Detalhes???Túlio escreveu:Vão cair duros com o que está rolando em Santa Maria, RS, de onde voltei hoje. Pelo menos eu fiquei espantado, a cidade inteira mobilizada para contribuir com a Defesa...
Leandro G. Card
Moderador: Conselho de Moderação
Detalhes???Túlio escreveu:Vão cair duros com o que está rolando em Santa Maria, RS, de onde voltei hoje. Pelo menos eu fiquei espantado, a cidade inteira mobilizada para contribuir com a Defesa...
Excelente notícia! Corrobora o que já foi comentado aqui no DB por colegas. Quando o povão percebe os reais benefícios que uma (ou mais) indústria de defesa traz para sua localidade (empregos, oportunidades, ensino, etc..) ele responde positivamente, apoiando e participando.Túlio escreveu:Vão cair duros com o que está rolando em Santa Maria, RS, de onde voltei hoje. Pelo menos eu fiquei espantado, a cidade inteira mobilizada para contribuir com a Defesa...
Leandro G. CardPara diretor de centro europeu nuclear, País 'é um buraco negro'
Para Rolf Heuer, demora do Brasil para aderir ao Cern é 'incompreensível'; carta de intenções foi formalizada há três anos
Jamil Chade, Correspondente / GENEBRA - O Estado de S.Paulo
O governo brasileiro caiu em desgraça no maior laboratório de física do mundo, depois de arrastar por três anos a adesão do País ao Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), sede do principal experimento da física na história: o acelerador de partículas. "É um buraco negro", declarou ao Estado o diretor da instituição, Rolf Heuer, ao ser questionado sobre o Brasil e sua adesão à entidade. "Você sabe o que é um buraco negro?", ironizou Heuer, fazendo um jogo de palavras entre o que seu laboratório estuda e o comportamento do governo. "É incompreensível a demora do Brasil em apresentar a documentação", disse.
Há três anos, diplomatas brasileiros mediaram a assinatura de uma carta de intenções entre o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Cern. O Cern convocou seu conselho e autorizou a entrada do Brasil, a um custo anual de US$ 10 milhões. O evento foi comemorado como o primeiro passo para o ingresso do País no centro. Mas, desde então, nada ocorreu. O então ministro da Ciência Aloizio Mercadante visitou Genebra e prometeu acelerar o processo. A direção do Cern entendeu a visita como um sinal de que o processo avançaria. Mais uma vez, nada ocorreu.
O diretor deixou claro que, com o governo fora do Cern, as empresas nacionais não poderão participar da licitação de peças e serviços que o acelerador de partículas lançará. Segundo Heuer, para que o Brasil consiga a adesão neste ano, a documentação deve ser enviada até novembro. Em dezembro, ocorrerá reunião do conselho que autoriza novas entradas.
Ora, para que se preocupar...temos Copa em 2014, nossa anestesia de costume...LeandroGCard escreveu:ISS, novo telescópio, satélites CERBS, e agora o CERN, entre diversos outros programas em que quisemos entrar e simplesmente largamos pelo meio do caminho.
Dá realmente "muito orgulho" de ser brasileiro... .
Leandro G. CardPara diretor de centro europeu nuclear, País 'é um buraco negro'
Para Rolf Heuer, demora do Brasil para aderir ao Cern é 'incompreensível'; carta de intenções foi formalizada há três anos
Jamil Chade, Correspondente / GENEBRA - O Estado de S.Paulo
O governo brasileiro caiu em desgraça no maior laboratório de física do mundo, depois de arrastar por três anos a adesão do País ao Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), sede do principal experimento da física na história: o acelerador de partículas. "É um buraco negro", declarou ao Estado o diretor da instituição, Rolf Heuer, ao ser questionado sobre o Brasil e sua adesão à entidade. "Você sabe o que é um buraco negro?", ironizou Heuer, fazendo um jogo de palavras entre o que seu laboratório estuda e o comportamento do governo. "É incompreensível a demora do Brasil em apresentar a documentação", disse.
Há três anos, diplomatas brasileiros mediaram a assinatura de uma carta de intenções entre o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Cern. O Cern convocou seu conselho e autorizou a entrada do Brasil, a um custo anual de US$ 10 milhões. O evento foi comemorado como o primeiro passo para o ingresso do País no centro. Mas, desde então, nada ocorreu. O então ministro da Ciência Aloizio Mercadante visitou Genebra e prometeu acelerar o processo. A direção do Cern entendeu a visita como um sinal de que o processo avançaria. Mais uma vez, nada ocorreu.
O diretor deixou claro que, com o governo fora do Cern, as empresas nacionais não poderão participar da licitação de peças e serviços que o acelerador de partículas lançará. Segundo Heuer, para que o Brasil consiga a adesão neste ano, a documentação deve ser enviada até novembro. Em dezembro, ocorrerá reunião do conselho que autoriza novas entradas.
O problema não é a eventual importância científica ou o custo, ambos na verdade podem ser irrisórios pelo menos no curto prazo. O problema é levantar a bola, criar a expectativa, posar de importante e depois sair de fininho fingindo que nada aconteceu, e nem responder aos telefonemas. Se isso acontece uma ou duas vezes é até compreensível, problemas acontecem, mas já virou uma procedimento recorrente que está queimando o filme do país junto a possíveis parceiros internacionais em qualquer campo de ciência e tecnologia. Depois o pessoal fala em parcerias do Brasil com outros países para o desenvolvimento de mísseis ou caças supersônicos, mas quem vai querer fazer parceria com um país que age assim quase todas as vezes?Bourne escreveu:Não é importante. Simples assim. Apesar desses US$ 10 milhões ser um troco para o governo e potenciais avanços que o projeto teria na teoria.
[]´s02/12/2013 09:00
Motor de última geração moderniza locomotivas
Conteúdo patrocinado por GE
Os novos motores para locomotivas poderão tracionar 60% mais carga
A partir do início de 2014, começarão a ser entregues os novos motores para locomotivas projetados e fabricados na planta da GE Transportation em Contagem, Minas Gerais. Além de modernizar a malha ferroviária nacional, eles devem reduzir o custo de logística do transporte ferroviário de carga, tornando esse modal mais competitivo.
A novidade desses novos motores é que eles são dotados de uma tecnologia de corrente alternada, que dobra sua capacidade de tração em relação aos motores de corrente contínua, fabricados nos anos 1970 e 1980 e usados até hoje. As novas peças irão equipar locomotivas que rodam sobre trilhos de bitola métrica (nome dado aos trilhos que possuem um metro de distância entre as partes internas de suas superfícies), e que estão presentes em 80% dos 28 000 quilômetros da malha ferroviária brasileira.
Nacionalização - O desenvolvimento desse motor integra a estratégia de nacionalização da GE Transportation para a América Latina, iniciada com a fabricação, no Brasil, da locomotiva AC44i, em 2008.
De acordo com Marc Flammia, diretor de produto e engenharia da GE Transportation para a América Latina, os novos motores de tração com tecnologia de corrente alternada representam um marco tecnológico para a empresa, pois foram totalmente concebidos pela equipe local de engenheiros, projetistas e desenhistas.
“Essas locomotivas tracionam 60% mais carga em relação àquelas equipadas com motores de corrente contínua”, diz Flammia. Segundo ele, enquanto são necessárias 300 carretas para transportar 10 000 toneladas de carga, uma única locomotiva dá conta do recado. “Isso reduz os custos com logística e torna o país mais competitivo. Os novos motores aumentarão a eficiência e a segurança operacional do setor ferroviário. Estamos aqui para ajudar a mover o Brasil”, diz Flammia.
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