CRUZEX 2013
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- FCarvalho
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- Thor
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Re: CRUZEX 2013
Seria não, será... esse site foi inaugurado esses dias. São 96 aeronaves. Dos países que costumavam vir, apenas a França que não pode comparecer, por restrições orçamentárias.FCarvalho escreveu:Seria em novembro, até onde me lembro.
http://www.cruzex.aer.mil.br/index.php
abs.
Vamos ver se a Argentina não vai fazer como nas duas edições anteriores. É sempre boa a participação dos A-4AR. O Chile trará seus F-16 desta vez.
Abraços
Brasil acima de tudo!!!
- denilson
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Re: CRUZEX 2013
Deve ser por isso que desde a operação Laçador tem um esquadrão inteiro de F-5M aqui na BASM, decolando todos os dias o dia inteiro (os A-1 também), deve ser treinamento para a CRUZEX.
Abraços
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- Helton2042
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Re: CRUZEX 2013
Números da Cruzex 2013:
Aviación Militar Bolivariana
5 - F-16 Fighting Falcon
Fuerza Aérea Ecuatoriana
3 - A-29 Super Tucano
Fuerza Aérea Colombiana
6 - A-37 Dragonfly
1 - KC-767 Júpiter
Fuerza Aérea de Chile
6 - F-16 Fighting Falcon
1 - KC-135 Stratotanker
Fuerza Aérea Argentina
6 - A-4AR Fightinghawk
1 - KC-130 Hércules
Royal Canadian Air Force
1 - CC-130J Hércules
Fuerza Aérea Uruguaya
3 - IA-58 Pucará
3 - A-37 Dragonfly
United States Air Force
6 - F-16 Fighting Falcon
1 - C-130 Hércules
1 - KC-135 Stratotanke
Força Aérea Brasileira
14 - F-5M
7 - A-1
3 - RA-1
4 - F-2000
5 - A-29
2 - E-99
4 - H-60L
4 - AH-2
1 - H-1H
1 - H-34
2 - C-130
1 - KC-130
2 - C-105
1 - SC-105
Aviación Militar Bolivariana
5 - F-16 Fighting Falcon
Fuerza Aérea Ecuatoriana
3 - A-29 Super Tucano
Fuerza Aérea Colombiana
6 - A-37 Dragonfly
1 - KC-767 Júpiter
Fuerza Aérea de Chile
6 - F-16 Fighting Falcon
1 - KC-135 Stratotanker
Fuerza Aérea Argentina
6 - A-4AR Fightinghawk
1 - KC-130 Hércules
Royal Canadian Air Force
1 - CC-130J Hércules
Fuerza Aérea Uruguaya
3 - IA-58 Pucará
3 - A-37 Dragonfly
United States Air Force
6 - F-16 Fighting Falcon
1 - C-130 Hércules
1 - KC-135 Stratotanke
Força Aérea Brasileira
14 - F-5M
7 - A-1
3 - RA-1
4 - F-2000
5 - A-29
2 - E-99
4 - H-60L
4 - AH-2
1 - H-1H
1 - H-34
2 - C-130
1 - KC-130
2 - C-105
1 - SC-105
Editado pela última vez por Helton2042 em Sex Out 18, 2013 11:53 am, em um total de 1 vez.
- Carcará
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Re: CRUZEX 2013
Thor,Thor escreveu:Seria não, será... esse site foi inaugurado esses dias. São 96 aeronaves. Dos países que costumavam vir, apenas a França que não pode comparecer, por restrições orçamentárias.FCarvalho escreveu:Seria em novembro, até onde me lembro.
http://www.cruzex.aer.mil.br/index.php
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Vamos ver se a Argentina não vai fazer como nas duas edições anteriores. É sempre boa a participação dos A-4AR. O Chile trará seus F-16 desta vez.
Abraços
O que define a aeronave que participará de cada país? Somente o viés financeiro? Porque alguns participam somente com aeronaves de apoio (Canadá)? E porque outras não trazem suas equipagens de primeira linha, como o Kfir (Colômbia) e Su-30 (Venezuela)?
Abraços,
"Carcará" Mascarenhas
CAMPANHA ANTI-FLOOD: OU POSTA KÔZA QUE PRESTE, QUE VÁ SOMAR, OU FICA SÓ LENDO. CHAT É NO MSN & QUETALES!!!
Colaborem, tigrada!!! (By Túlio)
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- rodrigo
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Re: CRUZEX 2013
Despedida
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Helton2042
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Re: CRUZEX 2013
Prontos para o combate
Noventa e seis aeronaves, mais de dois mil militares de nove países. É este o cartão de visita da CRUZEX Flight 2013, o maior exercício de guerra aérea da América Latina, programado para acontecer de 4 a 15 de novembro no Nordeste brasileiro. As Bases Aéreas de Natal (RN) e do Recife (PE) vão receber aviões e helicópteros para missões que envolvem desde o combate aéreo entre caças até o salto de paraquedistas de forças especiais, uma das novidades deste ano.
Pela primeira vez, o exercício realizado desde 2002 vai focar unicamente a atividade aérea e contará com a participação recorde de nove países. Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Equador, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, vão levar para o Nordeste caças supersônicos como os F-16, F-5 e F-2000, aeronaves de grande porte, a exemplo do C-130 Hércules e do KC-767, além de helicópteros, entre eles o AH-2 Sabre, um dos estreantes desta edição.
Mais que uma mostra da perícia de pilotos e tecnologia das aeronaves, a CRUZEX é um grande treinamento sobre como atuar em coalizão, a situação cada vez mais vista nos conflitos modernos em que diversos países atuam juntos em um Teatro de Operações. A consequência mais visível é o predomínio da língua inglesa em praticamente tudo, mas também na forma de planejar e executar as missões. Um dos desafios é atuar com dezenas de aeronaves ao mesmo tempo, nos chamados “pacotes” de missão. Um piloto também precisa estar familiarizado com missões de reabastecimento em voo com aviões-tanque de outros países. E quem está no comando precisa ter total domínio da situação para evitar o “fogo amigo”.
É o que explica o Exercise Director, Brigadeiro Mário Jordão, da Força Aérea Brasileira. Ele conta que, seja em uma missão de Air Superiority, quando caças podem atingir velocidades supersônicas em combates que se desenrolam em centenas de quilômetros do espaço aéreo, até um Combat Search and Rescue (C-SAR), situação em que helicópteros voam baixo para resgatar um piloto amigo em território hostil, o padrão adotado durante a CRUZEX é o da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN
Dois dos participantes deste ano são da Organização, o Canadá e os Estados Unidos, e têm a experiência real de conflitos como as guerras no Afeganistão e no Iraque. Mas isso não quer dizer que a CRUZEX seja só uma aula desses países para os representantes da América do Sul. "Se por um lado eles [os sul-americanos] não têm a experiência, eles têm um valor que é primordial nessa parte de interação, que são as ideias. As pessoas são capazes em todas as áreas do planeta. Muitas vezes a melhor ideia vem da pessoa que você menos espera", explica o diretor do exercício.
Apesar da decolagem de dezenas de aeronaves juntas roubar a cena, o Brigadeiro Jordão lembra que a interação entre os países é o mais importante. "Você tem um momento de uma ou duas horas na missão e as outras 22 horas do dia para conversar, para trocar informação. E é nessa hora que a gente aprende. Além disso, teremos ciclos de conversas e aulas setorizadas, para cada tipo de atividade. Com isso, a Força Aérea Brasileira agrega bastante. E não só a brasileira, porque os outros países também estão interessados no que nós estamos realizando", diz.
Acertou ou não?!
Para a CRUZEX Flight 2013, uma das novidades é um pequeno aparelho que pode ser levado até no bolso dos pilotos. Com o uso de GPS, pela primeira vez haverá o que a direção do exercício chama de "shot validation". Como em um exercício o lançamento dos mísseis só ocorre de forma simulada, no passado era difícil ter a certeza de "quem acertou quem". Muitas vezes o resultado era definido “no grito”. "A Força Aérea já passou da fase 'cachecol no pescoço', de Barão Vermelho", nas palavras do Brigadeiro. Agora será possível baixar todos os dados obtidos pelas aeronaves para saber, detalhadamente, o que aconteceu lá em cima. De acordo com o Brigadeiro Jordão, mais que motivar os pilotos, o shot validation é bastante útil para os debriefings, pois o nível do aprendizado aumenta.
No Recife, controladores de tráfego aéreo do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) vão monitorar os movimentos das aeronaves e ali, ao vivo, poderão validar os disparos virtuais. Em seguida, já no solo, os pilotos que participaram de uma mesma missão vão se reunir para uma segunda validação. Em uma sala reservada, serão discutidos todos os combates e como aconteceu cada uma das “vitórias”. “Será talvez um dos momentos mais interessantes dessa CRUZEX”, diz o Brigadeiro Jordão. Segundo ele, é neste momento que os pilotos poderão aprender muito, entender quais são suas vulnerabilidades e pontos fortes.
No Recife, controladores de tráfego aéreo do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) vão monitorar os movimentos das aeronaves e ali, ao vivo, poderão validar os disparos virtuais. Em seguida, já no solo, os pilotos que participaram de uma mesma missão vão se reunir para uma segunda validação. Em uma sala reservada, serão discutidos todos os combates e como aconteceu cada uma das “vitórias”. “Será talvez um dos momentos mais interessantes dessa CRUZEX”, diz o Brigadeiro Jordão. Segundo ele, é neste momento que os pilotos poderão aprender muito, entender quais são suas vulnerabilidades e pontos fortes.
Top Gun dá lugar à tecnologia
Se no imaginário popular a CRUZEX é o momento dos pilotos de caça mostrarem o seu talento com manobras radicais em combates a curta distância, como fez Tom Cruise em Top Gun - Ases Indomáveis, a realidade já é bem diferente do filme dos anos 80. Permanece o espírito guerreiro e o alto desempenho dos caças, mas a maior parte dos combates hoje acontece na arena BVR, do inglês Beyond Visual Range, ou seja, além do alcance visual. Isso significa que muito antes de ver a outra aeronave, os pilotos já se enfrentam em um combate que envolve radares, mísseis de alta tecnologia e técnicas bastante diferentes das simuladas pelo astro de Hollywood.
Nesta guerra aérea do século XXI, os caças atuam em rede por meio do datalink, que transforma esquadrilhas em uma verdadeira rede de computadores. Um F-5EM da Força Aérea Brasileira, por exemplo, pode receber informações de outro sem a necessidade do piloto usar o rádio. Já uma aeronave de ataque A-29, é capaz de compartilhar dados detalhados a respeito de um alvo com outra aeronave. A CRUZEX acaba sendo um teste geral para estas tecnologias, que modificam doutrinas e treinamentos.
Muito disso é resultado dos projetos de reequipamento e modernização. O Brasil ainda aguarda a decisão sobre o seu novo avião de caça (leia mais na página 14), mas desde a primeira CRUZEX, em 2002, muita coisa mudou. Os Mirage III, Xavante e F-5E saíram de cena e deram lugar aos Mirage 2000, Super Tucano e F-5 modernizados, além dos aviões-radar E-99, que apesar de não levarem armamentos, têm papel de destaque neste tipo de exercício. E os pilotos do caça de ataque A-1, apesar deste ano ainda participarem com sua versão antiga, já treinam pensando em como vão aplicar essas novidades na versão modernizada, cuja primeira unidade já foi recebida pela FAB, em setembro.
http://www.cruzex.aer.mil.br/index.php/ ... -o-combate
Noventa e seis aeronaves, mais de dois mil militares de nove países. É este o cartão de visita da CRUZEX Flight 2013, o maior exercício de guerra aérea da América Latina, programado para acontecer de 4 a 15 de novembro no Nordeste brasileiro. As Bases Aéreas de Natal (RN) e do Recife (PE) vão receber aviões e helicópteros para missões que envolvem desde o combate aéreo entre caças até o salto de paraquedistas de forças especiais, uma das novidades deste ano.
Pela primeira vez, o exercício realizado desde 2002 vai focar unicamente a atividade aérea e contará com a participação recorde de nove países. Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Equador, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, vão levar para o Nordeste caças supersônicos como os F-16, F-5 e F-2000, aeronaves de grande porte, a exemplo do C-130 Hércules e do KC-767, além de helicópteros, entre eles o AH-2 Sabre, um dos estreantes desta edição.
Mais que uma mostra da perícia de pilotos e tecnologia das aeronaves, a CRUZEX é um grande treinamento sobre como atuar em coalizão, a situação cada vez mais vista nos conflitos modernos em que diversos países atuam juntos em um Teatro de Operações. A consequência mais visível é o predomínio da língua inglesa em praticamente tudo, mas também na forma de planejar e executar as missões. Um dos desafios é atuar com dezenas de aeronaves ao mesmo tempo, nos chamados “pacotes” de missão. Um piloto também precisa estar familiarizado com missões de reabastecimento em voo com aviões-tanque de outros países. E quem está no comando precisa ter total domínio da situação para evitar o “fogo amigo”.
É o que explica o Exercise Director, Brigadeiro Mário Jordão, da Força Aérea Brasileira. Ele conta que, seja em uma missão de Air Superiority, quando caças podem atingir velocidades supersônicas em combates que se desenrolam em centenas de quilômetros do espaço aéreo, até um Combat Search and Rescue (C-SAR), situação em que helicópteros voam baixo para resgatar um piloto amigo em território hostil, o padrão adotado durante a CRUZEX é o da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN
Dois dos participantes deste ano são da Organização, o Canadá e os Estados Unidos, e têm a experiência real de conflitos como as guerras no Afeganistão e no Iraque. Mas isso não quer dizer que a CRUZEX seja só uma aula desses países para os representantes da América do Sul. "Se por um lado eles [os sul-americanos] não têm a experiência, eles têm um valor que é primordial nessa parte de interação, que são as ideias. As pessoas são capazes em todas as áreas do planeta. Muitas vezes a melhor ideia vem da pessoa que você menos espera", explica o diretor do exercício.
Apesar da decolagem de dezenas de aeronaves juntas roubar a cena, o Brigadeiro Jordão lembra que a interação entre os países é o mais importante. "Você tem um momento de uma ou duas horas na missão e as outras 22 horas do dia para conversar, para trocar informação. E é nessa hora que a gente aprende. Além disso, teremos ciclos de conversas e aulas setorizadas, para cada tipo de atividade. Com isso, a Força Aérea Brasileira agrega bastante. E não só a brasileira, porque os outros países também estão interessados no que nós estamos realizando", diz.
Acertou ou não?!
Para a CRUZEX Flight 2013, uma das novidades é um pequeno aparelho que pode ser levado até no bolso dos pilotos. Com o uso de GPS, pela primeira vez haverá o que a direção do exercício chama de "shot validation". Como em um exercício o lançamento dos mísseis só ocorre de forma simulada, no passado era difícil ter a certeza de "quem acertou quem". Muitas vezes o resultado era definido “no grito”. "A Força Aérea já passou da fase 'cachecol no pescoço', de Barão Vermelho", nas palavras do Brigadeiro. Agora será possível baixar todos os dados obtidos pelas aeronaves para saber, detalhadamente, o que aconteceu lá em cima. De acordo com o Brigadeiro Jordão, mais que motivar os pilotos, o shot validation é bastante útil para os debriefings, pois o nível do aprendizado aumenta.
No Recife, controladores de tráfego aéreo do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) vão monitorar os movimentos das aeronaves e ali, ao vivo, poderão validar os disparos virtuais. Em seguida, já no solo, os pilotos que participaram de uma mesma missão vão se reunir para uma segunda validação. Em uma sala reservada, serão discutidos todos os combates e como aconteceu cada uma das “vitórias”. “Será talvez um dos momentos mais interessantes dessa CRUZEX”, diz o Brigadeiro Jordão. Segundo ele, é neste momento que os pilotos poderão aprender muito, entender quais são suas vulnerabilidades e pontos fortes.
No Recife, controladores de tráfego aéreo do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) vão monitorar os movimentos das aeronaves e ali, ao vivo, poderão validar os disparos virtuais. Em seguida, já no solo, os pilotos que participaram de uma mesma missão vão se reunir para uma segunda validação. Em uma sala reservada, serão discutidos todos os combates e como aconteceu cada uma das “vitórias”. “Será talvez um dos momentos mais interessantes dessa CRUZEX”, diz o Brigadeiro Jordão. Segundo ele, é neste momento que os pilotos poderão aprender muito, entender quais são suas vulnerabilidades e pontos fortes.
Top Gun dá lugar à tecnologia
Se no imaginário popular a CRUZEX é o momento dos pilotos de caça mostrarem o seu talento com manobras radicais em combates a curta distância, como fez Tom Cruise em Top Gun - Ases Indomáveis, a realidade já é bem diferente do filme dos anos 80. Permanece o espírito guerreiro e o alto desempenho dos caças, mas a maior parte dos combates hoje acontece na arena BVR, do inglês Beyond Visual Range, ou seja, além do alcance visual. Isso significa que muito antes de ver a outra aeronave, os pilotos já se enfrentam em um combate que envolve radares, mísseis de alta tecnologia e técnicas bastante diferentes das simuladas pelo astro de Hollywood.
Nesta guerra aérea do século XXI, os caças atuam em rede por meio do datalink, que transforma esquadrilhas em uma verdadeira rede de computadores. Um F-5EM da Força Aérea Brasileira, por exemplo, pode receber informações de outro sem a necessidade do piloto usar o rádio. Já uma aeronave de ataque A-29, é capaz de compartilhar dados detalhados a respeito de um alvo com outra aeronave. A CRUZEX acaba sendo um teste geral para estas tecnologias, que modificam doutrinas e treinamentos.
Muito disso é resultado dos projetos de reequipamento e modernização. O Brasil ainda aguarda a decisão sobre o seu novo avião de caça (leia mais na página 14), mas desde a primeira CRUZEX, em 2002, muita coisa mudou. Os Mirage III, Xavante e F-5E saíram de cena e deram lugar aos Mirage 2000, Super Tucano e F-5 modernizados, além dos aviões-radar E-99, que apesar de não levarem armamentos, têm papel de destaque neste tipo de exercício. E os pilotos do caça de ataque A-1, apesar deste ano ainda participarem com sua versão antiga, já treinam pensando em como vão aplicar essas novidades na versão modernizada, cuja primeira unidade já foi recebida pela FAB, em setembro.
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- rodrigo
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Re: CRUZEX 2013
O AH-2 Sabre vai voando até lá?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: CRUZEX 2013
A lamentar, a ausência da França. E os venezuelanos com F-16? Porque não mandam os SU-30?
Com relação à FAB, nada a acrescentar. Mas como seria bom ver a FAB com algo mais que os F-5EM.
[]'s
Com relação à FAB, nada a acrescentar. Mas como seria bom ver a FAB com algo mais que os F-5EM.
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- Túlio
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Re: CRUZEX 2013
Alguém vai lá? Colegas/Amigos do NE?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: CRUZEX 2013
Fico pensando cá com os meus botões como se dará, enfim, a participação da nossa aviação naval via VF-1, na Cruzex 2015, quando os 12 AF-1C/D já estarão prontos e entregues aquele esquadrão.
Já que não temos caças navais disponíveis neste momento, seria interessante saber se os nossos caçadores navais estariam disponíveis para participar, mesmo que como "saco", desta edição da Cruzex, já que os sistemas de F-5 e A-4 são praticamente os mesmos.
Seria uma boa forma de treinamento e de preparação para colocar o VF-1 em estado operacional no mais breve tempo possível. Esse ao menos me parece ser o caminho mais lógico. Mas eu não me lembro de nenhum caçador naval voando por aí que não fosse nos A-29 da FAB.
Será que 2 anos são mais que suficientes para preparar o VF-1 para a próxima Cruzex?
Com a palavra, os mais íntimos da MB.
abs.
Já que não temos caças navais disponíveis neste momento, seria interessante saber se os nossos caçadores navais estariam disponíveis para participar, mesmo que como "saco", desta edição da Cruzex, já que os sistemas de F-5 e A-4 são praticamente os mesmos.
Seria uma boa forma de treinamento e de preparação para colocar o VF-1 em estado operacional no mais breve tempo possível. Esse ao menos me parece ser o caminho mais lógico. Mas eu não me lembro de nenhum caçador naval voando por aí que não fosse nos A-29 da FAB.
Será que 2 anos são mais que suficientes para preparar o VF-1 para a próxima Cruzex?
Com a palavra, os mais íntimos da MB.
abs.
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Re: CRUZEX 2013
Os Venezuelas participaram junto com os Americanos?, não vai dar briga não?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- Thor
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Re: CRUZEX 2013
É comum os Esquadrões usarem o estande de tiro de Saicã. Aproveitando que se deslocaram para a Laçador, aproveitam e fazem treinamento de emprego de armamento. Deve ser isso.denilson escreveu:Deve ser por isso que desde a operação Laçador tem um esquadrão inteiro de F-5M aqui na BASM, decolando todos os dias o dia inteiro (os A-1 também), deve ser treinamento para a CRUZEX.
Abraços
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Re: CRUZEX 2013
Existem algumas reuniões em que os países apresentam o que podem trazer e quais missões vão desempenhar na Cruzex com esses meios, por característica de qual Esquadrão está vindo, por exemplo. Além disso podem haver algumas restrições, tais como, uma aeronave de certo país não vai "revoar" o avião X de outro país. O que leva cada país a trazer esses meios só compete a eles. Pode ser desde treinamento de um Esquadrão específico, baixa disponibilidade de outro, custo, envolvimento em outras missões em seu próprio país, etc.Carcará escreveu:Thor,
O que define a aeronave que participará de cada país? Somente o viés financeiro? Porque alguns participam somente com aeronaves de apoio (Canadá)? E porque outras não trazem suas equipagens de primeira linha, como o Kfir (Colômbia) e Su-30 (Venezuela)?
Abraços,
"Carcará" Mascarenhas
A Cruzex mudou um pouco sua estrutura. Antigamente eram treinadas todas as fases de uma guerra, desde a concepção inicial, planejamento do ciclo C2 todo, e voo. A partir do ano passado, para focar melhor em cada tipo de treinamento, a Cruzex foi realizada objetivando o ciclo de planejamento e decisório (Cruzex C2 2012), em que o foco foi treinar essa parte que é muita mais complexa e que não é qualquer um que tem competência para isso. Como sempre o Brasil liderou as principais células, em que os estrangeiros completaram as funções sob nossas ordens. Apenas as células em que não possuímos know-how adequado e que precisávamos criar uma doutrina para isso, a FAB colocou quem sabe nessas funções. Exemplo disso foram as células TST e satelital, quando foram simuladas diversas situações em que haviam satélites de espionagem, interferência em sistemas GPS, etc. Aí ficavam os franceses e americanos, juntamente com os brasileiros que estão trabalhando nesse novo setor na FAB. Na de 2012, por não haver voo real, somente simulados, foi possível treinar inúmeras situações que possam vir a ocorrer num conflito dessa escala, desde armamento químico, TST, etc.
Para a Cruzex 2013, provavelmente o foco será somente o voo, sem o ciclo decisório completo, restando apenas a célula de operações correntes, para acompanhar o que acontece em tempo real. Com isso, maior prioridade pode ser dada às táticas utilizadas em voo e podemos aprender mais. Quem monta a escala de voo é a FAB, ou seja, se ela pretende aprender como se combate os F-16 americanos ou chilenos, pode montar missões 4x4 ou o que for de nosso interesse de aprendizado.
Outra coisa que está escrito aí é que nessa edição haverá também treinamento de FE, assalto aeroterrestre, etc. Deve ser nessa que entra o Canadá, por exemplo.
Uma coisa eu penso, não deverá ocorrer missões de combate F-16 de um determinado país contra F-16 de outro...
Abraços
Brasil acima de tudo!!!