Novo Fuzil para o EB

[cabeça de martelo]

Túlio, agora imagina-te com uma mochila pesadissima ao lombo, com umas botas aparentemente feitas de chumbo, com um penico na cabeça de 2.ª GM e sabes o que o pessoal das ML passavam. Nas marchas...ui nas marchas!

Graças a Deus que eu nunca tive que andar com essas meninas nos meus braços.

[dalton romao]

pois é fcarvalho, mas serve pra se acoplar miras holográficas e afins, melhor do que nada.

[dalton romao]

talvez coloquem nas laterais do guarda mão pequenos trilhos pra poder se colocar lanternas ou similares. vi um protótipo assim de MD-97 em uma das primeiras LAADs.
trilho na tampa do ferrolho e pequenos trilhos no guarda mão. vi recentemente também em fotos da brigada paraquedista PARA-FAL de cano curto e com trilho só na tampa do ferrolho e mira holográfica e por isso que acho que será só assim mesmo.

[eligioep]

Certo. O processo de substituição dos FAL por IA2 é lento; deve ser, no início, cauteloso; quando o processo terminar, o EB terá pelo menos 100.000 fuzis 7,62mm M964 A1 MD1, PARAFAL COM TRILHO PICANTINNY em reserva e em boas condições de uso.
Poderá dotar inclusive todos os TG (10.000 At) com FAL.

Mas aí que está. O EB está substituindo seus fuzis pelo IA2. Mas por qual IA2?

Me parece que nas forças de ação rápida o calibre escolhido é o 5,56 mm. Então o IA2 7,62 seria destinado à selva, pelotões de fronteira, infantaria, demais unidades etc?



abraços

Na selva está em testes o 5,56.........

[FCarvalho]

pois é fcarvalho, mas serve pra se acoplar miras holográficas e afins, melhor do que nada.

talvez coloquem nas laterais do guarda mão pequenos trilhos pra poder se colocar lanternas ou similares. vi um protótipo assim de MD-97 em uma das primeiras LAADs.
trilho na tampa do ferrolho e pequenos trilhos no guarda mão. vi recentemente também em fotos da brigada paraquedista PARA-FAL de cano curto e com trilho só na tampa do ferrolho e mira holográfica e por isso que acho que será só assim mesmo.

dalton, eu tendo a pensar que o EB não se daria o trabalho de modificar, para além do que já vinha fazendo, e a troco de nada, ou somente para lançar mão de meias soluções, adaptar estes trilhos nos FAL.

Serão quase 2000 mil fuzis, a priori. Penso que não seja pouco - para nossos padrões - apesar de não considerar uma qtde grande do ponto de vista comercial/industrial. Mas, levando-se em consideração as aprendizagens que a força tem tido nestes últimos anos nas missões no exterior, e com as FAR-E, e as necessidades apresentadas pelas tropas, acho até plausível que o EB quera demandar um melhor equipamento para estes fuzis enquanto não se tem uma definição sobre o próximo fuzil.

Ademais, acredito que estes trilhos não seja tão caros assim que justifiquem um investimentos tão pequeno, ao ponto de não se dar sequência neste investimento para as próximas reformas.

Eu andei olhando por aí na rede e há várias imagens de FAL/PARA-FAL da Imbel e de outras empresas modernizados/adaptados para o uso destes trilhos Picatinny em várias versões e para várias necessidades. Acho que neste sentido vamos ter que esperar mais um pouco para saber quais são as reais necessidades, e intencionalidades, do EB para esta presente, e possíveis futuras, modernização.

abs.

[Túlio]

Tigrada, o que me foi dito por um TC do EB é o seguinte: o IA-2 não é AINDA o fz ideal mas é NOSSO, sem pagar royalties a ninguém. Podemos mexer e desenvolver até chegar aonde queremos. Deduzam....

[Clermont]

(...) o IA-2 não é AINDA o fz ideal (...) Deduzam...

Dedução (pessimista):

"O IA-2 é uma droga no momento, mas, talvez, algum dia preste para alguma coisa!"

"mas é NOSSO, sem pagar royalties a ninguém. Podemos mexer e desenvolver até chegar aonde queremos. Deduzam...

Dedução (pessimista):

"Depois de gastarmos uns dez anos equipando o Exército com uns 100 mil fuzis IA-2 - que é uma droga no momento - daqui a uns vinte anos, mexendo e desenvolvendo, chegaremos aonde queremos, que será o fuzil IA-2A1, que, ESTE sim, presta para alguma coisa. Aí, levaremos mais uns dez anos equipando o Exército com uns 100 mil fuzis IA-2A1..."

[moura]

Prefiro pagar royalties para HK e produzir aqui as versões do 416 e 417!!
Tem certas horas que o nacionalismo do EB só atrasa!!!!

[eligioep]

O Túlio tá certo....
O IA2 está ainda em testes, no Lote Piloto, cujos testes deverão durar aproximadamente 1 ano.
Quanto aos FAL, eles serão revisados na IMBEL, e transformados em PARAFAL, com acessórios. E 2.000 un, são a quantidade mínima para uma missão tipo UNIFIL/MONUSCO, equipando um Btl (aprox 900 un), reserva (uns 200 un) e para treinamento de novo contingente(outros 900 un).
De Manaus já seguiram 600 un de FAL para a IMBEL.
E convenhamos, se dependesse de mim, numa eventual missão, em até 2 anos, iria de PARAFAL (pesado, ultrapassado, anti-ergonômico, não-simpático para muitos) e só depois pensaria num IA2 da vida (leve, ergonômico, bonitinho e em testes com muitas panes).

[J.Ricardo]

(...) o IA-2 não é AINDA o fz ideal (...) Deduzam...

Dedução (pessimista):

"O IA-2 é uma droga no momento, mas, talvez, algum dia preste para alguma coisa!"

"mas é NOSSO, sem pagar royalties a ninguém. Podemos mexer e desenvolver até chegar aonde queremos. Deduzam...

Dedução (pessimista):

"Depois de gastarmos uns dez anos equipando o Exército com uns 100 mil fuzis IA-2 - que é uma droga no momento - daqui a uns vinte anos, mexendo e desenvolvendo, chegaremos aonde queremos, que será o fuzil IA-2A1, que, ESTE sim, presta para alguma coisa. Aí, levaremos mais uns dez anos equipando o Exército com uns 100 mil fuzis IA-2A1..."

E neste momento o mundo já estará utilizando armas a laser... é a eternização da mediocridade... nossa hoje eu estou ácido...

[FCarvalho]

O Túlio tá certo....
O IA2 está ainda em testes, no Lote Piloto, cujos testes deverão durar aproximadamente 1 ano.
Quanto aos FAL, eles serão revisados na IMBEL, e transformados em PARAFAL, com acessórios. E 2.000 un, são a quantidade mínima para uma missão tipo UNIFIL/MONUSCO, equipando um Btl (aprox 900 un), reserva (uns 200 un) e para treinamento de novo contingente(outros 900 un).
Falta saber qtde e tipos de acessórios que o EB deseja colocar nestes Para-FAL reformados, visto que, como coloquei ao dalton, eu não acho que o EB se daria o trabalho de colocar trilhos Picatinny nestes fuzis, coisa que até o presente momento não vinha fazendo, só para fazer um negócio meia-boca. E opções não faltam. Então, eu quero crer que o EB muito provavelmente está pensando justamente nestas missões/HE's da ONU em teatros mais quentes, e no curto prazo, que venhamos a participar, a fim de oferecer uma incrementada a mais nos velhos FAL, melhorando e qualificando assim o armamento individual das tropas nestes eventuais TO's, já que os IA-2 não ficam prontos/certificados tão cedo.
De Manaus já seguiram 600 un de FAL para a IMBEL.
E convenhamos, se dependesse de mim, numa eventual missão, em até 2 anos, iria de PARAFAL (pesado, ultrapassado, anti-ergonômico, não-simpático para muitos) e só depois pensaria num IA2 da vida (leve, ergonômico, bonitinho e em testes com muitas panes).
Como diria o ditado, o seguro morreu de velho.

E convenhamos, isso aqui é bem melhor do que isto

abs.

[FCarvalho]

Deixa eu fazer uma pergunta bem leiga mesmo.

Existe modernização possível para os FAP's feita através da Imbel? Ou seja, da forma como estão hoje, seria possível técnica, comercial e industrialmente sua modernização como hora estão fazendo com os FAL? E qual a conveniência disto?

Pergunto, pois eu nunca li nada a respeito por aí, nem mesmo de parte da FN Herstal que é a projetistas original destas armas.



edit: falando em modernização, encontrei este vídeo da DSA inc. Nele algumas soluções para tiro automático poderiam ser viáveis, penso, a uma hipotética modernização/transformação dos FAP's.

Opiniões?



abs.

[Túlio]

Prefiro pagar royalties para HK e produzir aqui as versões do 416 e 417!!
Tem certas horas que o nacionalismo do EB só atrasa!!!!

Na verdade o que vi e ouvi foi que o Nacionalismo está em TODO o EB e - incrível, pensava o contrário antes de VER e CONVERSAR com a tigrada estrelada - e contempla a NOSSA Indústria (nacional e transnacional) como um todo, além de estar indo com tudo para cima do mundo acadêmico. Não é só a Imbel, eles parecem ter declarado seu próprio BUY BRAZIL ACT!

Pasmem, se quiserem irritar um oficial do EB é só começar a sugerir compra de prateleira.

E confesso que gostei, a ponto de sossegar com minhas críticas ao IA-2. É como disse o TC aquele, é NOSSO e vamos mexer até ficar como queremos. Se pegarmos arma de fora, vem do jeito que o fabricante quis fazer e ainda vamos pagar royalties (e a mais se quisermos mexer).

[FCarvalho]

Bom se o pessoal queria uma versão DMR para a nova família dos IA2 esta imagem aqui em baixo é vem sugestiva.

Acho que vamos precisar de uma destas para os anos vindouros nas missões da ONU.
abs.

Eu fico pasmo ainda como uma empresa pequena nos USA consegue "fazer milagres" com o FAL, enquanto a nossa Imbel aqui não consegue sair dos protótipos inciais de um simples fuzil.

Bom, como já se falou aqui no tópico, o EB anda querendo reformar com trilhos picatinny alguns FAL, transformando-os em Para-FAL. Dessa forma pretende conseguir um fuzil melhor e mais flexível para seus soldados; penso eu visando sim as missões da ONU em TO's mais perigosos.

Enfim, em relação a estas missões, sempre fui de opinião que deveríamos sempre levar o melhor que tivéssemos. E embora os Para-FAL atuais não sejam lá um exemplo de modernidade, fico pensando aqui comigo se não valeria a pena, e até em função de se dar uma melhor proteção/capacidade aos nossos soldados, assumir uma atitude mais prática e consciente, e importar alguns kits da DSA inc como este aqui que transforma um simples FAL em um fuzil Sniper, algo muito bom para uma arma tão antiga e que, penso eu, uma versão indispensável nos pel/cia de apoio.



Existem versões ainda para CQC, carabina, DMR e outras, todas com opção de trilhos picatinny que também podem ser importadas/adaptadas pela Imbel. Só não vi nada relativo aos FAP'.

Não sei qual é o padrão que o EB segue para definir os tipos e quantidades de fuzis que um btl de inf deve seguir. Mas na minha humilde ignorância, depois de tanto tempo acompanhando este assunto, presumo eu que deveria haver espaço para mais um tipo que não somente o Para-FAL M964, que hora o EB quer. Existem diversas funções/atribuições e necessidades que um btl pode/deve atender, e não vejo como isso possa ser conseguido somente com um único tipo de fuzil. Acredito que variantes como as CQC, DMR, carabinas e outras podem e devem fazer parte da estrutura de equipamentos deste btl, principalmente se levarmos em conta a variedade e complexidade de situações que um btl de capacetes azuis pode ser levado a enfrentar. Situações em que um Para-FAL não seria recomendável, outras poderiam ser muito úteis.

Enfim, acho que temos de levar mais em consideração que outras possibilidades e opções quanto a modernização dos FAL, principalmente em se tratando de equipar-se as tropas a serviço da ONU deve ser revistas e avaliadas sob outros aspectos, que levem mais em consideração a vida e a segurança de nossos soldados do que meras questões de restrições financeiras.

E como já diria um cito militar americano, "uma bala leva vinte segundos para ser produzida e ficar pronta. Um soldado, leva vinte anos."

Creio que para bom entendedor meia palavra basta.

abs.

[Clermont]

Eu sei lá!

Um relatório oficial do Exército, divulgado publicamente, declara que o fuzil IA2 satisfez todas as exigências que lhe foram feitas. Então, um tenente-coronel do Exército declara que o fuzil AINDA não é o ideal.

Nós, miseráveis paisanos leigos, perguntamos:

Afinal de contas, o que seria um fuzil IDEAL? Além daquela multidão de exigências feitas no tal relatório (agora, estou com preguiça de voltar até a página onde o link para o .pdf está), o que mais está faltando para o fuzil IMBEL A2 ser considerado IDEAL?

Estou começando a achar que só o presidente Obama deve saber de alguma coisa sobre esse fuzil IA2 sobre o qual, nós do Fórum DB, não fomos informados ainda...