Brigada de Infantaria Paraquedista
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
3ª Companhia de Forças Especiais
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Acrescente na conta a futura brigada de selva aeromóvel prevista para Manaus.FCarvalho escreveu:Pois sim, cabeça. Aqui no Brasil, o que vemos, é o EB investindo já desde os anos 90's na 'especialização' de suas tropas em nível de bgdas, seja transformando ou adaptando-as ao tipo de missão que cada uma deverá dispor em termos de capacidade e competência. Exemplo mais recente disso foi a transformação, enfim diga-se de passagem, da 4a BgdaInfMtz em Leve (Mth). Nada com muito semelhante com a 12a BgdaInfLv que é a nossa 'aeromóvel' e algo parecido, em termos, com os Ranges americanos. E assim sucessivamente o EB prevê outras bgdas ditas leves mas que no final continuarão sendo bdgas mtz, só que reequipadas, reorganizadas e quiçá modernizadas em seus recursos, formação e treinamento. Muda-se os nomes mas nem tanto assim as condição essencial destas.cabeça de martelo escreveu: Eu pessoalmente não tenho qualquer problema em ter à disposição tropas com se calhar demasiadas qualificações, já o contrário tenho e muito. De qualquer maneira o que eu vejo hoje em dia na Europa é haver no seio das unidades Pára-quedistas batalhões com diferentes capacidades operacionais, um exemplo disso são os Páras Britânicos que têm 2 Batalhões de Infantaria Pára-quedista "normais" e um do que poderemos chamar "Ranger", ou seja, o tipo de missão para o qual foram treinados são missões mais sensiveis e mais vocacionados para apoiar directamente as Forças de Operações Especiais (SAS, SBS, etc). Nos Páras Espanhóis também temos Batalhões com treino e capacidades diferentes, em Portugal a BRigRR tem 2 Batalhões de Infantaria Pára-quedista, 1 de Comandos e a Força de Operações Especiais.
Em relação ao custo, há formas de reduzir muito substâncialmente o custo da formação e manutenção dessa capacidade. Olha o exemplo Belga! O Estado-Maior da BrigRR queria fazer algo semelhante exactamente por isso, mas o governo só vê as coisas a curto prazo e não vê essa necessidade.
Alguém poderá dizer que temos tropas 'especiais' demais, mas não vejo bem o caso assim. Na verdade tem haver com a noção agora disseminada na END de qualificação e competências que as ffaa's tem de obter em seus planos de modernização e organização. Monitoramento/controle, mobilidade e presença agora são a tônica das forças nacionais.
E se não me estou enganado, o EB dispõe neste momento somente de 4 Bgdas ditas 'especiais', ou que tem formação, equipamento e treinamento mais dedicado e específico, quais sejam:
Bgda Inf Pqdt - 3 Btls Pqdt
Bgda OpsEsp - 1 Cia FE's e 1 Btl Cmmdos
4a Bgda Inf Lv (Mth) - 1 Btl Inf Mth e 2 Btl Inf Lv
12a Bgda Inf Lv Aeromóvel - 3 Btl Inf Lv
Uma quinta bgda poderá vir a ser acrescida nesta conta, em função do processo de mecanização do EB e que seria, salvo engano, a atual 9a Bgda de Inf Mtz (Escola) no RJ, que é uma GU de formação e doutrina ao mesmo tempo operacional, supondo que será também transformada em 9a Bgda Inf Mec - Escola. Seria em todo caso, a nossa versão tupiniquim das Bgda Striiker americanas. Notar que esta OM possui 4 btls de inf, Mas presume-se que esta organização seja modificada quando da evolução para a inf mecanizada.
Vê-se neste sentido que temos em termos quantitativos um saldo até positivo, penso, em relação a tropas ditas 'especiais', ou melhor dizendo, com treinamento/formação específicos para missões também específicas.
É bem diferente do modelo europeu que tu citastes mas, que pelo se nota tem sofrido revesses seguidos em termos de recursos material e humano já desde o fim dos 80's e agora passa por uma nova tentativa de reforma, em função das limitações econômicas e politicas, mas que não deixa também de refletir o atual cenário mundial e os tipos de conflito que hora se veem por aí mundo afora.
Enfim, penso, como você, que tropas pqdt's ainda tem e terão por um longo tempo usos e atributos indispensáveis a qualquer campanha militar em que se queira dispor de certa vantagem tática, e mesmo estratégica. Mas o mundo e a guerra evoluíram de tal modo que saltar hoje pqdt em qualquer lugar, já não é mais um ofício que se possa dar a tantos por aí. Na verdade tornou-se e estar a tornar-se cada vez mais objeto de poucos e para poucos. Mas daí a dizer que isto possa determinar o fim ou a redução à parcela minúscula da tropa os pqdt's como que FE's fossem, já não tenho lá tanta certeza assim, visto que ainda há espaços, e talvez até haja oportunidades, para engajamento maiores e mais efetivos de tais tropas em um TO qualquer. Creio, no entanto, que isso só vamos saber na hora em que a necessidade ocorrer.
Ao menos aqui no Brasil, sabemos que dispomos de 3 btls de pqdts prontos e aptos ao salto. Se isso será mais que suficiente para quando a necessidade exigir, aí já é uma outra história....
ps: até agora ninguém soube me responder quais seriam as reservas de pessoal pqdt's que temos no Brasil hoje. E a julgar pela demora da reposta, posso ser levado a entender ou que ninguém sabe, ou que isto de fato algo tão relevante que não seria prudente expor aqui num simples fórum de internet.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Disto eu não sabia. Desde quando? Será por criação ou por modificação?RobsonBCruz escreveu:Acrescente na conta a futura brigada de selva aeromóvel prevista para Manaus.
Pergunto porque me parece algo meio que fora de foco, já que ainda nem sequer a 2a BgdaInfSlv para o Alto Rio Negro não conseguiram transferir todas as OM's, apesar do processo já ser bem antigo, imagine-se então uma nova.
Posso presumir então que, já que o 1o BIS é a "única" OM de selva na categoria FAR-E que conheço, ficaria implícito de que a 1a BgdaInfSlv seria a designadas para tal enquadramento. Ou não.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
É realmente fora do foco, mas não da direção geral. São empreendimentos para 2028/30.FCarvalho escreveu:Disto eu não sabia. Desde quando? Será por criação ou por modificação?RobsonBCruz escreveu:Acrescente na conta a futura brigada de selva aeromóvel prevista para Manaus.
Pergunto porque me parece algo meio que fora de foco, já que ainda nem sequer a 2a BgdaInfSlv para o Alto Rio Negro não conseguiram transferir todas as OM's, apesar do processo já ser bem antigo, imagine-se então uma nova.
Posso presumir então que, já que o 1o BIS é a "única" OM de selva na categoria FAR-E que conheço, ficaria implícito de que a 1a BgdaInfSlv seria a designadas para tal enquadramento. Ou não.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
FCarvalho escreveu:Disto eu não sabia. Desde quando? Será por criação ou por modificação?RobsonBCruz escreveu:Acrescente na conta a futura brigada de selva aeromóvel prevista para Manaus.
Pergunto porque me parece algo meio que fora de foco, já que ainda nem sequer a 2a BgdaInfSlv para o Alto Rio Negro não conseguiram transferir todas as OM's, apesar do processo já ser bem antigo, imagine-se então uma nova.
Posso presumir então que, já que o 1o BIS é a "única" OM de selva na categoria FAR-E que conheço, ficaria implícito de que a 1a BgdaInfSlv seria a designadas para tal enquadramento. Ou não.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Jauro, espera-se que até lá o projeto Braço Forte já tenha conseguido contemplar os CMA/CMN com as 8/9 bgdas de Slv planejadas, que pessoalmente ainda acho pouco para a região. Se isto vier a se concretizar, é provável que uma delas seja transformada, ou já no ato de sua criação, nascer aeromóvel.
Agora, uma curiosidade. No que basicamente um esta bgda aeromóvel seria diferente de uma bgda inf slv comum? Porque em essência, esta última já é por si mesma uma unidade leve. Então, a não ser a questão de semântica, esta diferença possa justificar a adoção desta distinção. Ou não.
abs.
Agora, uma curiosidade. No que basicamente um esta bgda aeromóvel seria diferente de uma bgda inf slv comum? Porque em essência, esta última já é por si mesma uma unidade leve. Então, a não ser a questão de semântica, esta diferença possa justificar a adoção desta distinção. Ou não.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Uéh, havia postado mais cedo que a informação estava na Estratégia Braço Forte (pag 24), e agora vi que o que havia postado sumiu.RobsonBCruz escreveu:FCarvalho escreveu: Disto eu não sabia. Desde quando? Será por criação ou por modificação?
Pergunto porque me parece algo meio que fora de foco, já que ainda nem sequer a 2a BgdaInfSlv para o Alto Rio Negro não conseguiram transferir todas as OM's, apesar do processo já ser bem antigo, imagine-se então uma nova.
Posso presumir então que, já que o 1o BIS é a "única" OM de selva na categoria FAR-E que conheço, ficaria implícito de que a 1a BgdaInfSlv seria a designadas para tal enquadramento. Ou não.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
No treinamento e na disponibilidade para Op Amv. Assim como a 12ªBdaInfLvAmv, difere das demais (11ªBdaInfLv e outras que estão por vir).FCarvalho escreveu:Jauro, espera-se que até lá o projeto Braço Forte já tenha conseguido contemplar os CMA/CMN com as 8/9 bgdas de Slv planejadas, que pessoalmente ainda acho pouco para a região. Se isto vier a se concretizar, é provável que uma delas seja transformada, ou já no ato de sua criação, nascer aeromóvel.
Agora, uma curiosidade. No que basicamente um esta bgda aeromóvel seria diferente de uma bgda inf slv comum? Porque em essência, esta última já é por si mesma uma unidade leve. Então, a não ser a questão de semântica, esta diferença possa justificar a adoção desta distinção. Ou não.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Nesse tipo de unidades os militares têm que ter formação e treino específico para operar eficazmente. Não é só embarcar nos helicopteros e depois desembarcar, há muito mais para aprender e treinar (tal como nas operações aero-terrestres).
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Bom, no que me concerne o entendimento, significa, em termos práticos, que esta bgda slv aeromóvel será apenas mais uma daquelas isoladas ilhas de prosperidade a existirem (ou seria resistirem? ) por aí neste mar revolto da realidade verde-oliva; e a diferir na realidade das demais, por receber um pouco mais e melhores meios e recursos para treinamento, formação e manutenção operacional da tropa. Disto temos os exemplos das bgdas que já citei aqui, e é uma estratégia já bem antiga do exército, que salvo engano, já vem de uns trinta anos para cá, e que começou com o projeto da falidas FT's lá nos 80's. Mesmo hoje, até estas "ilhas" estando literalmente pagando o pão que o diabo amaçou para se manterem em níveis minimamente críveis de operacionalidade. Ademais, a manutenção deste tipo de tropa, sempre foi e continuará sendo bem mais caro do que manter o pessoal rotativo do SMO básico.
Na teoria é bem legal e até louvável esse tipo de aprestamento de algumas tropas, mas tenho cá para mim, que se no longo prazo nós não fizermos algo realmente sério para modificar o status quo geral de pauperização da maioria das tropas que o EB dispõe, penso que dificilmente poderemos no haver bem com um conflito que se nos avizinhe e prometa ser bem mais do que uma reles trocas de farpas e tiros aleatórios, como ocorreu no Traira, dentre outras nestas últimas décadas.
Porque ter um qtde de tropas para pronto emprego bem treinadas e aprestadas é sempre bom e certamente oportuno para qualquer exército que saiba honrar 'a camisa' que veste mas, isso para casos de conflitos rápidos e leves a médios e semi-intensivos, onde o preparo e mobilidade destas, junto a efetividade do uso de tecnologias modernas e sistemas atualizados poderão fazer, e muito, a diferença na hora de se pesar para qual lado penderá a vitória. Agora, em se tratando de um conflito mais alongado e/ou de inimigo que minimamente tenha um certa paridade de recursos e meios militares a disposição, tal como os nossos, aí meu amigo, por assim dizer, "o buraco fica mais embaixo."
Até porque, no final, quem irá decidir mesmo quem leva esse tipo de embate, será o grosso da tropa; aquele mesmo que irá passar a maior parte do pouco tempo do seu já pequeno SMO, longe das benesses das tais "ilhas de modernidade", e que mal ou bem, em suas fileiras ostentarão sem maiores problemas, soldados-cidadãos que mau e porcamente chegarão a ter, como vemos hoje em não poucas OM's do EB, algumas lições básicas sobre tiro e sobrevivência, além de passar grande parte do tempo, ou fazendo serviços 'burrocráticos', ou mais interessados nos cursos, formações, "escolas" e projetos como o "Soldado Cidadão", dentre tantos outros que agora preenchem quase todos os espaços dos quartéis do EB, e são tão caros a veia social das politicas de integração e 'combate a pobreza' dos governos deste país, sendo hoje o grande chamariz para atrair muita gente (desqualificada) para o SMO.
Como se pode ver, não digo que seja contra tropas aeromóveis e coisas do gênero, mas a manter-se tal como está a realidade hoje o EB, toda vez que se falar nisto, vou continuar lembrando sempre daquele ditado que diz "andorinha só não faz verão". Assim como, penso eu, somente uns poucos btls não vencem qualquer guerra. Não pelo menos neste século.
abs.
Na teoria é bem legal e até louvável esse tipo de aprestamento de algumas tropas, mas tenho cá para mim, que se no longo prazo nós não fizermos algo realmente sério para modificar o status quo geral de pauperização da maioria das tropas que o EB dispõe, penso que dificilmente poderemos no haver bem com um conflito que se nos avizinhe e prometa ser bem mais do que uma reles trocas de farpas e tiros aleatórios, como ocorreu no Traira, dentre outras nestas últimas décadas.
Porque ter um qtde de tropas para pronto emprego bem treinadas e aprestadas é sempre bom e certamente oportuno para qualquer exército que saiba honrar 'a camisa' que veste mas, isso para casos de conflitos rápidos e leves a médios e semi-intensivos, onde o preparo e mobilidade destas, junto a efetividade do uso de tecnologias modernas e sistemas atualizados poderão fazer, e muito, a diferença na hora de se pesar para qual lado penderá a vitória. Agora, em se tratando de um conflito mais alongado e/ou de inimigo que minimamente tenha um certa paridade de recursos e meios militares a disposição, tal como os nossos, aí meu amigo, por assim dizer, "o buraco fica mais embaixo."
Até porque, no final, quem irá decidir mesmo quem leva esse tipo de embate, será o grosso da tropa; aquele mesmo que irá passar a maior parte do pouco tempo do seu já pequeno SMO, longe das benesses das tais "ilhas de modernidade", e que mal ou bem, em suas fileiras ostentarão sem maiores problemas, soldados-cidadãos que mau e porcamente chegarão a ter, como vemos hoje em não poucas OM's do EB, algumas lições básicas sobre tiro e sobrevivência, além de passar grande parte do tempo, ou fazendo serviços 'burrocráticos', ou mais interessados nos cursos, formações, "escolas" e projetos como o "Soldado Cidadão", dentre tantos outros que agora preenchem quase todos os espaços dos quartéis do EB, e são tão caros a veia social das politicas de integração e 'combate a pobreza' dos governos deste país, sendo hoje o grande chamariz para atrair muita gente (desqualificada) para o SMO.
Como se pode ver, não digo que seja contra tropas aeromóveis e coisas do gênero, mas a manter-se tal como está a realidade hoje o EB, toda vez que se falar nisto, vou continuar lembrando sempre daquele ditado que diz "andorinha só não faz verão". Assim como, penso eu, somente uns poucos btls não vencem qualquer guerra. Não pelo menos neste século.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
O 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista – Rio de Janeiro/RJ
Realiza, pela primeira vez, o helitransporte de obuseiro empregando a aeronave EC 725 Caracal, do 1º Batalhão de Aviação do Exército.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Nossa congênere alemã em dias com a sua faina.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Unidades algo diferentes FCarvalho, é como comparar o USMC e o RMC. É tudo Fuzileiros navais, mas na prática são unidades muito diferentes.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Mas que todo mundo salta ali... há salta... que nem nós aqui e vosmecês aí...
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