Alternativas para fim do FX2
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Re: Alternativas para fim do FX2
O que se fala da participação do projeto do Gripen NG não vale para o PAK-FA?
Eu vejo neste tópico que determinados argumentos não valem para o Gripen NG e valem para o PAK-FA. Esse tal "participar do desenvolvimento" da SAAB não vale, mas da Suhkoi vale. Gostaria de saber o por que disto.
Eu acredito que realmente não se tenha muito o que desenvolver no Gripen NG, parece que o mais pesado já foi, agora é mais a perfumaria, o mesmo com o PAK-FA e seus cinco protótipo, tirando o motor (que parece levar uns bons anos ainda), mas que deve ficar restrito ao desenvolvimento russo, não querendo repassar isso para outras nações.
Eu vejo neste tópico que determinados argumentos não valem para o Gripen NG e valem para o PAK-FA. Esse tal "participar do desenvolvimento" da SAAB não vale, mas da Suhkoi vale. Gostaria de saber o por que disto.
Eu acredito que realmente não se tenha muito o que desenvolver no Gripen NG, parece que o mais pesado já foi, agora é mais a perfumaria, o mesmo com o PAK-FA e seus cinco protótipo, tirando o motor (que parece levar uns bons anos ainda), mas que deve ficar restrito ao desenvolvimento russo, não querendo repassar isso para outras nações.
- Olinda
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Re: Alternativas para fim do FX2
Justamente por isso (não tem mais o que projetar), hoje, as condições que tornavam o Gripen-NG uma das melhores opões não são mais válidas.Alcantara escreveu:Pois eu não sei do que você está rindo.Carlos Lima escreveu: Levando em consideração que o Gripen NG já está em desenvolvimento e com o protótipo sendo construído. Cadê o Brasil executando de verdade participações nesses estágios citados pelo PowerPoint?
Estamos fazendo 40% do desenvolvimento do avião? Já estamos começando a produzir os pedaços do protótipo? etc etc etc.
40% de que? Já que quase metade do avião é made in USA (motor e outros sistemas). Fazer rebite de asa? e parafusar fuselagem? O que se aprende com isso?
Como eu disse... dependendo de quem fala ... eu continuo, só rindo.
[]s
CB_Lima
Se isso que você está dizendo estiver acontecendo, é por incopetência DO BRASIL, e não por incapacidade dos suécos de cumprir o que foi acordado. Construir "on job" "40% da aeronave" foi o ofertado pela SAAB no início do programa Gripen NG, láááá trás. O Brasil é que retardou a sua decisão (de entrar ou não no projeto) e ficou para trás, e não o andamento do projeto do NG.
Se agora não existir mais "40% do projeto" a ser projetado/construído, debite a quem de direito.
- Alcantara
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Re: Alternativas para fim do FX2
Nesse ponto, Carlos Lima, concordo em gênero, número e grau.Carlos Lima escreveu:Hoje a realidade é que seja lá quem escolhermos dos 3 ""hoje"", não será uma decisão tão boa e tão vantajosa quanto seria em 2009.
[]s
CB_Lima
Fica impraticável seguir um cronograma de atividades quando se posterga "ad infinitum" a inserção em um programa de engenharia.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
Re: Alternativas para fim do FX2
Quantos KC-390 dá para derrubar com cada Rafale?FCarvalho escreveu:Quantos KC-390 dá para comprar com cada Rafale?
abs.
- FCarvalho
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Re: Alternativas para fim do FX2
boa pergunta...ninjanki escreveu:Quantos KC-390 dá para derrubar com cada Rafale?FCarvalho escreveu:Quantos KC-390 dá para comprar com cada Rafale?
abs.
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Re: Alternativas para fim do FX2
Se tiverem protegidos por Gripen e E/99 ... nenhum !ninjanki escreveu:Quantos KC-390 dá para derrubar com cada Rafale?FCarvalho escreveu:Quantos KC-390 dá para comprar com cada Rafale?
abs.
Afinal não foram capazes de aguentar nem mesmo F-5M + E-99 ...
Touchê petitgatô !!!!
kirk
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Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: Alternativas para fim do FX2
Pergunto: tá assim de gente falando (e se babando) em F-16 como TAMPAX-FIGHTER para a FAB, já que caça novo (escolham o modelo) tá brabo. O que custaria em peso (se fosse feito um MLU) e grana para novos sensores (como radar AESA e IRST) e as necessárias alterações no FBW? Pois o CG iria mais para a frente, não?
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Re: Alternativas para fim do FX2
Túlio, o FBW é basicamente um software, esse tipo de alteração não deve ser difícil, além do mais, o CG mais para a frente aumenta a estabilidade, deixa a vida do FBW mais fácil.
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Re: Alternativas para fim do FX2
Como se mexer em software fosse fácil.
As empresas que oferecem o projeto de modernização devem ter os dados para fazer as alterações. Os F16 são como gol, tudo mundo sabe mexer e tunar.
As empresas que oferecem o projeto de modernização devem ter os dados para fazer as alterações. Os F16 são como gol, tudo mundo sabe mexer e tunar.
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Re: Alternativas para fim do FX2
O Problema ai é se no meio do caminho algum KC-390 não soltar umas bombas no cargueiro que traria esses Gripens pra cákirk escreveu:Se tiverem protegidos por Gripen e E/99 ... nenhum !ninjanki escreveu: Quantos KC-390 dá para derrubar com cada Rafale?
Afinal não foram capazes de aguentar nem mesmo F-5M + E-99 ...
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kirk
Depende do ajuste, se forem apenas ajuste nos parametros, com ajuda de documentação e suporte do fabricante não é assim tão difícil, mas se forem mudanças mais profundas no firmware responsável pelo FBW, não é assim tão fácil não, ainda mais sem acesso aos códigos fonte e documentação do fabricante.Marechal-do-ar escreveu:Túlio, o FBW é basicamente um software, esse tipo de alteração não deve ser difícil, além do mais, o CG mais para a frente aumenta a estabilidade, deixa a vida do FBW mais fácil.
- LeandroGCard
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Re: Alternativas para fim do FX2
O CG não necessariamente iria para a frente, muitos dos sistemas mais modernos (como provavelmente acontece com as antenas AESA e certamente é o caso dos computadores de bordo) pesam menos e não mais do que os sistemas mais antigos que iriam substituir. De qualquer forma, é bem provável que ajustes nos comandos precisariam ser feitos de qualquer jeito, nem que fosse para integrar armas nacionais como o MAN-1 e a SBMK. Mas isso a Embraer já domina, pode dar trabalho mas não seria nenhum mistério.Túlio escreveu:Pergunto: tá assim de gente falando (e se babando) em F-16 como TAMPAX-FIGHTER para a FAB, já que caça novo (escolham o modelo) tá brabo. O que custaria em peso (se fosse feito um MLU) e grana para novos sensores (como radar AESA e IRST) e as necessárias alterações no FBW? Pois o CG iria mais para a frente, não?
Agora, a questão do custo seria mais séria. Re-equipar totalmente um F-16 "antiguinho" para deixá-lo na condição mais atualizada possível sem dúvida vai custar algumas dezenas de milhões por unidade, fora o custo de aquisição das células. Talvez por isso valha mais a pena partir para a compra de unidades dos modelos A/B (reformar a estrutura custa bem menos que a eletrônica) pelo preço "do casco", do que tentar comprar modelos mais modernos (e caros) para tentar atualizar menos coisa nos sistemas.
Leandro G. Card
- Justin Case
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Re: Alternativas para fim do FX2
Amigos, boa tarde.
Não conheço modernização que tenha alterado significativamente o conceito de controle de voo, trazendo um avião que operava estável para uma operação instável com FBW. Assim, busca-se a manutenção dos limites originais para o CG.
Sobre os efeitos de modernizações com relação ao CG, esses são muito variáveis. Se possível, devem permitir que o CG seja mantido na posição original, sem adição de lastro. Alguns dos efeitos relativos a radar e aviônicos:
1. Uma antena AESA pesa muito mais do que uma antena tradicional, pela adição de numerosos componentes (esse peso está em posição bem frontal, afetando significativamente o momento).
2. Antena AESA fixa permite aliviar algum peso, pela retirada dos componentes que proporcionavam movimento ao conjunto. Uma AESA com movimento seria extremamente pesada.
3. Antena AESA requer melhoria no sistema de refrigeração, o que também acrescenta peso.
4. Aviônicos em geral estão muito mais leves, mas também são agora mais numerosos.
5. Aviões ainda mais antigos quase não tinham aviônicos e passarão a ter. Isso representa certamente aumento de peso e falta de espaço.
Abraços,
Justin
Não conheço modernização que tenha alterado significativamente o conceito de controle de voo, trazendo um avião que operava estável para uma operação instável com FBW. Assim, busca-se a manutenção dos limites originais para o CG.
Sobre os efeitos de modernizações com relação ao CG, esses são muito variáveis. Se possível, devem permitir que o CG seja mantido na posição original, sem adição de lastro. Alguns dos efeitos relativos a radar e aviônicos:
1. Uma antena AESA pesa muito mais do que uma antena tradicional, pela adição de numerosos componentes (esse peso está em posição bem frontal, afetando significativamente o momento).
2. Antena AESA fixa permite aliviar algum peso, pela retirada dos componentes que proporcionavam movimento ao conjunto. Uma AESA com movimento seria extremamente pesada.
3. Antena AESA requer melhoria no sistema de refrigeração, o que também acrescenta peso.
4. Aviônicos em geral estão muito mais leves, mas também são agora mais numerosos.
5. Aviões ainda mais antigos quase não tinham aviônicos e passarão a ter. Isso representa certamente aumento de peso e falta de espaço.
Abraços,
Justin
- knigh7
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Re: Alternativas para fim do FX2
O grande problema para a resolução do FX2 é que, pelos acontecimentos dos últimos meses, as opções do FX2 significativamente mais baratas (entenda-se GrienNG e SH) ficaram bem mais difíceis. E a Dilma é mão de vaca, sendo pouco provável que opte pelo Rafale.
E a possibilidade de virem o Su-35BM está mais do que clara pelas autoridades que está descartada. E a entrada para um projeto de 5a geração também está mais do que claro que é para um futuro, mais futuro ainda, portanto, sua entrada em serviço.
Em vista dessas coisas, acho que pode acabar no final das contas vindo bagulhos do deserto...que, infelizmente, é uma certa "tradição" na FAB
E a possibilidade de virem o Su-35BM está mais do que clara pelas autoridades que está descartada. E a entrada para um projeto de 5a geração também está mais do que claro que é para um futuro, mais futuro ainda, portanto, sua entrada em serviço.
Em vista dessas coisas, acho que pode acabar no final das contas vindo bagulhos do deserto...que, infelizmente, é uma certa "tradição" na FAB
- gabriel219
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Re: Alternativas para fim do FX2
Mas bem que poderia vir caças da Península Ibérica.knigh7 escreveu:O grande problema para a resolução do FX2 é que, pelos acontecimentos dos últimos meses, as opções do FX2 significativamente mais baratas (entenda-se GrienNG e SH) ficaram bem mais difíceis. E a Dilma é mão de vaca, sendo pouco provável que opte pelo Rafale.
E a possibilidade de virem o Su-35BM está mais do que clara pelas autoridades que está descartada. E a entrada para um projeto de 5a geração também está mais do que claro que é para um futuro, mais futuro ainda, portanto, sua entrada em serviço.
Em vista dessas coisas, acho que pode acabar no final das contas vindo bagulhos do deserto...que, infelizmente, é uma certa "tradição" na FAB
- Bourne
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Re: Alternativas para fim do FX2
Liga não.
Os Typhoons estão em promoção por toda a Europa. Não dá para cancelar as compras por parar a linha de produção e evolução do projeto. Não tem dinheiro para manter os recentes operando em conjunto com os novos. A solução é estocar ou vender os mais antigos para reduzir os gastos e manter a forças aéreas com capacidade de combate elevada.
Porém, pelo jeito não adianta sonhar. Se vier algo é os mais "balatinhos". Nesse caso os F16.
Os Typhoons estão em promoção por toda a Europa. Não dá para cancelar as compras por parar a linha de produção e evolução do projeto. Não tem dinheiro para manter os recentes operando em conjunto com os novos. A solução é estocar ou vender os mais antigos para reduzir os gastos e manter a forças aéreas com capacidade de combate elevada.
Porém, pelo jeito não adianta sonhar. Se vier algo é os mais "balatinhos". Nesse caso os F16.