que os tanques foram facilmente emboscados. Os israelenses sentem falta de apoio de infantes assim como as tropas de Assad, estas não podem cobrir todos os pontos da Síria e por vezes unidades blindadas os tanques são facilmente emboscadas devido a falta de apoio da infantaria mais como a missão deve ser cumprida ou por sua vez os comandantes sírios tem que manter a pressão sobre os rebeldes ou jihadistas não há escolha, eles mandam os tanques ( ressaltando em campo aberto ). Os rebeldes que não são bobos fixam pontos de apoio onde os blindados não podem operar com segurança.FCarvalho escreveu:Existe no conflito sírio uma serie de características que parecem alimentar toda uma gama de condições para tantos CC's destruídos e que comumente espalham-se pela net....
Isto que você falou também não tem razão de ser já que em ambientes urbanos as emboscada pode destruir tanto tanques como a infantaria de apoio. Se você procurar na net comentários sobre o conflito sírio você vai ver que a infantaria esta nos prédios e os tanques vem em apoio com pontos previamente assinalados para serem destruídos, principalmente posições de franco atiradores que provocam muitas baixas nas fileiras sírias. Outra coisa, na batalha de Berlim os soviéticos usaram muita infantaria mesmo assim 800 tanques foram destruídos. Os israelenses tiveram também pesadas baixas em tanques na ofensiva da infantaria do Egito no conflito do Yom Kipur principalmente por causa dos misseis anti -tanque. Hoje a letalidade das armas de infantaria é um pesadelo o rpg vampire assola todos, imagine os arcaicos leopards e estes seriam facilmente postos fora de combate . As pessoas ficaram marcadas pelo conflito da Guerra do Golfo onde a combinação das armas aniquilou o Exército Iraquiano. Assad antes do conflito começar tinha cinco mil tanques e muitos foram capturados pelos rebeldes simplesmente porque estavam em depósitos pois não havia tripulações para operar. O equipamento é antigo e não fara falta já que os síros não tinham contra quem usar e uma ofensiva contra Israel seria catastrófica para unidades blindadas sírias um merkava esta muito a frente de um T72.
Da mesma forma, o que está acontecendo na Síria, como disse, é complicada de tentar explicar ou entender, porque na falta de fontes melhores e críveis, no momento só o que temos visto são milhares de tanques do exército sírio serem abatidos um após o outro, quase que em série, praticamente todos os dias. E não se vê na maioria dos vídeos o apoio e/ou cobertura natural que a inf. blda deveria estar dando aos seus tanques. Não ao menos que possamos perceber nos vídeos que vazam na net todo dia. Ou seja, alguma coisa não bate doutrinariamente neste conflito, por mais que se trate de uma guerra civil. Este binômio CC+Infblda jamais se desfaz. Caso contrário, uma e outra se tornam apenas um alvo valioso.
No mais, as batalhas da GM II tem toda uma caracterização diferente dos demais conflitos posteriores. Os russos simplesmente não se importavam com as perdas que poderiam ter em matéria de tanques, já que no final da guerra, eles produziam muito mais T85's e JS-III do que os alemães poderiam abater. Então sob este aspecto, a questão do massivo avanço russo rumo a Berlim de certa forma representou e representa até hoje de certa forma o pensamento da escola de cavalaria soviética e posteriormente russa. Até o conflito da Chechênia, quando as coisas começaram a mudar na cabeça dos russos quanto ao uso de seus bldos e infantaria.
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