Carlos Lima escreveu:
Além disso você está afirmando que o gráfico é manipulação mas a única prova é mostrar outro gráfico parecido e alegar que esse foi modificado e manipulado.
Olha Carlos, acho que não faz sentido insistir nisso, é um caso claro de que é ruim demais para ser verdade, pior que o F-5? Existe alguma razão científica para isso? Ou você acha que o gráfico está certo só porque assim agrada?
Mesmo pelas informações daquele documento o gráfico está errado, a aceleração do SH não é boa, mas também não é pior que o F-5.
Penguin escreveu:
Esse relatório do GAO é de 1996. Sugiro que dê uma pesquisada no que ocorreu entre 1996 e 2000. São 5 anos. 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000. Muitos aperfeiçoamentos foram feitos neste período e também depois. O OPEVAL só ocorreu em 1999/2000.
Tudo bem... Resultado do OPEVAL, 2000, poucos números, muito blablabla e, tirando a mudança na recomendação, a história é basicamente a mesma.
http://armed-services.senate.gov/statem ... 0322pc.pdf
Aerodynamic Performance and Energy Maneuverability - The only Key Performance Parameter (KPP) related to energy maneuverability of the F/A-18E/F is a single value of specific excess power, Ps, specified at .9 Mach number and 10,000 ft MSL altitude. The specified value is Ps=600ft/sec. This value is low by current fighter state of the art and reflects the modest energy performance demanded by the Navy for the Super Hornet. The OPEVAL measured value is 619 ft/sec. The consequences of low specific excess power in comparison to the threat are poor climb rates, poor sustained turn capability, and a low maximum speed. Of greatest tactical significance is the lower maximum speed of the F/A-18E/F since this precludes the ability to avoid or disengage from aerial combat. In this regard, the F/A-18E/F is only marginally inferior to the F/A-18C/D, whose specific excess power is also considerably inferior to that of the primary threat, the MiG-29.
Começa pior que o antecessor.
At subsonic speeds the climb and turn rates and the acceleration performance of the F/A- 18E/F are comparable to those of both the F/A-18C/D and the primary threat.
"comparable" sem citar números, os números indicados no outro documento também são "comparable", talvez, nesses 5 anos não deu para melhorar muito? Ou talvez até, não melhorou nada e aqueles números continuam atuais?
At transonic and supersonic speeds, the F/A-18E/F will experience large decelerations (airspeed bleed-off) during a maneuvering fight. Maneuvering air combat in the transonic/supersonic portion of the flight envelope are not of high tactical relevancy since any maneuvering engagement rapidly migrates to the so-called "corner" of the flight envelopes (typically 0.6 Mach at 15,000 feet MSL). In this regard, the F/A-18E/F has little or no disadvantage. In fact, given that the unloaded subsonic acceleration performance of the F/A-18E/F is excellent, the higher bleed rates experienced by the F/A-18E/F may be considered an advantage since this facilitates reaching the corner speed faster and translates to positive nose pointing in a dogfight.
Aqui da para ver a intenção do documento ao afirmar que o que coloquei em negrito é uma vantagem, para outros aviões fazerem o mesmo, não é só ativar o air-brake?
Isso é o que os americanos chamam de "copo meio cheio", olhar o lado bom das coisas, as vezes, quando não há.
The principal consequence of this limitation as it bears on survivability is the inability of F/A-18E/F to avoid or disengage (“bugout”) from a close-in fight. In this regard, the F/A-18E/F is marginally inferior to the Lot XIX C/D and significantly inferior to the MiG-29. Many fighter aircrews and air warfare analysts believe that, with modern aircraft and missiles, the probability of a close-in fight requiring a disengagement is small. Within this context, the reduced energy maneuverability of the F/A-18E/F is not viewed as a major detriment to its overall operational effectiveness.
"ele é ruim nesse aspecto mas isso não vai acontecer", lembra os canhões do F-4.
As the F/A-18E/F incorporates planned improvements, specifically, the Joint Helmet Mounted Cueing System and the AIM-9X missile, these differences in energy-maneuverability will pose even less concern to operational effectiveness in the air-to-air role
Aqui uma parte interessante, o "noise pointing" tão aclamado no documento se torna completamente irrelevante com HMD e AIM-9X, mas o documento "esquece" de mencionar isso e se limita dizer que a manobrilidade que não é importante.
E o documento como um todo com poucos números (onde o SH não é bom) parece marketing da McDouglas/Boeing com o claro objetivo de fazer o SH passar pelo senado.
O documento anterior tinha números, números que não eram bons e uma conclusão baseada nesses números, você diz que esses números melhoraram, não tenho razões para acreditar nisso, se tivessem, porque deixa-los secretos ao invés de coloca-los nesse novo documento? Seria muito mais fácil convencer o senado e qualquer um com números favoráveis ao invés do mantra "o que não é bom não importa".
Penguin escreveu:Com relação à performance, a FAB que testou em voo o SH, o Rafale e o Gripen Demo/NG e conhece o Mirage 2000 e o F-5E, aprovou o SH para o seu uso no GDA, assim como aprovou o Rafale e o Gripen. Caso o SH não tivesse um desempenho satisfatório para o GDA, não creio que ele estivesse no short list ou que continuaria com chances estando nela (até o episodio da espionagem).
Mas qual os requisitos da FAB? Melhor que o F-5? Um F-4 atenderia?
Com pouca expectativa qualquer coisa satisfaz mas é falta de respeito com a população escolher justo a pior.