AVIBRAS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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J.Ricardo
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Re: AVIBRAS

#1726 Mensagem por J.Ricardo » Seg Out 21, 2013 4:25 pm

O alcance de 300km é político e não técnico.




Não temais ímpias falanges,
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Re: AVIBRAS

#1727 Mensagem por LeandroGCard » Seg Out 21, 2013 5:42 pm

J.Ricardo escreveu:O alcance de 300km é político e não técnico.
Com uma ogiva de apenas 200Kg não me parece que seja bem assim, se fosse só isso a ogiva seria maior. Provavelmente o que aconteceu foi que ao gerar as especificações do projeto a empresa pegou a ogiva considerada minimamente adequada e o alcance mais "interessante" possível, e projetou o menor (e mais barato) míssil possível para atender a estes requisitos. Agora para aumentar o alcance o tamanho da ogiva teria que ser reduzido, e ela já não é muito grande pelos padrões atuais.

Acredito que na definição do alcance a intenção da Avibrás tenha sido sim a de mantê-lo dentro dos 300km com, 3 objetivos distintos, nesta ordem:

1) Evitar problemas diplomáticos com relação a possíveis exportações (se não estivesse preocupada com as exportações acho que a Avibrás nem mesmo teria desenvolvido este míssil, já que a eventual demanda brasileira dificilmente pagará sequer os gastos com o desenvolvimento). Mas é interessante notar que em princípio o MTCR restringe a exportação de mísseis com ogivas acima de 500kg, o que não é o caso do AVMT.

2) Deixar os vizinhos na América do Sul menos inquietos (preocupação prioritária no Itamarati).

3) Evitar celeumas entre o EB e a FAB (questão de jurisdição - a FAB sempre considerou que alvos mais distantes eram dela, e com mísseis de alcance muito grande o EB viraria um "concorrente"). Com elementos de alguma FA lutando contra nos bastidores seria muito difícil para a Avibrás conseguir apoio do governo (incluindo as demais forças) para este desenvolvimento, e a empresa provavelmente não quis se arriscar a isso.

É claro que quem faz um míssil deste alcance pode perfeitamente fazer outro com alcance maior, mas neste caso teria que ser um desenvolvimento novo, provavelmente com outro desenho mais adequado que incluísse uma aerodinâmica mais limpa e com um perfil de vôo diferente (Hi-Lo). Resta ver se isso interessaria à Avibrás, que dificilmente poderia vendê-lo fora do país sem esbarrar em problemas devido ao MTCR (mesmo a ogiva estando abaixo do limite do acordo).


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Re: AVIBRAS

#1728 Mensagem por Luís Henrique » Ter Out 22, 2013 10:58 am

Concordo com suas considerações com exceção ao ítem 3.

Pelo menos eu QUERO acreditar que o Brasil tenha superado estas coisas.
Como vamos ser alguma coisa se ainda existe este tipo de picuinha ridícula entre nossas forças armadas... :?




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: AVIBRAS

#1729 Mensagem por denilson » Ter Out 22, 2013 11:31 am

Sobre o "alcance oficial" acho que já esta bem claro que tem relação com acordos internacionais.
Agora sobre a quantidade de explosivos, verifiquei no site da AEQ e encontrei o peso de explosivo da bomba MK-83/AEQ que é de 202 kg, me parece ser um "número mágico", não acham? algo que deva ser suficiente para a maioria dos alvos, lembrando que a bomba mais utilizada é a MK-82/AEQ que possui 96 kg de explosivos.
Outra coisa, a AVIBRAS é uma empresa que visa o lucro e pretende exportar esse armamento, para países que já são seus clientes do sistema ASTROS, nesse caso, alguém saberia informar se seria possível colocar, em um contêiner do ASTROS, algum artefato que possa transportar 500 kg de Explosivos a uma distância de pelo menos 300 km?
Abraços




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Re: AVIBRAS

#1730 Mensagem por jauro » Ter Out 22, 2013 3:14 pm

jauro escreveu:Exército testa míssil com alcance de 300 km
Roberto Godoy
O Exército testou, em setembro, o MTC 300, seu primeiro míssil tático de cruzeiro, com alcance na faixa de 300
quilômetros. Foi um ensaio virtual durante a Operação Laçador, um jogo de guerra que mobilizou 8,2 mil militares das
três Forças, no sul do País, em treinamento de combate. A simulação foi bem-sucedida.
"Teríamos destruído o alvo", garante um oficial. O teste seguiu o procedimento de combate real. Os veículos
lançadores blindados tomaram posição de fogo. O objetivo foi definido, engajado e, hipoteticamente, destruído. "Serviu
para alinhamento da doutrina, que define os padrões de como usar e como aplicar o sistema", disse o oficial
MTC 300 é capaz de fazer navegação inteligente. Leva, na ogiva, a carga explosiva de 200 quilos. O programa de
construção do míssil integra o sistema de artilharia Astros 2020, uma das sete prioridades estratégicas no processo de
modernização da Força Terrestre.
Está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de 2014 com recursos estimados em R$ 300
milhões, dos quais R$ 92 milhões garantidos. Cada míssil custará € 670 mil.
As encomendas iniciais devem envolver um lote de 100 unidades. A empresa que executa o projeto, é a Avibrás
Aeroespacial, de São José dos Campos. O total dos investimentos no Astros 2020 é avaliado em R$ 1,246 bilhão. O
custo, só da fase de desenvolvimento do míssil, vai bater em R$ 195 milhões. Segundo Sami Hassuani, presidente da
Avibrás, todas as etapas do empreendimento estarão integralmente cumpridas até 2018, "mas, o primeiro lote, será
entregue já em 2016".
Em nota, o Comando do Exército informou que no período de 2011 e 2012 aplicou, diretamente no plano, R$ 220
milhões.
Mercado. Há boas possibilidades para o produto no mercado internacional. Uma prospecção feita com clientes
tradicionais do modelo atual, o Astros II, como a Arábia Saudita, a Malásia e a Indonésia, indicou um potencial de
negócios de US$ 2,5 bilhões, valor que "se somará ao representado por novos usuários, que é um pacote de US$ 3,5
bilhões até 2022", diz Hassuani.
A atual versão do MTC 300 é o resultado de 10 anos de aperfeiçoamento. O desenho é moderno, compacto, e
dispensa as asas retráteis da primeira configuração. O míssil mede 5,5 metros e utiliza materiais compostos. O motor de
aceleração usa combustível sólido e só é ativado no lançamento.
Durante o voo de cruzeiro, subsônico, o míssil tem o comportamento de uma pequena aeronave - a propulsão é
feita por uma turbina, de tecnologia nacional, construída também pela Avibrás.
A arma está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, o MTCR, do qual o Brasil é signatário. O
acordo restringe o raio de ação máximo a 300 quilômetros e as ogivas a 500 quilos. "O MTC-300 está dentro da
distância fixada e atua com folga no peso", explica Sami Hassuani.
O Comando do Exército destaca que o Astros 2020 é a plataforma para que a Força tenha "apoio de fogo de longo
alcance com elevados índices de precisão e letalidade". A navegação do AV-TM é feita por uma combinação de caixa Resenha Diária 19/10/13 8
inercial e um GPS. O míssil faz acompanhamento do terreno com um sensor eletrônico, corrigindo o curso em
conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo. Seu objetivo ideal é uma instalação estratégica - refinarias,
usinas geradoras de energia, centrais de telecomunicações, concentrações de tropa, depósitos, portos, bases militares,
complexos industriais.
Ainda não tem o radar necessário para buscar alvos móveis, O recurso permitiria multiplicar a capacidade
realizando, por exemplo, um disparo múltiplo contra uma frota naval, liderada por um porta-aviões, navegando a até 300
quilômetros do litoral - no caso do Brasil, eventualmente ameaçando províncias petrolíferas em alto-mar. Uma bateria do
sistema Astros é composta por seis carretas lançadoras, com suporte de apoio de outras seis remuniciadoras, um
blindado de comando, um carro-radar de tiro, um veículo-estação meteorológica e um de manutenção.
O míssil MTC 300 é disparado por rampas duplas - cada carreta levará quatro unidades. O SS-30 atua em salvas
de 32 foguetes e o SS-40, de 16; os SS-60 e SS-80 de três em três. O grupo se desloca a 100 km/hora em estrada
preparada e precisa de apenas 15 minutos de preparação antes do lançamento. Cumprida a missão, deixa o local
deslocando-se para outro ponto da ação, antes que possa ser detectado.
EPEEB
TABELA DE ACOMPANHAMENTO ASTROS 2020
ANO PRINCIPAIS ENTREGAS
2012/2013
– Contrato do Exército com a AVIBRÁS, em 2012, com previsão de entrega em outubro de 2013:
– 01 viatura ASTROS 2020 comando e controle (AV-PCC)
– 01 viatura ASTROS 2020 LANÇADORA MÚLTIPLA UNIVERSAL (AV-LMU)
– 01 viatura ASTROS 2020 POSTO METEOROLÓGICO ( AV-MET)
– 01 viatura ASTROS 2020 REMUNICIADORA (AV-RMD) Contrato do Exército com a AVIBRÁS, em 2012, com previsão de entrega em dezembro de 2013.
– 05 (Cinco) viaturas ASTROS 2020 Lançadoras Múltiplas Universais ( AV-LMV)

2012/2015 – Contrato de 36 meses para o desenvolvimento de Foguete Guiado (SSFOG) com a empresa AVIBRÁS, de São José dos Campos, SP.
2012/2017 – Contrato de 36 meses para o desenvolvimento do Míssil Tático de Cruzeiro ( MTC) com a empresa AVIBRÁS, São José dos Campos, SP.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: AVIBRAS

#1731 Mensagem por gabriel219 » Ter Out 22, 2013 4:46 pm

Uma só viatura remuniciadora? Achei que seria na mesma configuração que o Astros 2, com 1 Viatura C², 1 viatura Posto Meteorológico, 6 Viaturas Lançadoras (até ai está na mesma configuração que o Astros 2) e 6 viaturas Remuniciadoras.




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Re: AVIBRAS

#1732 Mensagem por J.Ricardo » Ter Out 22, 2013 4:56 pm

LeandroGCard escreveu:
J.Ricardo escreveu:O alcance de 300km é político e não técnico.
Com uma ogiva de apenas 200Kg não me parece que seja bem assim, se fosse só isso a ogiva seria maior. Provavelmente o que aconteceu foi que ao gerar as especificações do projeto a empresa pegou a ogiva considerada minimamente adequada e o alcance mais "interessante" possível, e projetou o menor (e mais barato) míssil possível para atender a estes requisitos. Agora para aumentar o alcance o tamanho da ogiva teria que ser reduzido, e ela já não é muito grande pelos padrões atuais.

Acredito que na definição do alcance a intenção da Avibrás tenha sido sim a de mantê-lo dentro dos 300km com, 3 objetivos distintos, nesta ordem:

1) Evitar problemas diplomáticos com relação a possíveis exportações (se não estivesse preocupada com as exportações acho que a Avibrás nem mesmo teria desenvolvido este míssil, já que a eventual demanda brasileira dificilmente pagará sequer os gastos com o desenvolvimento). Mas é interessante notar que em princípio o MTCR restringe a exportação de mísseis com ogivas acima de 500kg, o que não é o caso do AVMT.

2) Deixar os vizinhos na América do Sul menos inquietos (preocupação prioritária no Itamarati).

3) Evitar celeumas entre o EB e a FAB (questão de jurisdição - a FAB sempre considerou que alvos mais distantes eram dela, e com mísseis de alcance muito grande o EB viraria um "concorrente"). Com elementos de alguma FA lutando contra nos bastidores seria muito difícil para a Avibrás conseguir apoio do governo (incluindo as demais forças) para este desenvolvimento, e a empresa provavelmente não quis se arriscar a isso.

É claro que quem faz um míssil deste alcance pode perfeitamente fazer outro com alcance maior, mas neste caso teria que ser um desenvolvimento novo, provavelmente com outro desenho mais adequado que incluísse uma aerodinâmica mais limpa e com um perfil de vôo diferente (Hi-Lo). Resta ver se isso interessaria à Avibrás, que dificilmente poderia vendê-lo fora do país sem esbarrar em problemas devido ao MTCR (mesmo a ogiva estando abaixo do limite do acordo).


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Leandro, pelo que andei lendo, o limite de 300km é fruto de acordos internacionais, não sei dizer o nome agora, mas existe isso sim. Inclusive não poderíamos exportar se esse limite não fosse respeitado...




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Re: AVIBRAS

#1733 Mensagem por gabriel219 » Ter Out 22, 2013 5:02 pm

denilson escreveu:Sobre o "alcance oficial" acho que já esta bem claro que tem relação com acordos internacionais.
Agora sobre a quantidade de explosivos, verifiquei no site da AEQ e encontrei o peso de explosivo da bomba MK-83/AEQ que é de 202 kg, me parece ser um "número mágico", não acham? algo que deva ser suficiente para a maioria dos alvos, lembrando que a bomba mais utilizada é a MK-82/AEQ que possui 96 kg de explosivos.
Outra coisa, a AVIBRAS é uma empresa que visa o lucro e pretende exportar esse armamento, para países que já são seus clientes do sistema ASTROS, nesse caso, alguém saberia informar se seria possível colocar, em um contêiner do ASTROS, algum artefato que possa transportar 500 kg de Explosivos a uma distância de pelo menos 300 km?
Abraços
Não, mas acho que isso não seria necessário para o Astros 2020, seria mais para navios ou um sistema similar ao Iskander.
O ATACMS é o que tem maior carga e só possui 30 kg a mais que o AV-TM 300 e já acho que não é grande diferença.

Um com 500 kg de carga ou seria espesso demais ou seria grande demais, quase do tamanho de um Tomahawk, uns 2 metros menor, que possui 450 kg de carga.

Um míssil com essa carga é possível, mas não sei se seria possível com 300 km de alcance.

Outro abraço.




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Re: AVIBRAS

#1734 Mensagem por gabriel219 » Ter Out 22, 2013 5:04 pm

J.Ricardo escreveu:
LeandroGCard escreveu:Com uma ogiva de apenas 200Kg não me parece que seja bem assim, se fosse só isso a ogiva seria maior. Provavelmente o que aconteceu foi que ao gerar as especificações do projeto a empresa pegou a ogiva considerada minimamente adequada e o alcance mais "interessante" possível, e projetou o menor (e mais barato) míssil possível para atender a estes requisitos. Agora para aumentar o alcance o tamanho da ogiva teria que ser reduzido, e ela já não é muito grande pelos padrões atuais.

Acredito que na definição do alcance a intenção da Avibrás tenha sido sim a de mantê-lo dentro dos 300km com, 3 objetivos distintos, nesta ordem:

1) Evitar problemas diplomáticos com relação a possíveis exportações (se não estivesse preocupada com as exportações acho que a Avibrás nem mesmo teria desenvolvido este míssil, já que a eventual demanda brasileira dificilmente pagará sequer os gastos com o desenvolvimento). Mas é interessante notar que em princípio o MTCR restringe a exportação de mísseis com ogivas acima de 500kg, o que não é o caso do AVMT.

2) Deixar os vizinhos na América do Sul menos inquietos (preocupação prioritária no Itamarati).

3) Evitar celeumas entre o EB e a FAB (questão de jurisdição - a FAB sempre considerou que alvos mais distantes eram dela, e com mísseis de alcance muito grande o EB viraria um "concorrente"). Com elementos de alguma FA lutando contra nos bastidores seria muito difícil para a Avibrás conseguir apoio do governo (incluindo as demais forças) para este desenvolvimento, e a empresa provavelmente não quis se arriscar a isso.

É claro que quem faz um míssil deste alcance pode perfeitamente fazer outro com alcance maior, mas neste caso teria que ser um desenvolvimento novo, provavelmente com outro desenho mais adequado que incluísse uma aerodinâmica mais limpa e com um perfil de vôo diferente (Hi-Lo). Resta ver se isso interessaria à Avibrás, que dificilmente poderia vendê-lo fora do país sem esbarrar em problemas devido ao MTCR (mesmo a ogiva estando abaixo do limite do acordo).


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Leandro, pelo que andei lendo, o limite de 300km é fruto de acordos internacionais, não sei dizer o nome agora, mas existe isso sim. Inclusive não poderíamos exportar se esse limite não fosse respeitado...
É o MCTR, assinado pelo FHC.
Esse tratado nos restringe de exportar mísseis com alcance maior de 300 km e/ou carga maior que 500 kg, mas isso não impede de nós fazermos um míssil com 2,500 km de alcance e carga de 550 kg para apenas nós usarmos.




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Re: AVIBRAS

#1735 Mensagem por Lirolfuti » Ter Out 22, 2013 5:16 pm

O MCTR impede seus signatários de exportar misseis com mais de 300km e 200kg, ou repassar sua tecnologia a terceiros. A russia ( que é signatária ) e a índia já disseram que não irão fazer uma outra versão do Brahmos pois infringiria o MCTR.




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Re: AVIBRAS

#1736 Mensagem por faterra » Ter Out 22, 2013 5:58 pm

E quanto aos EUA? :roll: :evil:




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Um abraço!
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Re: AVIBRAS

#1737 Mensagem por Lirolfuti » Ter Out 22, 2013 7:27 pm

Nao sei dizer parece que tbm o é. Mais já foi dito o acordo não impede a fabricação pelo pais de armas de maior carga e quilometragem.




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Re: AVIBRAS

#1738 Mensagem por gabriel219 » Ter Out 22, 2013 7:46 pm

Pelo que li no site da MCTR não impede de nós desenvolvermos e fabricarmos tais armas, mas impede que nós ás exportemos.

Vários países, inclusive a França, detém armamentos com maior alcance e fazem parte do tratado, mas não exportam tais armamentos.




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Re: AVIBRAS

#1739 Mensagem por Luís Henrique » Ter Out 22, 2013 10:04 pm

Eu acredito que a restrição é superior a 300 km com mais de 500 kg de explosivos.

Ou seja, o míssil da Avibras poderia ter 3.000 km de alcance, desde que mantenha a carga de explosivos abaixo dos 500 kg.
Eu nem vou pesquisar mas pela lógica é isto mesmo, pois EUA já venderam tomahawks para outros países e a França oferece o Scalp.

Eu creio que os 300 km é devido ao tamanho do míssil e ao tipo de emprego.
Como o míssil não foi feito para atacar navios, os 200 kg de explosivos também deve ser suficiente em 90% das missões.

Mas se o EB ou nossas forças armadas em geral possuírem interesse em algo mais parrudo, será mais fácil.
Mantendo a mesma tecnologia, seria somente aumentar o tamanho da criança e teremos mais explosivos e/ou maior alcance.




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Re: AVIBRAS

#1740 Mensagem por gabriel219 » Ter Out 22, 2013 11:31 pm

Não, Luis, no site é muito claro, diz que apenas não podemos EXPORTAR armamentos com alcance maior que 300 kg e/ou armamentos com ogiva maior que 500 kg.

Isso só para mísseis de cruzeiro.

O EUA também faz parte do acordo.




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