Viatura Blindada Multitarefa - VBMT GUAICURUS
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- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Na última T&D há uma boa reportagem sobre a Avibrás, e uma dos coisas que fica clara na entrevista com o presidente da empresa é que o mesmo cita que a mesma teria intenção, se for o caso, de aproveitar a experiência do EB no uso do Guará na missão do Haiti, para desenvolver uma nova versão do mesmo.
Esta suposta nova versão, se vingar virá terá de ser, pela lógica, desenvolvida sobre o novo chassis Tatra 4x4, que a Avibrás está utilizando em todos os seus modelos de veículos da família Astros, tanto os 6x6 quanto os 4x4.
Os chassis Unimog que vinham sendo utilizados até então, foram totalmente descartados pela empresa, que tem agora com a Tatra um contrato de fornecimento de seus chassis para os todos os projetos da empresa, incluindo aí uma o que poderia vir a ser uma suposta nova versão do Guará, que como disse, teria que ser adaptado ao novo modelo de chassis fornecidos pelos tchecos.
Então não espere para tão cedo algo sair daquela empresa. O EB sabe disto tudo que falo, e por aí, também dá para entender o porque da não espera por uma solução nacional no caso em questão.
Mas como já disse no post anterior, nada está perdido. Em tempo, como o que se tem comentado sobre esta aquisição seria mais em função das missões da ONU do que propriamente de nossas necessidades por veículos como estes, presumo que se o negócio for fechado, o será em quantidades bem limitadas, de forma, talvez, somente a prover as OM's a serviço da ONU que estivermos mantendo no exterior. Se for somente para isso, e estou quase certo de que o seja, então UM Guará II ainda tem tempo de vir a se tornar algo concreto, ou quiçá até o desenvolvimento de uma versão 4X4 do Guarani, como no projeto original.
Mas há de se pensar bem. Não estamos tendo verbas sequer para manter o básico, e não há sinais de qualquer esforço governamental no sentido contrário, imagines então tentarmos dispor de algo além do mínimo indispensável para a manutenção do EB?
abs.
Esta suposta nova versão, se vingar virá terá de ser, pela lógica, desenvolvida sobre o novo chassis Tatra 4x4, que a Avibrás está utilizando em todos os seus modelos de veículos da família Astros, tanto os 6x6 quanto os 4x4.
Os chassis Unimog que vinham sendo utilizados até então, foram totalmente descartados pela empresa, que tem agora com a Tatra um contrato de fornecimento de seus chassis para os todos os projetos da empresa, incluindo aí uma o que poderia vir a ser uma suposta nova versão do Guará, que como disse, teria que ser adaptado ao novo modelo de chassis fornecidos pelos tchecos.
Então não espere para tão cedo algo sair daquela empresa. O EB sabe disto tudo que falo, e por aí, também dá para entender o porque da não espera por uma solução nacional no caso em questão.
Mas como já disse no post anterior, nada está perdido. Em tempo, como o que se tem comentado sobre esta aquisição seria mais em função das missões da ONU do que propriamente de nossas necessidades por veículos como estes, presumo que se o negócio for fechado, o será em quantidades bem limitadas, de forma, talvez, somente a prover as OM's a serviço da ONU que estivermos mantendo no exterior. Se for somente para isso, e estou quase certo de que o seja, então UM Guará II ainda tem tempo de vir a se tornar algo concreto, ou quiçá até o desenvolvimento de uma versão 4X4 do Guarani, como no projeto original.
Mas há de se pensar bem. Não estamos tendo verbas sequer para manter o básico, e não há sinais de qualquer esforço governamental no sentido contrário, imagines então tentarmos dispor de algo além do mínimo indispensável para a manutenção do EB?
abs.
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- Lywis
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Entendi FCarvalho.
Eu tinha visto essa matéria e como chato que sou, acredito que ele não falou nada sobre uma nova versão baseada em um novo chassis... Você acha lógico pensar assim (e tem todo direito em achar), masss... Pode ser algo bem diferente do que pensas! Talvez possa ser uma nova versão mais adaptada às necessidades do EB, mas com mudanças a nível de carroceria, com blindagem mais fraca mais algumas mudanças que o EB enquanto utilizou no Haiti achou que poderiam ser feitas para melhorá-lo... Podem ser mudanças que tornem a viatura mais flexível para a produção de versões diferentes da mesma, enfim... Pode ser muita coisa...
Abraços.
Eu tinha visto essa matéria e como chato que sou, acredito que ele não falou nada sobre uma nova versão baseada em um novo chassis... Você acha lógico pensar assim (e tem todo direito em achar), masss... Pode ser algo bem diferente do que pensas! Talvez possa ser uma nova versão mais adaptada às necessidades do EB, mas com mudanças a nível de carroceria, com blindagem mais fraca mais algumas mudanças que o EB enquanto utilizou no Haiti achou que poderiam ser feitas para melhorá-lo... Podem ser mudanças que tornem a viatura mais flexível para a produção de versões diferentes da mesma, enfim... Pode ser muita coisa...
Abraços.
- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
No Brasil tudo pode Lywis. No Brasil tudo pode. Até mesmo um Guará II.
Esperemos e havemos como dizem por aí.
abs.
Esperemos e havemos como dizem por aí.
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- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Army’s AMPV Wish List Changes Just a Bit
The Army released the long-awaited draft version of its Request for Proposals for the Armored Multi-Purpose Vehicle (AMPV) program on the evening of March 21st, announcing plans to award an engineering, manufacturing, and development (EMD) contract to one bidder in the 4th quarter of fiscal 2014.
Plans for the replacement to the 50 year-old M113 infantry carrier have been in the works for several years but have been coming along slowly as the service juggles two other vehicle replacement programs, the Ground Combat Vehicle and the Joint Light Tactical vehicle, and while it finished an analysis of alternatives study.
With the study in their pocket and an upcoming funding line in the fiscal year 2014 budget, it appears the service is ready to start the bidding.
While the AMPV is coming along at the same time as those two other big-ticket developmental vehicle programs, the Army isn’t looking at taking years to develop a brand new piece of kit with the AMPV – it wants bidders to submit mature technologies and systems that can be relatively quickly manufactured and put into the field.
To that end, the two main competitors poised to square off for the work are BAE Systems and General Dynamics Land Systems, who will offer versions of the Bradley fighting vehicle and the Stryker—including a new tracked Stryker variant—respectively. Navistar has also signaled that it might be interested in pursuing a bid in conjunction with an industry partner.
The document estimates that the service is planning on spending a little over $1.4 billion on the program between 2014 and 2020, with the bulk of that funding coming between fiscal years 2018 and 2020 when low rate initial production begins.
The broad outlines of the program have been clear for some time, but the draft offers a few new wrinkles. The biggest is that the Army announced it may agree to an “exchange agreement” with the contractor “to exchange Bradley, M113, M1068, M1064, and M577 vehicles for AMPVs.” This is in keeping with previous Army guidance to industry that competitors should “leverage existing M113 MEP where possible” in their designs.
Service spokesperson Ashley Givens explained that the AMPV exchange concept consists of the Army offering the vehicles “to the contractor in exchange for a credit on the AMPV contract. The contractor would then hold title to the optional exchange vehicles,” and the contractor “would then have the flexibility to use any portions of the exchanged material in their AMPV materiel solution as they see fit.”
At an April 2012 Industry Day, the Army told potential bidders that it is looking to buy 3,014 vehicles, with the vehicle’s average unit manufacturing cost of $1 million to $1.7 million. But the draft ups the price just a tad, saying that the Army is looking for a vehicle “at or below” an average manufacturing cost of $1.8 million per vehicle, while dropping the overall numbers of vehicles slightly to 2,907
The AMPV has five planned variants: general purpose, mortar carrier, mission command, medical evacuation and medical treatment.
http://blogs.defensenews.com/intercepts ... ust-a-bit/
The Army released the long-awaited draft version of its Request for Proposals for the Armored Multi-Purpose Vehicle (AMPV) program on the evening of March 21st, announcing plans to award an engineering, manufacturing, and development (EMD) contract to one bidder in the 4th quarter of fiscal 2014.
Plans for the replacement to the 50 year-old M113 infantry carrier have been in the works for several years but have been coming along slowly as the service juggles two other vehicle replacement programs, the Ground Combat Vehicle and the Joint Light Tactical vehicle, and while it finished an analysis of alternatives study.
With the study in their pocket and an upcoming funding line in the fiscal year 2014 budget, it appears the service is ready to start the bidding.
While the AMPV is coming along at the same time as those two other big-ticket developmental vehicle programs, the Army isn’t looking at taking years to develop a brand new piece of kit with the AMPV – it wants bidders to submit mature technologies and systems that can be relatively quickly manufactured and put into the field.
To that end, the two main competitors poised to square off for the work are BAE Systems and General Dynamics Land Systems, who will offer versions of the Bradley fighting vehicle and the Stryker—including a new tracked Stryker variant—respectively. Navistar has also signaled that it might be interested in pursuing a bid in conjunction with an industry partner.
The document estimates that the service is planning on spending a little over $1.4 billion on the program between 2014 and 2020, with the bulk of that funding coming between fiscal years 2018 and 2020 when low rate initial production begins.
The broad outlines of the program have been clear for some time, but the draft offers a few new wrinkles. The biggest is that the Army announced it may agree to an “exchange agreement” with the contractor “to exchange Bradley, M113, M1068, M1064, and M577 vehicles for AMPVs.” This is in keeping with previous Army guidance to industry that competitors should “leverage existing M113 MEP where possible” in their designs.
Service spokesperson Ashley Givens explained that the AMPV exchange concept consists of the Army offering the vehicles “to the contractor in exchange for a credit on the AMPV contract. The contractor would then hold title to the optional exchange vehicles,” and the contractor “would then have the flexibility to use any portions of the exchanged material in their AMPV materiel solution as they see fit.”
At an April 2012 Industry Day, the Army told potential bidders that it is looking to buy 3,014 vehicles, with the vehicle’s average unit manufacturing cost of $1 million to $1.7 million. But the draft ups the price just a tad, saying that the Army is looking for a vehicle “at or below” an average manufacturing cost of $1.8 million per vehicle, while dropping the overall numbers of vehicles slightly to 2,907
The AMPV has five planned variants: general purpose, mortar carrier, mission command, medical evacuation and medical treatment.
http://blogs.defensenews.com/intercepts ... ust-a-bit/
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- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Embora, em princípio, não esteja dentro dos requisitos do ROB atual para a VBR-LR, com algumas modificações o Sherpa Light Scout da Renault poderá vir a ser o modelo oferecido pelos franceses para este certame, com fins de análise da comissão a frente deste porgrama. E como os franceses tem tradição no ramo de veículos bldos leves, podemos supor que eles não ficariam de fora do processo de seleção para esta nova categoria de bldos que o EB deseja. Mesmo que correndo por fora, na minha opinião, diante de italianos e alemães.
http://www.renault-trucks-defense.com/e ... scout.html
abs.
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- jumentodonordeste
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
FCarvalho escreveu:Embora, em princípio, não esteja dentro dos requisitos do ROB atual para a VBR-LR, com algumas modificações o Sherpa Light Scout da Renault poderá vir a ser o modelo oferecido pelos franceses para este certame, com fins de análise da comissão a frente deste porgrama. E como os franceses tem tradição no ramo de veículos bldos leves, podemos supor que eles não ficariam de fora do processo de seleção para esta nova categoria de bldos que o EB deseja. Mesmo que correndo por fora, na minha opinião, diante de italianos e alemães.
http://www.renault-trucks-defense.com/e ... scout.html
abs.
O EB vai comprar algumas unidades de um 4X4 internacional já a missão na UNIFIL. Lembrando que o Senhor Reginaldo Bacchi NÃO gostaria de lembrar que essa informação foi repassada a ele de maneira informal e não tem obrigação nenhuma de se materializar. Mas contando com a reputação e crédito do mesmo, eu confio. Cada um pense o que quiser:
Reginaldo Bacchi escreveu:Parece que descobri a origem da história das duas famílias de blindados LEVES sobre rodas!
Ouvi dizer que para mobiliar a unidade do EB que vai para o Oriente Médio, foi decidido fazer a aquisição IMEDIATA de 28 VBTPs 4X4.
Esta compra será excepcional e não deverá ter nada a ver com a FUTURA família de blindados LEVES, que continua no planejamento futuro do EB.
Bacchi
Vendo os últimos casos de morte e ataques contra as tropas da UNIFIL, acho que o EB vai tentar trazer um veículo com V-hull, um bom histórico de sobrevivência "pós-ataque" de seus tripulantes e, porque não, que já tenha até mesmo servido na própria UNIFIL. Tipo RG-31 Nyala e o KOBRA turco.
Esse sherpa que você postou é o "light scout", que país está usando ele? Quantos relatos de ataques com minas ou IEDs existem sobre esse veículo? Seria ele algo mais do que um M1151? Se é, quem disse?
Não acredito que o EB vai conceber nem em pesadelo uma imagem como essa:
Baseado no melhor que o achismo pode fazer por mim, com todas as informações escassas que temos sobre o tema, só posso concluir que o que o EB quer é algo, BOM, PROVADO EM COMBATE e que a força tenha capacidade de absorver logisticamente em pouco tempo. Se não fosse isso, levaria o guará, gladiador ou qualquer outro protótipo nacional. E acho que não será o caso.
- gabriel219
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
O Guarani também vai e com blindagem adicional (deverá usar sempre que sair da base e seria bom blindagem ERA também), pode suportar 10 kg de TNT.
- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Jumento, do ponto de vista prático, o seu achismo está bem próximo da realidade. Tendo a crer que o EB trilhará realmente este caminho, até porque, em virtude do tempo hábil para a compra, produção, entrega e treinamento das tropas junto a estes veículos, já no ano que vem, mais tardar ainda no primeiro semestre do ano, tem de ser como dissestes, obrigatoriamente um produto provado em combate, com boa logística, simples de apoiar e, principalmente, que caiba no orçamento da força.jumentodonordeste escreveu:O EB vai comprar algumas unidades de um 4X4 internacional já a missão na UNIFIL. Lembrando que o Senhor Reginaldo Bacchi NÃO gostaria de lembrar que essa informação foi repassada a ele de maneira informal e não tem obrigação nenhuma de se materializar. Mas contando com a reputação e crédito do mesmo, eu confio. Cada um pense o que quiser:FCarvalho escreveu:Embora, em princípio, não esteja dentro dos requisitos do ROB atual para a VBR-LR, com algumas modificações o Sherpa Light Scout da Renault poderá vir a ser o modelo oferecido pelos franceses para este certame, com fins de análise da comissão a frente deste porgrama. E como os franceses tem tradição no ramo de veículos bldos leves, podemos supor que eles não ficariam de fora do processo de seleção para esta nova categoria de bldos que o EB deseja. Mesmo que correndo por fora, na minha opinião, diante de italianos e alemães.
http://www.renault-trucks-defense.com/e ... scout.html
abs.Vendo os últimos casos de morte e ataques contra as tropas da UNIFIL, acho que o EB vai tentar trazer um veículo com V-hull, um bom histórico de sobrevivência "pós-ataque" de seus tripulantes e, porque não, que já tenha até mesmo servido na própria UNIFIL. Tipo RG-31 Nyala e o KOBRA turco.Reginaldo Bacchi escreveu:Parece que descobri a origem da história das duas famílias de blindados LEVES sobre rodas!
Ouvi dizer que para mobiliar a unidade do EB que vai para o Oriente Médio, foi decidido fazer a aquisição IMEDIATA de 28 VBTPs 4X4.
Esta compra será excepcional e não deverá ter nada a ver com a FUTURA família de blindados LEVES, que continua no planejamento futuro do EB.
Bacchi
Esse sherpa que você postou é o "light scout", que país está usando ele? Quantos relatos de ataques com minas ou IEDs existem sobre esse veículo? Seria ele algo mais do que um M1151? Se é, quem disse?
Não acredito que o EB vai conceber nem em pesadelo uma imagem como essa:
Baseado no melhor que o achismo pode fazer por mim, com todas as informações escassas que temos sobre o tema, só posso concluir que o que o EB quer é algo, BOM, PROVADO EM COMBATE e que a força tenha capacidade de absorver logisticamente em pouco tempo. Se não fosse isso, levaria o guará, gladiador ou qualquer outro protótipo nacional. E acho que não será o caso.
Sobe este aspecto, os IVECO LMV levam uma boa vantagem sobre outros concorrentes, posto que já contam com apoio industrial/logístico no país. Mas vamos aguardar, pois os alemães também não ficam muito atrás neste aspecto.
Como já havia falado aqui antes neste tópico, a partir do ROB, o LMV italiano e os AMPV alemães seriam os dois principais candidatos, com os Eagle IV/V da GDELS correndo por fora.
O Sherpa acima foi apenas para ilustrar e exemplificar o que os franceses poderiam nos oferecer, caso consultados, caso fosse encaixado dentro do ROB estabelecido para estes veículos.
Vamos aguardar mais um pouco. O fim do ano está chegando, e penso que antes do ano acabar teremos uma decisão sobre estes veículos.
Em conversa com o Jauro, esta nova classe de veiculos, os VBR-LR serão futuramente os substitutos naturais dos AM10-REC nos RCM. Já os VBTP-LR 4x4 é uma outra classe de veículos bldos que o EB irá desenvolver a partir da NFBR Guarani. Serão veículos distintos com missões distintas, mas complementares.
abs.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
jauro escreveu:Do EPEx.
Projeto GUARANI
Documentos
http://www.epex.eb.mil.br/index/guarani/doc-guarani.php
PLANO DE APRECIAÇÃO DE ACEITAÇÃO
I - OBJETIVO
Apresentar os procedimentos a serem adotados na realização do processo de apreciação de aceitação para assessoramento ao processo decisório de aquisição da Viatura Blindada Multitarefa – Leve de Rodas pelo Exército Brasileiro.
II - DEFINIÇÕES
Bitola – Valor médio das distâncias entre os centros das áreas de contato das rodas de um mesmo eixo com o solo.
Capacidade de carga – peso possível de ser transportado no interior da viatura, incluindo a guarnição, equipamentos, munições, armamento e outros acessórios necessários ao cumprimento das atividades operacionais. Não é considerado o peso relativo aos equipamentos e acessórios que já acompanham originalmente o veículo, estando os mesmos, portanto, já incluídos na composição do peso em ordem de marcha.
Compartimento de combate – compartimento interno do veículo previsto para transporte da guarnição.
Falha - pane resultante da quebra de um componente que coloca em risco a segurança da viatura, ou imobilizou/danificou a viatura e não pode ser corrigido pela guarnição em até 01 (uma) hora utilizando apenas o ferramental de manutenção de 1º escalão.
Ferramental para manutenção de 1o escalão – ferramentas indicadas e fornecidas pelo fabricante da viatura para realização da manutenção preventiva e/ou corretiva no nível da organização militar, visando à perfeita conservação do material, sendo realizada pelo motorista da viatura.
Guarnição – tropa embarcada na viatura, incluindo motorista, comandante, atirador e pessoal transportado.
Limite estático de tombamento - razão entre o valor da bitola e o dobro da altura do centro de massa da viatura.
Peso de combate – peso em ordem de marcha acrescido da capacidade de carga do veículo.
Peso em ordem de marcha – peso próprio do veículo acrescido dos pesos do combustível, lubrificantes, fluido de arrefecimento, bem como dos diversos acessórios, equipamentos e ferramentas que
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acompanham o veículo. Não é considerada a guarnição, bem como os equipamentos e carga adicional a serem transportados pela mesma.
III - REFERÊNCIAS
a. ABNT NBR 10967: Veículos rodoviários automotores – sistema de freio – ensaio de desempenho – 3a edição (03 de agosto de 2012).
b. DIN 70020: Construção de Veículos Automotores (velocidade máxima, aceleração, diversos, conceitos e condições de ensaio).
c. DIN 70030: “Road Vehicles: Determination of Fuel Consumption, Goods Vehicles and Buses”.
d. FINABEL A-20A: Pneumatique de combat, de 06 de fevereiro de 1995.
e. ISO 3888-1: Passenger Cars - Test track for a severe lane-change maneuver - Part 2. Switzerland, 1999.
f. MIL-STD-1474D: “Noise Limits”.
g. MIL-STD-810G: “Environmental Engineering Considerations and Laboratory Tests”.
h. NEB/T M-233: Viatura - Transposição de Obstáculo Vertical – método de ensaio.
i. NEB/T M-234: Viatura - Partida em Rampa – método de ensaio.
j. NEB/T M-235: Viatura - Transposição de Rampa – método de ensaio.
k. NEB/T M-237: Viatura – Transposição de Vau – método de ensaio.
l. NEB/T M-238: Viatura sobre Rodas – Freios – Distância de Parada – método de ensaio.
m. NEB/T M-239: Viatura sobre Rodas – Freios – Imobilização em Rampa – método de ensaio.
n. NEB/T M-240: Viatura sobre Rodas – Freios – Imersão em Água – método de ensaio.
o. NEB/T M-242: Viatura - Transposição de Fosso – método de ensaio.
p. NEB/T Pd-13: Conectores Elétricos para Viaturas Militares, Dimensões, Localização e Utilização.
q. SAE J 695: “Turning Ability and Off Tracking - Motor Vehicles”.
r. NATO STANAG – AEP 55 (VOLUME 1), February 2005:
s. NATO STANAG 4569 (Edition 1) 1999; e
t. NATO STANAG – AEP 55 (VOLUME 2), September 2006.
IV - DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS E INSPEÇÕES/TESTES
1. Inspeção Visual / Funcional
REQUISITO 01 - Possuir bancos que possibilitem o transporte de uma guarnição constituída por, no mínimo, 5 (cinco) homens, incluindo o motorista e o atirador.
REQUISITO 02 – Possuir local apropriado com capacidade para transportar cofres para o acondicionamento de, no mínimo, as seguintes munições:
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a) 2.000 (dois mil) cartuchos calibre 7,62 mm x 51 (sete vírgula sessenta e dois milímetros);
b) 1.000 (mil) cartuchos calibre .50; e
c) 200 (duzentas) granadas calibre 40 mm (quarenta milímetros).
Obs.: não há a necessidade de a viatura possuir as capacidades elencadas nas alíneas a, b e c de forma simultânea.
REQUISITO 03 - Possuir ferramental para a manutenção de 1º escalão da viatura.
REQUISITO 04 - Possuir local apropriado para transporte do ferramental de manutenção de 1o escalão.
REQUISITO 05 - Possuir portas que permitam o embarque e desembarque da guarnição e da carga a ser transportada.
REQUISITO 06 - Possuir, em todos os bancos, cintos de segurança com fixação em 3 (três) ou mais pontos.
REQUISITO 07 - Possuir, o banco do motorista, regulagem longitudinal e vertical.
REQUISITO 08 - Possuir freio de serviço com sistema tipo “Anti-lock Braking System – ABS”.
REQUISITO 09 - Possuir, no mínimo, os seguintes indicadores e medidores no painel de instrumentos da viatura:
- velocímetro (com escala em km/h);
- odômetro total e parcial (com escala em km);
- tacômetro;
- medidor de tensão do sistema elétrico (com escala em V);
- indicador da pressão do óleo do motor;
- indicador da temperatura da água do sistema de arrefecimento do motor (com escala em graus Celsius);
- indicador do nível de combustível (com escala em litros);
- indicador da pressão de ar do sistema de freio de serviço (para o caso de freio acionado por sistema pneumático);
- indicadores de acionamento do sistema de iluminação e sinalização luminosa; e
- indicador de freio de estacionamento.
REQUISITO 10 - Possuir clinômetro no compartimento do motorista que informe as inclinações longitudinal e transversal da viatura.
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REQUISITO 11 - Possuir pelo menos 1 (um) extintor de incêndio com carga suficiente para debelar início de incêndio na viatura ou na carga transportada.
REQUISITO 12 - Possuir sistema de ar condicionado.
REQUISITO 13 - Possuir alças de amarração e içamento para o seu transporte multimodal.
REQUISITO 14 - Possuir alças dianteiras e traseiras tracionamento de emergência de uma viatura do mesmo tipo.
REQUISITO 15 - Possuir cabo de aço, fita de poliéster ou cambão que sejam capazes de ser empregados para tracionar viatura de mesmo tipo e peso.
REQUISITO 16 - Possuir, na sua parte traseira, engate que permita tracionar viatura reboque de massa bruta total de até ¾ toneladas (três quartos de toneladas).
REQUISITO 17 - Possuir dispositivos para drenagem de água que porventura penetre na viatura durante a travessia de vau.
REQUISITO 18 – Possuir campo de visão que permita à guarnição, de dentro do compartimento de combate, a visualização do terreno à frente e aos flancos da viatura.
REQUISITO 20 - Possuir motor alimentado a óleo diesel.
REQUISITO 21 - Possuir caixa de transmissão automática.
REQUISITO 22 - Possuir sistema de tração tipo 4x4, ou 4x2 com seleção 4x4 acionável do compartimento do motorista.
REQUISITO 23 – Possuir sistema de bloqueio nos diferenciais que não necessite ser acionado externamente ao compartimento de combate
REQUISITO 24 - Possuir motor localizado na parte dianteira da viatura.
REQUISITO 25 - Possuir sistema central para controle da pressão dos pneus, comandado pelo motorista sem que ele precise sair da viatura.
REQUISITO 26 - Possuir um espelho retrovisor lateral, rebatível, em cada lado da viatura.
REQUISITO 27 - Possuir alça de segurança para a tropa transportada e a guarnição da viatura se apoiar quando a viatura estiver em movimento.
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REQUISITO 28 - Possuir sistema lançador de fumígenos.
REQUISITO 29 - Possuir condições de receber sistema de DQBN.
Obs.: deverá ser descrito no memorial descritivo do produto eventuais sistemas de DQBN que podem ser integrados ao veículo.
2. Inspeção Metrológica
REQUISITO 30 - Possuir peso em ordem de marcha de, no máximo, 80.000 N (oitenta mil Newtons).
REQUISITO 31 - Possuir capacidade de carga de, no mínimo, 10.000 N (dez mil Newtons).
Obs.: este requisito será verificado de forma transversal entre as inspeções e testes descritos neste plano, conforme descrito nos requisitos relacionados.
REQUISITO 32 - Possuir, com peso de combate, altura máxima de 2,20 m (dois vírgula vinte metros), excluindo a torreta e o armamento.
REQUISITO 33 - Apresentar, com peso de combate, limite estático de tombamento de, no mínimo, 0,4 (zero vírgula quatro).
3. Inspeção do Sistema Elétrico (visual e funcional)
REQUISITO 34 - Possuir sistema elétrico com tensão nominal de 24 V (vinte e quatro Volts).
REQUISITO 35 - Possuir tomada elétrica interna auxiliar de 12 V (doze volts).
REQUISITO 36 - Possuir dispositivos de comutação de iluminação civil para iluminação militar, que permita o deslocamento da viatura com disciplina de luzes.
REQUISITO 37 - Possuir tomada elétrica, com o correspondente cabo, que possibilite a partida do motor ou a recarga da bateria por meio de outra viatura do mesmo tipo ou equipamentos externos.
REQUISITO 38 - Possuir um conjunto de baterias para o sistema rádio, independentes das fontes de energia da viatura.
REQUISITO 39 - Possuir chave geral para desativar o sistema elétrico da viatura.
REQUISITO 40 - Possuir luz de mapa.
REQUISITO 41 - Possuir, na sua parte traseira, tomada para alimentação elétrica do sistema de iluminação da viatura reboque, conforme descrito na norma NEB/T Pd-13.
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4. Teste de Raio de Giro
REQUISITO 42 – Possuir, com peso de combate, raio de giro de parede a parede inferior a 10 m (dez metros), conforme procedimento de ensaio estabelecido na Norma SAE J695.
5. Teste de Transposição de Rampa Longitudinal de 60%
REQUISITO 43 - Transpor, com peso de combate, rampa longitudinal de 60 % (sessenta por cento), subindo e descendo, em marcha à frente e marcha à ré, com reservatório de combustível a 100% e 10% de sua capacidade, conforme estabelecido na Norma NEB/T M-235.
6. Teste de Partida do Motor em Rampa Longitudinal de 60%
REQUISITO 44 - Dar partida, com peso de combate, em rampa longitudinal de 60%, nos sentidos ascendente e descendente, com reservatório de combustível a 100% e 10% de sua capacidade, conforme estabelecido na Norma NEB/T M-234.
7. Teste de Imobilização em Rampa Longitudinal de 60 %
REQUISITO 45 - Possuir sistema de freio de serviço que permita imobilizar a viatura, com peso de combate, em rampa longitudinal de 60%, conforme previsto na norma NEB/T M-239.
REQUISITO 46 - Possuir sistema de freio de estacionamento que permita imobilizar a viatura, com peso de combate, em rampa longitudinal de 60%, conforme previsto na norma NEB/T M-239.
8. Teste de Transposição de Rampa Lateral de 30%
REQUISITO 47 - Transpor, com peso de combate, rampa lateral de 30 % (trinta por cento), transitando com inclinação à direita e à esquerda, com reservatório de combustível a 100% e 10% de sua capacidade, conforme estabelecido na Norma NEB/T M-235.
9. Teste de Partida do Motor em Rampa Lateral de 30%
REQUISITO 48 - Dar partida, com peso de combate, em rampa lateral de 30%, com inclinação à direita e à esquerda, com reservatório de combustível a 100% e 10% de sua capacidade, conforme estabelecido na Norma NEB/T M-234.
10. Transposição de Obstáculo Vertical
REQUISITO 49 - Transpor, com peso de combate, subindo e descendo, em marcha à frente e em marcha à ré, obstáculo vertical de 0,35 m (zero vírgula trinta e cinco metros), conforme estabelecido na norma NEB/T M-233.
11. Transposição de Vau
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REQUISITO 50 - Transpor, com peso de combate, sem preparação, vau de profundidade igual ou superior a 0,80 m (zero vírgula oitenta metros), para a modalidade de vau de águas rasas, conforme estabelecido na norma NEB/T M-237.
12. Teste de Desempenho do Sistema de Freio de Serviço
REQUISITO 51 - Possuir sistema de freio de serviço que permita atender o requisito de distância de parada estabelecido na norma ABNT NBR 10967 relativo à classe desta viatura, para as condições de ensaio da norma NEB/T M-238.
REQUISITO 52 - Possuir sistema de freios de serviço que, após imersão em água, conforme condição prevista na norma NEB/T M-240 atenda o requisito de distância de parada estabelecido na norma ABNT NBR 10967 relativo à classe da viatura.
13. Teste de Estabilidade Lateral
REQUISITO 53 - Ser capaz de percorrer a trajetória prevista na Norma ISO 3881-1, com velocidade de 60 km/h (sessenta quilômetros por hora), com peso de combate, sem que haja qualquer contato da viatura com os cones de balizamento, perda de estabilidade direcional e tombamento.
14. Teste de Velocidade Máxima
REQUISITO 54 - Desenvolver, com peso de combate, velocidade igual ou superior a 90 km/h (noventa quilômetros por hora) em estrada plana e consistente, conforme estabelecido na norma DIN 70020.
15. Teste de Velocidade Mínima
REQUISITO 55 - Sustentar, com peso de combate, velocidade igual ou inferior a 4 km/h (quatro quilômetros por hora), em estrada plana e consistente, por período de, no mínimo, 30 segundos.
16. Teste de Autonomia
REQUISITO 56 - Possuir autonomia superior a 500 km (quinhentos quilômetros), sem a utilização de reservatórios complementares, com peso de combate, conforme procedimento de ensaio previsto na norma DIN 70030.
Obs: O teste será realizado em pista com extensão de 1,5 km, nos percursos de ida e volta, em detrimento no previsto na norma supracitada.
17. Teste de Nível de Ruído Interno
REQUISITO 57 - Atender ao nível de ruído interno de acordo com os limites previstos na tabela 1-II para a categoria C da norma MIL-STD-1474D.
18. Teste de Vedação a Chuva no Compartimento de Combate
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REQUISITO 58 - Não apresentar penetração de água no interior do compartimento de combate, conforme procedimento II do método 506.5 da norma MIL-STD 810G.
19. Teste de Deslocamento com Pneus Perfurados por Projetis
REQUISITO 59 - Possuir dispositivos montados nas rodas, que permitam a viatura satisfazer os requisitos de desempenho estabelecidos na norma FINABEL A20A.
20. Teste de Resistência Balística contra Projetis
REQUISITO 60 - Possuir, no compartimento de combate, nível mínimo de proteção balística 3 (três) da norma NATO STANAG 4569, segundo o procedimento de ensaio e requisitos estabelecidos na norma NATO STANAG AEP-55 Volume 1.
21. Teste de Resistência Anti-minas
REQUISITO 61 - Oferecer proteção no compartimento de combate à guarnição contra minas de até 6 kg (seis quilos) de TNT sob qualquer roda, conforme o nível 2a da STANAG 4569 e o procedimento de ensaio da Norma NATO STANAG - AEP 55 Volume 2.
22. Teste de Durabilidade
REQUISITO 62 - Não apresentar falha, durante os primeiros 4.000 km (trinta mil quilômetros), percorridos com velocidades variáveis, com peso de combate, em pistas não pavimentadas, de terrenos variados diversos, tais como: cascalho, saibro e areia.
V - CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
1. Generalidades
a. Antes do início dos testes, será realizada uma reunião preparatória com a comissão de avaliação do CAEx, para apresentação dos procedimentos a serem adotados ao longo desse processo.
b. Os testes/inspeções serão realizados em 1 (um) exemplar da viatura, a ser disponibilizado pela sua empresa representante, em configuração que possibilite o atendimento aos requisitos neste plano, incluindo a condição de proteção balística a ser declarada pelo fabricante para o presente processo de avaliação.
c. Os testes/inspeções previstos neste plano serão realizados em infra-estrutura de testes do CAEx (Centro de Avaliações do Exército) ou de outras organizações externas, sob a gerência de comissão de avaliação composta por profissionais desse Centro.
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d. O atendimento aos requisitos 60 e 61 poderá ser comprovado por meio da apresentação de relatórios, expedidos por laboratório/campo de provas independente, mediante análise de comissão de avaliação do CAEx acerca da sua aceitação.
e. Caso a empresa representante do veículo não possua relatório comprobatório de atendimento aos requisitos mencionados na alínea anterior, esses ensaios deverão ser realizados em organização externa ao CAEx, no país ou no exterior, com acompanhamento de comissão de avaliação desse Centro, dentro do período estabelecido no edital para execução dos testes. Neste caso, será franqueada à empresa a utilização de outro exemplar, de igual modelo ao apresentado ao CAEx, para a realização desses testes.
f. Os testes/inspeções serão executados por motorista a ser disponibilizado pela empresa, mediante coordenação da comissão de avaliação do CAEx.
g. Caso a comissão de avaliação julgue pertinente, testes poderão ser executados por motorista do CAEx, previamente capacitado pela empresa representante.
h. Sempre que a comissão de avaliação julgar necessário, os testes/inspeções serão executados com a presença de um representante do CAEx no interior do veículo.
i. A empresa representante do veículo poderá acompanhar a execução dos testes/inspeções com, no máximo, 1 (um) representante, além do motorista, a ser disponibilizado para execução dos testes.
j. O CAEx não disponibilizará meios de hospedagem ao motorista e representante da empresa para acompanhamento dos testes/inspeções.
k. A empresa poderá instalar no CAEx container para guarda de equipamentos, ferramentais e/ou peças de reposição, por meio de solicitação à comissão de avaliação.
l. O CAEx não disponibilizará instalações próprias para a guarda dos itens mencionados na alínea anterior.
m. Caso seja constatada não conformidade em algum requisito, a comissão de avaliação do CAEx informará à empresa acerca do problema ocorrido em, no máximo, 2 (dois) dias úteis da sua constatação.
n. A empresa poderá realizar a correção da não conformidade e, imediatamente, solicitar ao CAEx a repetição da inspeção/teste, caso haja tempo hábil para tal, mediante análise da comissão de avaliação.
o. A empresa não poderá realizar qualquer intervenção no veículo sem a prévia autorização da comissão de avaliação do CAEx.
p. Qualquer dúvida ou contestação acerca dos procedimentos e resultados durante os testes/inspeções, a empresa deverá se dirigir diretamente à comissão de avaliação do CAEx.
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q. Para acesso às normas citadas neste plano, a empresa deverá solicitar ao CTEx (Centro Tecnológico do Exército), conforme contatos constantes deste plano.
r. Após a conclusão dos testes/inspeções, o CAEx expedirá relatório descrevendo os resultados finais de todos os veículos que participarem deste processo.
s. Esse relatório será expedido no prazo de até 1 mês após a conclusão dos testes/inspeções de todos os veículos participantes, a ser encaminhado ao escalão superior para tomada de decisão.
t. O veículo será considerado não conforme em algum requisito caso ocorra, pelo menos, uma das seguintes situações:
- não atendimento ao requisito em teste/inspeção realizada pelo CAEx;
- não apresentação de documento comprobatório para avaliação de requisito em tempo hábil para análise;
- a empresa não tomar as providências devidas para a solução de um problema no veículo que impeça a realização de determinado teste/inspeção para a avaliação do requisito;
- a empresa não tomar medidas administrativas em tempo hábil para a contratação de determinado laboratório/campo de provas, bem como para o deslocamento do veículo, em tempo hábil para execução do teste dentro do prazo previsto no edital.
u. A aprovação do produto será obtida por meio do atendimento a todos os requisitos descritos neste plano.
2. Obrigações da empresa representante do veículo
a. Apresentar um exemplar do veículo ao CAEx, até o prazo máximo de 03 de abril de 2014, para o início da execução dos testes.
b. Comunicar ao CAEx, com 2 (dois) dias úteis de antecedência, acerca da entrega do veículo a ser testado. Essa comunicação poderá ser por meio de telefone ou email, conforme contatos constantes deste plano.
c. A entrega desse exemplar somente poderá ocorrer no período de segunda-feira a quinta-feira, excetuando feriados, no período de 09:30 h às 15:00 h.
d. Disponibilizar, durante os testes, 1 (um) motorista para a realização dos ensaios previstos.
e. Realizar a contratação e o pagamento de eventuais testes a serem realizados em outros laboratórios ou campos de provas, mediante orientação do CAEx.
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f. Responsabilizar-se pelo deslocamento do veículo para o CAEx e para organizações externas para a realização de eventuais testes, mediante orientação da comissão de avaliação.
g. Ministrar curso para equipe do CAEx acerca das características técnicas, de operação e manutenção de 1o escalão, conforme orientação da comissão de avaliação.
h. Não interferir, por meio de seus representantes, na execução dos testes a serem realizados.
i. Apresentar ao CAEx documento, tipo memorial descritivo, com a descrição das principais características técnicas e operacionais do veículo, até 21 de fevereiro de 2014, redigido nos idiomas português ou inglês.
j. Fornecer suporte logístico, no que tange à manutenção, ao fornecimento de peças de reposição e preparação do veículo para a execução dos testes/inspeções.
k. Solicitar autorização ao CAEx, caso verifique a necessidade de realizar qualquer tipo de intervenção no veículo com pessoal além dos inicialmente autorizados a acompanhar os testes/inspeções.
l. Realização a recuperação do veículo em teste ou disponibilizar outro exemplar, caso ocorra qualquer acidente durante os testes que danifique o mesmo.
m. Enviar relação do pessoal da empresa previsto a participar dos testes, com suas respectivas funções, bem como cópias dos documentos de identificação (passaportes, no caso de estrangeiros), até 14 de fevereiro de 2014.
n. A viatura deverá ser entregue ao CAEx com lastros ou simulacros que representem a carga transportada, guarnição e materiais, considerando-se a sua capacidade de carga.
3. Contatos
.................................................................
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- gabriel219
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Seria um MRAP, VBTP ou o quê?
Lendo todos os requisitos, não consegui imaginar tal viatura.
Lendo todos os requisitos, não consegui imaginar tal viatura.
- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Gabriel, algo tipo assim:gabriel219 escreveu:Seria um MRAP, VBTP ou o quê?
Lendo todos os requisitos, não consegui imaginar tal viatura.
Iveco LMV
KMW AMPV
Para a UNIFIL.
abs.
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- marcusv
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Nao esquecendo os sul africanos RG-31m, maurader(embora mais pesado),otokar cobra (turco), e pelos requisitos ate o guara...!
- gabriel219
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Mas vai ser uma viatura bem diferente do Guarani (digo esteticamente), mas com grande padronização de peças ou pegaram o Guarani e colocaram 4 rodas nele?
- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
Este projeto não tem nada haver com o VBTP Guarani.
A versão 4x4 deste bldo(Guarani) é um projeto diferente e tocado em paralelo pelo EB em relação ao VBMT-LR, que é uma necessidade específica e premente do mesmo EB em função da UNIFIL, e quiçá ate de outras missões em regiões mais quentes a serviço da ONU que se apresentem.
Pelo que conversei com o Jauro, estes bldos poderão vir a substituir dos AM10-REC nos RCM's da cavalaria no futuro. Já os VBTP-LR 4X4 Guarani terão outras utilidades, não sendo concorrentes deste programa.
abs.
A versão 4x4 deste bldo(Guarani) é um projeto diferente e tocado em paralelo pelo EB em relação ao VBMT-LR, que é uma necessidade específica e premente do mesmo EB em função da UNIFIL, e quiçá ate de outras missões em regiões mais quentes a serviço da ONU que se apresentem.
Pelo que conversei com o Jauro, estes bldos poderão vir a substituir dos AM10-REC nos RCM's da cavalaria no futuro. Já os VBTP-LR 4X4 Guarani terão outras utilidades, não sendo concorrentes deste programa.
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- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – L
ninguém que não tenha um pé aqui no Brasil, industrial e tecnologicamente em termos de investimento falando, leva este programa.marcusv escreveu:Nao esquecendo os sul africanos RG-31m, maurader(embora mais pesado),otokar cobra (turco), e pelos requisitos ate o guara...!
abs.
Carpe Diem