Brigada de Infantaria Paraquedista
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Xiiiiiiiiiiiiiiii, agora bateu a nostalgia. Vejo antigos camaradas, agora no papel de Páras prontos com cara de mauzões, vejo antigos graduados...será que aceitam-me de volta?!
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Clermont escreveu:"Pqd" é a abreviatura de "paraquedas".
"Pqdt" é a abreviatura de "paraquedista".
Valews, amigo Clermont!!!
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Esquadrão Arara lança paraquedistas no Rio Negro (AM)
Previous Next Luiz Padilha 24/08/2013 0 1°/9° GAV Adestramento Força Aérea Brasileira
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=27152
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
18 de Setembro, 2013 - 15:00 ( Brasília )
SOF
ENCONTRO ANUAL DE PARAQUEDISTAS NA GUARNIÇÃO DE BRASÍLIA
Brasília – No dia 13 de setembro, no quartel do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda, ocorreu o Encontro Anual de Paraquedistas da Guarnição de Brasília – 2013. A atividade contou com a presença de mais de 350 militares da ativa e da reserva e promoveu o congraçamento entre paraquedistas de diversas gerações, além de contribuir para a preservação da mística dos "guerreiros alados".
Como parte do evento, foi realizada uma demonstração de salto livre a 9000 pés, com lançamento da aeronave C-130 Hércules, de integrantes do Comando de Operações Especiais e da Brigada de Infantaria Paraquedista.
Participaram da demonstração de salto o Comandante de Operações Especiais, General de Brigada Júlio Cesar de Arruda, e o Comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista, General de Brigada Roberto Escoto, além de outros setenta militares paraquedistas das duas grandes unidades operacionais. Um dos pontos altos da demonstração foi a apresentação da Equipe de Salto Livre do Exército Brasileiro – os "Cometas".
http://www.defesanet.com.br/sof/noticia ... -Brasilia/
obs: alguém faz alguma idéia de quantos reservistas pqdt's o EB possui atualmente, e se seria possível montar uma bgda com este pessoal, considerando a atual organização da BgdaInfPqdt.
abs
SOF
ENCONTRO ANUAL DE PARAQUEDISTAS NA GUARNIÇÃO DE BRASÍLIA
Brasília – No dia 13 de setembro, no quartel do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda, ocorreu o Encontro Anual de Paraquedistas da Guarnição de Brasília – 2013. A atividade contou com a presença de mais de 350 militares da ativa e da reserva e promoveu o congraçamento entre paraquedistas de diversas gerações, além de contribuir para a preservação da mística dos "guerreiros alados".
Como parte do evento, foi realizada uma demonstração de salto livre a 9000 pés, com lançamento da aeronave C-130 Hércules, de integrantes do Comando de Operações Especiais e da Brigada de Infantaria Paraquedista.
Participaram da demonstração de salto o Comandante de Operações Especiais, General de Brigada Júlio Cesar de Arruda, e o Comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista, General de Brigada Roberto Escoto, além de outros setenta militares paraquedistas das duas grandes unidades operacionais. Um dos pontos altos da demonstração foi a apresentação da Equipe de Salto Livre do Exército Brasileiro – os "Cometas".
http://www.defesanet.com.br/sof/noticia ... -Brasilia/
obs: alguém faz alguma idéia de quantos reservistas pqdt's o EB possui atualmente, e se seria possível montar uma bgda com este pessoal, considerando a atual organização da BgdaInfPqdt.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Actualmente a formação nos Pára-quedistas Portugueses é assim:
- 5 semanas de instrução básica;
- 7 semanas de instrução completar;
- 7 semanas de curso de combate;
- 5 semanas de curso de para-quedista;
Seguidamente de 2 semanas de exercício final!
Depois destes 6 meses e meio o militar faz a sub-especialidade (Morteiros, Transmissões, Dobradores, etc).
- 5 semanas de instrução básica;
- 7 semanas de instrução completar;
- 7 semanas de curso de combate;
- 5 semanas de curso de para-quedista;
Seguidamente de 2 semanas de exercício final!
Depois destes 6 meses e meio o militar faz a sub-especialidade (Morteiros, Transmissões, Dobradores, etc).
- FCarvalho
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Este é o link para o site da BgdaPqdt do EB. Que aliás parece foi totalmente repaginada. E ficou muito boa tanto a apresentação como a organização do site. Mostra a formação básica do sd pqdt.
Há similaridades e diferenças em relação a formação no EP cabeça, mas mas para aquela do que esta.
http://www.bdainfpqdt.eb.mil.br/index.p ... raquedista
abs.
Há similaridades e diferenças em relação a formação no EP cabeça, mas mas para aquela do que esta.
http://www.bdainfpqdt.eb.mil.br/index.p ... raquedista
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
A atual organização da BgdaInfPqdt do Exécito
http://www.bdainfpqdt.eb.mil.br/index.p ... rganograma
abs.
http://www.bdainfpqdt.eb.mil.br/index.p ... rganograma
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
O que está ali é o Curso de Pára-quedismo que é dividido de forma diferente da nossa. Enquanto que nós temos duas semanas de adaptação ao curso de Pára-quedismo, seguido de três semanas em terra (com sessões de toros, calestenias, pista de cordas, pista em circuito e crosses, mais a instrução de Pára-quedismo própriamente dito) e finalmente temos as duas semanas de saltos.FCarvalho escreveu:Este é o link para o site da BgdaPqdt do EB. Que aliás parece foi totalmente repaginada. E ficou muito boa tanto a apresentação como a organização do site. Mostra a formação básica do sd pqdt.
Há similaridades e diferenças em relação a formação no EP cabeça, mas mas para aquela do que esta.
http://www.bdainfpqdt.eb.mil.br/index.p ... raquedista
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Vocês têm três semanas que fazem algo semelhante ao que nós fazemos nas de adaptação ao curso, seguido de duas semanas de instrução de pára-quedismo e a terceira que é feita as PAF e provalmente os saltos (será?).
Uma coisa é a indesmentivel influência da Escola Brasileira na Escola Portuguesa, toda a componente fisica dos Curso de Pára-quedismo foi aprendida no Brasil. As nossas duas maiores influências do Curso de Pára-quedismo Militar são o curso brasileiro e o curso francês.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Isso quer dizer que nosso curso de Paraquedistas é bom?, me lembro quando não sabia nada doque era vida militar só ouvia falar dos "PQD"...
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- cabeça de martelo
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Isso quer dizer que o tanto o vosso como o nosso curso têm uma componente fisica que não é vulgar nos cursos de Pára-quedismo Militar. O normal são os cursos serem curtos e só se ensinar as técnicas de salto e fazer-se os saltos. Por exemplo em Espanha o curso é de apenas 2 semanas, nos EUA 3 semanas, etc.
E não se podem esquecer, o Curso de Pára-quedismo é apenas algo para aprender-se a inflitrar por esses meios no campo de batalha, aprender a operar por de trás das linhas inimigas é preciso muito mais do que isso. Dos seis meses e meio de formação minima na ETP, o curso representa apenas mês e meio de formação.
E não se podem esquecer, o Curso de Pára-quedismo é apenas algo para aprender-se a inflitrar por esses meios no campo de batalha, aprender a operar por de trás das linhas inimigas é preciso muito mais do que isso. Dos seis meses e meio de formação minima na ETP, o curso representa apenas mês e meio de formação.
- Clermont
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Uma vez, perguntaram a um militar americano, com uma muito longa experiência profissional em todos os tipos de formações de infantaria, qual teria sido a mais capacitada para o combate. Ele respondeu que era a 10ª Divisão de Montanha (que, de "montanha" só tem o nome, pois é - ou pelo menos, era - uma formação de infantaria ligeira, sendo sua denominação, puramente honorífica). As pessoas ficaram supresas, pois esperavam que ele citasse a 82ª Divisão Aeroterrestre, onde o militar tivera uma longa folha de serviços, mas ele explicou:cabeça de martelo escreveu:E não se podem esquecer, o Curso de Pára-quedismo é apenas algo para aprender-se a inflitrar por esses meios no campo de batalha, aprender a operar por de trás das linhas inimigas é preciso muito mais do que isso. Dos seis meses e meio de formação minima na ETP, o curso representa apenas mês e meio de formação.
- O tempo em que os soldados da 82ª Aeroterrestre gastavam com preparativos e adestramentos para os saltos de pára-quedas, os soldados da 10ª de Montanha, gastavam no aprendizado de técnicas e táticas de combate de infantaria. E era isto que os tornava infantes superiores aos da 82ª Divisão.
Interessante ponto de vista, não?
- cabeça de martelo
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Hoje em dia têm todos a mesma formação, a única diferença é que os militares da 82ª fazem o curso de Pára-quedismo e os da 10ª de Montanha não. Na verdade eu acho que entre essas duas divisões e a 101ª, esta última é a que dá melhor preparação aos seus militares.
- FCarvalho
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
Preparações fora a parte, ainda há quem diga aqui e por aí, e acolá, que essa história de tropa paraquedista é um anacronismo mantido nos exércitos mais por força de honrarias e tradições do que por efeito prático na operacionalidade dos exércitos. Ainda, a maioria das OM's pqdt's no ocidente foram quase que literalmente postas a baixo nos últimos 50 anos, ao término do séc XX. Grandes unidades pqdt's só podem ser vistas hoje na Russia, e China, salvo engano, que ainda mantém unidades em nível divisionário deste tipo de tropa.
Eu particularmente só consigo ver na verdade o emprego de tropa paraquedista onde e quando houver-se a segurança provinda da superioridade aérea por uma das partes. Do contrário, apenas em missões de FE's em situações bem específicas e sob riscos muito bem calculados, se lança homens "atrás das linhas inimigas".
Ao menos neste início de século, a exceção da guerra do Iraque de 2003, quando a 173a Bgda do US Army foi lançada no norte daquele país, com cerca de 1000 homens, a fim de tomar um aeroporto, não se viu, e talvez dificilmente se verá novamente lançamentos em massa deste tipo. Mesmo naquela ocasião, o lançamento só foi possível pela inconteste superioridade aérea americana, e mesmo assim o salto foi realizado a noite.
Houve, mais recentemente a experiência francesa no Mali, mas nada comparável ao que os americanos fizeram no Iraque 10 anos antes, e mesmo assim, contando com a supra citada superioridade aérea, além de na prática a inexistência de oposição aérea.
Neste sentido, no caso de Brasil e Portugal, por exemplo, que não teriam, em tese, as condições necessárias para conseguir uma superioridade aérea de pronto, no caso do enfrentamento de oponente superior ou mesmo em igual condições, o lançamento de pqdt's seria talvez um ato marginal e extremamente perigoso para a tropa em si. Ou em todo caso, só sendo executado em operações contra oponentes mais fracos e/ou em missões conjuntas onde outros parceiros providenciem a superioridade aérea necessária.
Diante de um quadro deste, onde sabe-se que no Brasil superioridade aérea é muito mais uma questão mais de conceito do que de efetividade opercional, como pensar o uso de tropa pqdt fora de um contexto onde os riscos de seu uso não venham a suprimir ou diminuir a capacidade de intervenção "atrás das linhas inimigas" do comando do EB, ou mesmo eliminar a sua ação em vistas das limitações daquele primeiro aspecto?
São questões de difícil resposta, penso eu. Em todo caso, como em nível de AS o Brasil dificilmente teria problemas com seus vizinhos, e mesmo porque, a maior parte de nossas fronteiras não haver espaços para operações pqdt's, fica a impressão de que nós temos na teoria uma vantagem de operar onde e quando acharmos mais conveniente, desde que dadas as condições mínimas de segurança para os saltos. O que a eu ver já seria uma outra coisa no caso de um oponente dispor de igual ou superior condições de uso de suas capacidades aéreas.
abs.
Eu particularmente só consigo ver na verdade o emprego de tropa paraquedista onde e quando houver-se a segurança provinda da superioridade aérea por uma das partes. Do contrário, apenas em missões de FE's em situações bem específicas e sob riscos muito bem calculados, se lança homens "atrás das linhas inimigas".
Ao menos neste início de século, a exceção da guerra do Iraque de 2003, quando a 173a Bgda do US Army foi lançada no norte daquele país, com cerca de 1000 homens, a fim de tomar um aeroporto, não se viu, e talvez dificilmente se verá novamente lançamentos em massa deste tipo. Mesmo naquela ocasião, o lançamento só foi possível pela inconteste superioridade aérea americana, e mesmo assim o salto foi realizado a noite.
Houve, mais recentemente a experiência francesa no Mali, mas nada comparável ao que os americanos fizeram no Iraque 10 anos antes, e mesmo assim, contando com a supra citada superioridade aérea, além de na prática a inexistência de oposição aérea.
Neste sentido, no caso de Brasil e Portugal, por exemplo, que não teriam, em tese, as condições necessárias para conseguir uma superioridade aérea de pronto, no caso do enfrentamento de oponente superior ou mesmo em igual condições, o lançamento de pqdt's seria talvez um ato marginal e extremamente perigoso para a tropa em si. Ou em todo caso, só sendo executado em operações contra oponentes mais fracos e/ou em missões conjuntas onde outros parceiros providenciem a superioridade aérea necessária.
Diante de um quadro deste, onde sabe-se que no Brasil superioridade aérea é muito mais uma questão mais de conceito do que de efetividade opercional, como pensar o uso de tropa pqdt fora de um contexto onde os riscos de seu uso não venham a suprimir ou diminuir a capacidade de intervenção "atrás das linhas inimigas" do comando do EB, ou mesmo eliminar a sua ação em vistas das limitações daquele primeiro aspecto?
São questões de difícil resposta, penso eu. Em todo caso, como em nível de AS o Brasil dificilmente teria problemas com seus vizinhos, e mesmo porque, a maior parte de nossas fronteiras não haver espaços para operações pqdt's, fica a impressão de que nós temos na teoria uma vantagem de operar onde e quando acharmos mais conveniente, desde que dadas as condições mínimas de segurança para os saltos. O que a eu ver já seria uma outra coisa no caso de um oponente dispor de igual ou superior condições de uso de suas capacidades aéreas.
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
As Tropas Pára-quedistas fazem parte do tipo de tropa iminentemente expedicionária, como tal podem tanto ser usadas para todo o tipo de missões já que estão melhor treinadas que a esmagadora maioria das unidades do Exército. A questão não se coloca nos cenários que se conhecem, mas sim nos que podem surgir em pouco tempo. Se dissessem-me quando eu estava a servir que poucos anos depois alguns dos militares com quem eu lidei directamente iriam estar no Afeganistão... eu iria rir!
No entanto foi o que aconteceu e apesar de a esmagadora maioria das pessoas pura e simplesmente desconhecer, quantas e quantas vezes os Páras (e outras Tropas especiais), são colocadas em prontidão máxima por causa de alguma revolta em áfrica, algum atentado em algum país amigo, etc.Se for dado o sinal verde, eles vão mesmo!
Se fores ver por esse prisma, então para quê Carros de Combate e Brigadas Mecanizadas no Exército Brasileiro?
No entanto foi o que aconteceu e apesar de a esmagadora maioria das pessoas pura e simplesmente desconhecer, quantas e quantas vezes os Páras (e outras Tropas especiais), são colocadas em prontidão máxima por causa de alguma revolta em áfrica, algum atentado em algum país amigo, etc.Se for dado o sinal verde, eles vão mesmo!
Se fores ver por esse prisma, então para quê Carros de Combate e Brigadas Mecanizadas no Exército Brasileiro?
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Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista
A idéia do uso de forças paraquedistas em qualquer escala maior do que batalhão, em guerra convencional moderna é, no mínimo, altamente discutível. Há casos, em operações menores como a invasão do Panamá, onde se fizeram saltos de paraquedistas, supostamente, apenas para que os oficiais e praças da unidade americana em questão pudessem receber condecorações por salto em ação de guerra. Pelo menos, esta era a opinião de um almirante integrante do alto-comando dos Estados Unidos.
Então, eu acho que há muita verdade no comentário de FCarvalho. Mas, há dois pontos a se ressaltar. Em primeiro lugar, para um país da extensão territorial do Brasil, com uma pobreza de vias de transporte de massa, parece muito importante dispor da possibilidade de lançar pelo ar uma força-valor batalhão, em curto espaço de tempo. Eu não conheço a doutrina do uso de paraquedistas na selva, mas, pelo menos como forma de reforçar guarnições isoladas nas fronteiras, talvez seja um trunfo importante para o país.
Outra consideração é que, tal capacidade de lançamento de tropas, pelo menos ao escalão-batalhão, com reforço de elementos de artilharia e outras armas, é extremamente difícil de adquirir e manter. Portanto, seria temerário perdê-la: em caso de necessidade, seria impossível reconstituir uma formação dessas. E, para contar com a possibilidade de lançamento de um batalhão, parece obrigatório que exista pelo menos, uma brigada completa com, no mínimo, três unidades e os elementos de outras armas de apoio.
Agora, em guerra de insurgência, como as do Iraque e Afeganistão, as forças da Coalizão talvez tenham perdido a oportunidade de utilizar o salto de paraquedistas como elemento de decisão. Eu já li opiniões que afirmam que, paraquedistas poderiam ter sido mais úteis do que tropas helitransportadas, em ações para surpreender e encurralar forças insurgentes. Mas tais ações não foram empreendidas por timidez dos altos-comandos e temor da possibilidade de baixas afetando a opinião pública interna.
Então, eu acho que há muita verdade no comentário de FCarvalho. Mas, há dois pontos a se ressaltar. Em primeiro lugar, para um país da extensão territorial do Brasil, com uma pobreza de vias de transporte de massa, parece muito importante dispor da possibilidade de lançar pelo ar uma força-valor batalhão, em curto espaço de tempo. Eu não conheço a doutrina do uso de paraquedistas na selva, mas, pelo menos como forma de reforçar guarnições isoladas nas fronteiras, talvez seja um trunfo importante para o país.
Outra consideração é que, tal capacidade de lançamento de tropas, pelo menos ao escalão-batalhão, com reforço de elementos de artilharia e outras armas, é extremamente difícil de adquirir e manter. Portanto, seria temerário perdê-la: em caso de necessidade, seria impossível reconstituir uma formação dessas. E, para contar com a possibilidade de lançamento de um batalhão, parece obrigatório que exista pelo menos, uma brigada completa com, no mínimo, três unidades e os elementos de outras armas de apoio.
Agora, em guerra de insurgência, como as do Iraque e Afeganistão, as forças da Coalizão talvez tenham perdido a oportunidade de utilizar o salto de paraquedistas como elemento de decisão. Eu já li opiniões que afirmam que, paraquedistas poderiam ter sido mais úteis do que tropas helitransportadas, em ações para surpreender e encurralar forças insurgentes. Mas tais ações não foram empreendidas por timidez dos altos-comandos e temor da possibilidade de baixas afetando a opinião pública interna.