Alternativas para fim do FX2
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Re: Alternativas para fim do FX2
Em caso do FX-2 não avançar, o melhor negócio seriam os Typhoons. O F-16 é o um aparelho em fim de vida, na prática o limite será muito provavelmente 2025. O Typhoon ainda tem muito tempo pela frente, é muito mais capaz (isso viu-se recentemente num exercicio em Espanha onde eles fartaram-se de abater F-18 e Harrier Espanhóis mais os F-16 MLU Portugueses).
- Skyway
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Re: Alternativas para fim do FX2
Toda vez que leio a palavra tampão, me da ânsia... F-16 então, da vontade de dar um tiro em alguém.
Essa merda de aviãozinho ultrapassado não deve vir de jeito algum, seria um desastre pior do que ficar sem avião em Anápolis.
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AD ASTRA PER ASPERA
- irlan
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Re: Alternativas para fim do FX2
Enquanto os 2000-9 do Oriente Médio?, eles aceitaram os Rafales?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- rodrigo
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Re: Alternativas para fim do FX2
Eu não acho. E menos de um mês não teremos o único grupo de defesa aérea da FAB. Pense bem, no mundo do combate aéreo, onde vence quem domina o céu, não temos uma aeronave interceptadora. F-5M é uma piada de mau gosto, e se tivessem deixado esse aeromodelo caducar lá atrás, a irreversibilidade da situação nos obrigaria a aquisição de um novo caça. Agora, o tampão é o F-5M.Essa merda de aviãozinho ultrapassado não deve vir de jeito algum, seria um desastre pior do que ficar sem avião em Anápolis.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Skyway
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Re: Alternativas para fim do FX2
Pense mais a frente. O F-16 hoje, é o F-5 Forever de amanhã. Aí quando todos estiverem aposentando Rafales, Typhoons e etc, nós estaremos colocando F-16M pra tomar conta de Brasília.rodrigo escreveu:Eu não acho. E menos de um mês não teremos o único grupo de defesa aérea da FAB. Pense bem, no mundo do combate aéreo, onde vence quem domina o céu, não temos uma aeronave interceptadora. F-5M é uma piada de mau gosto, e se tivessem deixado esse aeromodelo caducar lá atrás, a irreversibilidade da situação nos obrigaria a aquisição de um novo caça. Agora, o tampão é o F-5M.Essa merda de aviãozinho ultrapassado não deve vir de jeito algum, seria um desastre pior do que ficar sem avião em Anápolis.
Porque podemos ser pernas de pau em muitas coisas...mas somos muito bons em fazer voar coisa velha até o infinito e além.
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- Bourne
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Re: Alternativas para fim do FX2
É claro que o F16 será o F5 de amanhã.
Ou achas que realmente a FAB terá nas próximas décadas mais que três ou quatro dezenas de Rafles, Typhoon ou F35. Sendo otimista devido ao histórico bem desfavorável e sem indicações de ter mudado radicalmente nos últimas anos.
Talvez, usar F16 usados não seja relevante. O importante são outras áreas como defesa anti-aérea e submarinos.
Ou achas que realmente a FAB terá nas próximas décadas mais que três ou quatro dezenas de Rafles, Typhoon ou F35. Sendo otimista devido ao histórico bem desfavorável e sem indicações de ter mudado radicalmente nos últimas anos.
Talvez, usar F16 usados não seja relevante. O importante são outras áreas como defesa anti-aérea e submarinos.
- Carlos Lima
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Re: Alternativas para fim do FX2
Pois é,cabeça de martelo escreveu:Em caso do FX-2 não avançar, o melhor negócio seriam os Typhoons. O F-16 é o um aparelho em fim de vida, na prática o limite será muito provavelmente 2025. O Typhoon ainda tem muito tempo pela frente, é muito mais capaz (isso viu-se recentemente num exercicio em Espanha onde eles fartaram-se de abater F-18 e Harrier Espanhóis mais os F-16 MLU Portugueses).
Se o GDA continuar com a missão primária de "Defesa Aérea"... esses Typhoons em promoção cairiam muito bem. O avião é fantástico nesse cenário.
Não acho que seria o avião para equipar 'toda a FAB'... não acho isso realista.
Do mesmo modo que não acho que não conseguiríamos equipar 'toda a FAB' com nenhum dos 3 da short-list para ser honesto.
Se já tivessemos escolhido esse F-X desde 2005 ou 2009 eu colocaria mais fé nessa possibilidade. Com esse mimimi de hoje em dia... sei não.
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CB_Lima
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- rodrigo
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Re: Alternativas para fim do FX2
Eu vejo um gap, sem interceptadores e aviões de reabastecimento, gravíssimo. Um F-16 é um senhor avanço em relação ao F-5. Temos um caça de curto alcance sem reabastecedores, e com capacidade de armamento muito limitada.Skyway escreveu:Pense mais a frente. O F-16 hoje, é o F-5 Forever de amanhã. Aí quando todos estiverem aposentando Rafales, Typhoons e etc, nós estaremos colocando F-16M pra tomar conta de Brasília.rodrigo escreveu: Eu não acho. E menos de um mês não teremos o único grupo de defesa aérea da FAB. Pense bem, no mundo do combate aéreo, onde vence quem domina o céu, não temos uma aeronave interceptadora. F-5M é uma piada de mau gosto, e se tivessem deixado esse aeromodelo caducar lá atrás, a irreversibilidade da situação nos obrigaria a aquisição de um novo caça. Agora, o tampão é o F-5M.
Porque podemos ser pernas de pau em muitas coisas...mas somos muito bons em fazer voar coisa velha até o infinito e além.
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- FCarvalho
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Re: Alternativas para fim do FX2
Pergunta: qual é a lógica de se manter em pleno século 21, quando todo mundo está falando a mais de trinta anos em caças multirole, ominirole e coisa e tal, mais agora os indefectíveis drones para todos os gostos e necessidades, em um "grupo de defesa aérea"?
Afinal, doutrinariamente falando, para que queremos, ainda, manter um GDA? Para que serve este anacronismo doutrinal soviético dos anos 50' em 2013, 2014, 2015... e além?
Quando eu digo que algumas coisas tem de mudar na mente das pessoas por aqui e alhures na FAB, antes de mudar caças e coisas afim...
abs.
Afinal, doutrinariamente falando, para que queremos, ainda, manter um GDA? Para que serve este anacronismo doutrinal soviético dos anos 50' em 2013, 2014, 2015... e além?
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- Carlos Lima
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Re: Alternativas para fim do FX2
Bom... O que disse foi """""Se""""" a missao do GDA continuar primariamente como Defesa Aerea.
E claro que qualquer aviao de 4 geracao tambem joga bomba... Mas Se a missao principal do GDA continuar sendo Defesa Aerea o Typhoon tem um excelente desempenho nessa area e sim... Ele pode jogar bomba caso necessario.
[]s
CB
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- Justin Case
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Re: Alternativas para fim do FX2
FCarvalho, boa noite.
Você está certo. Mas creio que a FAB também verá a atribuição dos esquadrões ajustada às operações de aeronaves "omnirole".
Os países que operam essa classe de aeronaves mantém versões idênticas em todos os esquadrões e pilotos capacitados a cumprir TODAS as missões de caça.
Ainda assim, não existem pilotos que sejam experts em todas as tarefas. O que se faz é manter esquadrões que, apesar de serem multifuncionais, têm foco especial em tarefas específicas, para desenvolver doutrina e transmiti-la para os outros esquadrões operacionais.
Nesse caso, mesmo tendo capacidade de cumprir todas as missões de caça, é provável que o 1º GDA seja designado como responsável pelo desenvolvimento da doutrina relativa às operações a-ar (interceptação, PAC, combate...). Do mesmo modo, outro esquadrão será responsável por reconhecimento e designação de alvos; outro para ar-solo, outro para ar-mar, outro para guerra eletrônica...
Abraço,
Justin
Você está certo. Mas creio que a FAB também verá a atribuição dos esquadrões ajustada às operações de aeronaves "omnirole".
Os países que operam essa classe de aeronaves mantém versões idênticas em todos os esquadrões e pilotos capacitados a cumprir TODAS as missões de caça.
Ainda assim, não existem pilotos que sejam experts em todas as tarefas. O que se faz é manter esquadrões que, apesar de serem multifuncionais, têm foco especial em tarefas específicas, para desenvolver doutrina e transmiti-la para os outros esquadrões operacionais.
Nesse caso, mesmo tendo capacidade de cumprir todas as missões de caça, é provável que o 1º GDA seja designado como responsável pelo desenvolvimento da doutrina relativa às operações a-ar (interceptação, PAC, combate...). Do mesmo modo, outro esquadrão será responsável por reconhecimento e designação de alvos; outro para ar-solo, outro para ar-mar, outro para guerra eletrônica...
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Re: Alternativas para fim do FX2
Porque a defesa aérea é a única missão que exige prontidão, podemos estar em tempos de paz e, sem aviso prévio, aviões precisam decolar para realizar uma interceptação, essa situação emergencial não vai acontecer com caças que precisam jogar bombas, fazer escoltas, patrulhas, etc.FCarvalho escreveu:Pergunta: qual é a lógica de se manter em pleno século 21, quando todo mundo está falando a mais de trinta anos em caças multirole, ominirole e coisa e tal, mais agora os indefectíveis drones para todos os gostos e necessidades, em um "grupo de defesa aérea"?
Afinal, doutrinariamente falando, para que queremos, ainda, manter um GDA? Para que serve este anacronismo doutrinal soviético dos anos 50' em 2013, 2014, 2015... e além?
Quando eu digo que algumas coisas tem de mudar na mente das pessoas por aqui e alhures na FAB, antes de mudar caças e coisas afim...
E não, mísseis antiaéreos não substituem, primeiro porque interceptar não significa abater, ainda mais em tempos de paz, segundo porque mísseis falham, mas, mesmo que a estratégia do inimigo negue a eficiência de mísseis antiaéreos um piloto em um caça ainda é uma séria ameaça a esse inimigo.
Minha única objeção com o GDA é estar todo concentrado em uma única base, por mim acho mais inteligente um número menor de aviões por base espalhado por todas as bases da FAB.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- FCarvalho
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Re: Alternativas para fim do FX2
Esse "se" é que me torce as entranhas...Carlos Lima escreveu:Bom... O que disse foi """""Se""""" a missao do GDA continuar primariamente como Defesa Aerea.
E claro que qualquer aviao de 4 geracao tambem joga bomba... Mas Se a missao principal do GDA continuar sendo Defesa Aerea o Typhoon tem um excelente desempenho nessa area e sim... Ele pode jogar bomba caso necessario.
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Re: Alternativas para fim do FX2
editado.
Editado pela última vez por FCarvalho em Ter Dez 03, 2013 10:15 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Alternativas para fim do FX2
Olá Justin,Justin Case escreveu:FCarvalho, boa noite.
Você está certo. Mas creio que a FAB também verá a atribuição dos esquadrões ajustada às operações de aeronaves "omnirole".
Os países que operam essa classe de aeronaves mantém versões idênticas em todos os esquadrões e pilotos capacitados a cumprir TODAS as missões de caça.
Ainda assim, não existem pilotos que sejam experts em todas as tarefas. O que se faz é manter esquadrões que, apesar de serem multifuncionais, têm foco especial em tarefas específicas, para desenvolver doutrina e transmiti-la para os outros esquadrões operacionais.
Nesse caso, mesmo tendo capacidade de cumprir todas as missões de caça, é provável que o 1º GDA seja designado como responsável pelo desenvolvimento da doutrina relativa às operações a-ar (interceptação, PAC, combate...). Do mesmo modo, outro esquadrão será responsável por reconhecimento e designação de alvos; outro para ar-solo, outro para ar-mar, outro para guerra eletrônica...
Abraço,
Justin
Até penso que uma distribuição das missões quanto à formação de doutrina seja louvável e até mesmo justificável entre diferentes esquadrões da FAB, com vista à manutenção do referencial teórico necessário. Mas isso seria tão mais justificável se tivéssemos realmente uma qtde tal de esquadrões que valesse o esforço de tal medida, o que nunca foi bem o nosso caso. E penso, dificilmente o será, já que os supostos 120 caças multirole prometidos para o plano de reequipamento da FAB tem sérias perspectivas de jamais vir a tornar-se realidade. Além do que, mal e porcamente formaria 10 esquadrões, que convenhamos, para um país com uma área de defesa aérea de mais de 13 milhões km2 não é lá muito animador, mesmo que fossem 120 PAK-FA da vida.
Entretanto, o que me espanta mesmo, é o fato de ainda não termos esta mentalidade difundida na própria FAB pela simples ausência de caças justamente naquela categoria, ou seja, omnirole. E fato é que até hoje, os nossos parcos esquadrões ainda atuam como nos anos 60/70 com cada esquadrão "cumprindo com as suas missões primárias" dentro do aspecto organizacional da FAB. O GDA faz a "defesa aérea" os A-1M cumprem o ataque/rec e os F-5 fazem mais ou menos uma coisa de cada. Mais para menos do que pra mais, diga-se de passagem, já que nunca foram feitos para serem interceptadores, posto que foram projetados para serem meros "caça-bombardeiros", como se dizia antigamente.
Neste sentido, penso que seria, digamos, prudente que a FAB realocasse a designação do GDA após a chegada dos FX, para, por exemplo, 2o GAvCa, até em homenagem aquela histórica unidade dos idos tempos iniciais da FAB,.e que penso seria bem mais coerente com a nova realidade de missões que esta unidade cumpriria em vista dos caças e de suas equipagens, sem necessariamente imprimir um caráter de ser " a unde de defesa aérea da FAB".
Mesmo porque, em matéria de defesa aérea, continuamos e continuaremos devida e claramente defendidos por um sistema absolutamente inócuo e ineficaz, para não dizer inexistente, em termos de cobertura aérea.
Mas, se dermos um passo já naquela direção, penso que também já estaria de bom tamanho. Melhor do que ficar parado(atrasado) no tempo, como de costume, desde sempre.
abs.
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