EUA
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Re: EUA
Que porra de definição é essa do obamacare
O obamacare é o programa para a universalização da cobertura de saúde para todos os americanos. incluindo impostos para financiamento e estrutura para atender especialmente os mais pobres. O programa irá quebrar a lógica perversa do sistema de saúde americano de que "está doente, pague o tratamento, o governo não tem nada a ver com isso". isto é, aqueles que não tem seguro saúde e condições de pagar, a única chance de tratamento é fugir para o Canadá. Além disso, força o seguro saúde público que é mais barato que o privado, mexendo com os lobbys da industria de saúde que gostaria de continuar cobrando preços extorsivos com ajuda de advogados para custear o mínimo possível.
A politicagem rasteira é que os dois partidos deixaram a situação chegar no limite. Sem nenhum dos dois recuar. Dado o sistema eleitoral americano polarizado entre os dois, sem voto obrigatórios, os dois devem julgar que o fato pode ser usado a seu favor nas próximas eleições e conquistar votos da pequena porcentagem de indecisos que decidem as eleições.
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Existem dois lados do lobbie. De um formado pelas a industria e seguradoras de saúde que querem limitar a reforma. Como era inevitável, aceitaram ceder e perder parte do poder de imposição de preços e onerar os serviços de saúde. Em conjunto com os governadores republicados que não querem ganhar o ônus de pagar pelo sistema futuramente e comprometer parte do orçamento. De outro, os compromissos políticos com promessa de campanha do Obama, o interesse das empresas em elevar o poder de negociação e reduzir custos de pagar planos de saúde para os trabalhadores, especialmente as trabalham com peões que ganham salário mínimo.
No fim das contas a luta ideológica e discuso inflamados são engôdos. Espero que os autores dos textos saibam disso e não apenas soldados rasos que não sabem o que acontece quando os generais discutem.
O obamacare é o programa para a universalização da cobertura de saúde para todos os americanos. incluindo impostos para financiamento e estrutura para atender especialmente os mais pobres. O programa irá quebrar a lógica perversa do sistema de saúde americano de que "está doente, pague o tratamento, o governo não tem nada a ver com isso". isto é, aqueles que não tem seguro saúde e condições de pagar, a única chance de tratamento é fugir para o Canadá. Além disso, força o seguro saúde público que é mais barato que o privado, mexendo com os lobbys da industria de saúde que gostaria de continuar cobrando preços extorsivos com ajuda de advogados para custear o mínimo possível.
A politicagem rasteira é que os dois partidos deixaram a situação chegar no limite. Sem nenhum dos dois recuar. Dado o sistema eleitoral americano polarizado entre os dois, sem voto obrigatórios, os dois devem julgar que o fato pode ser usado a seu favor nas próximas eleições e conquistar votos da pequena porcentagem de indecisos que decidem as eleições.
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Existem dois lados do lobbie. De um formado pelas a industria e seguradoras de saúde que querem limitar a reforma. Como era inevitável, aceitaram ceder e perder parte do poder de imposição de preços e onerar os serviços de saúde. Em conjunto com os governadores republicados que não querem ganhar o ônus de pagar pelo sistema futuramente e comprometer parte do orçamento. De outro, os compromissos políticos com promessa de campanha do Obama, o interesse das empresas em elevar o poder de negociação e reduzir custos de pagar planos de saúde para os trabalhadores, especialmente as trabalham com peões que ganham salário mínimo.
No fim das contas a luta ideológica e discuso inflamados são engôdos. Espero que os autores dos textos saibam disso e não apenas soldados rasos que não sabem o que acontece quando os generais discutem.
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Re: EUA
Eu acho que há um pequeno detalhe que não é exacto.O obamacare é o programa para a universalização da cobertura de saúde para todos os americanos. incluindo impostos para financiamento e estrutura para atender especialmente os mais pobres
O sistema de saude americano já dá cobertura aos mais pobres, os que a lei americana considera pobres.
O problema é que a partir de um determinado nível de rendimento, você nos Estados Unidos já não é considerado pobre e por isso deixa de ter direito à cobertura do governo federal e passa a ter que pagar pela sua própria saúde com um seguro de saúde.
O problema, é que se gerou uma situação absurda, em que a classe média (a maioria da população) e a alta, têm dinheiro para o seguro, mas há uma classe média baixa que conta com dezenas de milhões de pessoas, que tem um rendimendo acima da «pobreza oficial» e por isso não tem cobertura do sistema estatal, mas não ganha o suficiente para suportar um seguro de saúde para uma família de quatro ou cinco pessoas.
O sistema que agora deverá entrar em funcionamento, pretende resolver esse problema para a classe média baixa, além de resolver e tentar racionalizar uma quantidade de outros absurdos que se foram criando especialmente com a proliferação dos sistemas de saúde privados que se desenvolveram especialmente após a era Reagan.
Evidentemente que, as grandes seguradoras não estão interessadas num sistema deste tipo e aproveitam para fazer campanha junto da classe média, lembrando que é essa classe média que já paga o seu próprio seguro, que agora também vai ter que pagar o seguro dos outros.
É por isso que este tipo de medidas redistributivas é apodado de socialista pelos extremistas do chamado Tea Party.
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Re: EUA
Antes do Obama assumir eu já lia reclamações de que esse limite é baixo demais.pt escreveu: O sistema de saude americano já dá cobertura aos mais pobres, os que a lei americana considera pobres.
Já que os republicanos não vão aprovar um sistema de saúde decente não era mais fácil aumentar esse limite?
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- Bourne
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Re: EUA
Não só a questão de incluir os pobres. A reforma reestrutura o mercado de saúde norte-americano com a introdução de opções de segura e organização que são inédito, mas prejudicas os operadores atuais que não querem mudança. No momento entrou na batalha de guerra suja e rasteira da política. Lembra até um país que fala português ao sul.
Em parte, possui paralelos em outras reestruturações como TV por assinatura no Brasil. Eles querem cobrar caro, impor programação em pacotes fechada e não gastar dinheiro nacionalizando qualquer produção. São contra qualquer mudança por as prejudica. Para se defender usam tudo que podem para convencer o consumidor que eles estão certas e as mudanças o prejudicarão. Se as pessoas soubessem como a TV paga no brasil é ruim em comparação aos vizinhos, nunca o comprariam. Porém tiveram que ceder ao lobbie de outros interessados em entrar no mercado como as operadoras de telefonia. Além disso, o avanço da tecnologia e internet ajudaram a opções alternativa de maior qualidade como Netflix.
Aqui em Curitiba, a mudança do setor de transporte público está se tornando uma guerra. As famílias que dominam o setor não querem abrir mão de nada e estão se defendendo na imprensa, com técnicos dos órgãos do governo e oposição. Não duvido que logo ocorra uma greve para pressionar o atual prefeito a amenizar a reestruturação, especialmente se impugnarem a licitação fajuta que foi realizada na gestão do antigo prefeito. Porém a pressão popular é tão grande que são obrigados a abrir planilhas e dar transparência aos custos.
Em parte, possui paralelos em outras reestruturações como TV por assinatura no Brasil. Eles querem cobrar caro, impor programação em pacotes fechada e não gastar dinheiro nacionalizando qualquer produção. São contra qualquer mudança por as prejudica. Para se defender usam tudo que podem para convencer o consumidor que eles estão certas e as mudanças o prejudicarão. Se as pessoas soubessem como a TV paga no brasil é ruim em comparação aos vizinhos, nunca o comprariam. Porém tiveram que ceder ao lobbie de outros interessados em entrar no mercado como as operadoras de telefonia. Além disso, o avanço da tecnologia e internet ajudaram a opções alternativa de maior qualidade como Netflix.
Aqui em Curitiba, a mudança do setor de transporte público está se tornando uma guerra. As famílias que dominam o setor não querem abrir mão de nada e estão se defendendo na imprensa, com técnicos dos órgãos do governo e oposição. Não duvido que logo ocorra uma greve para pressionar o atual prefeito a amenizar a reestruturação, especialmente se impugnarem a licitação fajuta que foi realizada na gestão do antigo prefeito. Porém a pressão popular é tão grande que são obrigados a abrir planilhas e dar transparência aos custos.
A reforma se torna real
Paul Krugman
Fonte: http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colu ... a-real.htm
05/10/2013
00h01
Comunicar erroImprimir
Stephen Crowley/The New York Times
No dia 28 de junho, a maioria da Suprema Corte americana manteve o Affordable Care Act, a ampla reforma da saúde promovida por Obama, em uma inesperada vitória para os democratas do Congresso
A esta altura, a crise na governança americana ganhou vida própria. Alguns republicanos já estão dizendo publicamente que querem concessões em troca da reabertura do governo e de evitar um calote, não porque eles têm alguma política específica em mente, mas simplesmente porque não querem se sentir "desrespeitados". E não há um fim para isso em vista.
Mas este confronto começou com uma questão real. Os esforços republicanos para impedir a "Obamacare" (a reforma da saúde) de entrar em vigor. Há muito está claro que o grande temor do Partido Republicano não era o fracasso da reforma da saúde, mas seu sucesso. E os desdobramentos desde terça-feira, quando as bolsas nas quais os indivíduos comprarão seus planos de saúde começaram a operar, sugere fortemente que os piores temores deles de fato se concretizarão: a coisa funcionará.
Espere aí, dirão alguns leitores. Muitas das histórias até o momento não são de falhas de computador, de pessoas diante de telas lhes dizendo que os servidores estão ocupados e que devem tentar de novo mais tarde? Sim, mas todo mundo com conhecimento do processo sempre esperou alguns problemas iniciais, e a natureza dos problemas nesta semana na verdade é altamente encorajadora para aqueles que apoiam o programa.
Primeiro, permita-me dizer uma palavra sobre a irrelevância dos problemas iniciais de novos programas do governo.
O noticiário político nos Estados Unidos, especialmente, mas não apenas na TV, tende a se focar no lance a lance. Quem venceu o ciclo de notícias de hoje? Para ser justo, esse tipo de coisa pode importar nos últimos dias de uma eleição.
Mas a Obamacare não será submetida a referendo popular ou alguma nova votação. É lei e entrará em vigor. Seu futuro dependerá de como funcionará nos próximos anos, não nas próximas semanas.
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Governo dos Estados Unidos enfrenta paralisação parcial44 fotos 1 / 44
1º.out.2013 - Turistas caminham ao lado de um cartaz avisando sobre o fechamento da Estátua da Liberdade, em parque nacional dos EUA, Nova York, devido à paralisação do governo dos EUA, que deixou até 1 milhão de trabalhadores em licença sem vencimentos Leia mais Mike Segar/Reuters
Para ilustrar esse argumento, considere o Medicare Part D, o benefício de medicamentos prescritos, que entrou em vigor em 2006. Ele teve o que foi amplamente considerado um começo desastroso, com idosos sem saber ao certo sobre seus benefícios, as farmácias frequentemente recusando pedidos válidos, problemas de computador e mais. No final, entretanto, o programa proporcionou benefícios duradouros e ai do político que propor cancelá-lo.
Logo, os problemas de outubro não importarão a longo prazo. Mas por que são encorajadores? Porque parecem ser, em grande parte, resultado do simples volume de tráfego, que tem sido muito maior do que o esperado. E isso significa que uma grande preocupação dos apoiadores da Obamacare –que um número insuficiente de pessoas tivesse conhecimento do programa, que muitos americanos com direito não se inscreveriam– está desaparecendo rapidamente.
É claro, é importante que as pessoas que queiram se inscrever de fato o façam. Mas os problemas de computador podem e serão consertados. Assim, em 31 de março, quando encerrar a inscrição para 2014, nós podemos ter razoavelmente certeza que milhões de americanos que antes não eram segurados terão cobertura segundo a Lei de Atendimento de Saúde a Preço Acessível. A Obamacare se tornará realidade, algo da qual as pessoas dependem, em vez de uma noção imprecisa que os republicanos podem vilificar. E será muito difícil retirar essa cobertura.
O que nós ainda não sabemos, e é crucial para o sucesso a longo prazo do programa, é quem se inscreverá. Haverá um número suficiente de jovens inscritos para proporcionar um pool de risco favorável e manter os valores relativamente baixos? Tenha em mente que grupos conservadores estão gastando pesadamente –e produzindo anúncios altamente assustadores– em um esforço para dissuadir os jovens de adquirirem um plano. Todavia, as seguradores estão apostando que os jovens vão adquirir, como mostrado pelos valores inesperadamente baixos que estão oferecendo para o ano que vem.
E as seguradoras provavelmente estão certas. Para ver o motivo para as mensagens anti-Obamacare provavelmente estarem condenadas a fracassar, pense sobre quem estamos falando aqui. Isto é, quem são os indivíduos não segurados com saúde que o programa precisa conquistar? Bem, eles não são em grande parte abastados, porque pessoas jovens abastadas tendem a ter empregos com plano de saúde. E são desproporcionalmente não brancos.
Em outras palavras, para se ter uma descrição da pessoa típica que a Obamacare precisa que se inscreva, pegue a descrição de um membro típico do Tea Party (movimento radical republicano) ou de um espectador da "Fox News" –branco, abastado e mais velho– e coloque um "não" em frente da cada característica. São as pessoas com as quais a máquina de propaganda da direita não fala, mas que podem ser atingidas por muitos dos mesmos canais, de propagandas na mídia de língua espanhola aos tweets de celebridades, que mobilizaram os eleitores de Obama no ano passado. Eu tenho que admitir que considero a imagem de conservadores linhas-duras derrotados por um exército de celebridades tuitando altamente atraente, mas também é realista. As inscrições provavelmente ficarão bem.
Assim, a Obamacare começou bem, com até mesmo as más notícias sendo na verdade boas notícias para o futuro do programa. Ainda não chegamos lá, porém mais e mais, parece que a reforma da saúde veio para ficar.
Tradutor: George El Khouri Andolfato
Re: EUA
Este video tem andado a circular , por diversos sites , qual é a vossa opinião.
nvestmentwatchblog.com/military-insiders-stock-market-crash-mid-october-2013/
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Re: EUA
gaia escreveu:Este video tem andado a circular , por diversos sites , qual é a vossa opinião.
nvestmentwatchblog.com/military-insiders-stock-market-crash-mid-october-2013/
Não é o primeiro a dizer isso.
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Re: EUA
4 Horas pra camara chegar num acordo! (Senado chego, mas precisa da camara pra mandar pra frente a proposta).
Edit: chegaram nas ultimas horas!
Por mais que tenha tudo sido postergado pra janeiro, esta cada vez +difícil eles entrarem em um acordo!
Edit: chegaram nas ultimas horas!
Por mais que tenha tudo sido postergado pra janeiro, esta cada vez +difícil eles entrarem em um acordo!
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Re: EUA
Os políticos Norte-Americanos estão cada vez mais radicalizados, ou pelo menos há facções dentro de cada partido, cada vez mais radicais. É esse um dos muitos problemas com que os principais responsáveis políticos de cada partido se debatem sempre que é preciso chegar a um consenso.
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Re: EUA
Nesse caso foram 18 republicanos que votaram contra mesmo agora no ultimo dia (Se não estou errado foi nessa faixa). Democratas não votaram contra em nenhum momento.
Mas como não fazem um orçamento desde 2009, eles vão acabar entrando em shutdown por falta de orçamento. (E eu pensava que o Brasil tava ruim fazendo o orçamento do ano em março / abril).
Mas como não fazem um orçamento desde 2009, eles vão acabar entrando em shutdown por falta de orçamento. (E eu pensava que o Brasil tava ruim fazendo o orçamento do ano em março / abril).
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Re: EUA
E já vão em 10 o número de Generais corridos pela administração Obama... mas não se passa nada!!!cabeça de martelo escreveu:
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Re: EUA
EUA são considerados maior ameaça a paz, diz pesquisa
LONDRES, 30 DEZ (ANSA) - Washington, que representa dois quintos do gasto militar mundial e é uma das principais potencias militares do planeta, constitui a maior ameaça a paz no mundo, apontou uma pesquisa global divulgada hoje, dia 30.
Para quase um quarto da população mundial, cerca de 24%, os Estados Unidos continuam sendo a principal razão dos conflitos no mundo, apontou o relatório da consultoria WIN/Gallup International.
Em segundo lugar no ranking ficou o Paquistão, com 8% dos votos, a frente da China, que obteve 6%. Afeganistão, Irã, Israel e Coreia do Norte ficaram atrás, com 5%.
UOL Notícias
LONDRES, 30 DEZ (ANSA) - Washington, que representa dois quintos do gasto militar mundial e é uma das principais potencias militares do planeta, constitui a maior ameaça a paz no mundo, apontou uma pesquisa global divulgada hoje, dia 30.
Para quase um quarto da população mundial, cerca de 24%, os Estados Unidos continuam sendo a principal razão dos conflitos no mundo, apontou o relatório da consultoria WIN/Gallup International.
Em segundo lugar no ranking ficou o Paquistão, com 8% dos votos, a frente da China, que obteve 6%. Afeganistão, Irã, Israel e Coreia do Norte ficaram atrás, com 5%.
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Re: EUA
Dois oficiais dos EUA responsáveis por mísseis nucleares acusados de posse de droga
Dois oficiais norte-americanos responsáveis por decidir o eventual lançamento de mísseis balísticos intercontinentais a partir de uma base em Montana foram acusados de posse de droga e suspensos dos lugares até que a situação seja esclarecida, informou a Força Aérea dos Estados Unidos.
De acordo com as informações dadas à NBC News, os dois oficiais estavam destacados na base aérea de Malmstrom, no noroeste do país, e tinham nas suas mãos a decisão final sobre três mísseis nucleares de alcance intercontinental em caso de guerra. Por isso, e perante a acusação, por questões de segurança foram afastados do cargo. Aliás, lembra a AFP, a equipa desta mesma base falhou no Verão passado uma inspecção relacionada com segurança.
Os postos dos dois oficiais não foram avançados, mas é na base de Malmstrom que se encontram cerca de 150 mísseis intercontinentais (ICBM) — cerca de um terço do total do armamento deste tipo dos Estados Unidos. À AFP, uma porta-voz da Força Aérea, Ann Stefanek, limitou-se a confirmar a abertura de um inquérito por posse de droga, mas escusou-se a avançar informações sobre as quantidades e tipo de droga envolvida.
As acusações de posse de droga surgiram na mesma altura em que o secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hagel, estava a visitar uma outra base, em Wyoming, na qual fez um discurso sobre a importância da missão de armas nucleares dos Estados Unidos, envolta em críticas.
Este não é o primeiro incidente a causar embaraço nos últimos tempos na Força Aérea. Em Dezembro, o major-general Michael Carey, responsável por todos os mísseis balísticos intercontinentais do país, tinha sido também sido despedido por comportamento inapropriado e consumo excessivo de bebidas alcoólicas durante uma visita à Rússia. O incidente aconteceu pouco depois de um dos principais responsáveis da Stratcom ter sido afastado por suspeita de falsificações relacionadas com jogo.
Já em Outubro, outros quatro oficiais em dois sítios distintos tinham protagonizado mais incidentes que levaram a mais críticas e desconfiança sobre a segurança destas missões, ao terem deixado aberta uma porta para o local de lançamento de uma bomba atómica.
Público.pt
Dois oficiais norte-americanos responsáveis por decidir o eventual lançamento de mísseis balísticos intercontinentais a partir de uma base em Montana foram acusados de posse de droga e suspensos dos lugares até que a situação seja esclarecida, informou a Força Aérea dos Estados Unidos.
De acordo com as informações dadas à NBC News, os dois oficiais estavam destacados na base aérea de Malmstrom, no noroeste do país, e tinham nas suas mãos a decisão final sobre três mísseis nucleares de alcance intercontinental em caso de guerra. Por isso, e perante a acusação, por questões de segurança foram afastados do cargo. Aliás, lembra a AFP, a equipa desta mesma base falhou no Verão passado uma inspecção relacionada com segurança.
Os postos dos dois oficiais não foram avançados, mas é na base de Malmstrom que se encontram cerca de 150 mísseis intercontinentais (ICBM) — cerca de um terço do total do armamento deste tipo dos Estados Unidos. À AFP, uma porta-voz da Força Aérea, Ann Stefanek, limitou-se a confirmar a abertura de um inquérito por posse de droga, mas escusou-se a avançar informações sobre as quantidades e tipo de droga envolvida.
As acusações de posse de droga surgiram na mesma altura em que o secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hagel, estava a visitar uma outra base, em Wyoming, na qual fez um discurso sobre a importância da missão de armas nucleares dos Estados Unidos, envolta em críticas.
Este não é o primeiro incidente a causar embaraço nos últimos tempos na Força Aérea. Em Dezembro, o major-general Michael Carey, responsável por todos os mísseis balísticos intercontinentais do país, tinha sido também sido despedido por comportamento inapropriado e consumo excessivo de bebidas alcoólicas durante uma visita à Rússia. O incidente aconteceu pouco depois de um dos principais responsáveis da Stratcom ter sido afastado por suspeita de falsificações relacionadas com jogo.
Já em Outubro, outros quatro oficiais em dois sítios distintos tinham protagonizado mais incidentes que levaram a mais críticas e desconfiança sobre a segurança destas missões, ao terem deixado aberta uma porta para o local de lançamento de uma bomba atómica.
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