Essa é a lógica da maioria, e não julgo se é uma opinião equivocada ou não, a minha é equivocada para muitos, mas se eu vejo sentido, quem mais precisa ver?LeandroGCard escreveu:Só estressando um pouco mais o assunto para eu entender melhor, um SU-27 modernizado com aplicação de RAM, nova eletrônica e etc... (nem estou me referindo ao reprojeto completo do SU-35) não tem um desempenho superior ao de um SH novo? E o F-15 Silent Eagle, também não seria superior ao SH? E o SH é realmente tão superior assim ao F-16 Block-50?Skyway escreveu:O SH é, novamente na minha opinião, um 4ª geração na medida que houve um reprojeto e um refinamento de sua aerodinâmica. Um SH é parecido com um Legacy Hornet, mas se você ver pessoalmente um do lado do outro, vai ver que são aeronaves completamente diferentes, de porte diferente, acabamento e desenhos diferentes. Não é como um Su-27 que recebeu novos materiais e graças a sua manobrabilidade excelente e absurdo espaço interno recebeu equipamentos de ponta e foi "promovido" a uma geração acima, ou como citou um F-16 que recebeu novos sistemas e materiais e também foi promovido...não é a mesma coisa.
Então, pra mim, 4ª Geração é Gripen, SH, Rafale, Typhoon e tenho observado de perto o J-10B pra ver do que se trata.
Eu tenho a impressão de que a classificação das aeronaves de combate deveria ter como critério o desempenho e potencial de evolução, e não algum conceito abstrato do que seria mais moderno. O Rafale e o Thyphoon, com sua aerodinâmica mais avançada, seu desempenho cinético nitidamente superior e seus sistemas eletrônicos inovadores (aqui me refiro ao Rafale, os do Thyphoon ainda parecem ser uma promessa) estariam então numa categoria diferente o SH, que embora seja um reprojeto ainda utiliza os mesmos conceitos da geração anterior assim como o F-15, o F-16, o Su-27 ou mesmo o Gripen. Da mesma forma, se um F-16 modernizado tiver desempenho e capacidades superiores aos de um Gripen (mesmo o NG), porquê este último seria preferível ao primeiro, só porque ele seria de uma suposta geração posterior?
Leandro G. Card
O problema dessa lógica é considerar apenas o desempenho, e não tudo que eu considero e confesso que posso não ter explicado direito. O F-16 foi desenhado no início dos anos 70, e o SH no início dos anos 90. 20 anos de diferença em projetos aeronáuticos com a Guerra Fria fomentando as pesquisas. Só por isso já se tem uma noção do porque da minha insistência em classificar como aeronaves de gerações diferentes. Conceitos diferentes, separados por 20 anos, e que não tem como mudar.
F-15 também é do início dos anos 70
Su-27 é do final dos anos 70
Gripen é do final dos anos 80
Rafale idem
Typhoon do início dos anos 90
E isso, na minha opinião, interfere MUITO em todos os sentidos. Desde os conceitos e características do projeto, sua forma de produção, sua filosofia de manutenção, filosofia de operação, sistemas embarcados, potencial de evolução, desempenho e etc.
Então, um Su-27 nunca vai ser um Rafale NO GERAL, assim como um F-16 nunca vai ser um SH NO GERAL. É óbvio que no super trunfo, um vai acabar se sobrepondo ao outro, como o Su-27 possuir potencia, manobrabilidade, alcance e espaço interno para evolução muito maior que um Gripen. E ai, ele já sendo superior a um Gripen como Su-27, como Su-35 então bota o Gripen no chinelo.
Mas onde você vai aprender mais no que diz respeito a projeto moderno, filosofia de manutenção moderna, forma de produção moderna e etc? Não vai ser com o Su-35 por mais que ele tenha sofrido mudanças extremas, ele continua com os conceitos de quando foi projetado nos anos 70. Vai aprender muito sobre materiais compostos, radares de banda XPTO e etc, mas vai aprender sobre esses equipamentos e materiais empregados em uma modernização de uma célula antiga.
Agora pegue um Rafale. Suas portas de acesso são pensadas de outra forma, seu cabeamento é outro, e suas estruturas são mais modernas desde sempre e etc. Você vai aprender sobre materiais compostos, radares de banda XPTO e etc, mas empregado em um projeto desde o esboço. ISSO faz a diferença pra mim. É esse o conhecimento que o francês que lida com o Rafale pode passar, e o russo que lida com o Su-35 não. O mesmo conhecimento que o americano que trata do SH vai poder passar, e o americano que trata do F-16 não.
Por isso que eu disse lá atrás...qual o objetivo da FAB? Ter caça que vai mais longe, atira mais longe e voa mais rápido? Então esquece isso tudo que eu falei e parte pro super trunfo.."meu pinto é maior que o dele" e etc.
Mas se quer aquilo que se ventilou ser o objetivo do FX-2, então aceitar um tampão é de uma ignorância sem tamanho, porque modernizar nós já sabemos muito bem obrigado, por mais que o tampão seja um F-16 Fuderator com tudo que o Wall Mart tem de melhor.