A partir do momento em que o caça deverá ser feito com materiais RAM, será muito mais caro de operar.
Além disso, o FS2020 será uma aeronave mais apropriada para defesa aérea, não para ataque ou CAS.
Um exemplo disso foi a aprovação no EUA para que o F-35B não substitua os A-10 e sobre alguns Oficiais Marines questionarem a capacidade do F-35B prover apoio aéreo aproximado e até cogitarem ser melhor A-29 no lugar do mesmo.
Se for para desenvolver uma aeronave do tipo, temos que desenvolver com especificações para ataque e CAS, não pegar uma aeronave que a missão principal deverá ser Defesa Aérea.
Outra coisa é a capacidade supersônica. Isso não se encaixa em uma aeronave do tipo, pois esse tipo de aeronave voará bem baixo e os SAM's de curto alcance que serão seus inimigos (todos guiados por IR), velocidade supersônica irá aumentar muito a emissão IR da aeronave, mesmo tendo supressores de emissão IR.
Uma aeronave do tipo deverá ter velocidade subsônica alta (motor único sem PC, com TVC 2D, que poderia ser uma versão do EJ2X0) e supressores de emissão IR, além de excelentes sistemas ECM para interferir nos radares inimigos e capacidade de controlar um UCAV.
Essas características não há em desenvolvimento e nós mesmos teríamos que desenvolver. Levando em conta que poderia ser fabricado aqui, talvez houvesse verba do GF (visaria criação de empregos, investimentos e tecnologia para charlar em campanhas
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), mas isso só em meados de 2030.
Mas para ter essas tecnologias precisamos entrar em algum projeto de 5ª geração que esteja mais avançado e mais acessível e até agora é o PAK-FA. Com as tecnologias do mesmo e entrando em serviço em meados de 2026, na melhor das hipóteses, com as vendas da FAB para cobrir o desenvolvimento, só poderemos iniciar algum projeto em 2029 ou 2030.
Até lá, precisamos de uma aeronave de ataque e apoio aéreo aproximado e nossos AMX A-1M começaram a dar baixa em 2025. R$ 1 Bilhão é o suficiente para colocar o nosso AMX A-1M em um patamar até acima do A-10, pois este poderá controlar UCAV e até poderiam chamar apoio de fogo dos Astros 2020, criando uma doutrina nova.
Se o projeto começar em 2030, na melhor das hipóteses, teremos a aeronave operacional em 2037-2038.
Com a saída do AMX A-1M e até o AMX A-2 entrar em serviço, são 11 ou 12 anos sem aeronave de ataque.
Por isso que uma modificação do tipo é necessária para que outro projeto entre em serviço.