Novo Fuzil para o EB

[gabriel219]

FC, também há esses tipos de carregadores, com 60+1 munições.
Acho que essa quantidade de munições é o suficiente, pois também teria metralhadoras médias no GAP do Pelotão.


Esse é no calibre 7.62:

Creio que deveria haver 2 versões em 2 calibres diferentes do IA2 FAP, uma em 5.56 (para as Tropas que usaram este calibre) e 7.62 (idem do anterior, para padronização do calibre nos GC's).

[FCarvalho]

Made in DSA Inc, FAL para função DMR.



Putz, ainda achando incrível como uma pequena empresa nos USA consegue fazer tantas coisas com um fuzil tão antigo e nós aqui só fazendo uns remendos...

Notar que praticamente ela cobre todas as versões e funções que um fuzil automático poderia ter numa tropa com o nosso velho FAL. As vezes esse ufanismo tupiniquim ainda acaba comigo...

abs.

[FCarvalho]

Editado para acrescentar info abaixo sobre esta versão do FAL para tiro de precisão.

Bom se o pessoal queria uma versão DMR para a nova família dos IA2 esta imagem aqui em baixo é vem sugestiva.

Acho que vamos precisar de uma destas para os anos vindouros nas missões da ONU.
abs.

Eu fico pasmo ainda como uma empresa pequena nos USA consegue "fazer milagres" com o FAL, enquanto a nossa Imbel aqui não consegue sair dos protótipos inciais de um simples fuzil.

Bom, como já se falou aqui no tópico, o EB anda querendo reformar com trilhos picatinny alguns FAL, transformando-os em Para-FAL. Dessa forma pretende conseguir um fuzil melhor e mais flexível para seus soldados; penso eu visando sim as missões da ONU em TO's mais perigosos.

Enfim, em relação a estas missões, sempre fui de opinião que deveríamos sempre levar o melhor que tivéssemos. E embora os Para-FAL atuais não sejam lá um exemplo de modernidade, fico pensando aqui comigo se não valeria a pena, e até em função de se dar uma melhor proteção/capacidade aos nossos soldados, assumir uma atitude mais prática e consciente, e importar alguns kits da DSA inc como este aqui que transforma um simples FAL em um fuzil Sniper, algo muito bom para uma arma tão antiga e que, penso eu, uma versão indispensável nos pel/cia de apoio.



Existem versões ainda para CQC, carabina, DMR e outras, todas com opção de trilhos picatinny que também podem ser importadas/adaptadas pela Imbel. Só não vi nada relativo aos FAP'.

Não sei qual é o padrão que o EB segue para definir os tipos e quantidades de fuzis que um btl de inf deve seguir. Mas na minha humilde ignorância, depois de tanto tempo acompanhando este assunto, presumo eu que deveria haver espaço para mais um tipo que não somente o Para-FAL M964, que hora o EB quer. Existem diversas funções/atribuições e necessidades que um btl pode/deve atender, e não vejo como isso possa ser conseguido somente com um único tipo de fuzil. Acredito que variantes como as CQC, DMR, carabinas e outras podem e devem fazer parte da estrutura de equipamentos deste btl, principalmente se levarmos em conta a variedade e complexidade de situações que um btl de capacetes azuis pode ser levado a enfrentar. Situações em que um Para-FAL não seria recomendável, outras poderiam ser muito úteis.

Enfim, acho que temos de levar mais em consideração que outras possibilidades e opções quanto a modernização dos FAL, principalmente em se tratando de equipar-se as tropas a serviço da ONU deve ser revistas e avaliadas sob outros aspectos, que levem mais em consideração a vida e a segurança de nossos soldados do que meras questões de restrições financeiras.

E como já diria um cito militar americano, "uma bala leva vinte segundos para ser produzida e ficar pronta. Um soldado, leva vinte anos."

Creio que para bom entendedor meia palavra basta.

abs.

[FCarvalho]

Um FAP do IA2 não é uma coisa muito difícil, só aumentar o tamanho do cano, reforçar um pouco o sistema, reforçar o cano (mais espesso) e um carregador rotativo (tambor), com capacidade para 60 munições, feito em polímero, que também pode ser nacional e da própria Imbel.
Poderia ser usado para 2 funções, atirador designado (aumento do cano e ferrolho fechado irão garantir uma boa precisão, o suficiente para a missão) e volume de fogo (função que exerce).
Resolveríamos 3 problemas com 1 só arma.
Um pacote de modernização dos FAP's (tem que ser feito, haja vista a reserva) deveria ser parecido com a do FAL. Trilho na caixa de culatra, R.I.S da empunhadura, troca da coronha pela do PARA-FAL, carregador tambor, mudanças no sistema e acho que está pronto, além de pinta-lo de verde, é claro .

olá gabriel.

um FAP IA-2, penso eu, é só questão de tempo para vermos no EB. Se vai colar nas outras forças, só o tempo dirá. E até acho que seja o caminho mais coerente, e simples, para nós, visto nossa realidade.

Quanto aos FAP antigos, afora estes meus momentos de leseira baré postando estas fotos, entendo que estes fuzis tanto podem, quanto deveriam passar por modificações para tentar elevá-los a um patamar de eficiência melhor do que o atual.

E apesar de não haver projetos no mercado para isso, como já mostrei aqui, opções de "modernizações" não faltam, se quisermos dar uma sobrevida mais digna a este armamento. Existem diversas opções, que vão das mais simples, como a adoção de um simples pente 30 munições, até reformas que deixariam este fuzil uma outra arma.

Mas claro, tudo isso vai depender do que o EB quiser fazer, ou não, deles. Se eles acham que do jeito que está, está bom, etão fazer o quê.

Eu, na minha opinião, acredito que se podemos e estamos modificando FAL's com trilhos Picatinny, também podemos com um pouco mais de boa vontade, conseguir dar um certo ar de modernidade aos velhos FAP's na mesma justa medida de nossas necessidades. E não seriam modificações complexas e nem esteriotipadas. Mas soluções simples, funcionais e baratas, e que estão muitas vezes disponíveis por aí no mercado e que não aproveitamos sabe-se lá porque.

Enfim, seria bom aproveitar este desejo de momento do EB para dar uma repaginada nos FAL's para um pouco além do trivial, e também fazer o mesmo com os FAP's. Tenho certeza que os ganhos seriam muitos, e ninguém que tem o ofício de carregar um trambolho pesando mais de seis quilos iria reclamar. Inclusive se conseguirem tirar umas "gordurinhas" a mais dele.

abs

[dalton romao]

fcarvalho, sinceramente, única coisa, pelo menos no meu ponto de vista, que vale a pena fazer com o FAP e passá-lo pro padrão IA2. transformar em outra arma, impossível. não vale a pena os custos e o desenvolvimento. fazer um FAP com cara de IA2 é muito fácil, trocasse empunhadura, guarda-mão, colocam-se os indefectíveis trilhos, um cano um pouco mais curto e uma manopla-bipé.

[FCarvalho]

dalton, é o que eu disse. Não precisamos fazer "outra arma" destes FAP's, pois existem opções as mais variadas possíveis por aí, inclusive as do tipo que o EB mais gosta, ou seja, boas, nem tão bonitas assim, e essencialmente baratas.

O importante que vejo na questão, é que do jeito que está é que não pode ficar. E para tanto, concordo com você que um 'tapa' a la IA-2 seria o mais interessante para nós. Ou outra solução como as apontadas aqui, que vão desde a simples adaptação de um pente de 30 tiros à aplicação de novos trilhos, cano, acessórios e coronha, dentre outras, via importação de kits/acessórios prontos para serem montados aqui e sem grandes custos.

A mim não vejo muita vantagem em uma modificação radical nesta arma, que já deu o que tinha que dar. Mas eu entendo que como não teremos um substituto imediato para eles em tempo hábil e a sua convivência com o próprio IA2 tudo indica será longeva, então porque não modernizá-los de forma que possam ser armas melhores, até que se defina e/ou encontre um substituto?

Da mesma forma que o EB hora está reformando os FAL em Para-FAL M964 MD2 com trilhos Picatinny de olho nas operações no exterior - que requerem armas, e seus acessórios, melhores - o que nos impede também de aplicar a mesma solução nos FAP's? Se bem me lembro, são 54 undes por btl de inf. Para começar, 108 undes reformadas para missões da ONU no exterior já seria um bom começo. Se colocarmos isso para a infantaria de ação rápida, temos aí uns 6 a 9 btls, mais ou menos para equipar. Ou seja, demanda para pouco mais de 500 fuzis reformados. Mesmo para um exército que vive com o pires na mão como o EB, duvido que tal quantidade possa levá-lo a falência. Se é que isso ainda é possível.

Enfim, fica a pergunta. E quais são as possíveis repostas que temos para ela? Eu bem que gostaria de sabe.

A ver.

[dalton romao]

o FAP não é empregado no Haiti, por exemplo, fcarvalho. não sei que missões estaríamos pra ir mas o PARA-FAL reformado, a 12, a pistola, um lança-granadas, o fuzil AGLC e a MAG dão conta.

[FCarvalho]

Eu também não sei dalton. mas em todo caso, cada missão é uma missão. se hoje não precisamos deles, amanhã não sabemos. aliás, em guerra e no futebol, nunca se sabe onde exatamente as coisas vão dar.

De qualquer forma, penso que uma modernização dos FAP seria além de mais uma opção, seria uma grande, boa e barata opção aos nossos gc's e pel de inf no caso de novas experimentações doutrinárias e formação operacional. Afinal, o que fazemos hoje com os FAP's, outros exércitos mais modernos já fazem com ML's em 5,56 a pelo menos uns vinte anos.

Então, nada de mais aproveitar as oportunidades que possamos ter e melhorar "as condições de trabalho" de nossos soldados.

abs.

[cabeça de martelo]

FC, também há esses tipos de carregadores, com 60+1 munições.
Acho que essa quantidade de munições é o suficiente, pois também teria metralhadoras médias no GAP do Pelotão.


Esse é no calibre 7.62:

Creio que deveria haver 2 versões em 2 calibres diferentes do IA2 FAP, uma em 5.56 (para as Tropas que usaram este calibre) e 7.62 (idem do anterior, para padronização do calibre nos GC's).

Segundo li num outro fórum, esses tambores são muito pouco fiáveis. O que está a ter muito sucesso são os carregadores de 60 munições da Surefire e os novos carregadores de 40 munições da Magpul.

[Paisano]

[cabeça de martelo]

[gabriel219]

Acho 40+1 munições um pouco inapropriado para um Fapeiro, um carregador de 60+1 munições, que tem o mesmo tamanho do PMAG 40.

[dalton romao]

gabriel, nossos FAPs são 7.62, esses carregadores são de 5.56. talvez a saída fosse um outro de pelo menos 25 tiros e reto pra não atrapalhar a retirada e a colocação quando se está atirando deitado.

[cabeça de martelo]

Eu acho que um "fapeiro" ia mais bem servido com este carregador da magpul porque:

1 - é mais fiável;
2 - É menos volumoso e pesado;
3 - Se os atiradores dos Fuzos Norte-Americanos estão a usar a IAR com carregadores de 30, 40 já é uma grande melhoria (mesmo parecendo um pequeno aumento de capacidades).

Isto para espingardas-automáticas 5.56mm.

[cabeça de martelo]

Para 7.62x51mm NATO, a Magpul tem um carregador de 25 munições, a questão é saber se dá para ser usada pelo IA2 (versão nesse calibre).

http://store.magpul.com/product/MAG292/PMAG