Ataque à Síria
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Re: Ataque à Síria
Assad de quem pouco ou nada esperavam, se revelou um ditador habilidoso e forte (claro, com apoio russo/iraniano e do hesbolá), agora vai cozinhar os norte americanos enquanto marreteia os rebeldes!
Ao final, terá um país destroçado para recuperar em algumas décadas e a garantia de que mais uma geração da sua família vai permanecer no poder!
Os opositores sejam internos ou externos que tomem cuidado, a resposta será assimétrica e causará muitos estragos, é só uma questão de tempo.
Saudações
Ao final, terá um país destroçado para recuperar em algumas décadas e a garantia de que mais uma geração da sua família vai permanecer no poder!
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Re: Ataque à Síria
Mas é lógico, essas armas químicas são o sonho de consumo da Al Qaeda e outros grupos terroristas!Bourne escreveu:Os rebeldes sírios são contra o plano russo.
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Re: Ataque à Síria
Assad promete pôr armas químicas sob controlo internacional
Publicado hoje às 14:16
O presidente sírio confirmou que a Síria vai colocar o seu arsenal químico sob controlo internacional e indicou que a decisão não foi motivada pela ameaça dos EUA de atacar o país.
«A Síria coloca as suas armas químicas sob controlo internacional por causa da Rússia», declarou em entrevista ao canal de televisão público Rossia 24.
«As ameaças dos Estados Unidos não influíram na decisão de colocar as armas químicas sob controlo», acrescentou, em declarações traduzidas para o russo.
Assad disse que a Síria vai enviar documentos à ONU para um acordo sobre as condições para a supervisão das armas.
A Rússia disse que a Síria deve aderir à Organização para a Interdição de Armas Químicas, de acordo com um plano que deve ser discutido ainda hoje pelos chefes da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov, e dos Estados Unidos, John Kerry, em Genebra.
As conversações de Genebra podem prolongar-se por pelo menos dois dias e contam com a participação de peritos em armamento.
A proposta de colocação do arsenal químico da Síria sob controlo internacional foi anunciada na segunda-feira pela Rússia e afastou, para já, a ameaça de uma ação militar dos Estados Unidos contra alvos do regime sírio.
A televisão russa não deu mais detalhes sobre a entrevista limitando-se a referir que será difundida «em breve».
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Interna ... 87&page=-1
Publicado hoje às 14:16
O presidente sírio confirmou que a Síria vai colocar o seu arsenal químico sob controlo internacional e indicou que a decisão não foi motivada pela ameaça dos EUA de atacar o país.
«A Síria coloca as suas armas químicas sob controlo internacional por causa da Rússia», declarou em entrevista ao canal de televisão público Rossia 24.
«As ameaças dos Estados Unidos não influíram na decisão de colocar as armas químicas sob controlo», acrescentou, em declarações traduzidas para o russo.
Assad disse que a Síria vai enviar documentos à ONU para um acordo sobre as condições para a supervisão das armas.
A Rússia disse que a Síria deve aderir à Organização para a Interdição de Armas Químicas, de acordo com um plano que deve ser discutido ainda hoje pelos chefes da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov, e dos Estados Unidos, John Kerry, em Genebra.
As conversações de Genebra podem prolongar-se por pelo menos dois dias e contam com a participação de peritos em armamento.
A proposta de colocação do arsenal químico da Síria sob controlo internacional foi anunciada na segunda-feira pela Rússia e afastou, para já, a ameaça de uma ação militar dos Estados Unidos contra alvos do regime sírio.
A televisão russa não deu mais detalhes sobre a entrevista limitando-se a referir que será difundida «em breve».
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Interna ... 87&page=-1
Triste sina ter nascido português
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Re: Ataque à Síria
Já deu pra notar que chegaram uniformes novos, e máquina de lavar roupa.Bourne escreveu:Os rebeldes sírios são contra o plano russo.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Ataque à Síria
Ou seja: "Quem te conhece, que te compre!"Bourne escreveu:Acho que lá não deixam entrar, mas ainda podem ir para a Arábia Saudita. Podem ser muito bem vindos para trabalhar em outros projetos em novas regiões.FOXTROT escreveu:Os rebeldes já deveriam ter deposto as armas e rumado para Israel que os vê com tanta simpatia, Al-Assad vai cobrar muito caro dos que ficarem!
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Re: Ataque à Síria
Arábia Saudita não que os russos "soltaram os cães" atrás dessa malta e olha que já vêm atrás da "presa" desde o Cáucaso por isso nada os impede de continuar atrás até aos corredores e salas dos palácios em Riade. Como os sauditas não são propriamente parvos não querem lá esses primos em casa.Bourne escreveu:Acho que lá não deixam entrar, mas ainda podem ir para a Arábia Saudita. Podem ser muito bem vindos para trabalhar em outros projetos em novas regiões.FOXTROT escreveu:Os rebeldes já deveriam ter deposto as armas e rumado para Israel que os vê com tanta simpatia, Al-Assad vai cobrar muito caro dos que ficarem!
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Re: Ataque à Síria
A fraqueza do Obama já está causando efeitos colaterais, agora Qin Gin Gin da Coréia do Norte reativou o reator nuclear para produzir mais nukes.
O que os EUA vão fazer agora? bombardeá-los?
"Cão que só late, acaba mordido!"
O que os EUA vão fazer agora? bombardeá-los?
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"Uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em seus soldados, engana-se a si mesma e prepara sua própria queda."
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Re: Ataque à Síria
É só mandar as cestas básicas de costume (com chocolate Hershey e Kellogg´s cornflakes, por favor...) para o Qin Gin que ele acalma. Querem colo, só isso!Strider escreveu:A fraqueza do Obama já está causando efeitos colaterais, agora Qin Gin Gin da Coréia do Norte reativou o reator nuclear para produzir mais nukes.
O que os EUA vão fazer agora? bombardeá-los?
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Re: Ataque à Síria
Por Vladimir V. Putin
Publicado: 11 de septiembre 2013 4027 Comentarios
MOSCÚ - Los recientes acontecimientos que rodean Siria han llevado a que hable directamente con el pueblo estadounidense y sus líderes políticos. Es importante hacerlo en un momento de la comunicación insuficiente entre nuestras sociedades.
Las relaciones entre nosotros han pasado por diferentes etapas . Nos pusimos de pie unos contra otros durante la guerra fría. Pero también fuimos aliados una vez, y derrotó a los nazis juntos. La organización internacional universal - las Naciones Unidas - se estableció entonces para evitar la devastación vuelva a suceder .
Los fundadores de las Naciones Unidas entienden que las decisiones que afectan a la guerra y la paz deben suceder solamente por consenso , y con el consentimiento de los Estados Unidos el derecho de veto de los miembros permanentes del Consejo de Seguridad está consagrado en la Carta de las Naciones Unidas. La profunda sabiduría de este se ha basado en la estabilidad de las relaciones internacionales desde hace décadas.
Nadie quiere que las Naciones Unidas siguen la suerte de la Liga de las Naciones , que se derrumbó porque carecía de influencia real. Esto es posible si los países influyentes eludir las Naciones Unidas y tomar una acción militar sin autorización del Consejo de Seguridad.
El posible ataque de los Estados Unidos contra Siria , a pesar de la fuerte oposición de muchos países y los principales líderes políticos y religiosos , incluyendo el Papa , dará lugar a más víctimas inocentes y la progresividad , lo que podría extender el conflicto más allá de las fronteras de Siria . Un ataque aumentaría la violencia y desencadenar una nueva ola de terrorismo. Se podría socavar los esfuerzos multilaterales para resolver el problema nuclear de Irán y el conflicto palestino-israelí y desestabilizar aún más el Oriente Medio y el Norte de África. Podría tirar todo el sistema del derecho internacional y el orden fuera de balance.
Siria no está siendo testigo de una batalla por la democracia, sino un conflicto armado entre el gobierno y la oposición en un país multirreligioso . Hay defensores de la democracia en Siria. Pero hay más de combatientes de Al Qaeda y los extremistas suficientes de todas las tendencias que luchan el gobierno. El Departamento de Estado de Estados Unidos ha designado a Al Frente Nusra y el Estado Islámico de Irak y el Levante , la lucha con la oposición, como organizaciones terroristas . Este conflicto interno , alimentado por las armas extranjeras suministrados a la oposición, es uno de los más sangrientos del mundo.
Los mercenarios de los países árabes que luchan allí , y cientos de militantes de los países occidentales e incluso Rusia , son un problema de nuestra profunda preocupación . ¿No podrían volver a nuestros países con experiencia adquirida en Siria? Después de todo, después de los combates en Libia , los extremistas se trasladó a Mali. Esto nos amenaza a todos .
Desde el comienzo , Rusia ha abogado por el diálogo pacífico que permita sirios para desarrollar un plan de compromiso para su propio futuro. No estamos protegiendo al gobierno sirio , pero el derecho internacional . Tenemos que utilizar el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas y creo que la preservación de la ley y el orden en el mundo complejo y turbulento de hoy es una de las pocas maneras de mantener las relaciones internacionales se deslice en el caos. La ley sigue siendo la ley, y hay que seguirlo , nos guste o no. Según el derecho internacional actual, la fuerza sólo se permite en defensa propia o por decisión del Consejo de Seguridad . Cualquier otra cosa es inaceptable en virtud de la Carta de las Naciones Unidas y constituiría un acto de agresión.
No cabe duda de que se usó gas venenoso en Siria . Pero hay muchas razones para creer que no fue utilizado por el ejército sirio , pero las fuerzas de la oposición , para provocar la intervención de sus poderosos clientes extranjeros, que estarían del lado de los fundamentalistas . Los informes de que los militantes están preparando otro ataque - esta vez contra Israel - no pueden ser ignorados .
Es alarmante que la intervención militar en los conflictos internos en el extranjero se ha convertido en algo común para los Estados Unidos . Es en el interés a largo plazo de Estados Unidos? Lo dudo. Millones alrededor del mundo ven cada vez más Estados Unidos no como un modelo de democracia, sino que confiar únicamente en la fuerza bruta , improvisar coaliciones juntos bajo el lema de " o estás con nosotros o contra nosotros".
Pero la fuerza ha demostrado ser ineficaz e inútil . Afganistán está sufriendo , y nadie puede decir qué va a pasar después de las fuerzas internacionales se retiran . Libia está dividida en tribus y clanes . En Irak, la guerra civil continúa, con decenas de muertos cada día . En los Estados Unidos, muchos trazar una analogía entre Irak y Siria, y preguntarse por qué su gobierno quiere repetir los errores recientes.
No importa cómo se dirigen los ataques o la forma sofisticada de las armas , las víctimas civiles son inevitables , como los ancianos y los niños , a quienes tienen el propósito de proteger los ataques .
El mundo reacciona al preguntar: si no se puede contar con el derecho internacional, entonces debe encontrar otras formas de garantizar su seguridad. Así, un número creciente de países tratan de adquirir armas de destrucción masiva. Esto es lógico : si tiene la bomba , nadie va a tocarte. Nos queda hablar de la necesidad de fortalecer la no proliferación , cuando en realidad esto se está erosionando .
Tenemos que dejar de utilizar el lenguaje de la fuerza y volver a la senda de la civilización acuerdo diplomático y político.
Una nueva oportunidad para evitar la acción militar se ha convertido en los últimos días . Los Estados Unidos , Rusia y todos los miembros de la comunidad internacional debe aprovechar la disposición del gobierno sirio para colocar su arsenal químico bajo control internacional para su posterior destrucción . A juzgar por las declaraciones del presidente Obama , Estados Unidos ve esto como una alternativa a la acción militar .
Acojo con satisfacción el interés del presidente en continuar el diálogo con Rusia sobre Siria . Tenemos que trabajar juntos para mantener viva esta esperanza , como acordamos en el Grupo de los 8 reunión en Lough Erne en Irlanda del Norte en junio, y dirigir la discusión hacia las negociaciones .
Si podemos evitar la fuerza contra Siria , esto mejorará el ambiente en los asuntos internacionales y fortalecer la confianza mutua. Para nosotros será un éxito compartido y abrir la puerta a la cooperación en otras cuestiones fundamentales .
Mi relación laboral y personal con el presidente Obama está marcado por una creciente confianza. Te lo agradezco . Estudié cuidadosamente su discurso a la nación el martes . Y yo prefiero estar en desacuerdo con un caso que hizo el excepcionalismo estadounidense , afirmando que la política de Estados Unidos es "lo que hace que Estados Unidos diferente. Es lo que nos hace excepcionales . "Es extremadamente peligroso para animar a la gente a verse como algo excepcional , sea cual sea la motivación. Hay países grandes y los países pequeños , ricos y pobres , los que tienen una larga tradición democrática y aquellos todavía encontrar su camino a la democracia. Sus políticas son diferentes, también. Todos somos diferentes , pero cuando pedimos las bendiciones del Señor , no debemos olvidar que Dios nos creó iguales.
Vladimir V. Putin es presidente de Rusia.
Publicado: 11 de septiembre 2013 4027 Comentarios
MOSCÚ - Los recientes acontecimientos que rodean Siria han llevado a que hable directamente con el pueblo estadounidense y sus líderes políticos. Es importante hacerlo en un momento de la comunicación insuficiente entre nuestras sociedades.
Las relaciones entre nosotros han pasado por diferentes etapas . Nos pusimos de pie unos contra otros durante la guerra fría. Pero también fuimos aliados una vez, y derrotó a los nazis juntos. La organización internacional universal - las Naciones Unidas - se estableció entonces para evitar la devastación vuelva a suceder .
Los fundadores de las Naciones Unidas entienden que las decisiones que afectan a la guerra y la paz deben suceder solamente por consenso , y con el consentimiento de los Estados Unidos el derecho de veto de los miembros permanentes del Consejo de Seguridad está consagrado en la Carta de las Naciones Unidas. La profunda sabiduría de este se ha basado en la estabilidad de las relaciones internacionales desde hace décadas.
Nadie quiere que las Naciones Unidas siguen la suerte de la Liga de las Naciones , que se derrumbó porque carecía de influencia real. Esto es posible si los países influyentes eludir las Naciones Unidas y tomar una acción militar sin autorización del Consejo de Seguridad.
El posible ataque de los Estados Unidos contra Siria , a pesar de la fuerte oposición de muchos países y los principales líderes políticos y religiosos , incluyendo el Papa , dará lugar a más víctimas inocentes y la progresividad , lo que podría extender el conflicto más allá de las fronteras de Siria . Un ataque aumentaría la violencia y desencadenar una nueva ola de terrorismo. Se podría socavar los esfuerzos multilaterales para resolver el problema nuclear de Irán y el conflicto palestino-israelí y desestabilizar aún más el Oriente Medio y el Norte de África. Podría tirar todo el sistema del derecho internacional y el orden fuera de balance.
Siria no está siendo testigo de una batalla por la democracia, sino un conflicto armado entre el gobierno y la oposición en un país multirreligioso . Hay defensores de la democracia en Siria. Pero hay más de combatientes de Al Qaeda y los extremistas suficientes de todas las tendencias que luchan el gobierno. El Departamento de Estado de Estados Unidos ha designado a Al Frente Nusra y el Estado Islámico de Irak y el Levante , la lucha con la oposición, como organizaciones terroristas . Este conflicto interno , alimentado por las armas extranjeras suministrados a la oposición, es uno de los más sangrientos del mundo.
Los mercenarios de los países árabes que luchan allí , y cientos de militantes de los países occidentales e incluso Rusia , son un problema de nuestra profunda preocupación . ¿No podrían volver a nuestros países con experiencia adquirida en Siria? Después de todo, después de los combates en Libia , los extremistas se trasladó a Mali. Esto nos amenaza a todos .
Desde el comienzo , Rusia ha abogado por el diálogo pacífico que permita sirios para desarrollar un plan de compromiso para su propio futuro. No estamos protegiendo al gobierno sirio , pero el derecho internacional . Tenemos que utilizar el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas y creo que la preservación de la ley y el orden en el mundo complejo y turbulento de hoy es una de las pocas maneras de mantener las relaciones internacionales se deslice en el caos. La ley sigue siendo la ley, y hay que seguirlo , nos guste o no. Según el derecho internacional actual, la fuerza sólo se permite en defensa propia o por decisión del Consejo de Seguridad . Cualquier otra cosa es inaceptable en virtud de la Carta de las Naciones Unidas y constituiría un acto de agresión.
No cabe duda de que se usó gas venenoso en Siria . Pero hay muchas razones para creer que no fue utilizado por el ejército sirio , pero las fuerzas de la oposición , para provocar la intervención de sus poderosos clientes extranjeros, que estarían del lado de los fundamentalistas . Los informes de que los militantes están preparando otro ataque - esta vez contra Israel - no pueden ser ignorados .
Es alarmante que la intervención militar en los conflictos internos en el extranjero se ha convertido en algo común para los Estados Unidos . Es en el interés a largo plazo de Estados Unidos? Lo dudo. Millones alrededor del mundo ven cada vez más Estados Unidos no como un modelo de democracia, sino que confiar únicamente en la fuerza bruta , improvisar coaliciones juntos bajo el lema de " o estás con nosotros o contra nosotros".
Pero la fuerza ha demostrado ser ineficaz e inútil . Afganistán está sufriendo , y nadie puede decir qué va a pasar después de las fuerzas internacionales se retiran . Libia está dividida en tribus y clanes . En Irak, la guerra civil continúa, con decenas de muertos cada día . En los Estados Unidos, muchos trazar una analogía entre Irak y Siria, y preguntarse por qué su gobierno quiere repetir los errores recientes.
No importa cómo se dirigen los ataques o la forma sofisticada de las armas , las víctimas civiles son inevitables , como los ancianos y los niños , a quienes tienen el propósito de proteger los ataques .
El mundo reacciona al preguntar: si no se puede contar con el derecho internacional, entonces debe encontrar otras formas de garantizar su seguridad. Así, un número creciente de países tratan de adquirir armas de destrucción masiva. Esto es lógico : si tiene la bomba , nadie va a tocarte. Nos queda hablar de la necesidad de fortalecer la no proliferación , cuando en realidad esto se está erosionando .
Tenemos que dejar de utilizar el lenguaje de la fuerza y volver a la senda de la civilización acuerdo diplomático y político.
Una nueva oportunidad para evitar la acción militar se ha convertido en los últimos días . Los Estados Unidos , Rusia y todos los miembros de la comunidad internacional debe aprovechar la disposición del gobierno sirio para colocar su arsenal químico bajo control internacional para su posterior destrucción . A juzgar por las declaraciones del presidente Obama , Estados Unidos ve esto como una alternativa a la acción militar .
Acojo con satisfacción el interés del presidente en continuar el diálogo con Rusia sobre Siria . Tenemos que trabajar juntos para mantener viva esta esperanza , como acordamos en el Grupo de los 8 reunión en Lough Erne en Irlanda del Norte en junio, y dirigir la discusión hacia las negociaciones .
Si podemos evitar la fuerza contra Siria , esto mejorará el ambiente en los asuntos internacionales y fortalecer la confianza mutua. Para nosotros será un éxito compartido y abrir la puerta a la cooperación en otras cuestiones fundamentales .
Mi relación laboral y personal con el presidente Obama está marcado por una creciente confianza. Te lo agradezco . Estudié cuidadosamente su discurso a la nación el martes . Y yo prefiero estar en desacuerdo con un caso que hizo el excepcionalismo estadounidense , afirmando que la política de Estados Unidos es "lo que hace que Estados Unidos diferente. Es lo que nos hace excepcionales . "Es extremadamente peligroso para animar a la gente a verse como algo excepcional , sea cual sea la motivación. Hay países grandes y los países pequeños , ricos y pobres , los que tienen una larga tradición democrática y aquellos todavía encontrar su camino a la democracia. Sus políticas son diferentes, también. Todos somos diferentes , pero cuando pedimos las bendiciones del Señor , no debemos olvidar que Dios nos creó iguales.
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Re: Ataque à Síria
Permita-me colocar a versão em PT:
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... f289c14e44
Um pedido de cautela, da Rússia
Por Vladimir Putin, presidente da Rússia, no New York Times
Eventos recentes envolvendo a Síria me impeliram a falar diretamente com o povo norte-americano e com seus líderes políticos. É importante fazê-lo num tempo no qual a comunicação entre as sociedades é insuficiente.
As nossas relações passaram por estágios distintos. Estivemos uns contra os outros durante a Guerra Fria. Mas também já fomos aliados, e derrotamos os nazistas juntos.
A organização universal internacional – as Nações Unidas – foi estabelecida para evitar que devastações como esta acontecessem novamente.
Os fundadores das Nações Unidos entenderam que as decisões que afetam a guerra e a paz devem ser tomadas apenas por consenso, e com o consentimento norte-americano o veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança foi preservado no Estatuto das Nações Unidas.
A sabedoria profunda dessa decisão sustentou a estabilidade das relações internacionais por décadas.
Ninguém quer que as Nações Unidas sofram a mesma sorte da Liga das Nações, que desmoronou por não ter alavancagem real. Isso é possível se países influentes ignorarem as Nações Unidas e agirem militarmente sem a autorização do Conselho de Segurança.
O ataque potencial dos Estados Unidos contra a Síria, apesar da forte oposição de vários países e grandes líderes políticos e religiosos, incluindo o Papa, resultará em um aumento do número de vítimas inocentes e pode, potencialmente, espalhar o conflito para além das fronteiras da Síria.
Um ataque aumentaria a violência e deflagraria uma nova onda de terrorismo.
Ele poderia minar esforços multilaterais para resolver o problema nuclear iraniano e o conflito Israel-Palestina além de desestabilizar o Oriente Médio e o Norte da África.
Ele poderia desequilibrar todo o sistema internacional de lei e de ordem.
A Síria não está assistindo a uma batalha pela democracia, mas a um conflito armado entre o governo e a oposição em um país multirreligioso.
Existem alguns defensores da democracia na Síria. Mas há um número mais do que suficiente de rebeldes e extremistas da Al Qaeda de todos os tipos lutando contra o governo.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos designou a Frente Al Nusra, o Estado Islâmico do Iraque e o Levante, que lutam do lado da oposição, como organizações terroristas.
Esse conflito interno, alimentado por armas estrangeiras fornecidas à oposição, é um dos mais sangrentos do mundo.
Mercenários de países árabes que estão lutando lá, e centenas de militantes de países ocidentais e até mesmo da Rússia, são assuntos que nos preocupam profundamente.
Será que eles retornarão a seus países com experiência adquirida na Síria?
Afinal, depois de lutar na Líbia, extremistas se deslocaram para o Mali.
Isso nos ameaça a todos.
De fora, a Rússia defendeu o diálogo pacífico permitindo aos sírios desenvolver um plano de compromisso para seu próprio futuro. Nós não estamos protegendo o governo da Síria, mas a lei internacional.
Nós precisamos usar o Conselho de Segurança das Nações Unidas e acreditamos que preservar a lei e a ordem no complexo e turbulento mundo de hoje é uma das poucas formas de evitar que as relações internacionais deslizem para o caos.
A lei ainda é a lei, e nós devemos seguí-la gostemos dela ou não.
De acordo com a atual lei internacional, o uso da força só é permitido em defesa própria ou por decisão do Conselho de Segurança.
Qualquer outro motivo é inaceitável, de acordo com o estatuto das Nações Unidas, e se constituiria em um ato de agressão.
Ninguém duvida que gás venenoso foi usado na Síria. Mas existe muita razão para se acreditar que ele foi usado não pelo Exército Sírio, mas pelas forças de oposição, para provocar uma intervenção de patronos estrangeiros poderosos, que tomariam o partido dos fundamentalistas.
Informes de que militantes estão preparando outro ataque – desta vez contra Israel – não podem ser ignorados.
É alarmante que a intervenção militar em conflitos internos de países estrangeiros tenha se tornado comum para os Estados Unidos.
É de interesse dos Estados Unidos no longo prazo? Eu duvido.
Milhões, no mundo, cada vez mais veem os Estados Unidos não como modelo de democracia, mas se apoiando somente na força bruta, formando coalizões sob o slogan “ou você está conosco ou contra nós”.
Mas a força tem se mostrado ineficiente e sem sentido. O Afeganistão está cambaleando e ninguém sabe dizer o que vai acontecer quando as forças internacionais forem embora.
A Líbia está dividida em tribos e clãs.
No Iraque, a guerra civil continua, com dúzias de mortes todos os dias.
Nos Estados Unidos, muitos fazem uma analogia entre o Iraque e a Síria, e perguntam por que seu governo gostaria de repetir um erro recente.
Não importa quanto precisos os ataques ou quão sofisticadas as armas, as mortes de civis são inevitáveis, incluindo idosos e crianças que o ataque tem como objetivo proteger.
O mundo reage perguntando: se você não pode contar com a lei internacional, então deve encontrar outras formas de garantir a sua segurança.
Daí o crescimento do número de países que estão tentando adquirir armas de destruição em massa. Existe uma lógica: se você tem a bomba, ninguém vai tocar em você.
Resta-nos a conversa sobre a necessidade de fortalecer a não-proliferação, quando na realidade ela está sendo erodida.
Nós temos de parar de usar a linguagem da força e voltar ao caminho da diplomacia civilizada e dos acordos políticos.
Uma nova oportunidade para evitar a ação militar surgiu nos últimos dias.
Os Estados Unidos, a Rússia e todos os membros da comunidade internacional devem abraçar a oportunidade da intenção do governo sírio de colocar seu arsenal químico sob o controle internacional para subsequente destruição.
A julgar pelas declarações do presidente Obama, os Estados Unidos veem esta como uma alternativa à ação militar.
Eu dou as boas vindas ao interesse do presidente em continuar o diálogo com Rússia e Síria.
Nós devemos trabalhar juntos para manter viva essa esperança, como concordamos no encontro do G8 em Lough Erne na Irlanda do Norte em junho, e levar a discussão de volta para as negociações.
Se pudermos evitar o uso da força contra a Síria, isso vai melhorar a atmosfera das relações internacionais e fortalecer a confiança mútua.
Será nosso sucesso coletivo e abrirá as portas para a cooperação em outros assuntos críticos.
Meu trabalho e minha relação pessoal com o presidente Obama são marcados por uma confiança crescente. Eu sou grato por isso.
Eu estudei cuidadosamente seu discurso à nação na terça-feira. E discordaria de um argumento que ele apresentou sobre o excepcionalismo americano, afirmando que a política dos Estados Unidos é “o que torna os Estados Unidos diferentes, é o que nos torna excepcionais”.
É muito perigoso encorajar as pessoas a se verem como excepcionais, seja qual for a motivação.
Existem países grandes e pequenos, ricos e pobres, aqueles que têm uma longa tradição democrática e os que estão ainda encontrando o caminho da democracia.
Suas políticas também são diferentes. Nós somos todos diferentes, mas quando pedimos ao Senhor suas bênçãos, não devemos nos esquecer de que Deus nos criou todos iguais.
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... f289c14e44
Um pedido de cautela, da Rússia
Por Vladimir Putin, presidente da Rússia, no New York Times
Eventos recentes envolvendo a Síria me impeliram a falar diretamente com o povo norte-americano e com seus líderes políticos. É importante fazê-lo num tempo no qual a comunicação entre as sociedades é insuficiente.
As nossas relações passaram por estágios distintos. Estivemos uns contra os outros durante a Guerra Fria. Mas também já fomos aliados, e derrotamos os nazistas juntos.
A organização universal internacional – as Nações Unidas – foi estabelecida para evitar que devastações como esta acontecessem novamente.
Os fundadores das Nações Unidos entenderam que as decisões que afetam a guerra e a paz devem ser tomadas apenas por consenso, e com o consentimento norte-americano o veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança foi preservado no Estatuto das Nações Unidas.
A sabedoria profunda dessa decisão sustentou a estabilidade das relações internacionais por décadas.
Ninguém quer que as Nações Unidas sofram a mesma sorte da Liga das Nações, que desmoronou por não ter alavancagem real. Isso é possível se países influentes ignorarem as Nações Unidas e agirem militarmente sem a autorização do Conselho de Segurança.
O ataque potencial dos Estados Unidos contra a Síria, apesar da forte oposição de vários países e grandes líderes políticos e religiosos, incluindo o Papa, resultará em um aumento do número de vítimas inocentes e pode, potencialmente, espalhar o conflito para além das fronteiras da Síria.
Um ataque aumentaria a violência e deflagraria uma nova onda de terrorismo.
Ele poderia minar esforços multilaterais para resolver o problema nuclear iraniano e o conflito Israel-Palestina além de desestabilizar o Oriente Médio e o Norte da África.
Ele poderia desequilibrar todo o sistema internacional de lei e de ordem.
A Síria não está assistindo a uma batalha pela democracia, mas a um conflito armado entre o governo e a oposição em um país multirreligioso.
Existem alguns defensores da democracia na Síria. Mas há um número mais do que suficiente de rebeldes e extremistas da Al Qaeda de todos os tipos lutando contra o governo.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos designou a Frente Al Nusra, o Estado Islâmico do Iraque e o Levante, que lutam do lado da oposição, como organizações terroristas.
Esse conflito interno, alimentado por armas estrangeiras fornecidas à oposição, é um dos mais sangrentos do mundo.
Mercenários de países árabes que estão lutando lá, e centenas de militantes de países ocidentais e até mesmo da Rússia, são assuntos que nos preocupam profundamente.
Será que eles retornarão a seus países com experiência adquirida na Síria?
Afinal, depois de lutar na Líbia, extremistas se deslocaram para o Mali.
Isso nos ameaça a todos.
De fora, a Rússia defendeu o diálogo pacífico permitindo aos sírios desenvolver um plano de compromisso para seu próprio futuro. Nós não estamos protegendo o governo da Síria, mas a lei internacional.
Nós precisamos usar o Conselho de Segurança das Nações Unidas e acreditamos que preservar a lei e a ordem no complexo e turbulento mundo de hoje é uma das poucas formas de evitar que as relações internacionais deslizem para o caos.
A lei ainda é a lei, e nós devemos seguí-la gostemos dela ou não.
De acordo com a atual lei internacional, o uso da força só é permitido em defesa própria ou por decisão do Conselho de Segurança.
Qualquer outro motivo é inaceitável, de acordo com o estatuto das Nações Unidas, e se constituiria em um ato de agressão.
Ninguém duvida que gás venenoso foi usado na Síria. Mas existe muita razão para se acreditar que ele foi usado não pelo Exército Sírio, mas pelas forças de oposição, para provocar uma intervenção de patronos estrangeiros poderosos, que tomariam o partido dos fundamentalistas.
Informes de que militantes estão preparando outro ataque – desta vez contra Israel – não podem ser ignorados.
É alarmante que a intervenção militar em conflitos internos de países estrangeiros tenha se tornado comum para os Estados Unidos.
É de interesse dos Estados Unidos no longo prazo? Eu duvido.
Milhões, no mundo, cada vez mais veem os Estados Unidos não como modelo de democracia, mas se apoiando somente na força bruta, formando coalizões sob o slogan “ou você está conosco ou contra nós”.
Mas a força tem se mostrado ineficiente e sem sentido. O Afeganistão está cambaleando e ninguém sabe dizer o que vai acontecer quando as forças internacionais forem embora.
A Líbia está dividida em tribos e clãs.
No Iraque, a guerra civil continua, com dúzias de mortes todos os dias.
Nos Estados Unidos, muitos fazem uma analogia entre o Iraque e a Síria, e perguntam por que seu governo gostaria de repetir um erro recente.
Não importa quanto precisos os ataques ou quão sofisticadas as armas, as mortes de civis são inevitáveis, incluindo idosos e crianças que o ataque tem como objetivo proteger.
O mundo reage perguntando: se você não pode contar com a lei internacional, então deve encontrar outras formas de garantir a sua segurança.
Daí o crescimento do número de países que estão tentando adquirir armas de destruição em massa. Existe uma lógica: se você tem a bomba, ninguém vai tocar em você.
Resta-nos a conversa sobre a necessidade de fortalecer a não-proliferação, quando na realidade ela está sendo erodida.
Nós temos de parar de usar a linguagem da força e voltar ao caminho da diplomacia civilizada e dos acordos políticos.
Uma nova oportunidade para evitar a ação militar surgiu nos últimos dias.
Os Estados Unidos, a Rússia e todos os membros da comunidade internacional devem abraçar a oportunidade da intenção do governo sírio de colocar seu arsenal químico sob o controle internacional para subsequente destruição.
A julgar pelas declarações do presidente Obama, os Estados Unidos veem esta como uma alternativa à ação militar.
Eu dou as boas vindas ao interesse do presidente em continuar o diálogo com Rússia e Síria.
Nós devemos trabalhar juntos para manter viva essa esperança, como concordamos no encontro do G8 em Lough Erne na Irlanda do Norte em junho, e levar a discussão de volta para as negociações.
Se pudermos evitar o uso da força contra a Síria, isso vai melhorar a atmosfera das relações internacionais e fortalecer a confiança mútua.
Será nosso sucesso coletivo e abrirá as portas para a cooperação em outros assuntos críticos.
Meu trabalho e minha relação pessoal com o presidente Obama são marcados por uma confiança crescente. Eu sou grato por isso.
Eu estudei cuidadosamente seu discurso à nação na terça-feira. E discordaria de um argumento que ele apresentou sobre o excepcionalismo americano, afirmando que a política dos Estados Unidos é “o que torna os Estados Unidos diferentes, é o que nos torna excepcionais”.
É muito perigoso encorajar as pessoas a se verem como excepcionais, seja qual for a motivação.
Existem países grandes e pequenos, ricos e pobres, aqueles que têm uma longa tradição democrática e os que estão ainda encontrando o caminho da democracia.
Suas políticas também são diferentes. Nós somos todos diferentes, mas quando pedimos ao Senhor suas bênçãos, não devemos nos esquecer de que Deus nos criou todos iguais.
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Re: Ataque à Síria
http://noticias.terra.com.br/mundo/dist ... aRCRD.html13 de Setembro de 2013•09h01•atualizado às 09h48
Ex-CIA: Israel e evidências forjadas pressionam Obama a atacar a Síria
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O ex-agente da CIA Ray McGovern, em foto de 2011 Foto: AFP
Luís Eduardo Gomes
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está sendo levado a planejar uma intervenção na Síria por lideranças "desonestas" dos serviços de inteligência americana e por interesses israelenses. Esta é a posição do ex-agente da CIA Ray McGovern. Em entrevista ao Terra, ele disse que o atual chefe da inteligência americana, John Breenan, está por trás de uma fraude sobre o ataque químico de 21 de agosto nos arredores de Damasco. McGovern diz que as evidências do massacre foram fabricadas para levar os EUA para uma nova guerra no Oriente.
Ele questiona a autoria do ataque. "Quem lucraria com um ataque químico próximo a Damasco? Eu acho que os rebeldes lucrariam com isso se conseguissem, e apenas se conseguissem, convencer a comunidade internacional de que o regime de Bashar al-Assad é o culpado".
McGovern trabalhou como oficial de inteligência do Exército americano antes de se juntar à CIA, onde trabalhou por 27 anos até 1990, quando se aposentou com honras. Durante o governo de Ronald Reagan (1981-1989), ele trabalhava na produção de um informe diário de inteligência para o presidente e participava de reuniões com seus assessores diretos. Atualmente, ele atua como ativista político e recentemente foi um dos signatários de uma carta escrita por veteranos dos serviços de inteligência para Obama pedindo para que ele não levasse adiante o ataque à Síria.
McGovern, que mora no Estado americano da Virgínia, conversou com o Terra por telefone. Confira abaixo trechos da entrevista:
Atualmente, nós temos uma pessoa desonesta à frente da CIA, John Breenan
Ray McGovern
Evidências forjada
Ray McGovern - Se eles tivessem evidências suficientes, a administração iria divulgá-las. A noção de que fontes e métodos precisam ser protegidos é compreensível. Eu passei anos como uma autoridade de inteligência e sei que é necessário proteger fontes e métodos, mas nesse caso sabe-se que foram conversas interceptadas. O governo alega que estas conversas dizem uma coisa, e pessoas dentro do governo alegam que dizem algo bem diferente. O que precisa acontecer é o presidente ir até a comunidade de inteligência e dizer 'nós precisamos divulgar essa conversa interceptada'.
A administração sempre alega que está interceptação mostra que o governo Assad é responsável por este incidente químico. Outras pessoas dizem os militares que foram flagrados nas conversas expressaram grande surpresa e se perguntavam: 'Você sabe quem ordenou isso?' Essas são duas versões bem diferentes. Caso isso não seja feito, ele levantará as suspeitas de que a segunda versão é a correta.
Fontes dentro da CIA
Ray McGovern - Há pessoas dentro da CIA que lamentam não ter falado quando uma inteligência fraudulenta estava sendo preparada para justificar um ataque ao Iraque. Dessa vez, sob um grande risco pessoal, eles desejam compartilhar esta informação. Se passassem para a mídia tradicional, eles não seriam levados a sério. Mas eles sabem que há pessoas atrás da verdade e disseram a ex-colegas (incluindo McGovern) que o que aconteceu no Iraque parece estar acontecendo na Síria.
Por que eles não vêm a público
Ray McGovern - Como todo mundo sabe, a administração Obama processou mais delatores, sob o ato de espionagem, do que todos os outros presidentes antes dele. Qualquer analista ou operador de inteligência que deseje vir a público enfrenta grandes riscos.
Influência israelense
Ray McGovern - Há pessoas ao redor de Obama que têm muito dificuldade em distinguir os interesses de Israel dos interesses dos EUA, que querem a guerra na Síria. (...) Há um artigo recente no NYT que diz que analistas israelenses acreditam que o melhor resultado para o conflito na Síria é nenhum resultado. Israel acreditaria que quanto mais os muçulmanos se matarem, e não só na Síria, melhor para Israel.
Do outro lado está o Irã. Se os EUA forem persuadidos a agir na Síria, o Irã ficará em uma situação diplomática muito complicada. Eu penso que as pessoas do Irã são espertas o suficiente para não dar pretextos para Israel e os EUA os atacarem, mas será muito embaraçoso para o Irã não fazer nada se o seu único aliado na região for atacado.
Apoio da mídia
Ray McGovern - Em grande parte é por causa de Israel, mas os fabricantes de armas que lucrariam com a guerra, e lucraram com o Iraque e Afeganistão, pertencem às mesmas corporações que controlam a mídia nos Estados Unidos.
Claramente, Obama não quer ir para a guerra. Quem em sã consciência gostaria de ir à guerra após o Iraque e o Afeganistão, após o caos deixado pela intervenção na Líbia?
Ray McGovern
Evidências forjadoas
Ray McGovern - O papel da CIA não é promover esse ou aquele curso de ação, mas simplesmente analisar as informações de inteligência e repassar ao presidente. Quando o presidente George W. Bush queria fazer guerra com o Iraque, havia um chefe desonesto na CIA, George Tenet, que reverteu o papel da CIA porque achava que deveria apoiar o presidente. Isso levou a evidências forjadas e inventadas.
A CIA foi corrompida para o ataque ao Iraque. Com sorte, pessoas honestas substituíram Tenet e quando, em 2007, surgiu a possibilidade de uma guerra com o Irã, a CIA informou o presidente americano de que o Irã tinha paralisado seu programa de armas nucleares em 2003 e não o tinha retomado desde então. Pessoas honestas foram trazidas e a opinião deles teve grande peso para que os Estados Unidos não entrassem em uma guerra que estava sendo preparada por Bush e Dlck Cheney, algo que o próprio Bush admite em seu livro de memórias.
Será muito embaraçoso para o Irã não fazer nada se o seu único aliado na região for atacado
Ray McGovern
Atualmente, nós temos uma pessoa desonesta à frente da CIA, John Breenan. Há dois anos ele afirmou que não havia nenhuma vítima civil dos ataques de drones americanos no Paquistão. Isso é ridículo. Ele também disse que o Irã está desenvolvendo armas nucleares, algo que ele sabe que não é verdade. Nós devemos confiar nele agora? Eu acho que precisamos ver as evidências, a transcrição daquelas conversas.
Posição de Obama
Ray McGovern - Claramente, Obama não quer ir para a guerra. Quem em sã consciência gostaria de ir à guerra após o Iraque e o Afeganistão, após o caos deixado pela intervenção na Líbia? Mas ele está sob grande pressão para isso.
Mudança na posição americana
Ray McGovern - Após muitos combates, há cerca de dois ou três meses o governo (sírio) começou a avançar. Se o momento fosse favorável aos rebeldes, por que John McCain e Lindsay Graham, os dois senadores mais pró-Israel, querem o envolvimento dos EUA? A razão é porque o momento favorece o governo. E eles não só falaram "em reverter o momento", mas tiveram sucesso em colocar essa frase no documento aprovado pelo comitê de relações exteriores do Senado na semana passada.
Papel de Obama
Ray McGovern - Há um ano, o presidente fez um infeliz comentário de que estava traçando uma linha vermelha para ataques químicos. Se você quisesse o envolvimento dos Estados Unidos, o que você faria? Você teria grande incentivo para convencer de que houve um ataque químico.
Se a culpa do regime Assad for provada
Ray McGovern - Por que meios militares precisam ser a primeira opção? Deveriam ser a última. Há diversos caminhos para se responsabilizar Assad nesse caso. Um ataque americano só levaria ao prolongamento do conflito, por muitos anos, e preveniria Assad de vencer. Isso é algo que Israel gostaria de ver, xiitas e sunitas se destruírem.
Possibilidade de retaliação
Ray McGovern - Há centenas de oportunidades para uma retaliação. E é por isso que as lideranças do Estado-Maior Conjunto estão argumentando contra o ataque. Os Estados Unidos gastaram quase US$ 1 bilhão na embaixada de Bagdá (Iraque), quase a metade disso em uma embaixada similar em Cabul (Afeganistão). Há alvos que seriam muito lucrativos e tudo que você precisa são equipamentos que estavam disponíveis quando eu estava no Exército, há 50 anos: morteiros 80 mm, lançadores de foguetes, etc.
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Re: Ataque à Síria
Curiosamente, uma pesquisa entre os israelenses mostrou que na proporção de sete para um, eles são contrários a que o seu país entre em guerra com a Síria. Por outro lado, dois terços dos israelenses gostariam que os Estados Unidos atacassem a Síria.
Isso é o que se chama atingir o clímax com o órgão viril alheio...
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Re: Ataque à Síria
Clermont escreveu:Curiosamente, uma pesquisa entre os israelenses mostrou que na proporção de sete para um, eles são contrários a que o seu país entre em guerra com a Síria. Por outro lado, dois terços dos israelenses gostariam que os Estados Unidos atacassem a Síria.
Isso é o que se chama atingir o clímax com o órgão viril alheio...
Parece ser uma perversão muito comum na região..."os outros resolvem nossos problemas e depois nós dinamitamos os outros"....
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Re: Ataque à Síria
Os falcões do velho Bush se aposentaram ou estão ganhando dinheiro com outras coisas. Os falcões do Obama são na verdade apenas quero-queros.
O Putin está se deliciando com a vitória diplomática arrasadora e por ter dado uma saída para Obama.
Um dia espero ver o Itamaraty e o presidente da época construir uma vitória dessas e dar um nó no seu algoz. Porém, como parece que ainda vivem no mundo da fantasia, fica difícil ver algo assim.
O Putin está se deliciando com a vitória diplomática arrasadora e por ter dado uma saída para Obama.
Um dia espero ver o Itamaraty e o presidente da época construir uma vitória dessas e dar um nó no seu algoz. Porém, como parece que ainda vivem no mundo da fantasia, fica difícil ver algo assim.