Oficial - Projeto KC-X3
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Olha 3 de 2006/2007 aquiFCarvalho escreveu:Bem, se for o caso dos KC-767-3ER, as condições das aeronaves estão postas.
Serão na verdade aeronaves praticamente novas, considerando-se o limite de 5 mil ciclos, e menos de 10 anos de fabricação, o que em aviação comercial, significa praticamente um avião novo. É só observar a média da idade da frota das cia's aéreas brasileiras( 6 anos) e a quantidade de ciclos que dispõe.
Neste sentido, comprar um(ou três) B767-3ER com estas características não constituirá nenhuma dificuldade para a IAI, que já realiza este tipo de trabalho frequentemente, e já tinha com certeza um gap de aeronaves a disposição "em seu acervo", com vistas a tal modificação no programa da FAB, antes mesmo de ofertar qualquer coisa. Do contrário eles nem sequer teriam entrado neste certame.
Lembrar também que tal limite imposto pela FAB visa garantir que estas aeronaves ainda tenham uma vida estrutural, em termos de ciclos a gastar, bem longa no 2o/2o GT.
No mais, como destaquei anteriormente, a IAI irá realizar uma série de modificações relacionadas pela FAB que permitirão a maior comunalidade possível destas aeronaves com o restante da frota. E isto quer dizer que elas poderão vir a receber muitos dos sistemas hoje existentes tanto nos KC-130 Hércules modernizados, como do próprio KC-390 e/ou outros sistemas que a FAB julgar necessários/importantes para a sua missão.
Eu torço para que tudo dê certo desta vez e as coisas andem. Ponto para o profissionalismo e engenho dos oficiais da FAB que conseguiram marcar este importante ponto para a instituição, apesar dos pesares(diga-se governo).
obs: há sim, e 767-300ER com menos de 10 anos/ 5 mil ciclos, é o que mais tem por aí no mercado. Novinhos. e pouco usados. Procurando, e negociando direito, consegue-se um preço justo e equilibrado. A escolha da FAB pela proposta da IAI corrobora esta afirmação.
abs.
http://www.aviationclassifieds.com/adve ... 767%2B3DER
http://www.aviatorsale.com/aix5152/
Essas aeronaves por serem militares carregam sistemas de alerta e contra medidas como os cargueiros como os Hércules e KC390?
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Voce não entendeu a pergunta CB: onde esta escrito que a aeronave deveria ser nova?Carlos Lima escreveu:Olá amigo,sapao escreveu: CB,
onde esta escrito que a Boeing e a Airbus deveriam, ou pelos menos iriam participar da concorrência com aeronaves novas?
Eu não sei... mas não é no mínimo estranho isso? 3 aeronaves concorrendo, sendo que 2 novas e no fim o critério de seleção ser o 'preço'?
[]s
CB_Lima
Porque sua argumentação parte do principio que seria uma usada contra 2 novas; mas se isso parece estranho para nos será que nem a Boeing e nem a Airbus teriam percebido isso?
Até onde sei, o requisito não falava nada que deveria ser nova, muito menos que na proposta foi oferecida uma 0 km. Se a IAI e capaz de adquirir uma aeronave usada e converter, porque não a companhia que fabricou não faria o mesmo?
Na verdade se colocassem que ela deveria ser nova e o critério o preço, concordaria com voce. Mas até onde sei não foi isso que aconteceu.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- Carlos Lima
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Bom... a companhia que fabricou quer é vender 'carro novo'...
Entendi que no final a IAI foi experta porque no fim das contas a sua aeroanve 'inclusive' sairia mais barata.
Eu só fico com aquele 'zunido' na cabeça dizendo... "sucata nunca mais", mas fazer o que né?
Que venham os aviões
PS: Poderia ser pior... poderiam ser KC-135!!
[]s
CB_Lima
Entendi que no final a IAI foi experta porque no fim das contas a sua aeroanve 'inclusive' sairia mais barata.
Eu só fico com aquele 'zunido' na cabeça dizendo... "sucata nunca mais", mas fazer o que né?
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CB_Lima
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Lima,
Com relação a possibilidade de " sucata", pode ficar tranquilo (tirado do trecho da nota do Baptista do post anterior):
Com relação a possibilidade de " sucata", pode ficar tranquilo (tirado do trecho da nota do Baptista do post anterior):
As aeronaves B-767-300ER a serem adquiridas usadas não poderão ter mais de dez anos de construídas, cinco mil ciclos, inexistência de acidentes, zero danos estruturais etc. Apesar de usadas, os requisitos nos trarão aeronaves pouquíssimo usadas.
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Nem sempre, existe muita aeronave devolvida para ser dada como entrada de leasing.Carlos Lima escreveu:Bom... a companhia que fabricou quer é vender 'carro novo'...
Entendi que no final a IAI foi experta porque no fim das contas a sua aeroanve 'inclusive' sairia mais barata.
Eu só fico com aquele 'zunido' na cabeça dizendo... "sucata nunca mais", mas fazer o que né?
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CB_Lima
O que eu quis dizer foi que em nenhum lugar da FAB colocou que deveria ser nova.
se a empresa oferece um nova mesmo sabendo que sai mais barato converter uma usada existente no mercado (e eu imagino que eles saibam disso); a culpa e da FAB que "direcionou" a concorrencia?
[justificar]“ Se não eu, quem?
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- zapata
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Óbvio que a FAB direcionou a concorrência, pelo simples fato de uma aeronave usada ter custoxbenefício muito maior para a FAB.
Se as empresas resolveram colocar aeronaves novas pelo simples fato de que NÃO possuem em seu portfólio projeto de aeronaves velhas convertido, isso é problema delas.
Se as empresas resolveram colocar aeronaves novas pelo simples fato de que NÃO possuem em seu portfólio projeto de aeronaves velhas convertido, isso é problema delas.
"“A cadela do fascismo está sempre no cio” (Bertolt Brecht)
- Carlos Lima
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Sem dúvida isso abre um rombo em termos de possibilidades.zapata escreveu:Óbvio que a FAB direcionou a concorrência, pelo simples fato de uma aeronave usada ter custoxbenefício muito maior para a FAB.
Se as empresas resolveram colocar aeronaves novas pelo simples fato de que NÃO possuem em seu portfólio projeto de aeronaves velhas convertido, isso é problema delas.
Muito semelhante ao F-X diga-se de passagem.
[]s
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Por acaso é uma concorrência convencional?
Se fosse, abriria margem a algum concorrente entrar na justiça por direcionamento e embargar tudo. Semelhante a que a legislação americana permite em determinados casos de compras militares. E realmente as empresas o fazem quando se sentem prejudicadas ou se podem ganhar no grito. A Boieng sobe fazer isso muito bem.
Entretanto, não é uma concorrência comum. A FAB pode escolher qualquer aeronave que ache mais adequada e respeite os requisitos técnicos exigidos. A única forma de questionamento é pela via política direto no palácio do Planalto.
Se fosse, abriria margem a algum concorrente entrar na justiça por direcionamento e embargar tudo. Semelhante a que a legislação americana permite em determinados casos de compras militares. E realmente as empresas o fazem quando se sentem prejudicadas ou se podem ganhar no grito. A Boieng sobe fazer isso muito bem.
Entretanto, não é uma concorrência comum. A FAB pode escolher qualquer aeronave que ache mais adequada e respeite os requisitos técnicos exigidos. A única forma de questionamento é pela via política direto no palácio do Planalto.
- FCarvalho
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Sim, se a FAB assim desejar. E pessoalmente acredito que o terão, se não de momento, por questão de limitações financeiras, ao longo do tempo de serviço, quando de suas grandes manutenções, como a FAB fez com os Hércules.bcorreia escreveu:Olha 3 de 2006/2007 aquiFCarvalho escreveu:Bem, se for o caso dos KC-767-3ER, as condições das aeronaves estão postas.
http://www.aviationclassifieds.com/adve ... 767%2B3DER
http://www.aviatorsale.com/aix5152/
Essas aeronaves por serem militares carregam sistemas de alerta e contra medidas como os cargueiros como os Hércules e KC390?
Acho bem provável que muitos dos sistemas hoje sendo projetados para os KC-390 sejam passíveis de serem usados nestas aeronaves, principalmente este aqui:
abs.
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- FCarvalho
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Para quem quiser e se sentir a vontade para responder, à luz da definição recente sobre a compra dos B767-3ER como o novo reabastecedor aéreo da FAB.FCarvalho escreveu:Afinal, voltamos à pergunta e/ou dúvida de sempre: o que a FAB quer e/ou espera da sua aviação estratégica de transporte? Qual futuro, se é que há algum, para o 2o/2o GT no planejamento, e efetivação, do poder aéreo nacional? Ou será que ele já está fadado desde agora a ser somente mais um reles posto aéreo de combustível nas horas vagas, tipo free lancer, enquanto faz o leva e trás primário do poder civil constituído pelo mundo afora?
Precisamos discutir isso mais a fundo, tendo em vista que a aquisição de apenas 2(+1) aeronaves não ser capaz de sustentar no longo prazo de forma eficiente e eficaz as crescentes necessidades de transporte estratégico do país.
Tomar em conta também que cada ano nossas ffaa's podem ser levadas para TO's mundo afora cada vez mais longíncuos, o que demandará certamente, como ficou mais que explícito nas operações francesas no Mali, e agora na RCA, dispormos de mais e melhores vetores aéreos para o suporte logístico de nossas operações junto à ONU, ou mesmo as de interesse próprios do Brasil.
Está na hora de começar a pensar, e decidirmos, se somente a dupla KC-390 + KC-767 ( 28 + 2) serão suficientes para cobrir nossas necessidades nas próximas décadas, ou se teremos de olhar para outras alternativas complementares.
abs.
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- FCarvalho
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Os sistemas de reabastecimento que irão equipar os novos Corsários do 2o/2o GT.
abs
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Carvalho, quanto a aquisição posterior de mais aeronaves para essa função, creio que a FAB tenha uma boa ciência disso, e que essa seja a intenção, acho que vale a pena destacar uma frase entre o comentário do Br Baptista no poder aereo sobre o KC-X2
Baptista Jr 15 de março de 2013 at 18:40 #
Caros amigos do Poder Aéreo, boa noite
Como vocês sabem, visito regularmente este site e, sempre que possível, registro algumas informações que possam sanar as dúvidas dos leitores.
Sobre o KC-X2, gostaria de esclarecer:
- o número do projeto (2) não significa que outro processo de licitação foi feito anteriormente e “não deu certo”, como está na Nota do Editor. O Programa KC-X existiu, tendo dado origem ao desenvolvimento do KC-390. É um outro projeto, com diferentes requisitos.
- O KC-X2 prevê a aquisição de 2 aeronaves, mas com opção de uma terceira. Esta opção será estudada a partir da semana que vem, quando começaremos a negociar o contrato.
- As aeronaves B-767-300ER a serem adquiridas usadas não poderão ter mais de dez anos de construídas, cinco mil ciclos, inexistência de acidentes, zero danos estruturais etc. Apesar de usadas, os requisitos nos trarão aeronaves pouquíssimo usadas. Há diversos requisitos técnicos e logísticos que nos garantem um bom produto.
- o custo X benefício desta solução é muito bom, vis-à-vis a missão que a FAB cumprirá.
- As aeronaves terão 3 pontos para reabastecimento hose and drogue (ou probe and drogue): um em cada asa, e uma FRU (Fuselage Refuelling Unit), para que eles possam reabastecer os KC-390, no futuro.
- As aeronaves receberão novo sistema aviônico, porta de carga, reforço de piso e atualização logística completa.
- Não é justa nem verdadeira a insinuação de que a decisão servirá para beneficiar a TAM.
- a IAI tem muita experiência neste tipo de conversão, como comprovamos ao voar a aeronave da Força Aérea da Colômbia.
Dentro do acordo de Offset, a segunda aeronave será convertida no Brasil, e mais 15 kits de conversão serão fornecidos pela indústria brasileira à IAI, para serem usadas para outros clientes.
- A aquisição de mais aviões, neste momento, não é necessária. Sugiro aos leitores acompanharem o desenvolvimento do KC-46.
Espero que tenha contribuído com estas informações.
Um abraço
Brig Baptista Junior – Presidente da COPAC
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Aí é que está a questão, penso eu bcorreia.bcorreia escreveu:Carvalho, quanto a aquisição posterior de mais aeronaves para essa função, creio que a FAB tenha uma boa ciência disso, e que essa seja a intenção, acho que vale a pena destacar uma frase entre o comentário do Br Baptista no poder aereo sobre o KC-X2
- A aquisição de mais aviões, neste momento, não é necessária. Sugiro aos leitores acompanharem o desenvolvimento do KC-46.
Espero que tenha contribuído com estas informações.
Um abraço
Brig Baptista Junior – Presidente da COPAC
Se não temos, neste momento, a necessidade de comprar mais aviões, é porque os anteriores, em tese, davam conta do recado apesar da idade e da pouca disponibilidade. Então seria de se esperar que uma boa reforma neles deixaria tudo bem, e a compra de novos aviões seria dispensável, e até mais econômica. Mas se estão comprando apenas 2, com opção de mais um, para substituir 4 aeronaves, ainda que menores, é porque de alguma forma a FAB acha que do jeito que está agora, a sua capacidade de transporte estratégico está bem, e que não precisa melhorar ou modificar nada em sua estrutura de apoio atual.
Ou seja, dificilmente a força vislumbra que irá precisar passar destas 2/3 aeronaves no futuro, já que na prática não existe no planejamento da FAB decisão no sentido de se expandir a estrutura presente da força, e nem mesmo de alterá-la de forma significativa, de tal maneira que isto suscite a necessidade de mais tankers. É só ver que a qtde demandada de caças para o FX, mesmo depois de quase vinte anos ainda é a mesma do início do projeto lá nos anos 90's, e sequer supera ou atualiza a quantidade de hoje, no sentido de prover coerentemente a atual dotação de esquadrões de caça da FAB, que não por acaso, ganhou apenas mais um reles esquadrão de caças nestes últimos 43 anos. Ou seja, é pura e simples troca de seis por meia dúzia. Para que então mais tankers, se não teremos mais caças do que tínhamos a 20, 30 ou 40 anos atrás?
É neste ponto que eu queria chegar. Até onde a atual estrutura da FAB é coerente com as demandas da defesa aeroespacial do país? Porque pensar a força somente a partir dos caças que tem, ou não tem, como no nosso caso, é pensar por baixo, e deixar de fora da equação muitas situações influentes na composição de nosso poder aéreo. E a nossa capacidade de transporte tático/estratégico entra nessa equação como um balanceador do nosso poder aeroespacial.
Desta forma, que nos importa seguir o desenvolvimento do KC-46, se fato é que a FAB não intenciona adquirir mais aeronaves no médio/longo prazo, já que a nossa demanda por KC's estaria atrelada antes de tudo à própria estrutura da força, que mudanças tecnológicas fora à parte, não viu ser modificada significativamente a sua organização praticamente desde a suas criação?
Outras demandas estão aí a florir de parte do poder civil, e pressionam os meios de transporte da FAB cada vez mais. Tendo em vista sanar bem mais os próprios interesses do que cobrir as necessidades da FAB. Isto é sabido de todos. E é assim que as coisas funcionam por aqui.
Em 1986 quando os KC-137 chegaram, também previa-se, ilusoriamente, que mais aeronaves fossem necessárias ao longo do tempo, com vistas não só a melhorar, como aumentar a capacidade de transporte estratégico da FAB, de acordo com o crescimento político-econômico do país. 27 anos depois, vimos o que vimos.
abs.
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Re: Oficial - Projeto KC-X2
Acho que quando a FAB planejou somente as 2 primeiras aeronaves, nao contava com a saida prematura do KC-137.
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