Geopolítica Brasileira
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- Sterrius
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Re: Geopolítica Brasileira
Pergunta leandro. Teremos acesso ao satélite ou vamos apenas lançar ele fechadinho sem olhar nada?
Pq se recebermos o satélite, fica fácil implementar programas próprios nele! Backdoors de hardware costumam ser possíveis de achar mais facilmente que o de programas!
Um satelite ao meu ver não é diferente de um caça! No final a segurança está no que o contrato permite fazer com ele. (No caso, acessar o código fonte, troca-lo e checar o hardware).
Pq se recebermos o satélite, fica fácil implementar programas próprios nele! Backdoors de hardware costumam ser possíveis de achar mais facilmente que o de programas!
Um satelite ao meu ver não é diferente de um caça! No final a segurança está no que o contrato permite fazer com ele. (No caso, acessar o código fonte, troca-lo e checar o hardware).
- LeandroGCard
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Re: Geopolítica Brasileira
Não tenho detalhes de todas as tratativas, mas muito provavelmente nenhum brasileiro terá acesso direto ao satélite. E isso por uma série de razões:Sterrius escreveu:Pergunta leandro. Teremos acesso ao satélite ou vamos apenas lançar ele fechadinho sem olhar nada?
Pq se recebermos o satélite, fica fácil implementar programas próprios nele! Backdoors de hardware costumam ser possíveis de achar mais facilmente que o de programas!
Um satélite ao meu ver não é diferente de um caça! No final a segurança está no que o contrato permite fazer com ele. (No caso, acessar o código fonte, troca-lo e checar o hardware).
- Não temos especialistas que possam realmente mexer em nada no satélite, ele é um projeto de uma empresa privada e ninguém nosso tem conhecimento e treinamento para isso. O risco de causar algum problema é muito grande, seria como mecânicos de Golzinho e Fiat Uno mexendo em uma Ferrari de F-1. Poderíamos até tentar formar pessoal para isso no âmbito da cláusula de transferência de tecnologia, mas aí pode esquecer o lançamento em 2014, provavelmente só lá para 2018 ou mesmo 2020.
- Satélites deste tipo são equipamentos complexos, caros e sofisticados, e geralmente são mantidos em ambientes limpos e controlados, com acesso restrito até por conta dos contratos de seguro. Eles devem operar em órbita por anos a fio em um ambiente extremamente agressivo, e qualquer contaminação pode reduzir sua vida útil ou mesmo estragá-los completamente. Não é comum que se autorizem "visitas" e muito menos "mexidas".
- O satélite será construído e lançado lá fora, e existem acordos de salvaguardas internacionais entre países que limitam acesso de terceiros às tecnologias envolvidas (coisa que não existe com relação aos caças). Mesmo o foguete ucraniano Cyclone-4 que será (talvez) lançado de Alcântara terá acesso restrito aos brasileiros, por força de acordos deste tipo contratos. Satélites de empresas estrangeiras que eventualmente sejam lançados daqui também sofrerão restrições de acesso, ou nem serão trazidos para o país (este inclusive foi o principal motivo da não assinatura pelo nosso congresso do acordo para uso da base de Alcântara por empresas americanas). Se a Thales permitisse o acesso de brasileiros estaria sujeita a retaliações, principalmente dos EUA, de longe o maior mercado neste ramo. Duvido que a empresa se arriscasse a isso por nós.
A tão falada transferência de tecnologia que se está negociando poderá até ser sim realizada em certos setores (embora eu duvide que venha a servir para alguma coisa), mas isso não implicará em acesso físico ao satélite. Será uma coisa feita entre escritórios e laboratórios, e não com a "mão na massa", pois nem há tempo hábil para isso.
Um abraço,
Leandro G. Card
- Sávio Ricardo
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Re: Geopolítica Brasileira
A ToT que será transferida deve ser de como manter as proximidades e locais de fabricação do satélite limpos, livre de sujidades e impurezas.
- Bourne
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Re: Geopolítica Brasileira
O Gabinete de Segurança Institucional deve pensar que vivemos na ditadura ou existe uma forte pressão para um golpe de estado. Defende olhar para o próprio umbigo e esquecer a função básica de inteligência, contrainteligência, proteção de informações sensíveis com problemas que são transnacionais.
Proposta está pronta desde novembro de 2010. Lei de 1999 mandava criar a Política Nacional de Inteligência
Fonte: http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=27994
Apesar da indignação da presidente Dilma Rousseff em relação à espionagem do governo dos Estados Unidos, a administração da petista tem feito pouco para proteger o Estado brasileiro de ataques como o sofrido por parte dos norte-americanos. Está parado no Palácio do Planalto desde novembro de 2010, aguardando chancela presidencial, o texto que cria a Política Nacional de Inteligência, marco legal que deve orientar a atuação dos órgãos de inteligência do governo.
A proposta estabelece entre suas principais diretrizes a forma como o Estado brasileiro vai prevenir ações de espionagem.
A Política Nacional de Inteligência, conhecida pela sigla PNI, define prioridades de longo prazo para os órgãos do governo relacionados ao tema. Sem ela, a atuação da inteligência brasileira fica sujeita a ações tomadas a quente quando acontece algum problema.
A ausência de uma política de Estado é antiga. A criação da PNI foi definida na lei 9.883/99, que criou a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Dez anos se passaram até que, em março de 2009, uma proposta de Política Nacional de Inteligência começou a ser elaborada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional, sob coordenação da Casa Civil –quando Dilma ainda era ministra dessa pasta.
À época, um grupo composto por membros do governo e militares discutiu o tema e, após 40 reuniões, encaminhou uma proposta de PNI ao Congresso em novembro de 2009. A iniciativa foi prestigiada pelo ex-presidente Lula, que chegou a se reunir pessoalmente com o grupo de trabalho. O Congresso fez sugestões ao texto e o remeteu de volta ao Planalto, em novembro de 2010, no final do governo Lula.
Apesar de Dilma ter participado da elaboração da PNI, o texto caiu em esquecimento quando a ex-ministra assumiu a Presidência da República. Em janeiro de 2011, a proposta foi enviada ao Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela área de inteligência no Palácio do Planalto. Desde essa época, o material continua engavetado. A implementação se dá por meio de decreto da presidente.
Espionagem. A proposta (Clique aqui para acessar o documento) que aguarda a chancela de Dilma estabelece 11 principais ameaças à sociedade e às instituições brasileiras. No topo da lista está a espionagem. Um trecho do texto tem caráter premonitório sobre o que acaba ser conhecido a respeito de espionagem dos Estados Unidos aqui no Brasil: “O acesso indevido a dados e conhecimentos sensíveis, bem como a interceptação ilegal de comunicações entre organizações para a obtenção de informações estratégicas, têm sido recorrentes”. Em seguida, o PNI afirma que esse tipo de ação de espionagem “pode afetar o desenvolvimento socioeconômico e comprometer a soberania nacional”.
A proposta também elenca 10 diretrizes de atuação para o sistema brasileiro de inteligência. Em primeiro lugar, “prevenir ações de espionagem no país”.
Prioridades. Agentes do serviço de inteligência brasileiro reclamam que, sem a PNI, trabalham à deriva, sem definição de prioridades e com desperdício de recursos.
A gestão do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito (foto acima), contribuiu para que o PNI caísse em esquecimento. Ele preferiu centrar esforços em ameaças internas, como protestos, movimentos sindicais, enchentes e epidemias. Direção oposta à definida pelo governo Lula na proposta da PNI, que tem como prioridade o combate à espionagem, seguida pela prevenção de sabotagem e ataques cibernéticos.
Procurada pelo Blog, a Aofi (Associação Nacional dos Oficiais de Inteligência), que reúne servidores da Abin, declara que a ausência da PNI deixa o setor sem rumo. “O Estado brasileiro não decidiu o que lhe é prioritário. Como resultado, há uma dispersão de recursos humanos, financeiros, materiais e imateriais”, diz a associação, por meio de nota.
Nessa mesma nota, os servidores da Abin também criticam a linha adotada pelo general José Elito, que segundo eles não é adequada ao atual momento histórico. Os recursos de inteligência, na opinião da Aofi, deveriam ser alocados em proteção de informações e contraespionagem, contraterrorismo e inteligência externa .“A inteligência de Estado deve ser, necessariamente, transnacional – o que não é priorizado pelo governo brasileiro”, afirma o texto.
FONTE: UOL Notícias, Blog do Fernando Rodrigues
- FCarvalho
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Re: Geopolítica Brasileira
A paranóia com a "guerra interna" começa dentro do próprio governo, que tem representatividade em não poucos setores deste, e verdadeira ogeriza ao tema inteligência, sempre tido como uma ameaça a si mesmo, a democracia e as instituições.
Segundo, que enquanto o atual governo, tal como o seu antecessor, continuar a discursar e agir como se ainda oposição fosse, mesmo sendo situação a mais de uma década, dificilmente temas sensíveis terão espaço para evoluir no Brasil.
Por fim, construir um sistema de inteligência demanda anos, ou quiçá décadas, para ser implementado e atuar a contento dos interesses do Estado.
Vamos ter que esperar mais alguns anos para saber se esta confusão toda de espionagem no Brasil sirva para alguma coisa.
abs.
Segundo, que enquanto o atual governo, tal como o seu antecessor, continuar a discursar e agir como se ainda oposição fosse, mesmo sendo situação a mais de uma década, dificilmente temas sensíveis terão espaço para evoluir no Brasil.
Por fim, construir um sistema de inteligência demanda anos, ou quiçá décadas, para ser implementado e atuar a contento dos interesses do Estado.
Vamos ter que esperar mais alguns anos para saber se esta confusão toda de espionagem no Brasil sirva para alguma coisa.
abs.
Carpe Diem
- Clermont
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Re: Geopolítica Brasileira
Eu não entendo como se articulam ABIN e os órgãos de inteligência das Forças Armadas (os antigos CENIMAR, CIE e CISA). Parece que estes últimos são mais vocacionados para a coleta de inteligência externa do que a ABIN, que dá a impressão de ser mais uma agência de inteligência interna.Bourne escreveu:O Gabinete de Segurança Institucional deve pensar que vivemos na ditadura ou existe uma forte pressão para um golpe de estado. Defende olhar para o próprio umbigo e esquecer a função básica de inteligência, contrainteligência, proteção de informações sensíveis com problemas que são transnacionais.
Talvez fosse melhor que, em algum momento, este aparato todo fosse unificado e destinado, primordialmente, à atividades externas de inteligência. Talvez devesse caber à Polícia Federal a exclusividade de ações de inteligência interna. Eu lembro que, na Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos, o combate às redes de espionagem do Eixo cabia ao FBI. E na própria Alemanha, o serviço interno de inteligência ficava à cargo de órgãos do estado alemão (a Gestapo) ou do Partido Nazista, (o SD). A missão de coleta e ações diretas de inteligência externa cabia ao Abwehr, órgão de informações do Alto-Comando das Forças Armadas alemãs, embora este esquema tivesse sofrido alterações devido ao conflitos internos entre militares anti-nazistas e o governo ditatorial.
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Re: Geopolítica Brasileira
É o caso também da Grã-Bretanha: MI-5 (inteligência interna) e MI-6 (inteligência externa).Clermont escreveu:Eu não entendo como se articulam ABIN e os órgãos de inteligência das Forças Armadas (os antigos CENIMAR, CIE e CISA). Parece que estes últimos são mais vocacionados para a coleta de inteligência externa do que a ABIN, que dá a impressão de ser mais uma agência de inteligência interna.Bourne escreveu:O Gabinete de Segurança Institucional deve pensar que vivemos na ditadura ou existe uma forte pressão para um golpe de estado. Defende olhar para o próprio umbigo e esquecer a função básica de inteligência, contrainteligência, proteção de informações sensíveis com problemas que são transnacionais.
Talvez fosse melhor que, em algum momento, este aparato todo fosse unificado e destinado, primordialmente, à atividades externas de inteligência. Talvez devesse caber à Polícia Federal a exclusividade de ações de inteligência interna. Eu lembro que, na Segunda Guerra Mundial, nos Estados Unidos, o combate às redes de espionagem do Eixo cabia ao FBI. E na própria Alemanha, o serviço interno de inteligência ficava à cargo de órgãos do estado alemão (a Gestapo) ou do Partido Nazista, (o SD). A missão de coleta e ações diretas de inteligência externa cabia ao Abwehr, órgão de informações do Alto-Comando das Forças Armadas alemãs, embora este esquema tivesse sofrido alterações devido ao conflitos internos entre militares anti-nazistas e o governo ditatorial.
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Re: Geopolítica Brasileira
Lembrem dos protestos do meio do ano em que a ABIN supostamente deveria monitorar o que estava acontecendo. Isso é coisa de agência de segurança interna. Deveria estar a cargo de outro órgão ou Política Federal.
Abin monta rede para monitorar internet
Agentes foram deslocados de funções da Copa; capitais se preparam para novos atos
19 de junho de 2013 | 23h 52
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 4500,0.htm
Alana Rizzo e Tânia Monteiro - O Estado de S. Paulo
Sem detectar as manifestações combinadas pelas redes sociais e que hoje terão como alvo o Palácio do Planalto, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) montou às pressas uma operação para monitorar a internet. O governo destacou oficiais de inteligência para acompanhar, por meio do Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp, a movimentação dos manifestantes. A agência avalia que as tradicionais pastas do governo que tratavam de articulação com a sociedade civil perderam a interlocução com as lideranças sociais.
A decisão foi tomada após uma crise entre assessores civis da presidente Dilma Rousseff e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que não teriam alertado o Planalto das manifestações da semana passada em São Paulo, que desencadearam em uma onda de protestos no Brasil. Nos últimos dois meses, os agentes da Abin e de outros órgãos de inteligência foram deslocados para a segurança da Copa das Confederações, negligenciando outras áreas.
Com a eclosão da crise, o potencial das manifestações passou a ser medido e analisado diariamente pelo Mosaico, sistema online de acompanhamento de cerca de 700 temas definidos pelo ministro-chefe do GSI, general José Elito. Nos relatórios, os oficiais da agência tentam antecipar o roteiro e o tamanho dos protestos, infiltrações de grupos políticos e até supostos financiamento dos eventos.
O GSI colocou grades duplas em torno do Palácio para reforçar a segurança para o protesto marcado para hoje. Em dias de manifestações, as instalações presidenciais são protegidas na parte interna pelos seguranças do GSI e pela Polícia do Exército e na parte externa pela Polícia Militar do Distrito Federal.
O secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos, disse que a redução de tarifas em diversas cidades, principalmente São Paulo e Rio, "não vão interromper o processo". Para Maldos, o fato "atende apenas" à reivindicação dos 20 centavos, mas há muitas outras apresentadas e que precisam ser atendidas.
Voz. No Planalto, segundo interlocutores de Dilma, a ideia é que, diante das demandas apresentadas, algumas tinham de começar a ser atendidas para que os manifestantes entendessem que sua voz, de fato, começa a ser ouvida. A redução da tarifas seria a primeira e isso ajudaria a arrefecer os ânimos, mas não a parar os protestos.
Esses mesmos auxiliares reconhecem que, como há muitos pleitos a serem atendidos, é preciso ampliar os canais de comunicação. Para esses interlocutores, o erro que levou o protesto a tomar grande proporção foi não ter havido negociação no início das manifestações.
Maldos afirmou "este grito" tem a ver com a inclusão social dos últimos dez anos, em referência ao período em que o País é governado pelo PT. "São setores que foram incluídos socialmente e estão cobrando mais coisas. Entraram no sistema, receberam um serviço e estão reclamando porque acham que ele não está bom. Eles têm todo o direito de achar que não está bom", comentou o secretário.
Na tentativa de reiterar a contribuição do governo, o Planalto distribuiu na quarta-feira uma nota em que lista as sete medidas já adotadas, entre elas desoneração da folha de pagamentos. / COLABORARAM HELOISA ARUTH STURM, MARCELO GOMES, FÁBIO GRELLET, ELDER OGLIARI, TIAGO DÉCIMO e VITOR VILLAR
- Sávio Ricardo
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Re: Geopolítica Brasileira
O principal software que a ABIN usa nas suas atividades é o Google Crome, acessando o Google ou o portal EGO, e colocando seus agentes concursados do meio civil (em busca apenas de salário) pra assistir o TV Fama.
- rodrigo
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Re: Geopolítica Brasileira
Acho até que deviam ficar calados, porque reclamar e do lado de lá ser ignorado é humilhante...
Cardozo defende explicação sobre espionagem 'o mais rápido possível'
Governo brasileiro pediu esclarecimentos aos EUA sobre espionagem.
Ministro disse ainda que PF analisa como será segurança a Greenwald.
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (10) que explicações do governo norte-americano sobre a espionagem dos EUA a autoridades do Brasil e à Petrobras devem ser efetivas e feitas "o mais rapidamente possível". Ele também disse que os motivos das ações devem ser revelados, especialmente em relação à Petrobras.
Reportagens do Fantástico nos dois últimos domingos mostraram que a presidente Dilma Rousseff e assessores próximos e também a Petrobras foram alvo das ações de espionagem do governo dos EUA. Diante das revelações, o governo brasileiro pediu explicações aos norte-americanos.
"O governo americano sempre negou essa utilização [da espionagem para fins empresariais]. Eu próprio, quando estive com o vice-presidente americano, Joe Biden, tive das palavras dele que os órgãos não utilizavam, em momento algum, a interceptação para finalidades empresariais. Nosso desejo é de, o mais rapidamente possível, ter uma explicação efetiva do governo americano em relação ao que foi feito e por que foi feito", declarou Cardozo em evento em que Ministério da Justiça com secretários de segurança de estados de fronteira.
As denúncias e os documentos provando a espionagem dos Estados Unidos no Brasil foram obtidos por meio do jornalista norte-americano Glenn Gleenwald, que trabalha para o jornal britânico "The Guardian". Gleenwald teve acesso a essas ações após um encontro com o ex-consultor de inteligência dos Estados Unidos, Edward Snowden. Atualmente, Snowden se encontra sob asilo temporário na Rússia e é procurado pela polícia norte-americana.
O ministro Cardozo falou ainda sobre a situação do jornalista americano Glenn Greenwald e do companheiro dele, o brasileiro David Miranda. A CPI da Espionagem, no Senado Federal, já solicitou que a Polícia Federal faça a segurança de Greenwald e Miranda. Até o momento, ações concretas não foram definidas, mas o ministro informou que o governo começou a dialogar com Greenwald.
"O nosso superintendente esteve com o jornalista e está se discutindo os termos em que essa segurança deve ser feita para sabermos, porque também temos que respeitar a vontade da pessoa, que é objeto da proteção", disse.
"Uma coisa é a proteção nos moldes ideais, que nós entendemos que deve ser feita. Outra coisa é a proteção a partir de um posicionamento da pessoa, que não quer uma proteção integral nos limites que a legislação brasileira autoriza".
Por fim, ele destacou que os termos da segurança a serem estabelecidos não serão divulgados. "Nós não vamos botar a público absolutamente nada. É uma questão de privacidade e segurança, que ele quer sigilo, e portanto nós estamos estamos mantendo o diálogo para verificarmos a melhor forma de protegermos o senhor Greenwald de acordo com o que nos foi solicitado pela CPI do Senado Federal", concluiu Cardozo.
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... sivel.html
Cardozo defende explicação sobre espionagem 'o mais rápido possível'
Governo brasileiro pediu esclarecimentos aos EUA sobre espionagem.
Ministro disse ainda que PF analisa como será segurança a Greenwald.
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (10) que explicações do governo norte-americano sobre a espionagem dos EUA a autoridades do Brasil e à Petrobras devem ser efetivas e feitas "o mais rapidamente possível". Ele também disse que os motivos das ações devem ser revelados, especialmente em relação à Petrobras.
Reportagens do Fantástico nos dois últimos domingos mostraram que a presidente Dilma Rousseff e assessores próximos e também a Petrobras foram alvo das ações de espionagem do governo dos EUA. Diante das revelações, o governo brasileiro pediu explicações aos norte-americanos.
"O governo americano sempre negou essa utilização [da espionagem para fins empresariais]. Eu próprio, quando estive com o vice-presidente americano, Joe Biden, tive das palavras dele que os órgãos não utilizavam, em momento algum, a interceptação para finalidades empresariais. Nosso desejo é de, o mais rapidamente possível, ter uma explicação efetiva do governo americano em relação ao que foi feito e por que foi feito", declarou Cardozo em evento em que Ministério da Justiça com secretários de segurança de estados de fronteira.
As denúncias e os documentos provando a espionagem dos Estados Unidos no Brasil foram obtidos por meio do jornalista norte-americano Glenn Gleenwald, que trabalha para o jornal britânico "The Guardian". Gleenwald teve acesso a essas ações após um encontro com o ex-consultor de inteligência dos Estados Unidos, Edward Snowden. Atualmente, Snowden se encontra sob asilo temporário na Rússia e é procurado pela polícia norte-americana.
O ministro Cardozo falou ainda sobre a situação do jornalista americano Glenn Greenwald e do companheiro dele, o brasileiro David Miranda. A CPI da Espionagem, no Senado Federal, já solicitou que a Polícia Federal faça a segurança de Greenwald e Miranda. Até o momento, ações concretas não foram definidas, mas o ministro informou que o governo começou a dialogar com Greenwald.
"O nosso superintendente esteve com o jornalista e está se discutindo os termos em que essa segurança deve ser feita para sabermos, porque também temos que respeitar a vontade da pessoa, que é objeto da proteção", disse.
"Uma coisa é a proteção nos moldes ideais, que nós entendemos que deve ser feita. Outra coisa é a proteção a partir de um posicionamento da pessoa, que não quer uma proteção integral nos limites que a legislação brasileira autoriza".
Por fim, ele destacou que os termos da segurança a serem estabelecidos não serão divulgados. "Nós não vamos botar a público absolutamente nada. É uma questão de privacidade e segurança, que ele quer sigilo, e portanto nós estamos estamos mantendo o diálogo para verificarmos a melhor forma de protegermos o senhor Greenwald de acordo com o que nos foi solicitado pela CPI do Senado Federal", concluiu Cardozo.
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... sivel.html
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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João Guimarães Rosa
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Re: Geopolítica Brasileira
Segunda-feira, 9 de setembro de 2013 às 17:33 (Última atualização: 09/09/2013 às 17:36:07)
Tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas, afirma Dilma sobre denúncia de espionagem
A presidenta Dilma Rousseff emitiu, nesta segunda-feira (9), nota oficial sobre denúncia de violação das comunicações e de dados do governo brasileiro e da Petrobras pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos. Segundo a presidenta, “tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. De nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas”.
Confira a íntegra:
Mais uma vez, vieram a público informações de que estamos sendo alvo de mais uma tentativa de violação de nossas comunicações e de nossos dados pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. Inicialmente, as denúncias disseram respeito ao governo, às embaixadas e aos cidadãos – inclusive a essa Presidência. Agora, o alvo das tentativas, segundo as denúncias, é a Petrobras, maior empresa brasileira. Sem dúvida, a Petrobras não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro.
Assim, se confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos.
Por isso, o governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos do governo norte-americano sobre todas as violações eventualmente praticadas, bem como em exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidade de espionagem ofensiva aos direitos humanos, a nossa soberania e aos nossos interesses econômicos.
Tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. De nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas. ( )
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil
http://blog.planalto.gov.br/
Tenho certeza de que se fosse no governo Lula, ele tomaria uma atitude!
Tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas, afirma Dilma sobre denúncia de espionagem
A presidenta Dilma Rousseff emitiu, nesta segunda-feira (9), nota oficial sobre denúncia de violação das comunicações e de dados do governo brasileiro e da Petrobras pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos. Segundo a presidenta, “tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. De nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas”.
Confira a íntegra:
Mais uma vez, vieram a público informações de que estamos sendo alvo de mais uma tentativa de violação de nossas comunicações e de nossos dados pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. Inicialmente, as denúncias disseram respeito ao governo, às embaixadas e aos cidadãos – inclusive a essa Presidência. Agora, o alvo das tentativas, segundo as denúncias, é a Petrobras, maior empresa brasileira. Sem dúvida, a Petrobras não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro.
Assim, se confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos.
Por isso, o governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos do governo norte-americano sobre todas as violações eventualmente praticadas, bem como em exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidade de espionagem ofensiva aos direitos humanos, a nossa soberania e aos nossos interesses econômicos.
Tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. De nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas. ( )
Dilma Rousseff
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Re: Geopolítica Brasileira
Petrobras deve ser espiada por papel chave na América do Sul, diz revista
A revista "Forbes" publicou um artigo nesta terça-feira defendendo a espionagem da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, em inglês) à Petrobras. Para o especialista em energia da publicação, Christopher Helman, a companhia tem papel chave na estabilidade da América do Sul.
"Uma Petrobras mais fraca é um Brasil mais fraco, o que significa uma América do Sul menos estável. Isso não deveria ser do interesse da NSA?", afirmou.
Helman considera que a companhia é parte e uma parcela da administração da presidente Dilma Rousseff, além de ser a maior empresa do país e ter controle estatal. "A espionagem da Petrobras não é diferente de qualquer outra do governo brasileiro. E se você ficou surpreso e perturbado, você precisa acordar".
Como argumento para a espionagem, afirmou que Dilma foi a responsável por estruturar a empresa desde 2003, quando assumiu o Ministério de Minas e Energia, ao qual a Petrobras é vinculada, e manteve essa função na Casa Civil no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A presidente também é responsável pela indicação de Maria das Graças Foster como presidente, em um período em que a empresa arcou os maiores prejuízos por causa da política do governo para a venda de combustíveis.
"O Brasil se baseia em suprimento de combustível subsidiado e de baixo custo para sua economia crescente, mesmo que isso coma US$ 8 bilhões por ano da Petrobras. Com a desvalorização do real, a dívida de US$ 75 bilhões ficou mais cara, por estar em sua maioria atrelada ao dólar, mais que qualquer outra companhia".
Também como exemplo do interesse dos americanos, está o fato de que a estatal "é repleta de denúncias de corrupção" e a preocupação das empresas petroleiras internacionais com a segurança da exploração na camada pré-sal.
Dentre os temas mais recorrentes, estavam a burocracia estatal, a incerteza do tamanho das reservas e a violência urbana no Rio, onde fica a sede da Petrobras e as filiais das empresas responsáveis pela exploração de petróleo no país.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... ista.shtml
- Sterrius
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Re: Geopolítica Brasileira
Então empresas americanas devem ser espiadas por sua função no mundo! Isso inclui a Forbes
- Bourne
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Re: Geopolítica Brasileira
Tolinhos. Os chineses espionam as empresas, forças armadas e governo americano a tempo.