Novo Fuzil para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Novo Fuzil para o EB

#11341 Mensagem por marcusv » Seg Set 09, 2013 8:00 pm

Reproduz a posicao do seletor principal, a bolinha verde e ok em teste de tiro da imbel!




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dalton romao
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Re: Novo Fuzil para o EB

#11342 Mensagem por dalton romao » Seg Set 09, 2013 8:39 pm

beleza, marcusv.




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marcusv
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Re: Novo Fuzil para o EB

#11343 Mensagem por marcusv » Seg Set 09, 2013 9:12 pm

:D




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rodrigo
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Re: Novo Fuzil para o EB

#11344 Mensagem por rodrigo » Ter Set 10, 2013 11:34 am

Novo fuzil é aposta da Imbel para recuperação financeira

Após uma fase de sérias dificuldades financeiras, a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), fabricante armamentos vinculada ao Ministério da Defesa, acredita estar perto da virada. A empresa começou a produzir o novo modelo de fuzil que espera ser o escolhido pelos militares para substituir parcialmente os FAL 7.62 que estão nas mãos das três forças. O ministério fala em trocar 10 mil fuzis por ano a partir de 2014.

O negócio também interessa à fabricante gaúcha de armas Forjas Taurus. A Imbel, no entanto, está num estágio mais avançado do que a concorrente do Sul. Mil e quinhentos Imbel A2 – ou apenas IA-2 calibre 5.56 – já foram fabricados para testes militares e a empresa afirma que a capacidade de produção da maior de suas cinco fábricas, em Itajubá, sul de Minas Gerais, é suficiente para atender à toda futura demanda da Defesa.

Para fazer parte do cardápio de compras das Forças Armadas, o IA-2 precisa ainda passar por uma última etapa da burocracia militar: o termo de adoção, o que a Imbel calcula que será emitido em breve.

Um contrato de 10 mil fuzis IA-2 envolveria um valor aproximado de R$ 55 milhões, disse ao Valor o diretor industrial da empresa, o coronel da reserva Alte Zylberberg. “Esse fornecimento representaria a estabilidade da fábrica de Itajubá no mínimo por dez anos; e a estabilidade de Itajubá é a estabilidade da Imbel e a possibilidade continuidade de recuperação.”

A Imbel viveu anos conturbados, com alto endividamento e atrasos sucessivos nas entregas. A empresa vem se reequilibrando e este ano a previsão é faturar R$ 105 milhões – isso se os contratos que espera ainda fechar nos próximos meses sejam concretizados. Se isso não ocorrer, a previsão é que o faturamento fique em R$ 67 milhões, disse Zylberberg, pouco mais do que os R$ 65 milhões de 2012.

A Imbel define o IA-2 como o primeiro fuzil nacional. Foi desenvolvido por sua equipe de engenheiros e usa componentes do belga FAL e do americano M16. A arma passou por testes militares do Exército, Marinha e Aeronáutica. Isso significa que soldados já saltaram com ele de paraquedas, o usaram para tiros submersos, o testaram em ambientes tomados por poeira, em campos frios do Sul e na umidade e calor da Amazônia.

“A expectativa da Imbel é que parte dos FAL 7.62 [usado pelas Forças Armadas] seja substituída pelo IA2 5.56, que é mais leve, compacto e moderno; e que parte seja convertida no IA2 7.62 [uma versão mais moderna que a Imbel faz aproveitando a arma antiga] e que com isso se abra, principalmente, o mercado sul-americano”, disse Zylberberg. “Temos vários países na expectativa. Já existem conversas. Estou protelando uma viagem a um país da América do Sul com negócio praticamente fechado. Existem várias consultas.” Fora da região, a Imbel recebeu proposta de compra da Arábia Saudita.

Da mesma família do novo fuzil, a carabina IA-2 está em uso há dois anos por policias militares e civis no Brasil e mais 15 mil unidades foram vendidas, diz Zylberberg.

A Imbel tem uma longa história como fabricante do fuzil FAL no país. Além de ter suprido as Forças Armadas do Brasil, vendeu a arma para mais de 20 países na América do Sul, América Central e África. O FAL, concebido no pós-Segunda Guerra pela belga F. N. Herstal, foi um fuzil de sucesso mundo afora. Quase 100 países o empregaram. Mas lentamente foi perdendo espaço para um fuzil originalmente americano, calibre 5.56. Hoje é esse o calibre padrão dos países que integram a OTAN e usado por outros fora da aliança, como o Brasil.

A expectativa do Ministério da Defesa, segundo a assessoria de imprensa, é adquirir cerca de 10 mil novos fuzis por ano. Para isso, o Congresso precisa aprovar um plano de modernização das forças que está em tramitação e é preciso orçamento. O ministério estima que a partir de 2014, comece, pelo Exército, a substituição parcial dos 200 mil fuzis das forças de Defesa.

Ainda segundo o ministério, só o IA-2 atende aos requisitos operacionais básicos (ROC), um novo critério criado em 2012 pelo governo para habilitar produtos para serem adquiridos pelas três forças. Mas, ainda segundo o ministério, há a possibilidade de que a Taurus também apresente um fuzil.

“A Forjas Taurus pretende produzir um fuzil de assalto chamado FAT 556, equivalente ao M4, um dos fuzis mais modernos do mundo. Este produto é de uso exclusivo para as Forças Armadas e está em fase de apostilamento pelo Exército”, disse a empresa. O apostilamento é um conjunto de testes feito pelo Exército pelo qual um armamento precisa passar para poder ser comercializado. Além de oferecer às Forças Armadas, a Taurus diz que pode exportar o fuzil.

FONTE: Valor Econômico, via resenha do EB




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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Re: Novo Fuzil para o EB

#11345 Mensagem por gabriel219 » Ter Set 10, 2013 11:51 am

Em uso por Forças Policiais? O ART556 não havia morrido?




jauro
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Re: Novo Fuzil para o EB

#11346 Mensagem por jauro » Ter Set 10, 2013 12:45 pm

Regime militar criou companhia em 1975
Por De Itajubá (MG)
O governo militar criou a Imbel em 1975 com o objetivo de preparar o país para um conflito armado. A empresa
tinha de estar pronta para fornecer armamentos, munição e explosivos para o caso de uma ação de guerra do Exército
em território nacional ou estrangeiro. "Essa era a função principal da Imbel, estar preparada para uma demanda de
mobilização militar", conta o coronel Alte Zylberberg.
Como essa demanda nunca ocorreu, a empresa se viu desde o início em um difícil equilíbrio: ter de manter uma
equipe técnica trabalhando e fábricas operando mesmo com um volume de pedidos das Forças Armadas aquém do que
seria preciso para justificar a estrutura.
A Imbel é formada por cinco fábricas. A mais antiga tem raiz em 1808, uma fábrica de pólvora fundada pelo
príncipe regente, Dom João VI, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. A produção foi transferida em 1824 para Magé
(RJ), ainda em operação. As outras fábricas estão no Rio, Piquete (SP), Itajubá (MG) e Juiz de Fora (MG). A sede fica
em Brasília. No portfólio estão fuzis e carabinas, pistolas, munições, explosivos, equipamentos de comunicação e
sistemas de abrigos.
A unidade de Itajubá, que começou a funcionar em 1935, além de ser a maior em número de funcionários (cerca
de 900) é responsável por aproximadamente 50% do faturamento do grupo. Somada à de Juiz de Fora, tem-se 70% da
receita.
Para manter uma empresa estratégica como é uma indústria de armas que abastece as Forças Armadas, o
Estado tem um custo, diz Zylberberg. Com a economia patinando nos 80, a situação da Imbel, que nunca fora fácil,
degringolou.
"Às vezes, nem recursos para comprar matéria prima a Imbel tinha. Chegou um ponto que o endividamento era
crescente, o TCU chegou até a acionar o presidente, que era civil, por não recolher tributos", lembra ele, dizendo que
sem ninguém não era possível pagar salários. "Se fosse uma empresa privada, estaria num estado pré-falimentar. O
passivo era muito maior do que o ativo. Se vendesse todo o patrimônio não pagava as dívidas. Eram dívidas trabalhistas,
fundo de garantia", lembra o coronel. A certa altura, a empresa tinha um faturamento de R$ 35 milhões uma dívida de R$
140 milhões.
A fábrica de Itajubá ajudou a manter a empresa em pé produzindo pistolas para o mercado dos EUA. As armas
eram montadas e distribuídas pela Springfield. As tentativas de recuperação da empresa começaram nos anos 2000,
com renegociações da dívida, mudanças na gestão, reforço no orçamento da Defesa e aportes federais para
modernização das fábricas.
Hoje, cerca de 56% da produção vai para as Forças Armadas; 15% para polícias; e 29% para mercado civil, como
mineradoras [caso de explosivos] e empresas de segurança. (MMS)




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: Novo Fuzil para o EB

#11347 Mensagem por dalton romao » Ter Set 10, 2013 1:47 pm

então quer dizer que vamos ficar mesmo com os dois modelos, o 5.56 e o 7.62 e mais os FALs transformados em PARA-FAL cano curto. agora falta a versão FAP 5.56.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11348 Mensagem por Clermont » Ter Set 10, 2013 1:59 pm

dalton romao escreveu:então quer dizer que vamos ficar mesmo com os dois modelos, o 5.56 e o 7.62 e mais os FALs transformados em PARA-FAL cano curto. agora falta a versão FAP 5.56.
Olha, está escrito isso:
“A expectativa da Imbel é que parte dos FAL 7.62 [usado pelas Forças Armadas] seja substituída pelo IA2 5.56, que é mais leve, compacto e moderno; e que parte seja convertida no IA2 7.62 [uma versão mais moderna que a Imbel faz aproveitando a arma antiga]
Ou seja, pelo meu entendimento, trata-se de uma única arma moderna, o IA2 5,56. E uma conversão de velhos fuzis FAL que serão transformados no IA2 7,62.

No final, teríamos duas armas: o novo IA2 5,56 e o IA2 7,62 (feito a partir de FAL). E não três armas: o novo IA2 5,56; o novo IA2 7,62 e o FAL modernizado.

Aliás, eu lembro de ter lido uma mensagem de Túlio, na qual ele dizia não acreditar que fosse mesmo criado um IA2 7,62 novinho de fábrica.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11349 Mensagem por gabriel219 » Ter Set 10, 2013 2:06 pm

Isso já era esperado, mas creio que haverá modificações no sistema.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11350 Mensagem por dalton romao » Ter Set 10, 2013 2:32 pm

acho que não, amigo. o FAL continua sendo transformado em PARA-FAL. várias unidades já o utilizam. acredito que possam vir a se transformar em opção, depois dos IA2 7.62 entrarem em produção, para uma reserva ou talvez Tiros de Guerra. o IA2 7.62 não é um FAL transformado, ele utiliza o mesmo mecanismo de ferrolho basculante, só isso. usa partes em alumínio que o antigo não usa, diferenças no êmbolo de gases e outras coisas.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11351 Mensagem por gabriel219 » Ter Set 10, 2013 2:45 pm

O texto fala que FAL's serão transformados no IA2 7.62, mas não falou que o IA2 7.62 é só um FAL reformado.
É como transformar um Su-27 em um Su-35, mas não significa que o Su-35 seja um Su-27 reformado.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11352 Mensagem por dalton romao » Ter Set 10, 2013 3:42 pm

se forem mantidos as mesmas partes do FAL onde tudo é aço, ou seja a mesma estrutura, e as modificações sejam feitas no cano, no sobre cano, na telha, na coronha, empunhadura, etc. , nesse caso não vejo economia. seria melhor fazer tudo novo. pra ficar em conta não é melhor continuar com a transformação dos FALs e adaptar somente trilho pra se colocar miras mais modernas? aliás já vi PARA-FAL com essa mudança na LAAD.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11353 Mensagem por dalton romao » Ter Set 10, 2013 3:45 pm

10.000 fuzis por ano é muito pouco, né não?




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Re: Novo Fuzil para o EB

#11354 Mensagem por nveras » Ter Set 10, 2013 3:56 pm

dalton romao escreveu:10.000 fuzis por ano é muito pouco, né não?
O efetivo das FFAA dá em torno de 300.000 homens. São só trinta anos. :shock:




Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: Novo Fuzil para o EB

#11355 Mensagem por dalton romao » Ter Set 10, 2013 4:01 pm

pois é, uma vergonha. por isso acho que vamos ver o PARA-FAL encurtado muito tempo por aí, ainda.




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