A-12
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Re: A-12
Sem duvida foi um bom negocio. Agora so precisa voltar logo a ativa e com meios eficazes.
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Re: A-12
Bom negócio para os franceses, que se livraram de um trambolho flutuante e ainda levaram um troco nisso.
E quanto a nós, compramos um trambolho que na prática precisa ser totalmente revisado/reformado para se manter flutuando. Navegar já é outro negócio. Aí são outras reformas e/ou revisões.
Pelo tempo e gastos dispendidos neste navio, estou cada vez mais convencido de que jamais veremos o Nae SP totalmente operacional, seja pela idade, seja pelas (falta de) condições de sustentabilidade razoáveis deste.
Mas enfim, quem não tem avião, vai de ônibus mesmo.
abs.
E quanto a nós, compramos um trambolho que na prática precisa ser totalmente revisado/reformado para se manter flutuando. Navegar já é outro negócio. Aí são outras reformas e/ou revisões.
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- FCarvalho
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Re: A-12
Não tenho salário para isso. Mas posso mandar-te uma pizza portuguesa? Topas?
abs.
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Re: A-12
Seria impossível aos franceses removerem o amianto «asbestos» do navio brasileiro, porque há uma parte que é impossível de retirar sem desmantelar o navio.Marino escreveu:O abesto foi removido antes de ser entregue para a MB.
Incluído nos 12 milhões.
Isso não pode ser feito, conforme vários relatórios tanto franceses como indianos, sem colocar em causa a integridade do navio. Como o antigo Clemenceau teria que ser rebocado para a India, ele não podia ser cortado e por isso uma parte do material tóxico teria que ser mantida.
O problema é que ninguém se entendia quanto à quantidade que realmente foi colocada nos navios.
Inicialmente havia quem dissesse que eram 250 toneladas e que 10% desse valor correspondia a amianto que não poderia ser removido sem cortar o navio.
No entanto os valores têm evoluido com o tempo e um relatório de 2006 afirmava já que poderia haver entre 500 a 1000t de amianto no navio, sendo que mais recentemente o valor de 700t é o mais aceite.
Isto quer dizer que o São Paulo tem dentro, entre 25 e 70 toneladas de amianto/asbestos, que não pode ser retirado sem cortar o cortar, já que se encontra por exemplo nas áreas entre os decks, e se destina a evitar que um incêndio numa coberta passe para a outra.
Os militares a bordo, em principio não estão sujeitos a este produto. O amianto acessível foi removido e subsituido, mas o problema do desmantelamento do navio, continua. Os franceses pediram orçamentos para o desmantelamento do Clemenceau quando a India recusou o navio e eles ficaram entre os 20 e os 30 milhões de Euros.
Os franceses conseguiram um contrato no valor de 4 milhões de Euros, para desmanchar o navio no estaleiro Graythorp na Grã Bretanha mas a questão foi para os tribunais, pois autoridades locais afirmaram que só poderia ser possível desmanchar o navio por esse valor se fossem importadas as condições de trabalho da India para o Reino Unido.
O navio foi finalmente desmantelado em 2010 e o custo final do desmanche foi de 10,5 milhões de Euros.
-
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Re: A-12
pt escreveu:Seria impossível aos franceses removerem o amianto «asbestos» do navio brasileiro, porque há uma parte que é impossível de retirar sem desmantelar o navio.Marino escreveu:O abesto foi removido antes de ser entregue para a MB.
Incluído nos 12 milhões.
Isso não pode ser feito, conforme vários relatórios tanto franceses como indianos, sem colocar em causa a integridade do navio. Como o antigo Clemenceau teria que ser rebocado para a India, ele não podia ser cortado e por isso uma parte do material tóxico teria que ser mantida.
O problema é que ninguém se entendia quanto à quantidade que realmente foi colocada nos navios.
Inicialmente havia quem dissesse que eram 250 toneladas e que 10% desse valor correspondia a amianto que não poderia ser removido sem cortar o navio.
No entanto os valores têm evoluido com o tempo e um relatório de 2006 afirmava já que poderia haver entre 500 a 1000t de amianto no navio, sendo que mais recentemente o valor de 700t é o mais aceite.
Isto quer dizer que o São Paulo tem dentro, entre 25 e 70 toneladas de amianto/asbestos, que não pode ser retirado sem cortar o cortar, já que se encontra por exemplo nas áreas entre os decks, e se destina a evitar que um incêndio numa coberta passe para a outra.
Os militares a bordo, em principio não estão sujeitos a este produto. O amianto acessível foi removido e subsituido, mas o problema do desmantelamento do navio, continua. Os franceses pediram orçamentos para o desmantelamento do Clemenceau quando a India recusou o navio e eles ficaram entre os 20 e os 30 milhões de Euros.
Os franceses conseguiram um contrato no valor de 4 milhões de Euros, para desmanchar o navio no estaleiro Graythorp na Grã Bretanha mas a questão foi para os tribunais, pois autoridades locais afirmaram que só poderia ser possível desmanchar o navio por esse valor se fossem importadas as condições de trabalho da India para o Reino Unido.
O navio foi finalmente desmantelado em 2010 e o custo final do desmanche foi de 10,5 milhões de Euros.
Este negocio de amianto tem um pouco de ''frescura''. Quando o mesmo já foi transformado,, por exemplo, em revestimento (placas) se torna inerte. O problema e quando da extratificação do mesmo, uma vez que caso seja inalado as consequências para o sistema respiratório são extremamente graves. Para que isto não aconteça e necessário utilizar proteção respiratória adequada e em alguns casos macacões especiais como os confeccionados em trevira. O amianto se tornou como as Lesões por Esforços Repetitivos uma ''bandeira sindical'' , mas isto já e uma outra história.
Sds
Lord Nauta
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Re: A-12
É o suficiente para que o Clemenceau tenha sido recusado na India, para que existam centenas de processos judiciais de trabalhadores que ficaram com lesões para o resto da vida desde a construção dos dois navios e é o suficiente para que o preço do desmanche final do Clemenceau tenha custado quase tanto quanto o que os franceses receberam pela venda do Foch.
Ou seja. A França livrou-se de uma dor-de-cabeça e o Brasil pagou 12 milhões.
Os franceses mentiram durante anos sobre a quantidade real de amianto que estava nos navios. Muitos dos dados só foram revelados depois de 2006, já o Foch tinha virado São Paulo há muito tempo.
Quando chegou à Inglaterra, os jornais e as televisões chegaram a afirmar que o navio tinha 700 toneladas de amianto a bordo, o que depois se verificou não corresponder à verdade, já que 700t era o valor que hoje normalmente se aceita como quantidade inicial instalada para isolamento térmico e anti-chamas em áreas críticas do navio.
Por isso, os franceses até podem ter retirado a maior parte do amianto, mas não poderiam ter retirado as toneladas de material, placas envelhecidas em grande quantidade, que se encontram nas paredes e cobertas do navio. O amianto está isolado pelas placas soldadas. O problema é que quando o navio for retirado de serviço, o problema dos franceses vai sobrar para alguém.
Ou seja. A França livrou-se de uma dor-de-cabeça e o Brasil pagou 12 milhões.
Os franceses mentiram durante anos sobre a quantidade real de amianto que estava nos navios. Muitos dos dados só foram revelados depois de 2006, já o Foch tinha virado São Paulo há muito tempo.
Quando chegou à Inglaterra, os jornais e as televisões chegaram a afirmar que o navio tinha 700 toneladas de amianto a bordo, o que depois se verificou não corresponder à verdade, já que 700t era o valor que hoje normalmente se aceita como quantidade inicial instalada para isolamento térmico e anti-chamas em áreas críticas do navio.
Por isso, os franceses até podem ter retirado a maior parte do amianto, mas não poderiam ter retirado as toneladas de material, placas envelhecidas em grande quantidade, que se encontram nas paredes e cobertas do navio. O amianto está isolado pelas placas soldadas. O problema é que quando o navio for retirado de serviço, o problema dos franceses vai sobrar para alguém.
- joao fernando
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Re: A-12
Agora o problema é o amianto.
Desse modo, pra que inimigos?
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Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- MAJOR FRAGUAS
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Re: A-12
Exatamente.... os unicos inimigos brasileiros, estão aqui mesmo..., e opinam e detonam bastante ja que tem bastante acesso a jornais e revistas!!!!
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Re: A-12
Quatro queijos.FCarvalho escreveu:Não tenho salário para isso. Mas posso mandar-te uma pizza portuguesa? Topas?
abs.
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Re: A-12
Para nós, o que interessa é o que vc escreveu.pt escreveu:Seria impossível aos franceses removerem o amianto «asbestos» do navio brasileiro, porque há uma parte que é impossível de retirar sem desmantelar o navio.Marino escreveu:O abesto foi removido antes de ser entregue para a MB.
Incluído nos 12 milhões.
Isso não pode ser feito, conforme vários relatórios tanto franceses como indianos, sem colocar em causa a integridade do navio. Como o antigo Clemenceau teria que ser rebocado para a India, ele não podia ser cortado e por isso uma parte do material tóxico teria que ser mantida.
O problema é que ninguém se entendia quanto à quantidade que realmente foi colocada nos navios.
Inicialmente havia quem dissesse que eram 250 toneladas e que 10% desse valor correspondia a amianto que não poderia ser removido sem cortar o navio.
No entanto os valores têm evoluido com o tempo e um relatório de 2006 afirmava já que poderia haver entre 500 a 1000t de amianto no navio, sendo que mais recentemente o valor de 700t é o mais aceite.
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Os militares a bordo, em principio não estão sujeitos a este produto. O amianto acessível foi removido e subsituido, mas o problema do desmantelamento do navio, continua. Os franceses pediram orçamentos para o desmantelamento do Clemenceau quando a India recusou o navio e eles ficaram entre os 20 e os 30 milhões de Euros.
Os franceses conseguiram um contrato no valor de 4 milhões de Euros, para desmanchar o navio no estaleiro Graythorp na Grã Bretanha mas a questão foi para os tribunais, pois autoridades locais afirmaram que só poderia ser possível desmanchar o navio por esse valor se fossem importadas as condições de trabalho da India para o Reino Unido.
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Re: A-12
Jura???joao fernando escreveu:Agora o problema é o amianto.
Desse modo, pra que inimigos?
Parece ser mais de interpretação de texto, ninguém aqui está falando que o navio é ou deixa de ser operacional pelo amianto instalado nele, ou criticando a compra dele, mas sim sobre esse abesto ser um dos motivos do valor cobrado por ele ter sido razoavelmente baixo para uma embarcação desse tipo.
- Marino
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Re: A-12
Foi um preço baixo pq os franceses pensavam em realizar todos os reparos e modernizações no navio.
Mas a MB tem capacidade e experiência com o AMRJ.
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Re: A-12
A questão do amianto não é um problema para a operacionalidade do navio.
Eu apenas lembrei que uma parte do amianto continua a bordo do São Paulo e só pode ser removida desmanchando o navio.
Naturalmente que, estando o amianto dentro das anteparas e entre as cobertas, ele não pode ser acedido mas também não pode vir para fora.
Não há, em principio, problemas para a guarnição do navio.
Mas quando se discute o preço, e se afirma que foi um bom preço, não podemos deixar de considerar que os franceses para se verem livre do Clemenceau tiveram que pagar entre 3 a 4 milhões na fase inicial de desmanche e deslocações do navio e depois mais 10.5 milhões para o desmanche final, que ficou mais cara por causa do amianto que estava lá dentro.
Os custos de desativação do navio foram por isso transferidos para o Brasil. E esses custos são superiores aos custos de aquisição.
Eu apenas lembrei que uma parte do amianto continua a bordo do São Paulo e só pode ser removida desmanchando o navio.
Naturalmente que, estando o amianto dentro das anteparas e entre as cobertas, ele não pode ser acedido mas também não pode vir para fora.
Não há, em principio, problemas para a guarnição do navio.
Mas quando se discute o preço, e se afirma que foi um bom preço, não podemos deixar de considerar que os franceses para se verem livre do Clemenceau tiveram que pagar entre 3 a 4 milhões na fase inicial de desmanche e deslocações do navio e depois mais 10.5 milhões para o desmanche final, que ficou mais cara por causa do amianto que estava lá dentro.
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Fechado.Marino escreveu:Quatro queijos.FCarvalho escreveu:Não tenho salário para isso. Mas posso mandar-te uma pizza portuguesa? Topas?
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