Alternativas para fim do FX2

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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kirk
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3736 Mensagem por kirk » Qui Nov 28, 2013 11:52 am

Boss escreveu:
kirk escreveu:Segundo o Ministro a decisão considera os seguintes fatores e será :

- Técnica;
- Performance;
- ToT - códigos fonte;
- Preço;
- Fabricação local.


Qual das três propostas preenche todos os requisitos ?

Abs
kirk
Mas para ver esses itens aí, o relatório da FAB, que colocou os três na final já serve. O fator agora é político.
Pois é Boss, e foi exatamente o fator político que ele NÃO CITOU como determinante ! ... e logo o Amorim, heim ?

Não é engraçado ???

Abs
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3737 Mensagem por Luís Henrique » Qui Nov 28, 2013 12:25 pm

Não sei não. A França também deu algumas mancadas na esfera diplomática com o Brasil.

Eu acho (minha humilde opinião) que o favorito atual é o Gripen E.

Sobre transferir caças da linha de produção para o Brasil (no caso o Rafale ou SH) não creio ser vantajoso pois o DESEJO é justamente produzir os caças AQUI.
Creio que é mais factível um caça tampão que seria Mirage ou Rafale de lotes mais antigos (emprestados), no caso dos suecos Gripen A ou C emprestados e no caso dos EUA poderia ser F-18C ou F-16C emprestados.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3738 Mensagem por Olinda » Qui Nov 28, 2013 2:21 pm

FIGHTERCOM escreveu:
Olinda escreveu:
Mas não foi o presidente da EMBRAER quem disse que a mesma tem condições de desenvolver um caça nacional?

http://www.aereo.jor.br/2009/11/17/embr ... res-silva/

“Assim como fez com o KC-390, a FAB deveria discutir o projeto do novo caça com a Embraer e comprar dela o novo avião. O que a empresa não souber fazer, ela pode desenvolver em parceria, garantindo o domínio do projeto em suas mãos.”
Ele disse tudo: "Assim como fez com o KC-390". Qual o percentual de participação da indústria nacional no KC390?

Att.,

Wesley

Houve exigencia de participação da industria nacional pela FAB no projeto do KC-390? Caso houvesse poderia-se comprar tecnologia e repassar para empresas nacionais, mas o custo seria muito maior.

O KC-390 é um projeto 100% da Embraer.
No caso do projeto de caça seria em associação com outro país/ Empresa, seria uma parceria, compartilhando conhecimentos.

O ponto é se o Brasil teria/tem condições de entrar em um projeto de caça. Se foi dito que poderia/pode desenvolver um projeto próprio.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3739 Mensagem por kirk » Qui Nov 28, 2013 4:49 pm

Luís Henrique escreveu:Não sei não. A França também deu algumas mancadas na esfera diplomática com o Brasil.

Eu acho (minha humilde opinião) que o favorito atual é o Gripen E.

Sobre transferir caças da linha de produção para o Brasil (no caso o Rafale ou SH) não creio ser vantajoso pois o DESEJO é justamente produzir os caças AQUI.
Creio que é mais factível um caça tampão que seria Mirage ou Rafale de lotes mais antigos (emprestados), no caso dos suecos Gripen A ou C emprestados e no caso dos EUA poderia ser F-18C ou F-16C emprestados.
Luis Henrique,

Sobre a produção local, concordo plenamente contigo, gostaria apenas de acrescentar :

Há interesse dos próprios suécos que querem a influência política do Brasil junto aos não alinhados e a base de manutenção global da Embraer ... assim a proposta suéca não é somente para fabricar 36 Gripens no Brasil ... a proposta contempla 40% de participação brasileira e 80% da fuselagem de TODOS OS GRIPENS ... isso significa 60 suécos, 22 suíços e 36 brasileiros, partimos de um contexto de 118 células ... e pela boa relação custo X benefício há boas possibilidades de que esses números se ampliem, na Ásia, África e América Latina ...

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Re: Alternativas para fim do FX2

#3740 Mensagem por bcorreia » Qui Nov 28, 2013 4:53 pm

kirk escreveu:
Luís Henrique escreveu:Não sei não. A França também deu algumas mancadas na esfera diplomática com o Brasil.

Eu acho (minha humilde opinião) que o favorito atual é o Gripen E.

Sobre transferir caças da linha de produção para o Brasil (no caso o Rafale ou SH) não creio ser vantajoso pois o DESEJO é justamente produzir os caças AQUI.
Creio que é mais factível um caça tampão que seria Mirage ou Rafale de lotes mais antigos (emprestados), no caso dos suecos Gripen A ou C emprestados e no caso dos EUA poderia ser F-18C ou F-16C emprestados.
Luis Henrique,

Sobre a produção local, concordo plenamente contigo, gostaria apenas de acrescentar :

Há interesse dos próprios suécos que querem a influência política do Brasil junto aos não alinhados e a base de manutenção global da Embraer ... assim a proposta suéca não é somente para fabricar 36 Gripens no Brasil ... a proposta contempla 40% de participação brasileira e 80% da fuselagem de TODOS OS GRIPENS ... isso significa 60 suécos, 22 suíços e 36 brasileiros, partimos de um contexto de 118 células ... e pela boa relação custo X benefício há boas possibilidades de que esses números se ampliem, na Ásia, África e América Latina ...

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Camarada, 80% da fuselagem de todos os Gripens é muito exagerado, se for 80% da fuselagem dos Gripens que seriam comprados para a FAB, vai, mas de todos é forçar demais na torcida
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3741 Mensagem por Carlos Lima » Qui Nov 28, 2013 4:59 pm

:lol:

É uma decisão técnica. Orientada pela política da Presidente.

Em ano pré-eleição as decisões com o nome "políticas" somem e dão lugar a outros nomes tipo "técnica", "economica", "diplomática", "exotérica", :lol: etc.

A Presidente não é boba de estampar o nome "política" no meio de uma decisão dessa.

Mas é claro que a decisão é sempre política. ;)

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Re: Alternativas para fim do FX2

#3742 Mensagem por kirk » Qui Nov 28, 2013 5:41 pm

Carlos Lima escreveu::lol:

É uma decisão técnica. Orientada pela política da Presidente.

Em ano pré-eleição as decisões com o nome "políticas" somem e dão lugar a outros nomes tipo "técnica", "economica", "diplomática", "exotérica", :lol: etc.

A Presidente não é boba de estampar o nome "política" no meio de uma decisão dessa.

Mas é claro que a decisão é sempre política. ;)

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bcorreia escreveu:
kirk escreveu: Luis Henrique,

Sobre a produção local, concordo plenamente contigo, gostaria apenas de acrescentar :

Há interesse dos próprios suécos que querem a influência política do Brasil junto aos não alinhados e a base de manutenção global da Embraer ... assim a proposta suéca não é somente para fabricar 36 Gripens no Brasil ... a proposta contempla 40% de participação brasileira e 80% da fuselagem de TODOS OS GRIPENS ... isso significa 60 suécos, 22 suíços e 36 brasileiros, partimos de um contexto de 118 células ... e pela boa relação custo X benefício há boas possibilidades de que esses números se ampliem, na Ásia, África e América Latina ...

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Camarada, 80% da fuselagem de todos os Gripens é muito exagerado, se for 80% da fuselagem dos Gripens que seriam comprados para a FAB, vai, mas de todos é forçar demais na torcida
EITA !!!

Os amigos não estão bem informados :
Segundo o diretor da Saab no Brasil, Bengt Janer, a produção será iniciada em 2014, a partir de uma encomenda de 82 aeronaves feita pelos governos da Suécia e da Suíça. “Este é o momento ideal para a decisão de compra dos caças pelo Brasil, pois nos próximos dois anos a produção do Gripen NG estará a todo vapor”, afirmou. A proposta da Saab para o programa F-X2 prevê que 40% do caça e até 80% da sua estrutura sejam feitos no Brasil.
http://www.aereo.jor.br/2013/09/27/para ... cas-agora/
Sds
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3743 Mensagem por Carlos Lima » Qui Nov 28, 2013 5:49 pm

:lol:

Só rindo.

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Re: Alternativas para fim do FX2

#3744 Mensagem por kirk » Qui Nov 28, 2013 5:50 pm

Mais companheiros incrédulos : :D
A SAAB apresentou, em sua proposta recentemente entregue ao Comando da Aeronáutica, um programa de transferência de tecnologia que inclui:

• 100% de todas as tecnologias solicitadas pelo Comando da Aeronáutica;
• 100% das tecnologias solicitadas pelas maiores empresas do setor aeroespacial, em especial a Embraer;
• Processo de transferência “on the job training” – Aprender fazendo;
Responsabilidade por 40% das atividades de desenvolvimento realizados por empresas brasileiras;
• Participação em todas as atividades de desenvolvimento;
Produção de 80% da estrutura da aeronave (asas, segmentos da fuselagem, portas, etc.) por empresas brasileiras, para todos os Gripens NG a serem produziodos, inclusive os da Suécia;
• Aviônica produzida no Brasil
http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... engt-Janer
Mais uma pra sua "diversão" CB !! :mrgreen:
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3745 Mensagem por Carlos Lima » Qui Nov 28, 2013 6:05 pm

Que nada Kirk,

Eu lamento que a SAAB que atua no Brasil é diferente da SAAB que eu conheci em outras situações. Eu acho que esse marketing todo poderia ser muito melhor direcionado, mas eles acham que nós somos Af. do Sul e adotaram essa estratégia de "encher os olhos" para "esvaziar os bolsos (dos bobos)", embora eu ache que não há necessidade disso.

Mas enfim, é daquelas coisas que eu espero que esteja errado, mas sei que não estou.

Só para citar um exemplo.
• Processo de transferência “on the job training” – Aprender fazendo;
• Responsabilidade por 40% das atividades de desenvolvimento realizados por empresas brasileiras;
• Participação em todas as atividades de desenvolvimento;
• Produção de 80% da estrutura da aeronave (asas, segmentos da fuselagem, portas, etc.) por empresas brasileiras, para todos os Gripens NG a serem produziodos, inclusive os da Suécia;
• Aviônica produzida no Brasil
Levando em consideração que o Gripen NG já está em desenvolvimento e com o protótipo sendo construído. Cadê o Brasil executando de verdade participações nesses estágios citados pelo PowerPoint?

Estamos fazendo 40% do desenvolvimento do avião? Já estamos começando a produzir os pedaços do protótipo? etc etc etc.

40% de que? Já que quase metade do avião é made in USA (motor e outros sistemas). Fazer rebite de asa? e parafusar fuselagem? O que se aprende com isso?

Como eu disse... dependendo de quem fala ... eu continuo, só rindo. :lol:

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Re: Alternativas para fim do FX2

#3746 Mensagem por Boss » Qui Nov 28, 2013 6:27 pm

Carlos Lima escreveu:40% de que? [destacar]Já que quase metade do avião é made in USA (motor e outros sistemas).[/destacar] Fazer rebite de asa? e parafusar fuselagem? O que se aprende com isso?
Eu acho que, se tivermos que negociar com a Amerikwa, é melhor negociar direto, com o F-18. Nada de ter que negociar com a Suécia sendo que o "sim ou não" de muitas coisas estão em Washington, e não em Estocolmo.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3747 Mensagem por kirk » Qui Nov 28, 2013 7:19 pm

Boss escreveu:
Carlos Lima escreveu:40% de que? [destacar]Já que quase metade do avião é made in USA (motor e outros sistemas).[/destacar] Fazer rebite de asa? e parafusar fuselagem? O que se aprende com isso?
Eu acho que, se tivermos que negociar com a Amerikwa, é melhor negociar direto, com o F-18. Nada de ter que negociar com a Suécia sendo que o "sim ou não" de muitas coisas estão em Washington, e não em Estocolmo.
Por esse lógica teremos que negociar com a Amerikwa a compra de KC-390 para a FAB. :roll:

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Re: Alternativas para fim do FX2

#3748 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Nov 28, 2013 7:20 pm

Olinda escreveu:
FIGHTERCOM escreveu: Ele disse tudo: "Assim como fez com o KC-390". Qual o percentual de participação da indústria nacional no KC390?

Att.,

Wesley

Houve exigencia de participação da industria nacional pela FAB no projeto do KC-390? Caso houvesse poderia-se comprar tecnologia e repassar para empresas nacionais, mas o custo seria muito maior.

O KC-390 é um projeto 100% da Embraer.
No caso do projeto de caça seria em associação com outro país/ Empresa, seria uma parceria, compartilhando conhecimentos.

O ponto é se o Brasil teria/tem condições de entrar em um projeto de caça. Se foi dito que poderia/pode desenvolver um projeto próprio.
Olinda,

Participação da indústria nacional é o mínimo que se espera de um projeto que está sendo bancado pelo Governo/FAB, ou seja, dinheiro do contribuinte brasileiro. Além do mais, o fato de ser um projeto nacional, não obriga, a priori, o governo a comprar tecnologias e repassar às empresas. Participa do projeto quem pode e tem capacidade para tal. No caso do KC390 ficou evidente que não houve empresas brasileiras capacitadas e a Embraer optou por selecionar fornecedores estrangeiros.


Abraços,

Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3749 Mensagem por kirk » Qui Nov 28, 2013 7:30 pm

FIGHTERCOM escreveu:
Olinda escreveu:
Houve exigencia de participação da industria nacional pela FAB no projeto do KC-390? Caso houvesse poderia-se comprar tecnologia e repassar para empresas nacionais, mas o custo seria muito maior.

O KC-390 é um projeto 100% da Embraer.
No caso do projeto de caça seria em associação com outro país/ Empresa, seria uma parceria, compartilhando conhecimentos.

O ponto é se o Brasil teria/tem condições de entrar em um projeto de caça. Se foi dito que poderia/pode desenvolver um projeto próprio.
Olinda,

Participação da indústria nacional é o mínimo que se espera de um projeto que está sendo bancado pelo Governo/FAB, ou seja, dinheiro do contribuinte brasileiro. Além do mais, o fato de ser um projeto nacional, não obriga, a priori, o governo a comprar tecnologias e repassar às empresas. Participa do projeto quem pode e tem capacidade para tal. No caso do KC390 ficou evidente que não houve empresas brasileiras capacitadas e a Embraer optou por selecionar fornecedores estrangeiros.


Abraços,

Wesley
Importante ressaltar que muitos fornecedores para ganharem os contratos terão que transferir tecnologia a empresas brasileiros como off-sets ... e muitos componentes serão feitos aqui ... incrementando empregos ...

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Re: Alternativas para fim do FX2

#3750 Mensagem por kirk » Qui Nov 28, 2013 7:36 pm

Aqui constam compensações na ordem de US$ 140 milhões ...

http://www.aereo.jor.br/2013/11/22/kc-3 ... l-collins/

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